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Arquivo : março 2014

Há 10 anos, “Take Me Out” botava o Franz Ferdinand no mapa indie
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Lúcio Ribeiro

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* Tem sido a vez dos fãs da banda escocesa Franz Ferdinand surfar essa onda de efemérides que assola a internet lembrando o que aconteceu a esta mesma altura do calendário, mas nos anos 90 e 2000.

Dez anos atrás, em 2004, a música independente estava tentando controlar os quadris com um rock dançante ou uma dance music com guitarras altas chamada “Take Me Out”.

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“Take Me Out” foi lançado em janeiro de 2004 como segundo single do álbum “Franz Ferdinand”, o primeiro do grupo, que saiu um mês depois. A escolhida de cara para “apresentar” a banda ao planeta foi o single “Darts of Pleasure”.

“Franz Ferdinand”, o disco, logo saiu nos EUA, há exatos 10 anos, onde vendeu 1 milhão de cópias no ano. Um feito para uma banda britânica. O álbum chegaria em CD às lojas brasileiras em maio de 2004.

Neste momento lá atrás, “Take Me Out” sozinha estava em número três na parada inglesa de singles. Nos EUA, alcançava também a terceira posição, mas no chart de “Músicas de Modern Rock”.Ela já conseguia ser vista nos Hot 100 da “Billboard”, numa honrosa 66ª posição.

Logo, “Take Me Out” começaria a aparecer em comerciais de TV (Sony PSP) e entraria em pelo menos na trilha de três games e em um seriado “reality” do Reino Unido.

A esta altura em 2004, os ingleses diziam que o Franz Ferdinand era a melhor coisa a sair da escócia desde o chocolate Mars. O “Guardian” e a “NME” buscavam compreender as letras de “Take Me Out” e relacioná-las com o nome da banda e a alusão ao início da Primeira Guerra Mundial.

Disse o “Guardian”, aqui em inglês tranquilo, quando a viagem para entender o grupo e sua música era livre:

“FF’s breakthrough track, pre-released as a single, is called Take Me Out. Musically, it’s full of surprises – not least a tempo change 50 seconds in which is the musical equivalent of the Grand Canyon.

The lyrics, by Alex Kapranos and Nick McCarthy, are in the form of a monologue. It opens: “So if you’re lonely/You know I’m here/Waiting for you/I’m just a cross-hair/Just a shot away from you.” The song revolves around the repeated plea, “Take me out”. It’s not a ballgame the speaker wants to be taken out to. He or she evidently wants to be killed. Why?

“More than half UK knew Franz Ferdinand now. One (still visibly sleepy) had danced to Take Me Out at a club the night before. Less hip classmates (what planet had they been on?) were knowingly told (not by me) ‘Jarvis Cocker, the Strokes and some bedsit rock’. Enough said.”

Hoje de manhã, a MTV Austrália botou em seu site o vídeo que apresentou o Franz Ferdinand para o país “lá embaixo”. É “Take Me Out”, em desempenho da banda ao vivo em 2004, quando o grupo de Glasgow foi à Oceania para uma excursão rápida, já que a música, falamos de julho daquele ano, não parava de tocar na rádio indie Triple J.

Era o Franz tocando no auditório do “Rove Live”, famoso programa de entretenimento australiano. Alex Kapranos e turma novinhos. Veja só.

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O Black Lips enquanto Pink Angels no vídeo mais sem sentido e tosco do ano
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Lúcio Ribeiro

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Se tem uma turma que leva ao pé da letra o termo “banda de garagem”, esta é a Black Lips. Grupo de rock bêbado vindo de Atlanta, eles lançaram neste mês seu sétimo álbum de estúdio. “Underneath the Rainbow” tem a produção do bamba Pat Carney, do Black Keys.

Este é o típico álbum do Black Lips. A maioria das músicas foram feitas e gravadas em um dia. Uma delas, “Smiling”, é sobre o fato de o baixista da banda, Jared Swilley, ter passado uns dias na cadeia no ano passado, como passou outras duas vezes em anos anteriores. O cara é todo zoado. “Boys In The Woods” emula total o Lynyrd Skynyrd, só que mais bêbado.

Hoje eles soltaram mais uma faixa com um vídeo tosco-cool e sem sentido para a canção “Nightmare Field”. O recorte visual foi rodado todo em um estúdio (a banda faz questão de informar) e mostra uma briga algo peculiar entre duas gangues de motoqueiros.

“Nightmare Field” é bonus track desse disco novo, o primeiro lançamento deles em mais de três anos. No vídeo, os Black Lips aparecem também como… The Pink Angels.

