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Arquivo : junho 2012

Mais Fleetwood Mac: a ótima Lykke Li pede desculpas pela versão ruim do MGMT
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Lúcio Ribeiro

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Você viu aqui ontem, o indie está prestando uma homenagem ao Fleetwood Mac, banda gigante dos anos 60 e 70, em forma de disco. “Just Tell Me That You Want Me: A Tribute to Fleetwood Mac”, será lançado dia 13 de agosto, virtualmente e fisicamente.

Nomes como The Kills, Best Coast, Tame Impala e o sonic youth Lee Ranaldo gravaram suas versões para clássicos do grupo de Mick Fleetwood e Stevie Nicks.

Depois da versão fofura da Bethany Cosentino para “Rhiannon”, outras faixas vão aparecendo aos poucos na internet. Nas últimas horas, as versões do MGMT, Lykke Li e Antony (& The Johnsons) foram divulgadas.

“Silver Springs”, na voz da Lykke Li, ficou incrível. “Landslide” com o Antony ficou boa. “Future Games”, com o MGMT, ficou xarope. Mesmo assim, a Popload coloca as três aqui para você tirar suas próprias conclusões.

* Lykke Li, “Silver Springs”

* MGMT, “Future Games”

* Antony, “Landslide”


A$AP Rocky botando a mão na Lana Del Rey mais uma vez
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Lúcio Ribeiro

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Aproveitando o gancho da repercussão do vídeo de “National Anthem”, o rapper A$AP Rocky divulgou hoje a faixa “Ridin”, que estará em seu álbum de estreia “LongLiveA$AP”, com previsão de lançamento para o dia 11 de setembro.

“Ridin” tem a participação de Lana Del Rey e seria lançada primeiramente numa mixtape do duo Kickdrums, cerca de dois meses atrás.

Mas Rocky achou a parceria tão boa que, esperto, guardou para seu disco. É o rapper botando a mão na sua “dream girl” de novo…


24 horas de Flaming Lips. Ao vivo agora
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Lúcio Ribeiro

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* A banda maluca Flaming Lips, de Oklahoma, do maluco Wayne Coyne, começou agora há pouco sua tentativa de entrar no Guiness Book fazendo a maioria possível de shows em várias cidades, durante 24 horas. De hoje, 27, até amanhã à noite (nosso horário), são oito shows marcados em oito cidades, de Memphis até New Orleans.

Tudo isso, claro, TRANSMITIDO AO VIVO, em três câmeras. Uma dentro do ônibus que carrega a banda de cidade em cidade, uma em cada palco de cada cidade e outra, bizarra, na sala de controle que monitora toda a transmissão. Sem citar Wayne Coyne dando entrevista o tempo todo quando estiver fora do palco.

Em cada show, cada cidade, o Flaming Lips contará com bandas de abertura, tipo Grimes, Neon Indian e convidados especiais e surpresas. É o show completo, com gongos, telão bizarro, papel picado, galera vestida de bichos, os balões. Não sei da bola enorme que o Coyne entra e caminha pelo público, mas deve ter.

O Flaming Lips toca hoje em Memphis, Clarksdale, Oxford. Amanhã em Jackson, Hattiesburg, Biloxi, Baton Rouge e Nova Orleans.

Tudo dá para ver AQUI.

O Flaming Lips agora há pouco tocando “Do You Realize” em Memphis, a primeira etapa rumo ao recorde


Popload Gig no Instagram. A foto vencedora da promoção é…
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Lúcio Ribeiro

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Você acompanhou aqui na Popload e nos canais Popload Gig que a foto mais legal do show do Of Montreal ontem, publicadas via Instagram/Twitter/Facebook, seria premiada com um pôster lindão de mais esta edição histórica do festival. Quem assinou a arte foi o Jorge Mascarenhas.

Pois bem. Foram cerca de 100 fotos enviadas com a hashtag #PoploadGig e foi BEM DIFÍCIL escolher a vencedora. Sendo assim, vamos mostrar aquela que o cast da Popload escolheu como a ganhadora e mais outras duas bem bacanas, completando um top 3 cool.

Fique ligado porque ações como essa vão acontecer nas próximas edições também.

* A foto vencedora foi esta aqui, do @luiscoutinho

* Com menções honrosas para a da @rompezlesilence

* E da @warsaw

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Of Montreal ontem no Popload Gig ao vivo mundial
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Lúcio Ribeiro

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* Foi lindão o show da banda americana Of Montreal ontem no Cine Joia. Luxúria e cores na Liberdade, SP. Pelo que entendi, teve solo de bateria de papagaios.
A apresentação foi transmitida ao vivo no Youtube. Foi o primeiro Popload Gig Live para o mundo da história da música. Verdade isso, vai.

* O concerto, nas fotos de Fabricio Vianna, fotógrafo da Popload.

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Garbage entrega que vem para o Planeta Terra
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Lúcio Ribeiro

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Quer dizer, eles entregam que vêm ao Brasil. A gente que está entregando que a banda deve estar no festival Planeta Terra.

Há alguns dias, a Popload levantou a bola que a banda da gata Shirley Manson é uma das apostas para o festival ex-Playcenter – agora Jockey – ao lado de nomes como os já confirmados Kings Of Leon e Gossip, com Kasabian, Gotye e M83 na “fila de espera”.

