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Savages, ao vivo ontem em Chicago
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Chicago.

* Pega tudo o que eu falei no post passado, o do Parquet Courts, e aplique a informação aqui no do Savages. Eu já curtia bem esse pós-punk inglês 80 perdido aqui no ano 2013, mas ao vivo a banda é realmente espetacular. Criam um clima tão denso que às vezes só cortando o ar com uma faca para penetrar na vibe dessas quatro moças inglesas que tocam demais. A guitarrista, ao vivo, é um absurdo. A vocalista, a de cabelo curtinho, que dança tipo Ian Curtis (Joy Division), é uma bela falando e uma fera na performance. Se transfigura. Na entrevista a Jim DeRogatis que antecedeu ao show, Jehnny Beth contou que passou a vida seguindo o pai nos palcos, mas na qualidade dele de diretor de teatro. Acompanhava desde pequenininha as peças por países como Rússia, Japão e vivia no palco. Mesmo sendo uma “atriz de pequenas pontas” por conta do trabalho do pai, isso explica o caráter forte de “interpretação” de Beth no palco. Magnética.

A baterista não compareceu à entrevista, porque, elas disseram, ela tem que fazer uns exercícios especiais de aquecimento para os shows que duram uma hora. Hein?

Do Savages, ontem no Lincoln Hall, em Chicago, filmei a ótima “Shut Up”, a canção que abre o disco de estreias dela, deste ano.

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Savages leva pós-punk inglês à TV americana
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Lúcio Ribeiro

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* A banda sensação indie inglesa Savages fez sua estreia ontem à noite em um programa de TV americano. No Jimmy Fallon, claro. As meninas tocaram forte, no-future, como se fosse 1982, o mundo acabando e os Smiths ainda não tinham trazido pureza ao pop. O Savages fizeram performance de duas músicas, ambas de seu falado álbum “Silence Yourself”, uma para a TV, outra bônus para o site do Fallon. Tome essa: “She Will” e “City’s Full”.

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Savages em Berlim, como se hoje fosse 1985
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Lúcio Ribeiro

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* Estamos de olho no grupo de mulheres pós-pós-pós-punk Savages, que há poucas semanas lançou o incensado “Silence Yourself”, seu primeiro álbum. Neste fim de semana, a banda se apresentou em Berlim, na Alemanha, entre outras coisas a região mais pós-punk do planeta, já que São Paulo não tem mais o Madame Satã, o Carbono 14, o Rose Bom Bom, a Zoster, o Incubus Sucubus e a loja de discos Bossa Nova, no Centro.

O show foi no Lido. E, em algumas fotos e vídeos, ele teve o seguinte climão no-future.

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O show do Savages em Londres, ontem. Completo
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Lúcio Ribeiro

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Para fechar a “Semana Savages na Popload”, toma nosso post diário sobre a banda-só-de-meninas britânicas, o grupo mais bombado do “rockinho novo” na Inglaterra. Elas fizeram ontem um show no Ministry of Sound, famoso clubinho da capital inglesa, que foi transmitido via internet, iniciativa do Creators Project, plataforma cool de projetos criativos e digitais da revista Vice e da Intel para a nova música. Nos shows, o grupo sempre costuma distribuir este aviso, tá?

A Savages lançou seu superesperado disco debut nesta semana. “Silence Yourself” já desponta como uma das obras mais viscerais e interessantes do ano. Qualquer hora eu faço um post só com os adjetivos que este disco e/ou esta banda vêm ganhando nas resenhas. O show de ontem, em Londres, durou quase uma hora e pode ser visto novamente abaixo.

* O setlist.


Veja aqui, às 18 horas, direto de Londres, show da banda Savages
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Lúcio Ribeiro

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* Em nosso post diário sobre a banda britânica só-meninas SAVAGES, hehe, anunciamos o show que acontece daqui a pouco em Londres e você vai poder acompanhar neste post. 🙂

A apresentação da banda nova mais comentada no planeta acontece às 18h (horário brasileiro) e é direto do Ministry of Sound, famoso clube da capital inglesa.

A transmissão em streaming é uma iniciativa do Creators Project, plataforma de projetos criativos digitais da revista Vice e da Intel, ligados à nova música.

