Blog POPLOAD

Arquivo : julho 2013

O incrível Wack, teen-garage de Curitiba, lançou música nova. E vídeo. E tudo mais
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Lúcio Ribeiro

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* Fico louco com essas coisas. Música nova do Wack, banda da frutífera Curitiba capitaneada por um moleque guitarrista de 17 anos e que tem uma fiel escudeira da mesma idade, baixista, japonesa e loira ainda por cima. O Wack, que já apareceu na Popload algumas vezes, é banda do lado B curitibano e seu proprietário, o tal guitarrista, se chama Ian Joe. Ele tem esse nome mesmo. Está na identidade. A mãe resolveu homenagear via filho sua paixão por Ian Curtis (Joy Division) e Joe Strummer (Clash). Mãe bacana.

Uma espécie de Jon Spencer do som de garagem sujo, ou Wavves para ter uma referência lo-fi mais atual, Ian Joe preparou um novo EP do Wack. Ele e sua parceira Tami Taketani lançaram, na virada de maio/junho, o EP “WACK LIVE”. Quatro músicas novas e mais um bônus, que dá para baixar gratuitamente no Facebook da banda. O bônus é a versão “slow” de uma música já slow.

O “live”, do nome do EP, foi porque o disco foi gravado no porão-estúdio da galera do Subburbia, outra espertíssima banda de Curitiba, meio que da “crew” que abarca bandas como o Wack, produtores de vídeos indies, fotógrafos idem.

A canção que puxa esse trabalho chama “Dry”, e é muito boa. E tem um vídeo-colagem bem bom também. Nessa Curitiba underground, as bandinhas de Curitiba adoram um vídeo-colagem cool. Está virando uma marca até. Difícil tirar o olho.

A gente tem aqui o vídeo de “Dry”, do “Wack Live”. Tenha o Wack você também.

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Alô, mundo indie: Beck soltou outra música nova
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Lúcio Ribeiro

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Aclamada e idolatrada figura da música alternativa, o herói indie Beck Hansen vai mesmo lançar o esperado sucessor de “Modern Guilt”, discão lançado em 2008. Seu novo álbum sai no segundo semestre e, para provar que é verdade, Beck divulgou mais uma música nova. Depois de “Defriended”, que ele soltou no início do mês, agora é a vez de “I Won’t Be Long”, baladinha com alguns elementos eletrônicos. Climão pós-punk, achei.

Nos últimos anos, Beck andou fazendo algumas turnês curtas e lançou até um um disco-não-disco só com as partituras das faixas. Além deste disco novo com banda e tudo, Beck promete lançar também neste ano um álbum só de músicas acústicas. Ele é uma das atrações do festival Planeta Terra, dia 9 de novembro, em São Paulo.

“I Won’t Be Long” será lançada como single dia 8 de julho, segunda da semana que vem, nos formatos digital e vinil. Uma versão remixada da música com duração de 14 minutos será a lado b.

Tags : beck


Thom Yorke no gás
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Lúcio Ribeiro

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Começa na próxima semana a aguardada turnê mundial do Atoms For Peace, grupo alternativo do Thom Yorke ao seu gigante Radiohead, que tem, além do vocalista famoso, o produtor Nigel Godrich, o baixista maluco Flea, o baterista Joey Waronker e o percussionista brasileiro Mauro Refosco.

O grupo lançou seu disco de estreia, “Amok”, no início deste ano. Nos últimos dois meses, o AFP vem ensaiando seu novo show e mesclando a divulgação do álbum com discotecagens de Thom e Godrich em algumas cidades da Europa e Estados Unidos.

Mês passado, a banda fez um show surpresa na cidade de Los Angeles, no clubinho Fais Do-Do, em uma espécie de warm up para a turnê que começa dia 9, quarta-feira da semana que vem, em Paris. Além de shows pela Europa, o Atoms For Peace já tem compromissos marcados para Ásia e América do Norte. Vamos fer se o Refosco dá uma força para a América do Sul…

Desta apresentação em Los Angeles, o Atoms For Peace liberou duas músicas com filmagem profissional. Veja as boas “Default” e “Dropped”, com o Thom Yorke se matando no palco. Vai ser linda essa turnê, pelo visto.


