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* O primeiro show da banda inglesa The XX aconteceu ontem no Rio de Janeiro, no Vivo Rio abarrotado. O trio já está em São Paulo onde amanhã, no HSBC Brasil, comanda o primeiro Popload Festival, edição robusta do tradicional Popload Gig que ainda contará com os grupos Yuck, Silva e Aldo. Fora as luzes do Muti Randolph. Fora a balada comandada por Joe Goddard, do Hot Chip, para fechar tudo.

Um pouco do show do Rio foi assim:

E, amanhã, em São Paulo, os horários ficam assim:

* E assim nós vamos.

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A banda dos irmãos Followill – às vezes garagem, às vezes Jovem Pan FM – lançou há exatos 30 dias seu novo esforço sonoro. “Mechanical Bull”, para alguns, tem bons suspiros do velho Kings Of Leon do começo da década passada. Confesso que não ouvi o disco com atenção ainda. Mas como o Caleb não quer saber o que a gente pensa, ele e sua turma andam fazendo a divulgação do álbum por aí.

Ontem eles fizeram uma visita ao programa do Jimmy Kimmel e mandaram duas boas: “Temple” e o ótimo single “Supersoaker”. Quem ainda liga para o Kings of Leon?

A Popload, talvez…

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O duo de electroindie Darkside, projeto que reúne o bombado Nicolas Jaar e seu parça Dave Harrington, fez uma parada no sempre bacanudo Residency da BBC Radio One.

Eles foram ao programa para divulgar “Psychic”, novo álbum deles. Não faz muito tempo, a dupla recriou todo o disco “Random Access Memories”, do também duo Daft Punk.

Na Radio One, mandaram a envolvente e sombria “Freak, Go Home”.

* A session completa pode ser ouvida abaixo.

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Caracterizado por um certo indie psicodélico com batidas eletrônicas, Ernest Greene, melhor conhecido como Washed Out, é responsável por um dos discos mais interessantes lançados neste ano. “Parascosm” saiu em agosto e é uma boa amostra de que não vivemos apenas de Daft Punk e Arcade Fire nos registros musicais de 2013.

No álbum, Greene utilizou cerca de 50 instrumentos diferentes nas 9 faixas gravadas. O cantor e instrumentista é um dos bons nomes do vasto catálogo do lendário selo Sub Pop.

Eu já tinha comigo que “It All Feels Right” era uma das melhores faixas do ano. Agora vem o Washed Out com um vídeo aventureiro e meio perturbado para “All I Know”, outro destaque do álbum, mostrando a história do Victor, que não lidou bem com o fim do seu namoro.

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O “Late Night” do Jimmy Fallon vem dando destaque ao Pearl Jam nesta semana. Por lá, alguns artistas tocaram músicas do rico catálogo da banda de Seattle nos últimos dias. Do Chris Cornell ao Robin Pecknold, do Fleet Foxes.

Na noite de ontem, a atração musical foi o próprio Pearl Jam. Eddie Vedder & Co. apresentaram a baladaça “Sirens”, um dos pontos altos do novo disco do grupo, “Lightning Bolt”, que alcançou o topo da Billboard nesta semana, desbancando a louquinha Miley Cyrus.

O álbum teve 166 mil cópias comercializadas e é o quinto registro da banda que alcança o topo das paradas norte-americanas. Na noite de hoje, o Pearl Jam volta ao programa do Fallon para encerrar sua semana especial.

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O distinto grupo de indie-dance australiano Cut Copy prepara seu novo esforço sonoro. “Free Your Mind” sai primeiramente na semana que vem na terra natal do grupo, dia 1º de novembro. Na semana seguinte, ganha o resto do mundo. Este é o primeiro disco cheio deles desde “Zonoscope”, lançado há quase três anos.

O conceito do álbum, quarto deles na carreira, é baseado nas manifestações sociais “Summer of Love”, famosas no final dos anos 60 nos Estados Unidos e na parte final dos 80’s no Reino Unido.

O disco foi produzido por Dan Whitford e ganhou mixagem do requisitado e psicodélico Dave Fridmann, que não faz muito tempo trabalhou com os lisérgicos Tame Impala, Flaming Lips e MGMT.

“Free Your Mind” já pode ser ouvido na íntegra, abaixo, em cortesia do selo Modular. Curti o release que explica a vibe do álbum. “The concept of freedom is one that’s universally positive and timeless, and whatever each person’s version of that freedom is, it’s a good thing to be reminding people or even just ourselves to be ‘free’”.

Tá bom?

* “Free Your Mind”, tracklist.
01. (Intro)
02. Free Your Mind
03. We Are Explorers
04. Let Me Show You Love
05. (into the desert)
06. Footsteps
07. In Memory Capsule
08. (above the city)
09. Dark Corners & Mountain Tops
10 Meet Me in a House of Love
11. Take Me Higher
12. (the waves)
13. Walking in the Sky
14. Mantra

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* Ou The Reflektors.