A atração de abertura, que também tem show transmitido desde às 17h15, fica por conta de Johnny Hostile, produtor e dono de selo. Fez até uma música para a Jehnny, vocalista da Savages.

A Savages lançou nesta semana o primeiro álbum, “Silence Yourself”, badaladíssimo disco de estreia que reverberou para fora de veículos musicais. A gente falou de tudo sobre o Savages, nesta semana, aqui e aqui.

E, o show, daqui a pouco às 6h da tarde, passará aqui embaixo.

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Savages. O show da loja em Londres, segunda passada
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Lúcio Ribeiro

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* A banda inglesa de mulheres Savages, o mais comentado nome do novo rock, pós-punk rasgado trazido com energia nova direto dos anos 80, lançou seu primeiro álbum nesta semana. Em Londres, casa delas, fizeram segunda à noite o significativo show íntimo dentro da loja de discos extracool Rough Trade East, na capital inglesa. Tudo isso você viu aqui.

As meninas, para completar, na esteira do lançamento do disco début, anunciou uma batelada de shows em 2013, que vai de agora em maio até setembro, incluindo turnê inglesa, europeia, um monte de festivais de verão, no Webster Hall em Nova York e tudo mais. Amanhã a banda toca para valer em Londres, no Ministry of Sound. Ah, e tem uns shows marcados abrindo para o PORTISHEAD. Sério.

Pois bem, temos abaixo o vídeo da absurda “Shut Up”, single recente delas, ao vivo na Rough Trade, de segunda-feira. Olha isso, Brasil.

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Savages enquanto a banda nova mais importante do mundo hoje
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Lúcio Ribeiro

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* Nosso mundinho é pequeno, you know.

* Saiu ontem na Inglaterra o disco da banda nova Savages, só mulheres na formação. O lançamento foi marcado com um show delas em Londres, na loja de disco da Rough Trade, no bombado lado leste de Londres, talvez a principal loja de disco deste mundo já sem lojas de discos (a linda Amoeba Records na Califórnia é a maior, mas a Rough Trade tem mais, vamos dizer, personalidade, eu acho). Um bom concerto tramado na Rough Trade, há algum dia, para o bafo britânico de construção de pequenos mitos, é o equivalente a uma banda tocar no Madison Square Garden (NYC) no segundo ou terceiro disco. Mas esse é um outro assunto.

A onda de hype que o Savages vem surfando neste pré-lançamento do primeiro álbum faz da banda o nome novo mais destacável da música hoje. Primeiro aparecem em fulgurosos shows pequeniníssimos em Londres, um single chocante “Husband” e somem da Inglaterra, deixando o oba-oba indie lá em suspenso. Aí, pré-festivais de verão na Europa, pós-apresentações ultra-recomendáveis primeiro no CMJ em Nova York e depois na vitrine monster do South by Southwest e a “apoteóse” midiática do Coachella. Vale mencionar show na Music Hall of Williamsburg e session na rádio KEXP, de Seatle. Fizeram tudo certo.

Quarteto de mulheres que montaram a banda não tem dois anos e fazem uma intensa e rica recriação de um pós-punk que tem um fantasma de Siouxsie absurdo assombrando o som e principalmente o vocal, o Savages angariou boas críticas de lugares não necessariamente blog de músicas ou revistas especializadas. Tudo bem que jornais sérios como os britânicos “Independent”e “Guardian” são super indies/pop ao tratar de música, mas você ver o “Observer” (a prestigiosa edição dominical do “Guardian”) dizer que o Savages é o mais próximo de arte que a música independente tem a oferecer hoje não é pouca coisa.

Só que se percebe mesmo que a aura do Savages é/está especial quando eles ganham um “tratado”, um estudo na revista “The New Yorker”, de alta-cultura. Sob o título de “Terra Cognita”, o contrário do famoso termo em latim para a descoberta de lugares desconhecidos (“incognita”), o conceituadíssimo jornalista “estudioso pop” Sasha Frere-Jones analisa o zunzum instantâneo e cavalar para cima do Savages dizendo que a banda é realmente quase tão grande quanto o que querem que ela seja. “Only martyrs attain early perfection, and Savages is too smart to burn out early”. Vige.

