Blog POPLOAD

Arquivo : janeiro 2013

As girls da Santigold
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Lúcio Ribeiro

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Você já deve estar sabendo, a incrível série Girls voltou com sua nova temporada no último final de semana mostrando, por exemplo, que a Hannah está morando com o ex-namorado gay, pegando o garoto negro que trabalha com ela e cuidando do namorado que ela não sabe se é ainda namorado de fato.

Aproveitando o embalo da estreia da segunda temporada, a louquinha Santigold soltou um novo vídeo para a música “Girls”, que faz parte da trilha do seriado. No vídeo, a Santigold destacou as girls de todas as idades cantando a música em diferentes locais de Nova York.

“Girls” ven¬ceu dois Globo de Ouro, um deles o de “melhor série comé¬dia”. E o som da Santigold é este aqui.


Candidato sério ao melhor disco de 2013, Johnny Marr lança música nova e diz que os Smiths inventaram o indie
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Lúcio Ribeiro

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* E o disco nem saiu ainda.

Uma lenda do rock promete cavar seu espaço nas tendências musicais de 2013. Não que Johnny Marr precise provar alguma coisa para alguém, veja bem. É que o ex-guitarrista dos Smiths tem dito em alto e bom som que, quase cinquentão, está com o mesmo gás oitentista, quando era linha de frente da possível melhor banda do mundo na época.

No fim de 2012, Marr fez participação no show histórico do Dinosaur Jr. em Nova York. No final de semana, pipocou a notícia de que ele é um dos convidados do próximo disco de Carl Barat. Fora isso, Marr tem suas grandes coisas programadas.

Dia 26 de fevereiro chega ao mercado seu primeiro disco solo, “The Messenger”, obra que foi produzida pelo virtuoso guitarrista ex-Smiths em parceria com Frank Arkwright, que também já se envolveu em trabalhos daquela banda de Manchester, já tem pelo menos três ótimas amostras.

Além das já conhecidas “The Messenger” e “The Right Thing Right”, Marr solta agora a deliciosa “Upstarts”. Rock cru e vigoroso, bem Smiths. Aliás, em recente entrevista para o big Guardian, o guitarrista disse que os Smiths são os “pais do indie”. “Fomos nós que inventamos o indie como o conhecemos hoje. Se disserem que algumas partes do disco soam como Smiths, por mim tudo bem. Afinal, esperamos atingir o mesmo nível”, disse ele.


Grizzly Bear e as causas indies
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Lúcio Ribeiro

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* No final de dezembro, em Nova York, teve o megablasterhipermonster show beneficente para as vítimas do furacão Sandy, no Madison Square Garden. Na mesma semana, teve o “megashow” indie, encabeçado pelos nossos amigos Grizzly Bear (Popload Gig, 3 de fevereiro), que reuniu eles, Sleigh Bell, The Antlers e Cults, no Terminal 5, unidos pela mesma causa.

Foi o último show do ano que eu vi (em terra firme 🙂 ), o do Grizzly Bear. A banda do Brooklyn, favorita do Radiohead e a que teve o “disco do ano” (“Shields”) decretado pelo iTunes, arrecadou nessa empreitada a quantia de US$ 300 mil para doar aos que estiveram perderam muita coisa por estar no caminho da tempestade que castigou NYC, New Jersey, Atlantic City etc.

Não é nada perto do que as vítimas do Sandy precisam, mas para o alcance da música indie teve um alcance tremendo.

Não sei se foi a sensibilidade da causa, mas a coisa ali no Terminal 5 esteve marcada pelas emoções afloradas. Principalmente quando o Grizzly Bear se apresentou.

Envolvidos em outra causa nada dramática mas para nós representativa, o Grizzly Bear bota sua bonita música a serviço do Brasil. Trazidos pelo Popload Gig. O grupo se apresenta no dia 3 de fevereiro, domingo, no Cine Joia. Deve ser o primeiro grande show internacional de 2013 no país, num ano que vai ser bastante agitado no quesito shows.

Na América do Sul, eles começam tocando no dia 26 de janeiro, em Mar del Plata, na Argentina. Ainda no Brasil, a banda faz concerto também no dia 5/2 no Circo Voador, no Rio de Janeiro, em show produzido lá pela galera do Queremos.

