Wilco ao vivo no Primavera Sound, agora! Depois tem Refused e Spiritualized
Lúcio Ribeiro
Após o Wilco, tem o Refused (19h30) e Spiritualized (21h15).
Lúcio Ribeiro
Após o Wilco, tem o Refused (19h30) e Spiritualized (21h15).
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Lúcio Ribeiro
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* Na verdade começou ontem. Mas pega fogo a partir de agora. E vai até domingo.
* Neste momento o veterano grupo americano Afghan Whigs está se apresentando no Primavera Sound, hoje um dos principais festivais do verão europeu, realizado anualmente em Barcelona, na Espanha. A Espanha tem há tempos três grandes festivais de verão. O primeiro é o Sónar, mais voltado à eletrônica independente, mas que neste ano tem New Order e Lana del Rey, por exemplo. O segundo é o de Benicassim, não tão longe assim de Barcelona, na praia e a caminho de Valência (na praia, não na areia).
O Primavera é o terceiro deles, fez seu nome em meados dos anos 2000 e virou gigante a partir de 2008. Hoje em dia é o que mais público atrai de todos os eventos espanhóis citados.
O grupo inglês Field Music se apresentando no Primavera agora há pouco, em foto de Instagram do @diegomaia
Com uma veia mais independente (para todos os gêneros), neste ano o Primavera traz The Cure, Bjork e Franz Ferdinand. Promove um dos primeiros shows da volta do XX. Escala os sempre bacanas Rapture, Rufus Wainwright, Wilco, Melvins, Spiritualized, The Drums, Mudhoney. E abre importante espaço “europeu” para importantes novos nomes norte-americanos, na linha Dirty Beaches, Father John Misty, Friends, Japandroids, Lower Dens, Real State etc.
O Primavera tem um vídeo bem simpático de apresentação do evento neste ano. E vai, via site oficial, ter transmitido até domingo mais de 20 shows de seu evento. A Popload tem uma brodagem forte no Primavera. Vamos ficar de olho neles para trazer as coisas aqui. Vamos ficar de olho em Barcelona bastante em junho.
As transmissões ao vivo do Primavera de hoje:
18h – Wilco
19h30 – Refused
21h15 – Spiritualized
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Lúcio Ribeiro
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* No último South by Southwest, em março, no Texas, eu estava pronto para ir embora do La Zona Rosa em disparada para ver outra das 400 opções de shows no mesmo horário quando a cantora Kimbra ia começar sua apresentação. Resolvi ficar um pouquinho para ver o começo e acabei ficando até o final. E até aplaudi. E fiquei pensando que o legal é ela, não o Gotye.
Bastante conhecida da galera indie na Oceania, a neozelandesa, 21 anos, virou “internacional” depois de ser coadjuvante do vídeo do Gotye, a praga “Somebody That I Use to Know”, que tem hoje, perto de um ano de seu lançamento, algo em torno de “apenas” 233 MILHÕES de views, provavelmente o vídeo de música nova mais acessado dos últimos tempos. Kimbra é a “parte feminina” da bacana canção indie-brega.
Depois de alguns showzinhos com o Gotye (e esse sozinha no Sxsw) pela América, eis que Kimbra lança seu CD de estreia, “Vows”, nos EUA e na Inglaterra. O álbum já tinha saído na Austrália e na Nova Zelândia, com algum barulho, no ano passado. Mas agora é “para valer”. Até porque ela começou nesta semana uma vasta turnê americana abrindo para o Foster the People.
“Vows”, em uma semana, vendeu cerca de 22 mil discos, número bom considerado que é de uma artista pequena. Tanto que isso representa o 14º lugar entre os mais vendidos na parada da “Billboard”.
“Vows” é bem bom. Kimbra tem uma voz boa, pop, algo que paira de modo interessante sob uma mistura esquisita de Florence (sem o surto louco dos refrões), Bjork e jazz. Mas ela tem uma fofurice interpretativa (quase teatral) que encanta. Isso, ela interpreta as músicas dela. A postura é cênica e a voz funciona como um instrumento de sua banda, não uma alegoria. Aliás, a banda dela, uma molecada ali da Austrália/Nova Zelândia, é bem boa.
Semana passada Kimbra cantou ao vivo para o programa do entrevistador Jimmy Kimmel e fez um show no Hollywood Forever Cemetery, em Los Angeles. Ontem, já com o Foster the People, se apresentou no Central Park, em Nova York.