O detalhe está no sub-título da pensata de Frere-Jones, acompanhando o “Terra Cognita”: “As Savages cuidadosamente estão reinventando a roda”. O post-punk sombrio e no future inglês é superlembrado por quem viveu. Não tem como dissociar. Frere-Jones lembra como a vocalista Jehnny Beth lembra um Ian Curtis menos selvagem, também o cabelo curtinho, mas às vezes com um movimento de braços que remetem ao líder possuído do Joy Division. Ela, noutras vezes, dança marchando como um soldado.

Eu já ouvi o álbum do Savages, “Silence Yourself”, cheio de manifestos, umas 20 vezes seguidas. E já achei 20 coisas diferentes dele. É impressionante a riqueza de seus detalhes, de como elas, além de toda a reinvenção da roda pos-punk e da roupa preta que vestem, vão de uma jovem PJ Harvey ao heavy metal em questão de segundos. E tudo soa muito bem para uma banda formada, de novo, no meio de 2011, lançando a primeira música no meio de 2012 e chegando já a este estágio de solidificação sonora. Não estamos nem na metade de 2013.

Minha preferida, por ora, do disco début das Savages é “Strife”. Olha como ela não traz nada de novo. Mas veja também a energia que ela carrega. Procure ouvir a original do disco na plenitude. Mas eu trago aqui uma versão da música ao vivo, em apresentação em Liverpool, há menos de uma semana.

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Sabe o disco de estreia da banda Savages? Então, já saiu
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Lúcio Ribeiro

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* Haha. Adoro o timing da internet…

Hoje pela manhã, a Popload destacou que o disco de estreia da banda Savages, , mulherada de Londres atualíssima que acha que está na banda da Siouxsie em 1983, com uma vocalista que acha que é o Ian Curtis na primeira quinzena de maio de 1980, vai ser lançado na próxima segunda-feira, 6 de maio.

Eis que “Silence Yourself” foi divulgado poucas horas depois do post da Popload, no qual a gente destacou a faixa “No Face”. Vamos ver se esse disco é “visceral” mesmo, como a indieland inglesa e este espaço estão imaginando ser. Hehe.

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A música nova das Savages, como se hoje fosse 1983
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Lúcio Ribeiro

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* Já estão saindo por todos os poros da música independente o material e as notícias do esperado primeiro disco da banda Savages, mulherada de Londres atualíssima que acha que está na banda da Siouxsie em 1983, com uma vocalista que acha que é o Ian Curtis na primeira quinzena de maio de 1980. O álbum de estreia do grupo todo feminino, “Silence Yourself”, vai ser lançado na segunda-feira da próxima semana, daqui a uma semana. O disco já é tratado como “visceral” pela indieland inglesa. E pela Popload, haha.

Neste final de semana, no programa da fofa Mary Ann Hobbs, no canal 6Music da BBC Radio, a faixa nova “No Face” foi exibida pela primeira vez. A música, hit ao vivo do Savages desde o ano passado, é uma pedrada pós-punk e segue os manifestos “no future” do Savages, tipo “shup up”, “silence yourself”, essas coisas.

A Popload destaca a faixa limpinha, versão estúdio, e também na vibe “live”.

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Enjoy the silence: Savages mandam o mundo calar a boca
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Lúcio Ribeiro

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* Lindo o vídeo para “Shut Up”, das Savages, garotas (post)punk de Londres que lançam o primeiro disco em maio e que já foram citadas aqui algumas vezes.

Shhhh… “Shut Up” abre o disco e, como o nome diz, a banda barulhenta pede silêncio. Silêncio do e para o mundo. Silêncio das coisas que nos distraem, das vozes e do barulho que tiram o nosso foco e que nos deixam mais “vulneráveis”. As palavras não são minhas, ok? Eu continuo gostando do barulho, thank you very much.

O discurso, um manifesto a la ~enjoy the silence~, aparece na introdução do vídeo na voz linda da vocalista Jehnny Beth, e também na capa do disco “Silence Yourself” (como se vê, o calar-a-boca é quase um apelo):

O vídeo foi feito por Giorgio Testi, o cara por trás da direção do famoso show da volta do Blur no Hyde Park AND diretor do mini-documentário “What’s your story”, do Oasis. Mandaram bem, meninas:

SILENCE YOURSELF. #Fikadika das Savages.

Ah, as Savages tocaram semana passada (foto abaixo) e tocam amanhã no Coachella 2013.

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