Se os shows daqui do país tiverem metade da beleza que teve o de Nova York, vão entrar fácil na categoria de melhores do ano. Digo isso não é porque…

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A vida é bela: “Californication” e “Girls” voltaram à TV em novas temporadas
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Lúcio Ribeiro

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* Pode sair do luto do final de “Homeland”, que agora só volta lááá em setembro.

* As incríveis séries “Californication” e “Girls” tiveram o começo de suas novas temporadas, a sexta e a segunda respectivamente, levado ao ar na noite de domingo na TV americana, tendo ido parar logo depois na internet.
“Portlandia”, outro ótimo seriado retardado, já voltou no dia 4 em sua terceira temporada, mas esse ainda não vi. Verei logo.

* “Californication”, estrelada pelo viciado em sexo na vida real e na ficção David “Mulder” Duchovny, teve ontem o começo mais “fucked up” de uma série de TV na história. Gênio.
Em uma das muitas cenas zoadas dessa volta, o nosso herói Hank Moody não consegue chegar do quarto ao banheiro e se resolve nas necessidades humanas ali na sala mesmo, com uma garrafa de uísque. Mas, distraído numa conversa meio tensa logo após o “descarrego”, dá uma golada na garrafa, como se fosse uísque. E ainda diz, depois de engolir lentamente o que bebeu: “Deeeeeee-licious”.

“Californication” está ainda mais “rock’n’roll” nesta temporada, tanto na trilha quanto na trama. O famoso livro de Hank, que virou filme que ele odeia, agora vai virar um musical que ele vai odiar, protagonizado por um “hair” roqueiro chamado Atticus Fetch, que tem avião bem tripulado por garotas, que o servem g-e-r-a-l, como aeromoças e massagistas. Pensa.
Marilyn Manson e Steve Jones, ex-guitarrista e fundador dos Sex Pistols, vão atuar em “Californication” nesta temporada. Pensa 2.

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* “GIRLS” – Saudade do hímen? – A deliciosa e verborrágica “Girls” voltou bem calminha, tirando que:
Hannah está morando com o ex-namorado gay, pegando o garoto negro que trabalha com ela e cuidando do namorado que ela não sabe se é (ainda) namorado Adam, que convalesce de um atropelamento por caminhão. Shosh está puta porque não é mais virgem (ok…) e a gata Marnie perdeu o emprego e teve uma transa fracassada com o ex da Hannah que é gay (ok….) O episódio teve como centro uma festa típica de “Girls”. Como mais ou menos disse um convidado, “Festa frustrante para losers, com uma galera muito cool para aloprar na balada”.

Haha. Estraguei algo? Não, né?

O episódio começa com a vinheta estourada por música da Regina Spektor, tem um karaokê de “Beautiful Girl” (baba pop do Sean Kingston), um do Animals, Shoshanna fazendo air-DJ em “99 Problems” no heavy metal do rapper Jay-Z. O ar-DJ dela usava um copo como fone de ouvido. Acabou com Vampire Weekend nos créditos finais fazendo cover de Bruce Springsteen.

“Girls” rocks!

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Mais Yeah Yeah Yeahs. A história de “Mosquito”, o tenso novo álbum. E o trailer do disco
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Lúcio Ribeiro

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* Agora está falado. No final de semana surgiram as músicas inéditas novas, em vídeo de show. Fora a loirice da Karen O. Agora há pouco, mais detalhes sobre o disco novo. “Mosquito” é o nome. A capa está abaixo. Sai em um dia de abril (o que deve indicar que o YYYs vá tocar no Coachella). É o primeiro álbum da banda americana em quatro anos. O disputado Dave Sitek, do TV on the Radio, é um dos produtores. James Fucking Murphy assina uma das músicas como produtor. A capa algo perturbadora e um trailer do disco, estão abaixo. As duas músicas novas, versão ao vivo, estão no primeiro post de hoje deste blog.

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Música do ano (passado): “Paradise”, do Wild Nothing
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Lúcio Ribeiro

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* Lembro que eu não conhecia direito o Wild Nothing, tirando um single ouvido ou uma leitura qualquer sobre eles, até eu chegar num dos dias do FYF, festival de música nova de Los Angeles que rolou em setembro de 2012, e pegar a banda tocando cedinho, sobre um sol de rachar a moleira. Pensei em ver pelo menos duas músicas antes de tombar de insolação, mas na verdade aguentei ver umas quatro. O show já estava no fim e era impressionante como o frescor do dream pop da banda estava combinando com aquele calor de matar, apesar de o contexto climático-musical indicar exatamente o contrário.