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As aventuras intimistas do XX em Nova York
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Lúcio Ribeiro

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O cultuadíssimo trio inglês The XX, de passagem incrível pelo primeiro Popload Festival ano passado e com um dos melhores e mais hipnóticos shows que pintaram por aqui em 2013, armou uma residência na cidade de Nova York desde o último dia 17 de março, onde realizam até sábado agora nada menos que 25 shows na cidade.

Em dias de meio de semana, foram/são dois shows por noite. Aos sábados e domingos, três. Cada show recebe cerca de 40 pessoas (!!!). As apresentações estão sendo realizadas no Wade Thompson Drill Hall, dentro do complexo do Park Avenue Armory. A ideia do projeto é “proporcionar uma interação única entre a banda e sua música, desafiando a relação entre artista, público e o meio ambiente”, de acordo com a organização. Os ingressos para todas as apresentações se esgotaram em dezembro. A vibe é tipo assim.

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O rolê do XX por NY acaba dia 29 agora. Então tem ainda uns seis ou sete shows para rolar até sábado. A banda fez um making of das apresentações e o vídeo foi publicado pelo jornal The New York Times. Coisa fina.

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* Em outra frente XX, o grande Jamie vai soltar dia 5 de maio um novo single solo. Trata-se de “Girl”/”Sleep Sound”, que sai em formato vinil e digital. Ele divulgou a “Sleep Sound” hoje. Outro nível.

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Tags : the xx


E atenção. O Daft Punk anuncia seus sh… Não, espera! Seu merchandise…
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Lúcio Ribeiro

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* A banda electrocult francesa misteriosa Daft Punk deu as caras ontem à noite. Mas não foi para anunciar finalmente que vai voltar a tocar ao vivo, com as músicas de seu mais recente disco (“Random Access Memories”) e seu luxuoso time de colaboradores (Pharrell, Giorgio, Julian, Nile, Stevie).

Os homens-robôs Guy-Manuel de Homem-Christo AND Thomas Bangalter botaram no site da dupla uma carga nova de souveniers relativos ao Daft Punk fase “Get Lucky” e suas músicas: são camisetas, fivela de cinto, camiseta-vestidinho feminino, camiseta regata e tals.

Vai querer?

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fivela

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De La Soul revira suas gavetas e solta mixtape com o J Dilla
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Lúcio Ribeiro

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O tradicional grupo de hip hop De La Soul tem resolvido dar as caras com mais frequência ultimamente. Mês passado, comemorando os 25 anos do lançamento do discão “2 Feet High and Rising”, eles liberaram por 24 horas toda a discografia da banda de graça.

Agora, eles soltaram uma mixtape treta intitulada “Smell the D.A.I.S.Y”, com participação do produtor J Dilla, indo do hip hop ao funk de vanguarda. Cheio de batidas e material inédito, a mixtape vem como trilha de um documentário feito pelo Dilla, chamado “Still Shining”.

A mixtape pode ser baixada gratuitamente no site oficial do De La Soul.

“Dilla Plugged In”, uma das faixas, pode ser ouvida abaixo.

* “Smell the D.A.I.S.Y.”, tracklist
01 Let the King Ascend
02 Who [ft. Redman]
03 Dilla Plugged In
04 Goes the Word
05 Vocabulary Spills
06 The Pitch
07 Taking the Train
08 Leave Your Cares Behind
09 O’Shut Up
10 No More No Less
11 Marvin Jaye

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É 1984 outra vez. Echo and the Bunnymen solta novo single
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Lúcio Ribeiro

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A veterana banda inglesa Echo and the Bunnymen, surgida em um período pós-punk com cara de new wave, vai lançar um novo álbum de inéditas ainda neste semestre. “Meteorites” chega ao mercado em 3 de junho e é puxado pelo single “Market Town”, divulgado hoje, com um som rebuscado de algum momento dos anos 80, tão comum nas bandas novas de hoje em dia e tão menos comum entre as bandas daquela época.

Marcado pelos traços dark em suas composições, o vocalista Ian McCulloch disse que o disco vai ser, entre outras coisas, “celestial e bonito”. E que tem toda uma vibe “homenagem” ao Velvet Underground. Ao todo, “Meteorites” tem 10 faixas.

“Market Town”, o single, pode ser ouvido abaixo.

