E se o Daft Punk resolvesse tirar os capacetes e…
Lúcio Ribeiro
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A gente sabe que uma das sacadas mais geniais da música moderna é o conceito criado por Thomas Bangalter e Guy-Manuel de Homem-Christo, dois produtores musicais que brincam de fazer música vestidos de robôs, artisticamente chamados de Daft Punk.
O duo francês, um dos maiores estrondos da história da música eletrônica, consegue ser misterioso na medida do possível enquanto ocupam o topo das paradas do mundo todo desde o meio dos anos 90. Na receita estão aparições escassas, poucas entrevistas, turnês esporádicas, enfim.
Mesmo tendo lançado o melhor disco do ano passado, eles não saíram em turnê, não apareceram na TV. Criaram um monte de boatos aumentando a expectativa sobre shows surpresas, aparições em programas de TV (não é, Colbert?) e tudo mais. No fim das contas, não apareceram.
Veio o papo Grammy. Primeiro que eles iriam comparecer à festa. Em seguida, que iriam tocar “full band” com Pharrell Williams e Nile Rodgers. Em seguida, que o lendário Stevie Wonder daria uma forcinha. Componentes incríveis para ninguém acreditar. Para surpresa geral do mundo, tudo isso aconteceu. E, fora isso, o duo ganhou nada menos que cinco prêmios, incluindo disco do ano, pelo “Random Access Memories”.
O gozado disso tudo é que, em tese, eles foram as grandes estrelas da noite, mesmo pisando em um mesmo espaço onde estavam Paul McCartney, Jay-Z e Beyoncé. E, pior, também em tese, eles não podem desfrutar como “estrelas comuns” esse tipo de badalação e ostentação toda. Por toda a ideia que eles próprios criaram, é interessante tentar entender, ao pé da letra, que os grandes vencedores do Grammy subiram ao palco para receber seus prêmios e não puderam falar nada. Afinal, robôs não falam.
Depois de toda a repercussão da premiação, há quem diga que os verdadeiros Daft Punk estavam deslocados no meio da plateia, como pessoas comuns, enquanto pessoas comuns se passavam pelo Daft Punk. Outros dizem que nem lá eles foram. Já muita gente acredita que, sim, eles estavam lá mesmo. Todas essas dúvidas turbinadas pelas opiniões e pitacos nas redes sociais criaram um meme básico: “E se o Daft Punk resolve tirar o capacete e…”.
O Brasil, óbvio, não poderia ficar de fora do assunto. Até porque o pai de um dos Daft Punk mora aqui. Daí criaram um tumblr nesse sentido, imaginando como seria o choque das pessoas se os verdadeiros Daft Punk fossem…
* A Popload tem algumas sugestões…
* Ops, alguém parece não ter curtido muito a última foto.
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