Então, o tão aguardado disco novo da banda canadense Arcade Fire que sai semana que vem já está entre nós desde ontem, parece. Cof cof. “Reflektor” será lançado em seus formatos físicos dia 29, terça-feira da semana que vem, e ganhou audição online e oficial por parte do grupo, com imagens do filme “Orfeu do Carnaval” (1959), com muitas imagens do Brasil, e as letras de todas as faixas. Classe.

Disco ou hype do ano?

* “Reflektor”, tracklist.

Disc 1
01. Reflektor
02. We Exist
03. Flashbulb Eyes
04. Here Comes the Night Time
05. Normal Person
06. You Already Know
07. Joan of Arc

Disc 2
01. Here Comes the Night Time II
02. Awful Sound (Oh Erydice)
03. It’s Never Over (Oh Orpheus)
04. Porno
05. Afterlife
06. Supersymmetry

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* Ou: A incrível (ou maluca) história de Dan Le Sac vs. Scroobius Pip.

* Lembro uma vez em que eu me encontrava em Londres, acho que 2007, quando vi que aconteceria um show do Mark Ronson. Cara bombando na época, evento bastante falado. Acabei me programando para ir. Lembro ainda que eu não “tarra” indo porque o famoso produtor inglês lançava à época um disco de covers e uma galera grande e importante tipo Adele, Lily Allen e Amy Winehouse iria participar da festa. Eu me senti motivado a ir mais porque uma dupla de hip hop inglesa iria ser a atração de abertura. Rap de branco, doido, esquisito. Hip hop cheio de barulho eletrônico e às vezes uma guitarrinha indie. Que era uma dupla mas no nome tinha um “Vs.” em vez de um “And” ou “&”. Dan Le Sac vs. Scroobius Pip. Que na época tinha uma música de “sucesso” bem underground chamada “Thou Shalt Always Kill”. Usavam inglês arcaico para dizer em tom bíblico para não usar os nomes de Johnny Cash, Joe Strummer, Jim Morrison, Jimi Hendrix ou Syd Barret em vão. Ordenava não idolatrar ídolos pop. Mandava não ler “NME”. Não julgar o filme “Máquina Mortífera” pela participação do Danny Glover. Não comprar produtos da Coca-Cola ou Nestlé. Não se apaixonar facilmente. E terminavam o sermão tipo assim: “Beatles? Apenas uma banda. Beach Boys? Apenas uma banda. The Sex Pistols? Só uma banda. The Clash? Smiths? Nirvana? Pixies? Arctic Monkeys? Minor Threat? Oasis? Radiohead? Só uma banda. Bloc Party? Só uma banda.”
A música era uma coisa estranha, uma batida infantil viciante.

Fiquei chocado quando eu percebi, lá enquanto Dan Le Sac vs. Scroobius Pip tocava, que a casa (acho que o Forum) estava bem vazia para a atração de abertura. E tirando eu e mais uns quatro caras, ninguém estava nem aí pelo Dan Le Sac vs. Scroobius Pip. Todos circulando enquanto o Ronson não subia no palco. “Acho que é muito indie essa dupla. Uma pena, mas não vão dar em nada sério”, pensei na hora.

Corta para 2013.

Depois de lançarem o álbum de estreia em 2008 e o segundo em 2010 e cada um soltar um disco solo e nada muito significativo acontecer, agora no começo do mês Dan Le Sac vs. Scroobius Pip lançaram o terceiro disco,”Repent Replenish Repeat”, pelo “selinho” Sunday Best, que é associado a uma balada que originou um dos festivais de verão mais legais da Inglaterra hoje, o Bestival.

Daí que, por algumas cargas d’água, o disco de Dan Le Sac vs. Scroobius Pip entrou direto em 22º lugar no Top 40 inglês, a parada normal, mainstream do Reino Unido. O que para uns é um fato até normal acontecendo na música, para Dan Le Sac vs. Scroobius Pip é mais ou menos como se eu gravasse uma mixtape na minha casa, soltasse no Soundcloud e na semana seguinte o Faustão me chamasse para tocar ao vivo no programa dele. Tipo isso.

A gente aqui segue faz tempo o Scroobius Pip no Twitter, porque ninguém neste pedaço está marcando bobeira, você sabe. E o cara, ou a dupla, ou quem quer que seja que alimente a conta deles, estava espantado pelo desempenho do álbum nas paradas “normais”. Dan Le Sac e Scroobius Pip não são normais. Eles fazem vídeo tipo este:

Mas, então, voltando ao Twitter de Scroobius Pip, espantado que ficou, como todo mundo, ele soltou um desafio a seus seguidores ingleses. Você sabe, no exterior a maioria das lojas de disco ou de grandes magazines e mercados com seção de música reservam uma prateleira inteira para os álbuns das paradas de vendagens. é um modo de induzir a compra. Geralmente colocam os discos do Top 40, por ordem. Pois a dupla Dan Le Sac vs. Scroobius Pip, duvidando muito que alguma loja “normal” da Inglaterra fosse expor o disco de uns músicos tão underground e fora do comum como eles, pediu aos seguidores que estivessem ou passassem por lojas de discos para que enviassem a foto do disco que estivesse na “casinha 22”, onde o álbum deles deveria ser visto.