O Wild Nothing é, como várias bandas indies hoje, um grupo de um cara só, como Tame Impala, M83, Father John Misty etc. O proprietário no caso é o multiinstrumentista e vocalista Jack Tatum, da Virginia, que no fim de 2009 compôs uma série de músicas em seu quarto e depois chamou quatro amigos para ajudá-lo a desempenhá-las ao vivo. A banda-projeto já tem dois álbuns. O último, o bonzão “Nocturne”, foi lançado no final do ano passado, na época do FYF.

O negócio é que “Paradise”, um single deste disco, anda bombando muito em rádios americanas hoje em dia, mesmo tendo sido lançado em novembro. E, com a audição constante, ela fica melhor, melhor, melhor. A música apareceu nos blogs ainda em 2012 com um vídeo áereo f*da, estrelado pela loirinha Michelle Williams (foto acima), rising star que já ganhou Globo de Ouro, algumas indicações ao Oscar, é ex-Dawson’s Creek e foi mulher do ator australiano Heath Ledger, o impressionante Coringa do “Cavaleiro das Trevas”, que morreu entalado de remédios antes do filme do Batman estrear. Williams já tem muita história para contar.

E quis contar mais essa. Ela escolheu “Paradise” para estrelar o vídeo, cara tensa, no avião que partiu da Austrália (terra de Ledger) para as nuvens. No meio do vídeo, ela declara o poema “A Word Child’, de Iris Murdoch, também escolha dela.

Vídeo lindo. Música linda. Sonoridade e um vocal delicado que remete a viagem nas nuvens mesmo. Lembra uns mantras psicodélico tipo os da banda inglesa The The, às vezes.
Enfim, escuta aí, vê aí:

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Deixe-me mostrar algumas coisas: as novas do Justin Timberlake e da Destiny’s Child
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Lúcio Ribeiro

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* Lemme show ya a few things!

* Só eu amei a nova música do Justin Timberlake, “Suit & Tie”, mostrada nesta segunda-feira, meio disco, meio Michael Jackson, cheia de falsete e metais, bem Timberlake e com participação do Jay-Z? O single, já a venda no iTunes, pertencerá ao novo disco do JT, que na semana passada anunciou ao mundo em vídeo que estava pronto a voltar à música pop e trazer seu “sexy” back (hehe).
“Suit & Tie” estará no álbum “20/20 Experience”, a sair mais para o final do ano, dizem.

A canção nova parece não ter agradado muito, pelo que eu vi em blogs americanos. Nela, um Timberlake tipo negão canta

“As long as I got my suit and tie,
I’mma leave it all on the floor tonight
And you got fixed up to the nines,
Lemme show ya a few things”

Aí no meio vem o rap do Jay-Z, meio engajado na questão black-white, mandando coisas do tipo:

“All black at the white shows,
White shoes at the black shows,
Green card for the Cuban links,
Sit back and enjoy the light show”

* Destiny’s Child – Já as reintegradas musas do R&B popesco capitaneado pela Beyoncé antes de ela ser só Beyoncé apresentaram no final de semana a massiveattackiana “Nuclear”, música nova classuda. As Destiny’s Child vão tocar no Super Bowl, a final do campeonato de futebol americano, no dia 3 de fevereiro, em New Orleans. Com tudo o que “tocar no Super Bowl” pode significar.

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Lembra o Suede no Serginho Groisman? Então toma…
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Lúcio Ribeiro

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* Passou sabadão passado. A banda inglesa Suede, patrimônio do britpop inglês lá dos anos 90, teve finalmente sua performance bizarra no “Altas Horas”, programa da madrugada do domingo global apresentado pelo Serginho Groisman, levada ao ar. O programa foi gravado em outubro, quando o grupo de Brett Anderson esteve no Brasil para tocar no último (cóf!) Planeta Terra Festival, em São Paulo.

Foi gravado em outubro e guardado para passar em janeiro, nas férias do apresentador.

Na ocasião, como reportado aqui na Popload, o Suede cruzou no “Altas Horas” com o Buchecha, o lutador MMA Vitor Belfort, a consultora de moda e empresária Constanza Pascolato, o ator Lazaro Ramos e o jornalista-escritor-teatrólogo Marcelo Rubens Paiva. Segundo os pouquíssimos fãs que conseguiram entrar nos estúdios da Globo para acompanhar a banda, ninguém, nem banda, público, apresentador e convidados, entendeu o que estava acontecendo quando o Suede tocou por lá.