Se liga em alguns momento da Kimbra:
1. cantando no Jimmy Kimmel seu “velho” hit, “Settle Down”.
2. cantando/tocando sozinha a mesma música, com loops e samplers de sua voz, num showcase do Sxsw, em março.
3. E ela anteontem no Central Park, dando uma colaborada no show do Foster the People, cantando “Warrior” para eles.
* Sim, você leu lá em cima. Kimbra tem convite para tocar neste ano no Brasil. Ainda não disse nem que sim, nem que não.
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Tags : foster the peolple gotye kimbra settle down vows
Lúcio Ribeiro
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* We Have BandS. Duas das bandas que colaboraram para todo o fuzuê que rolou no Parque da Independência em São Paulo, domingo passado, o Horrors e o We Have Band chegam ao Rio de Janeiro, na noite de hoje, para um show “intimista”, no lendário Circo Voador, um dos espaços mais mágicos para se assistir shows neste país. Mais uma tacada ótima da turma do Queremos!
Depois da grande apresentação no Festival da Cultura Inglesa, para 20 mil pessoas, em São Paulo, a banda indie-dark The Horrors deu um pulo em Buenos Aires (terça) e em Santiago (ontem). Agora, a turma indie-estranha do Faris leva ao Rio de Janeiro seu show baseado no ótimo “Skying”, álbum lançado ano passado. Sem falar que chega com status de “banda madura”. É talvez o show que mais combina com o Circo Voador neste ano, arrisco a dizer.
Já o dançante grupo londrino We Have Band mostra na abertura seu show intenso, trabalhando a divulgação de “Ternion”, ótimo segundo álbum deles, lançado no início deste ano. Meio Hot Chip, meio Ting Tings, o WHB é um bom motivo para chegar cedo na Lapa.
Os ingressos podem ser adquiridos aqui ou na portaria do Circo Voador. Você não vai ser louco de perder, vai?
Abaixo dois vídeos de shows recentes das bandas: o Horrors em Buenos Aires e o We Have Band em SP.
* O We Have Band ainda tem na agenda shows com a Banda Uó, dias 02/06 em Campinas e 03/06 em Santos. Já o The Horrors também fará mais shows por São Paulo, ao lado do Garotas Suecas, dia 02/06 em São José dos Campos e, no dia seguinte, em Sorocaba. Esses fazem parte do Festival da Cultura Inglesa.
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Tags : circo voador The Horrors We Have Band
Lúcio Ribeiro
* Opa opa.
* Um vídeo-trailer entrega os bastidores da feitura do disco novo da querida banda inglesa Bloc Party, comandada pelo figura Kele Okereke, que saiu e agora voltou ao grupo. O Bloc Party chegou até a acabar, em 2009, mas agora chamam o tempo complicado de racha entre os integrantes de “hiato”.
A data programada para o lançamento do quarto álbum da banda, chamado internamente de “Four”, é 20 de agosto. O título do disco deve ser esse mesmo. Pelo período do lançamento, desconfio que o grupo é uma das atrações do próximo Reading Festival, um dos principais eventos de música do planeta.
No vídeo, trechinhos do que está sendo ensaiado, com pistas sonoras das novas músicas enquanto gravavam o disco, em Nova York. O álbum já estaria pronto, e agora vai entrar em fase de remixagem e pós-produção. Diz-se que Kele Okereke abandonou completo sua fase “disco” e vai voltar ao velho estilo proto-punk que deu alma à banda, em meados dos anos 2000.
Chega mais, Kele.
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Tags : bloc party four
Lúcio Ribeiro
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* “Prediletos da casa”, tema de vários posts na Popload, já atuantes em Popload Session, não canso de dar meu “like” pessoal em tudo que a banda curitibana Subburbia faz. Agora é esse vídeo para “Wrong Riot”, que acaba de sair do forno de Estelle Flores, artista, fotógrafa, diretora de vídeos e praticamente um quinto membro do Subburbia.
Já fui até onde o Subburbia ensaia, no andar de cima de um sebo, num lado underground da cidade. O Subburbia e a própria Estelle F. são todos eles underground dentro de Curitiba, para você ver como rolam as coisas musicais na cidade atualmente. E tem mais coisa interessante nesse “Lado B” da capital paranaense, estamos de olho.
Nice song, nice vídeo, vamos com “Wrong Riot”, do Subburbia.
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Tags : curitiba subburbia wrong riot
Lúcio Ribeiro
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Barulhinho bom. Dois dos maiores dândis de suas gerações, Beck e Jack White uniram forças.