Na tarde de hoje, após ser abordado por um fã brasileiro, o grupo respondeu em sua conta oficial no twitter que virá ao Brasil dando destaque ao termo “EM MUITO BREVE”. Depois pediu um “Shhhhhhhhh”, para a notícia não espalhar.

* Após um hiato de sete anos, o Garbage voltou com um novo álbum, “Not Your Kind of People”, lançado no mês passado. Quem assina a produção é Butch Vig.

* De nomes confirmados, o Planeta Terra já anunciou, além de Ditto e os Followill, a banda inglesa Maccabees e a rapper americana Azealia Banks.

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Boca x Corinthians. Para quem o pop está torcendo
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Lúcio Ribeiro

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* Popload na Libertadores. Haha.

* O pop todo eu não sei. Mas sei de que lado estão os irmãos Gallagher e o Thiaguinho do Exaltasamba.

Acima, Noel e Liam, ex-Oasis e hoje cada um por si, unidos pelo amor ao… Boca Juniors argentino. Na foto abaixo, do Globoesporte.com, Thiaguinho do Exaltasamba no treino do Timão na Bombonera, em Buenos Aires

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O metal olímpico do Muse (!!)
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Lúcio Ribeiro

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* Tá bom, tá bom. Mas olha o Muse…

Enquanto não divulgam a tal música dubstep, o grupo de Devon soltou nesta tarde a primeira canção de “The 2nd Law”, próximo álbum da banda, com lançamento previsto para setembro.

O Muse, que neste próximo álbum quer “se arriscar mais”, chega com “Survival”, música oficial dos Jogos Olímpicos de Londres.

Durante 5 minutos, a música às vezes se arrasta. Com ecos de Queen e riffs pesados, ainda não sei se gostei dela.


Tame Impala “explica” seu novo álbum
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Lúcio Ribeiro

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* Boletim Popload Gig. Foi ontem no absurdo show do Of Montreal? Não?? Viu no Youtube? Nããão?

* A próxima edição do festival deste blog, que já está fazendo este blog virar “o blog do festival”, vai trazer para o Cine Joia e extensão carioca a incrível banda indie-lisérgica Tame Impala, cujos ingressos estão vendendo bem pacas. O show é dia 15 de setembro. Na véspera, 14, o grupo australiano toca em festa fechada também em SP, a Mixtape, bancada pelo canal pago Multishow.

A molecada psicodélica de Perth prepara o lançamento do seu segundo disco (vamos dizer), o aguardado “Lonerism”, que sai em outubro. E soltou agora um vídeo “explicando” como vai ser o próximo trabalho. Ele, em imagens, vai ser assim:

Bom, acho que é melhor ver o vídeo. É mais esclarecedor 🙂

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A música mais importante dos últimos dez anos
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Lúcio Ribeiro

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* Já escrevi coisas semelhantes em relação a “Seven Nation Army” desde que ela apareceu, em 2002. A música do White Stripes nasceu como um pequeno hino revolucionário indie americano e virou um grande hino do futebol mundial. Trouxe uma contundente e improvável linha de baixo inicial, reconhecida tipo riffs de guitarra do Deep Purple, em uma banda famosa por não ter baixo. A canção fez o White Stripes, uma dupla formada por uma baterista “simplista” e um guitarrista de blues com cara de personagem do Tim Burton, virar megabanda, ser headline de festival gigante, vender milhões.

Eu desconfiei que “Seven Nation Army” iria transcender seus limites indies num tumulto em um Reading Festival de 2000 e pouco, em que a banda iria tocar. Uma confusão qualquer de verificação de ingressos e barreiras de seguranças e muita gente chegando ao mesmo tempo, naquele ano formou-se um vagaroso e enorme congestionamento humano para entrar no festival. E o povo, do nada, em vez de estressar, começou espontaneamente a cantar em coro “Ôôôô-ô-ô-ô-ô-ô-ôôôô”, imitando com a voz o baixo do começo da música.

No futebol, “Seven Nation Army” começou a ganhar as arquibancadas em jogos da Champions League. Dizem que foi ouvida pela primeira vez em torcedores belgas, mas ficou algo famosa com a torcida da Roma. Até virar o “tema da vitória” da Itália na Copa do Mundo de 2006, na Alemanha. De lá para cá, até a torcida do Inter de Porto Alegre canta “Seven Nation Army”.

Enfim, história mais que conhecida e tal, “Seven Nation Army” completa 10 anos neste ano ainda com uma força incrível. Quem assiste a atual Eurocopa, torneio de seleções só não tão importante quanto a Copa em si, viu que a música “velha” do White Stripes é seu principal tema. É ouvida nos intervalos, quando as seleções entram em campo, na hora do gol, em propagandas de cerveja etc.

Daí que, ufa, chegamos onde eu quero chegar. Vai o Jack White, em sua versão solo com duas bandas, uma feminina e outra masculina, tocar no final de semana passada em um festival da BBC Radio One, em Hackney, bairro de Londres. No Hackney Weekend. E, óbvio, com a banda de homens, chegou a hora de mr. White ainda sentir a força de sua criação. E “Seven Nation Army” chegou assim, espetacular:

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