Um desses fãs me disse, depois de ver o programa sábado, que foi bem aquilo: “Todo mundo sentado, plateia congelada, publico desinteressado, meninas conversando. Constrangedor, até”.

No “Altas Horas”, o Suede tocou “ANIMAL NITRATE”, “METAL MICKEY” e “FILMSTAR”.

“Metal Mickey”, segundo um amigo a melhor apresentação da música na história da banda, foi mostrada nos caracteres do programa como “Metal Medley”. Na chamada para o vídeo na internet, tem um incrível “Suede agita a plateia com…”.

O Youtube ainda não tem o Suede no Serginho Groisman. Mas o site do programa mostra “Metal Mickey” e “Animal Nitrate”. Siga os links. Dá para ver a performance delas assim que pular a propaganda do Big Brother Brasil. 🙂

O Suede, um dos melhores shows no Brasil em 2012, anunciou na semana passada que vai lançar um álbum novo em março/abril, seu sexto disco, chamado “Bloodsports”. Revelaram também uma música desse disco que está por vir, a mais-ou-menos “Barriers”.

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Sim sim sins! A volta do Yeah Yeah Yeahs
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Lúcio Ribeiro

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* Olha ela aí de novo. Linda e… loira.

* A banda nova-iorquina Yeah Yeah Yeahs voltou das catacumbas indies na última sexta-feira com show na Califórnia, Karen O. loira e avisando que vai chupar o seu sangue e Nick Zinner tocando guitarra como se estivesse no Led Zeppelin nos anos 70. Yeahs!

* A apresentação foi em Pomona, cidadezinha no caminho entre Los Angeles e o Coachella onde bandas “afastadas” ou “re-reunidas” costumam fazer shows-ensaios como espécie de aquecimento “real” antes de tocar no festival do deserto. Mas, neste caso, Pomona foi o laboratório de palco do Yeah Yeah Yeahs no caminho entre Nova York e Austrália, onde a banda tem uma série de concertos marcados, antes de encarar de novo os palcos americanos.

No show de sexta, o YYYs tocou duas músicas novas, do álbum que deve ser lançado até o meio deste 2013, mais de quatro anos depois de o último disco, “It’s Blitz!”, ter saído. Uma das músicas parece que se chama “Suck Young Blood”. A outra é “Earth”.

Em dezembro, a banda já havia feito um show fechado em lugar tipo apartamento e tocado uma nova, batizada de “Despair”, segundo informes de galera, nada oficial. Segundo relato da “Rolling Stone”, nada muito detalhado do álbum novo foi falado pela banda. Inclusive, em Pomona, o merchandising que o YYYs botou para vender era camisetas da época do “It’s Blitz!”.

Eis as novas do Yeah Yeah Yeahs:

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Heavy Metal Indie: Ryan Adams fazendo o Iron Maiden
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Lúcio Ribeiro

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O seriado mais legal de todos os tempos ganha uma nova coletânea. No próximo dia 15 (!!!) chega ao mercado a trilha sonora da sexta temporada da série “Californication”. Além do Steve Jones fazendo Bowie e o Marilyn Manson fazendo Depeche Mode, o disco tem nomes ótimos como os suecos do Soundtrack Of Our Lives e o bamba Mark Lanegan.

Mas a faixa que mais chama atenção, a princípio, é “Wasted Years”, clássica do pesadíssimo Iron Maiden, que ganhou roupagem country-indie-hipster do doidinho Ryan Adams.

Ele já havia tocado o som em algumas apresentações antigas em rádios, mas agora soltou a versão de estúdio. Classe.

* O tracklist de “Californication” 6.
1. Steve Jones : Suffragette City (David Bowie cover)
2. Marilyn Manson : Personal Jesus (Depeche Mode cover)
3. The Blind Pets : Fever
4. Johnny Thunders : You Can t Put Your Arms Around A Memory
5. Lissie : Nothing Else Matters (Metallica cover)
6. Ryan Adams : Wasted Years (Iron Maiden cover)
7. Warren Zevon : For My Next Trick, I ll Need A Volunteer
8. Tim Minchin : So Long
9. Hi Ho Silver Oh : Time To Move On (Tom Petty cover)
10. Joe Walsh : Funk 50
11. The Litter : Action Woman
12. Mark Lanegan Band : Strange Religion
13. The Soundtrack of Our Lives : What s Your Story
14. Beth Hart : My California