Choveu foto de outros discos, claro. Tese comprovada, botam quem quer, de acordo com interesses, em postos mais abaixo da parada. Não vão enganar nos dez primeiros, acho, porque daria muito na cara. Mas para baixo…

No lugar do disco de Dan Le Sac vs. Scroobius Pip apareceu MGMT, coletânea country, o álbum de uma cantora folk inglesa que morreu nos anos 70 e por aí vai. Nas lojas das redes de supermercados Tesco, gigantes na Inglaterra, o escaninho número 22 é ocupado pelo disco do Will Young, cantor que surgiu nesses programas de calouros da TV na linha “Ídolos”.

Ok. A vingança de Dan Le Sac vs. Scroobius Pip veio na mesma época, quando “Repent Replenish Repeat” entrou direto também no PRIMEIRO LUGAR nas paradas de lojas independentes da Inglaterra/Escócia, no paralelo da paradona mainstream. Essa parada especial é feita através de vendagens apuradas em 100 lojas indies do Reino Unido, afiliadas ao movimento Record Store Day, dia-evento comemorado em abril.

Nessas lojas, há duas semanas, atrás do Scroobius Pip, estava o Arctic Monkeys, veja bem, com o discão “AM”. A dupla de hip hop desbancou as minas americanas do Haim, que estavam em 1º na semana anterior e caíram para 3º naqueles dias. Tudo bem que o disco do Scroobius Pip já caiu para 20º hoje, mas o feito que esses caras, esse álbum fizeram não é nada desprezível. Porque…

* Eles esgotaram ingressos para o clube Koko quatro meses antes do show, que acontece em fevereiro de 2014. Ganharam até uma noite extra.
* O Scroobius Pip tem um programa de radio na XFM! Chama BeatDown, é sobre velho e novo hip hop e rola aos domingos, do meio-dia à 1pm.
* A rede de lojas HMV chegou a tuitar semana passada uma foto provando que, lá, o álbum deles está entre o new do Paul Macca e o do Arctic Monkeys.

Agora, para acabar esta conversa, vou deixar você com o mais novo vídeo de Dan Le Sac vs. Scroobius Pip, o incrível “Gold Teeth”, que tem aquelas linhas desenhadas em cima de caras e corpos, tipo a do Disclosure, técnica descolada da música atual. Olha isto:

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Não tem 24 horas que a Popload destacou os novos projetos envolvendo a banda indie-experimental-psicodélica The Flaming Lips. Além de turnê e EP conjunto com o não menos adorado Tame Impala, a turma do complexo Wayne Coyne lança semana que vem o EP “Peace Sword (Open Your Heart)”, que surgiu a partir de uma faixa que o grupo norte-americano gravou para o filme sci-fi “Ender’s Game”.

Coyne, super envolvido com a vibe, resolver fazer um EP com a mesma pegada viajada. Ao todo são seis faixas que foram divulgadas hoje por diferentes canais que reverberam a boa música pelo mundo. O EP físico sai dia 29 de novembro.

“Peace Sword (Open Your Heart)” (via The Daily Beast):

“Is The Black At The End Good” (via Spin):

“Think Like A Machine, Not A Boy” (via Stereogum):

“Wolf Children” (via Rolling Stone):

“Assassin Beetle – The Dream Is Ending” (via Pitchfork):

* A faixa “If They Move, Shoot ‘Em” pode ser ouvida no site da NPR.org.

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Vasculhando suas próprias gavetas, a BBC Radio encontrou uma fita perdida com um programa apresentado por nada menos que David Bowie, gravada em 1973. Bowie, na época, estava trabalhando a divulgação de “Pin Ups”, seu disco de covers.

No programete, o cantor, na época com 20 e poucos anos, fez alguns comentários esporádicos e apresentou trechos de algumas faixas do álbum, sendo elas “Sorrow” (The Merseys), “There Comes the Night” (Them), “I Wish You Would” (Yardbirds), “Rosalyn” (Things) e “I Can’t Explain”, faixa clássica do The Who.

Nem mesmo o staff de Bowie tinha conhecimento do material. De acordo com um de seus managers, apenas o cantor e seu antigo produtor Ken Scott se recordavam do programa.

A BBC veiculou o conteúdo durante programação da 6Music nesta semana.

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