Nu music. O vídeo dos pelados do Holger
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Lúcio Ribeiro

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* Enfim foi solto no ciberespaço o vídeo novo da banda paulistana Holger para a faixa “Great Strings”, do álbum “Ilhabela”. A batucada indie da música foi traduzida em imagens de uma galera pelada curtindo a natureza. Uma avalanche de corpos, bem tropical. “Great Strings”, o vídeo, nasceu de um concurso da internet para encontrar um novo diretor. Acharam Luciano Ferrarezi, que fez assim, com a música do Holger, seu primeiro trabalho, assessorado pelo diretor Seb Caudron, ligado a trabalhos com Daft Punk e Metallica, entre outros. O vídeo foi gravado em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo

“Great Strigs”, a música, tem participação de João Parahyba, do Trio Mocotó.

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DJ set do Jamie XX para o próprio festival do The XX
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Lúcio Ribeiro

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Esse trio londrino é tão incrível que criou seu próprio festival neste ano. O “Night+Day” teve três edições nas cidades de Lisboa, Berlim e Londres no primeiro semestre, no qual o XX recebeu convidados especiais como James Murphy, Solange e Chromatics.

Para o evento em Berlim, o grande Jamie XX fez um DJ set especial e viajado de 30 minutos. Olha só que belezura.

* O XX se apresenta dia 26 de outubro no Popload Festival. O evento será realizado no HSBC Brasil, em São Paulo. Ao todo, serão quatro bandas tocando no festival. Os ingressos serão colocados à venda no dia 6 de julho, sábado, no site do HSBC Brasil. Informações no poploadgig.com.


The XX com a Orquestra Filarmônica da BBC, 2012
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Lúcio Ribeiro

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Showzaço especial do The XX para a BBC, realizado em setembro do ano passado em Bridlington, Inglaterra. O cultuado trio foi acompanhado pela Orquestra Filarmônica da BBC e o show foi transmitido via rádio, TV e internet.

* O XX se apresenta dia 26 de outubro no Popload Festival. O evento será realizado no HSBC Brasil, em São Paulo. Ao todo, serão quatro bandas tocando no festival. Os ingressos serão colocados à venda no dia 6 de julho, sábado, no site do HSBC Brasil. Informações no poploadgig.com.


The XX no festival Bonnaroo, 2013
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Lúcio Ribeiro

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Show completo e recente do The XX, mês passado, no mega festival Bonnaroo. Cidade de Manchester, Tennessee.

* O XX se apresenta dia 26 de outubro no Popload Festival. O evento será realizado no HSBC Brasil, em São Paulo. Ao todo, serão quatro bandas tocando no festival. Os ingressos serão colocados à venda no dia 6 de julho, sábado, no site do HSBC Brasil. Informações no poploadgig.com.


Atenção: The XX em São Paulo. Atenção: Popload Festival
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Lúcio Ribeiro

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* Pela primeira vez no Brasil, a cultuada banda britânica THE XX vem em outubro a São Paulo para estrelar a primeira edição do POPLOAD FESTIVAL, versão ampliada, bigger, better, stronger do nosso Popload Gig. Uma das bandas mais desejadas no país há tempos em todas as pesquisas de “wish-list” para tocar por aqui, isso desde que lançaram o primeiro disco em 2009, o XX será a estrela de um evento que acontecera no dia 26/10 no HSBC Brasil e que terá ao todo quatro bandas. Mais três atrações ainda estão para ser divulgadas. Muito provavelmente mais duas internacionais e uma brasileira.

Formada em 2005, o XX lançou um impressionante disco de estreia em 2009, “xx”, repleto de melodias taciturnas, delicadas, quase silenciosas. Virou febre, abriu portas de um estilo próprio. O segundo disco, “Coexist”, do ano passado, veio em um momento em que o trio formado por Romy Madley Croft, Oliver Sim e Jamie Smith já estava se apresentando nos maiores festivais do mundo.

INGRESSOS: As entradas para o Popload Festival com The XX estarão a venda a partir de sábado, 6 de julho, no site do HSBC Brasil. Os preços estão assim:

* Ingressos antecipados de pista: R$ 100 (meia) R$ 200 (inteira)
Frisa: R$ 120,00 (meia), R$ 240 (inteira)
Pista: R$ 200,00 (meia), R$ 400 (inteira)
Camarote: R$ 300,00 (meia), R$ 600 (inteira)
*VIP (open bar): R$ 400,00 (meia), R$ 800 (inteira)
(*VIP open bar não fica em frente ao palco. É pista, mas é atrás, numa área reservada, mais elevada.)

