Blog POPLOAD

E a música inédita e funky do… Michael Jackson?
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

090414_jacko

Dia 13 de maio, chega ao mercado um dos grandes candidatos a álbum mais vendido do ano. ''Xscape'', álbum póstumo de Michael Jackson, terá 8 canções inéditas, todas perdidas em sessions de discos do Rei do Pop, falecido há quase cinco anos.

''Xscape'' tem todo um processo colaborativo de diversos produtores, entre eles Timbaland, Rodney Jerkins, Stargate, Jerome Harmon e John McClain.

A primeira faixa inédita do registro póstumo é a que dá título ao disco. ''Xscape'' é de 2001, das sessions de ''Invincible'', último álbum lançado por Jackson em vida. A faixa foi descartada na seleção final e agora aparece retocada por Rodney Jerkins, seu produtor original. O som remete bastante ao funk norte-americano dos anos 70, época em que Jackson iniciou sua carreira solo.

>>


Aldo lança de novo o mesmo disco. Agora do lado do avesso
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

Aldo Remixed

* O álbum mais bacana do ano passado produzido aqui no Brasil, o de estréia da banda paulistana Aldo, acaba de sair de novo, interneticamente, no ''negativo''. ''Aldo – Is Love'' foi relançado todo eletrônico, em versão remixes. De Database ao próprio Aldo, o disco repete várias tracks para a incrível ''The City Is Waiting'', duas para ''Mr. Nelson'' e uma virando do avesso a faixa ''New Beggining''. São sete músicas que constituem o ''Aldo Remixed''.

O disco está à venda no iTunes. E dá para ouvir em streaming no Soundcloud. Cada uma em sua pegada, todas as faixas de ''Aldo Remixed'' são boas. Mas atenção especial à ''The City Is Waiting'' retrabalhada pelo Erico Theobaldo, que acontece de ser o baterista do Aldo.

>>


Warpaint em session para começar o dia
Comentários 1

Lúcio Ribeiro

>>

Screen Shot 2014-04-09 at 10.01.47

* Ontem a KCRW, rádio pública cool de Los Angeles (Santa Monica), em seu programa matinal famoso ''Morning Becomes Eclectic'', mostrou ao vivo em seu canal no Youtube uma session especial da banda local de ''dream-pop triste'' Warpaint, de garotas. Passou aqui no Brasil, dada a diferença dos horários, no meio da tarde, chocando com a programação futebolística da Champions League. Tipo choque de horários do Lollapalooza, haha.

O programa, com entrevistinha, uma espécie de aquecimento já para o Coachella Festival do final de semana, no qual elas tocam, ficou por algumas horas no ar, mas já arrancaram da internet.

Mais ou menos. A própria KCRW botou a incrível ''Love Is to Die'', do disco novo, homônimo, lançado neste ano. Mas a gente achou outras também, não só do álbum recente.

>>


Lorde chocada com público de 40 mil pessoas em seu show no Lolla
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

080414_lorde
Foto: Rodrigo Capote/UOL

A menina Lorde não vai esquecer o Brasil tão cedo, parece. O show da cantora neozelandesa foi um dos mais comentados e de maior público no Lollapalooza deste ano.

A própria Lorde contou que foi informada pelo seu staff que cerca de 40 mil pessoas acompanharam sua estreia em terras brasileiras. Ela se disse chocada com a recepção e agradeceu bastante aos fãs que acompanharam seu show de mais ou menos uma hora, baseado em seu disco de estreia “Pure Heroine” mais as covers de Son Lux (“Easy”) e Kanye West (“Hold My Liquor”).

O público oficial do primeiro dia do Lollapalooza, o sábado, variou de 80 mil a 70 mil, o último a ser divulgado pela produção de imprensa. Mas tinha cara de 90 mil. Se é verdade que tinha mesmo 40 mil pessoas para a Lorde, naquele momento do show dela, sobrou umas 30 mil para serem distribuídos entre o Phoenix, que tocava no mesmo momento, e por todo o espaço do festival além desses dois shows. Mas que estava impressionante a massa para ver a Lorde, isso estava. A menina tocou para um ''Pacaembu lotado'' lá em Interlagos, no palco TRÊS do Lollapalooza.

Em seu twitter, Lorde postou uma foto panorâmica do público durante seu show. É um tanto impressionante para quem até pouco tempo era “ninguém” na cena.

080414_lordetwt1

080414_lordetwt2


Cut Copy remixa Jagwar Ma. Parabéns aos envolvidos
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

080414_jagwarma

De recente e festejada passagem pelo país como atração de um Popload Gig incrível, o esperto grupo australiano-de-Manchester Jagwar Ma lançou não faz muito tempo o EP ''Uncertainty Remixes'', com faixas do discão de estreia ''Howlin'' retrabalhadas por gente como Ewan Pearson, MssingNo e Charles Murdoch.

No EP, tem também uma versão ótima para a faixa título, feita pelo Cut Copy. O som dura mais de 8 minutos e mistura elementos da gravação original com batidas eletrônicas algo aceleradas. Claro que ficou bom.

>>


Bebaço de saquê e antes das caipirinhas, