Já tem sua música preferida do Temples?
Lúcio Ribeiro
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* A minha é esta, “The Golden Throne”, das novas. No momento. Mas acho que, no geral, a algo conhecida “Keep in the Dark” deve superar logo.
O rock inglês espera ansiosamente o lançamento no começo de fevereiro do primeiro disco da banda indie-psicodélica Temples, alguma coisa entre Beatles e Tame Impala e traços de parentescos próximos com Byrds (na alma) e não tão distantes com os australianos do Jagwar Ma e Boogarins (na sonoridade contemporânea), de Goiânia. Que zeitgeist vivemos…
Mas não é só a Inglaterra que espera, pelo jeito. Acontece que este álbum de estreia do Temples, chamado “Sun Structures”, já vazou, nesta semana. E proporcionou de imediato a primeira corrida virtual do ano. E provocou ainda o famoso “prefiro tal música” inicial, entre alguns amigos.
A banda é um quarteto britânico da cidadezinha de 50 mil habitantes de Kettering (tipo 150 km a norte de Londres). Desse número populacional modesto destacaram-se dois garotos em 2012, o guitarrista e vocalista James Edward Bagshaw e o baixista Thomas Edison Warmsley, que passaram 2013 construindo uma reputação de “next big thing” que atraiu olhos gulosos e elogiosos de selos e agentes de shows e Noel Gallagher e Johnny Marr.
O disco todo é bem bom. Mas esta “Sun Structures”, que dá nome ao disco…
O primeiro disco do Temples tem 12 faixas, que inclui os singles “Colours to Life”e a “minha” “Keep in the Dark”. E também “Shelter Song”, a música mais famosa deles, que abre o álbum. Semana que vem, segunda-feira, sai oficialmente o single da linda “Mesmerise”.
A banda, que já conta com fã-clube japonês e andou abrindo para o Primal Scream recentemente, retoma os palcos no final de janeiro, com show em Vienna, na Áustria. Uma grande turnê em fevereiro/março está armada. Vamos ver se a gente consegue pegar o Temples ao vivo em algum lugar.
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