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Saiba quem é o Aldo, da banda ALDO
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Lúcio Ribeiro

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* Dono de um dos discos do ano e uma das bandas novas prediletas deste blog, o grupo paulistano Aldo ganhou destaque hoje na Ilustrada, da “Folha de São Paulo”, em texto de autoria deste que vos escreve. Banda-projeto dos irmãos André e Murilo Faria, que agora está transformado em banda com a aquisição de um baterista e um baixista, o Aldo lançou via iTunes o disco “Is Love”, tão incensado por aqui.

Na Folha, tem entrevista com os irmãos Faria. E também a revelação exata de quem é o tio doidão Aldo, que dá nome à banda, é inspiração da capa e está nas letras. O texto está aqui abaixo, publicado sem cortes.

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A primeira coisa que você precisa saber é que Aldo é uma pessoa real. A outra é que Aldo também é o nome de uma das mais entusiasmantes novas bandas de 2013 no Brasil, formada por dois irmãos de São Paulo. Aldo é o tio “loucão” deles. Era “loucão”, na verdade, nos anos 80 e 90. Virou evangélico. Ok, vamos por partes.

Com venda nos iTunes do mundo todo e uma prensagem de mil cópias de CD físico para ser distribuída entre amigos e para “pessoas interessantes”, Aldo, a banda, lançou no final de abril “Is Love”, o disco. São oito faixas de um estilo que pode ser definido como algo perto do rock eletrônico, dance-punk, indietrônica ou dance music alternativa.

Aldo, o tio, é da família dos irmãos André e Murilo Faria, que formam o Aldo, a banda. André, 34 anos, é o “roqueiro” da história. Sempre teve banda (Tchucbandionis e Faria & Mori), quando o trabalho de publicitário deixava. Não faz muito tempo largou a carreira para ir a Nova York comprar um violão. Não voltou mais à publicidade.

Murilo, 28, pendeu à eletrônica desde cedo. Aos 12, fazia aulas de DJ. André ia buscá-lo no curso, com a mãe. Chegou a ser roadie das bandas do irmão, ajudá-lo na produção das músicas, mas foi fazer faculdade de Administração e acabou trabalhando em banco de terno e gravata.

“Dei um cinto uma vez de presente de Natal para ele, da Hugo Boss, pare ele usar no terno”, lembra André, o mais velho. “Eu via ele com aquele paletó largo e achava que não tinha nada a ver. Me dava pena, mas eu não falava nada para não perturbar a cabeça dele.”

Três meses de paletó e banco foram suficientes para Murilo. Como o irmão, resolveu abandonar a “carreira oficial” e foi estudar sozinho produção musical.
“Aquilo me pirou. Fiquei um ano trancado lendo tudo sobre produção, lendo, tocando, me aprofundando por conta própria, foi tipo um sabático”, lembra Murilo, que neste tempo virou DJ na noite paulistana (DJ Mura), para levantar algum dinheiro para pagar as contas.

Há pouco mais de um ano, André foi ver algumas das músicas que o irmão estava fazendo e resolveram experimentar juntos, botar umas letras nas manipulações musicais produzidas por Murilo . Nasceu o Aldo.
“O nome da banda surgiu em um bar, quando lembramos de um tio cheio de discos de vinil e que às nos levava para ver as movimentações da rua Augusta, o que na época nos parecia uma coisa muito surreal. A gente pensou: e se as letras contassem um pouco as histórias do tio Aldo?”, lembrou Murilo.

Com o nome já escolhido e umas letras já desenvolvidas, veio um problema. A mãe dos Faria desaprovou.
“Meu tio havia ‘endireitado’ e virou evangélico. Minha mãe pediu para a gente mudar o nome da banda, para não causar um problema familiar. Passamos até a chamar o grupo de Nelson, por um tempo, para disfarçar. Mas a gente terminou não curtindo muito a ideia e resolveu voltar ao Aldo, porque ele existiu mesmo, estava vivo, nos mostrou muita coisa”, disse André. “Depois que ele virou evangélico, me deu toda sua coleção de uns 3000 discos. Merecia a homenagem”, completou Murilo.