Foi lançado nesta semana pela Third Man Records – gravadora de White – “I Just Started Hating Some People Today”, o novo single indie folk de Beck.
A versão limitada em vinil conta também com “Blue Randy” como b-side. Apenas uma loja de Utah (Randy’s Records) vai comercializar a obra “no balcão”. Se você quiser dar um pulo lá…
Este é mais um número do projeto “Blue Series”. Ouça a baladinha folk do Beck, com Jack White acompanhando nos vocais, bateria e violão. No final vira um folk-metal-mpb, já aviso.
* A b-side “Blue Randy” pode ser conferida aqui.
* E você ficou sabendo aqui, Beck retornou aos palcos semana passada, em um show em Santa Barbara. Especula-se que a apresentação possa se tornar um DVD oficial no final do ano.
Beck is back.
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Lúcio Ribeiro
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* O gênio James Murphy, ex-LCD Soundsystem e dono do selo lindo DFA Records, fez para a famosa marca americana de jeans Levi’s uma jaqueta autoral, parte das ações da empresa para a inauguração da loja da Champs Élysées, em Paris. Kool Thing.
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Tags : James Murphy lcd soundsystem levi's
Lúcio Ribeiro
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* Haha. Adoro mexer com o messianismo indie-feminino da nossa Florence Welch. Meninas, nada pessoal, juro.
* Já o cabelo/peruca, tipo escadinha, eu curti. Mas o vídeo traz o padrão Oasis de nonsense chatura. “Spectrum”, música que está no último disco dela, “Cerimonials”, e dá vida a este “clipe”, é daquelas que, se meu saudoso cachorro estivesse vivo (tadinho), ele iria uivar loucamente no quintal na hora do refrão. Tipo acompanhando o estilo ópera da Florence.
A Florence está gastando. “Spectrum”, uma das centésimas músicas dela que começa calminha e explode num indie-barroco que ninguém segura, é o quinto single do álbum, a ser lançado em julho. “Cerimonials”, o disco, foi lançado no final de 2011. Sobre essa nuance calminho-pandemõnio-calminho da Florence, que faz com vocal o que o Nirvana fazia com guitarra, sempre me lembro de um artigo do “Guardian” (acho) que tem a ver com uma doença que Florence tem/tinha desde a infância, de alterações de humor, altos e baixos causado por depressão pesada.
Veja “Spectrum”.
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Lúcio Ribeiro
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* Uôôôô. Uôô Uôô Uôôôôôôôôôô.
* Vamos tentar de novo, hein, Beth. Notícia que vem de “los hermanos” dão conta de que a banda americana Gossip, que já furou duas vezes sua vinda ao Brasil depois de tudo compromissado, contrato assinado e ingressos a venda ambas as vezes, está acertando shows (ou show, no singlular) no país no final de outubro. A composição da tour sul-americana da banda de Beth Ditto está sendo finalizada e a “teoria” (minha) leva a crer que o Gossip será colocado no Planeta Terra Festival, que a princípio sempre acontece no começo de novembro, mas deve ser realizado neste ano no final de outubro, tipo dia 28/10, por causa da logística desenhada para a extensão do evento terrístico, que inclui em 2012 um Planeta Terra Peru. O Planeta Terra 2012 perdeu sua sede charmosa, o Playcenter, e deve ocorrer, segundo adiantou a Popload, no Jockey Club de São Paulo, lugar desenterrado da inatividade sonora pelo último Lollapalooza Brasil. Mas vai saber se um galpão charmoso paulistano não foi descoberto pelo PT das primeiras notícias até agora.
O “problema Gossip” deve estar superado e vamos ver se a Beth Ditto desta vez vem mesmo. A banda mancou pela primeira vez em 2008, dias antes de o Tim Festival acontecer. Simplesmente cancelaram. Dois anos depois, em festival armado pela marca de óculos Chilli Beans, a banda americana fez forfait com quatro datas marcadas e vendendo ingressos: SP, Rio, Porto Alegre e BH.
O Gossip lançou neste mês de maio seu quinto álbum, “A Joyful Noise”, que nas primeiras semanas emplacou altos lugares em paradas européias de álbuns. A banda estreou o disco novo com show no Terminal 5, em Nova York, no último dia 22. É de onde tiramos o vídeo abaixo, da música “Casualties of War”, uma das melhores do disco novo. O primeiro single de “A Joyful Noise” é “Perfect World”.
* Vamos acompanhar essa história toda e ver se desta vez vai.
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