* O tracklist de “Meteorites” é o seguinte:
01. Lovers On The Run
02. Is This A Breakdown
03. Holy Moses
04. Meteorites
05. Explosions
06. Icarus
07. I Loved The Devil
08. Constantinople
09. Market Town
10. New Horizons

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Ouça de verdade o novo álbum da Manchester Orchestra que sai em 1º de abril
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Lúcio Ribeiro

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Galera esperta oriunda de Atlanta, a Manchester Orchestra está em vias de lançar seu primeiro álbum de inéditas em mais de três anos. Sai dia 1º de abril (pode acreditar) o disco “Cope”, novo esforço sonoro do grupo liderado pelo compositor, vocalista e guitarrista Andy Hull. Este é o quarto deles na carreira.

A Manchester Orchestra não lança um novo álbum desde “Simple Math”, que saiu em 2011. Puxado pelo single quase heavy metal “Top Notch”, “Cope” está disponível para audição no YouTube oficial da banda. Vamos ver (ouvir) qual é…

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Lolla lá: Outkast, Arctic Monkeys, Parquet Courts e Lucius em Chicago
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Lúcio Ribeiro

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Semana que vem rola a terceira edição do Lollapalooza Brasil, que neste ano fará uma espécie de corrida indie em Interlagos, como já sabemos. Agora, foram confirmadas pela organização do evento as atrações do festival matriz de Chicago, que acontece entre os dias 1º e 3 de agosto no generoso Grant Park local.

Puxam a fila de atrações nomes de peso como Eminem, Outkast, Arctic Monkeys e Kings of Leon. Tem a parte ba-la-da com Skrillex e Calvin Harris, o lado cool e chique com Chromeo e Broken Bells, além de outros nomes imperdíveis tipo Interpol, Cut Copy, Jagwar Ma, Blood Orange, Nas, Foster the People, Spoon, Warpaint, Courtney Barnett e muito mais.

Em comum com o “nosso” Lolla, pelo que vi aqui, tem a Lorde, Cage the Elephant e o Portugal The Man. Minha atração favorita acaba sendo a molecada do Parquet Courts. O Lucius também toca. Hehe.

Abaixo o line up completo.

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Queens of the Stone Age no Brasil: três shows mesmo. SP, RJ e Porto Alegre
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Lúcio Ribeiro

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* Formô, Josh!

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O que estava “desenhado” por nós, agora parece beeeem confirmado. Por nós, haha. O grupaço de rock-macho Queens of the Stone Age, liderado pelo grande Josh Homme, finalmente vem mesmo ao Brasil fora de festivais. O QOTSA faz três shows solo no Brasil na primeira quinzena de outubro, está certo.

As apresentações da turnê do álbum “…Like Clockwork” acontecerão em São Paulo, no Citibank Hall (ex-Credicard), no Pepsi On Stage em Porto Alegre e no Rio de Janeiro em local a ser definido.

Há alguma coisa empacando o Rio de Janeiro como praça da passagem do Queens of the Stone Age no Brasil. Belo Horizonte está “on hold”.

Lembrando, o Queens of the Stone Age já tocou três vezes no país: uma no Rock in Rio 2001, uma no SWU 2010 e no Lollapalooza Brasil 2013.

A banda do deserto da Califórnia, que andou excursionando pela Austrália com o Nine Inch Nails, vai passar 2014 na estrada até chegar ao Brasil em outubro. O QOTSA toca em uns 200 festivais pelo planeta, incluindo Coachella duas vezes, Sasquatch, Rock in Rio Lisboa e Primavera Sound em Barcelona.

Em 2001, na primeira vez que pisaram no Brasil, antes da famosa “Batalha do Rock in Rio”, Josh Homme andou até tirando umas fotos com a galera.

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Agora vamos esperar as confirmações oficiais para iniciarmos a campanha “Traz a Brody Dalle para tocar também, Josh”.

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Que vergonha espetacular! The Strypes no Letterman
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Lúcio Ribeiro

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A banda irlandesa “de menor” The Strypes fez performance ontem para milhões de telespectadores americanos que esperam a atração musical diária do programa do famoso David Letterman. Foi não menos que sensacional!!!

Que banda é essa. Três moleques de 16 anos e um de 15 da Irlanda. Baterista incrível, dois guitarristas absurdos e o tipo do vocalista de terno quadriculado destruindo o palco do Letterman.

“What a Shame”, a música da apresentação, está no ótimo “Snapshow”, primeiro álbum deles lançado no ano passado.

O Letterman berrou vários “Yeah” depois da performance dos meninos. Disse que estava muito excitado e cumprimentou um a um. E soltou a piada, claro.

“Antes desse show eu disse: se tudo desse correr bem com eles eu levo todo mundo para jogar Laser Tag.” Manja Laser Tag?

Aumenta o som do computador e bote em tela cheia, por favor.

“How about that, ladies and gentlemen?”

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