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Arquivo : outubro 2013

Ah, não! Já temos a nova Lorde. Ou a nova-nova Lana del Rey. Conheça a…
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Lúcio Ribeiro

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* …Fe. Ou com um ponto antes: .Fe. Ou Fe Knights. Ou Femaknights.

* Mais uma cantora de ar misterioso, novinha e com voz elegante vem para embalar a música pop com (ainda) pouca informação, vídeos caseiros, teasers instigantes e uma música absurda de linda. Essa Fe é de Londres, lançou há alguns meses a incrível “Let It Go” e mandou depois um single novo chamado “Remarkable Affair” (essa é 100% Lana).

Agora a Fe, “resposta inglesa” para essa história das cantoras lindas e hype, faz circular um vídeo-teaser de 30 segundos e todo escuro para o que seria o próximo lançamento dela, a canção “Close”, onde ela canta, toda sofrida: “Talvez eu seja diferente, talvez eu seja estranha. Talvez eu esteja ficando louca novamente”.

E lá vamos nós…

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O vídeo-Oasis do Arctic Monkeys
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Lúcio Ribeiro

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* Bom, a gente vem dando tudo que os caras fazem e não ia ser um vídeo oficial qualquer-nota que ia nos impedir de falar de novidades do Arctic Monkeys, talvez a maior banda de rock do mundo hoje, com alguns poréns aqui e ali mas isso aí. A mais bem vestida, pelo menos.

Porém, saiu “One for the Road”, o vídeo, que mais parece um bom clipe nada-a-ver do Oasis e pode ser resumido como “Quando o Arctic Monkeys foi dar uns passeios de trator numa fazenda aí e à noite, sob nevoeiro, encontraram umas modelos fazendo pose, enquanto fogos de artifício estouravam”. Veja e depois me diz se fui bem na descrição. Ou, não, eu não entendi nada.

“One for the Road” é mais uma pérola de “AM”, discaço lançado no mês passado pela banda de Alex Turner. É talvez a mais “americana” das canções do disco, com levada americana e resultado da influência clara que o brother Josh Homme tem sobre a galerinha de Sheffield. Cadenciada e cheia de “U-hus” que parece uma viagem de trenzinho de antigamente. Ok?

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Franz Ferdinand fazendo NYC pular. Kapranos explica o fogo dentro da banda
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Lúcio Ribeiro

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* Estava lendo aqui sobre um show ontem da banda “brasileira” Franz Ferdinand em Nova York. O grupo de mister Alex Kapranos, que por um acaso é oriundo da Escócia, esteve em Manhattan de passagem para um show único no Hammerstein Ballroom, para promover o disco “Right Thoughts, Right Words, Right Action”, quarto disco deles, recém-lançado.

O FF já havia passado por NYC em julho, mais precisamente pelo Brooklyn, para uma apresentação surpresa-agito no minúsculo Glasslands. Agora era um showzão mesmo. O Hammerstein Ballroom estava sold-out, 3500 pessoas. Foi o primeiro concerto grande do Franz Ferdinand em Nova York desde 2009, de acordo com a “Spin”.

E, parece, a vibe do show estava insana, pelo que vi de relatos. Nível “Franz no Circo Voador em 2006”, manja?

Eu até curto bem o disco novo, embora não tenha tido críticas muito entusiasmadas. Fora que show do Franz Ferdinand é tipo uma alegria, sempre, não importa se é a primeira ou a centésima vez que você o vê.

Só não entendi porque ainda não encontrei um vídeo bom do show de ontem no Youtube. Se você encontrar por aí, manda para nós o link. Se bem que, com esse curtinho abaixo de Instagram, não precisa dizer mais nada se o show de ontem estava bom ou não.

* Alex Kapranos teria descrito assim a emoção que uma banda sente quando vai fazer um show desses, tipo o do Hammerstein Ballroom de ontem: “Imagine se alguém ataca você na rua. O que acontece com você de um modo químico, dentro de seu corpo? Seu cérebro libera adrenalina e endorfina ou o que for para te preparar para combater a situação. E você imediatamente se sente diferente por causa das circunstâncias em que você está envolvido. O que a gente sente em show é a mesma coisa. Assim que a gente sai detrás das cortinas em direção ao palco, apenas o barulho do público, a primeira visão do público, você sentindo aquele calor que vem dele, e as luzes _ isso tudo o ataca imediatamente. E seu corpo rapidamente muda completamente. Num microssegundo você se sente num nível completamente diferente do normal”.

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As novas viagens do Flaming Lips
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Lúcio Ribeiro

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A trupe indie psy do Flaming Lips sempre segue o ritmo do seu líder Wayne Coyne, que não consegue ficar parado. A banda norte-americana tem para breve dois projetos a serem lançados, um deles envolvendo os australianos Tame Impala, que semana passada fez o melhor show do ano em São Paulo (né?).

As duas bandas estão em turnê conjunta na América do Norte, com o título ótimo “Peace and Paranoia Tour”. A dobradinha vai virar um EP que será vendido nos shows. Nele, o Flaming Lips vai tocar as faixas “Runway, Houses, City, Clouds” e “Elephant” do Tame Impala, enquanto o grupo do Kevin Parker vai retribuir a gentileza cantando “Are You a Hypnotist?” e “Silver Trembling Hands”. Vai ter show até no Halloween, em San Fracisco, com o White Denim ainda por cima. Imagina a vibe.

O outro projeto no qual o Flaming Lips está envolvido é o EP “Peace Sword”, que contém uma faixa que estará na trilha sonora do filme sci-fi “Ender’s Game”. Inspirado pelo filme, Wayne Coyne resolveu fazer um EP. A faixa “Assassin Beetle – The Dream Is Ending” foi divulgada hoje pela turma de Oklahoma.

* “Peace Sword”, o EP, sera lançado digitalmente semana que vem, dia 29. E sai em vinil um mês depois. O tracklist vem abaixo.
1 Peace Sword (“Open Your Heart”)
2 If They Move, Shoot ‘Em
3 Is The Black At The End Good
4 Think Like A Machine, Not A Boy
5 Wolf Children
6 Assassin Beetle – The Dream Is Ending