Aldo e Murilo pediram para a mãe fazer um jantar em casa e convidar o tio Aldo. Ele saiu de uma igreja e foi, de terno e “Bíblia” debaixo do braço. Lá os rapazes contaram a história da Aldo para o Aldo. A mãe contra: “Eles querem remexer naquela sua fase de vida complicada, acho que não é o caso”. E o Aldo pessoa real pediu para ouvir as músicas.
“A gente pegou as demos e mostrou uma. Tensão na mesa. Como as letras são em inglês, ele não entendia nada, mas curtiu as músicas. Quis ouvir outra. Tocamos. Aí ele virou para a minha mãe e disse: ‘Sandra, deixa os meninos se divertirem’”, recordou André.

“Quando o disco ficou pronto, mandamos o disco para ele, com capa e tudo, pela minha tia. Ela disse que ele chorou quando viu.”

O disco “Is Love”, do Aldo, que deve sair em vinil em breve, pode ser ouvido gratuitamente, virtualmente, no Soundcloud da banda, www.soundcloud.com/aldo-the-band.
Para shows, Murilo e André chamaram dois amigos conhecidos da cena paulistana para encorpar a banda: Érico Theobaldo (ex-Téléphatique) na bateria e Isidoro Cobra (ex-Jumbo Elektro) no baixo.

E a primeira apresentação do Aldo ao vivo, como banda, e como teste, aconteceu sexta passada em São Paulo, na pequena Casa do Mancha, em Pinheiros.
Aldo, o tio loucão dos anos 80, foi convidado para o show. Ele não foi. Mas esteve presente no clubinho todo, em camisetas, adesivos no banheiro, nome estampado no bumbo da bateria, nas letras gritadas pelos sobrinhos. Aldo é uma banda real.

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Nas fotos deste post, modelos brasileiras seguram o disco do Aldo no Coachella Festival deste ano, na Califórnia, álbum levado por um amigo deles. A imagem da bateria acima foi tirada no bom primeiro show da vida, que a banda fez na Casa do Mancha, em São Paulo, sexta passada. Eles começaram com uma cover de Pixies, tocaram o disco inteiro depois e acabaram com uma “sobra de estúdio” deles que o New Order daria um braço para ter feito, hoje.

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Popload Session apresenta… THE ORANGE DISASTER
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Lúcio Ribeiro

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* O quarteto/sexteto paulistano Orange Disaster busca a felicidade. E as armas para conquistá-la, segundo o som do grupo, passa misturando blues com hardcore californiano e tendo na banda nenhum baixo, duas ou três guitarras e às vezes duas baterias!!! O OD, formada em 2006, burilou, burilou seu som e em 2011 veio com o disco “We Well Conform: 11 Steps to Reach Happiness”. No ano passado, lançaram um “EP de Natal”, pegando algumas faixas do disco de estreia e mudando tudo. No meio dessas, tinha a inédita “Fear”.

É essa “Fear” que aparece em versão 2013, ao vivo, dentro da Popload Session da vez. A música talvez estará dentro do segundo álbum da banda, que está sendo atualmente gravado e já é batizado de “Enemy Gospel”, com previsão de lançamento para um dia deste 2013. O Orange Disaster, para completar a session, fez performance toda própria, ainda, da música “Do You Believe?”, do grupo indie-pop sueco Cardigans.

O Orange Disaster tem formação que revela, em sua versão estendida, JC Magalhães (voz), Vinícius Favaretto, Rafael Laguna e Carlos Eduardo Freitas (guitarras), e Davi Rodriguez e Guga Almeida (baterias).

A banda se apresenta hoje, ao vivo, em Sorocaba, no Carne de Segunda. Dia 5, sexta que vem, o OD toca em São Paulo, no Espaço Cultural Walden. Dia 19, o show é no Zapata 339, na Augusta.

Então vamos assim.

Senhoras e senhores, com vocês… THE ORANGE DISASTER.

A Popload Session é um espaço dentro do blog que traz performances ao vivo de boas bandas indies brasileiras e até gringas. O Teenage Fanclub e os Cribs já fizeram a deles. Entre as nacionais, Aldo, Subburbia, Brollies & Apples, Jair Naves, Tokyo Savannah, Madrid, Apolonio, Me & The Plant, Inky, Wannabe Jalva, Cabana Café, ruído/mm, Single Parents, Pélico e muitos outros também já compareceram com performances. A produção das sessions especiais para a Popload é da própria banda, no ambiente que quiser, gravada como quiser. Só chega coisa incrível. É sempre uma música de trabalho e uma cover “referência” da banda.

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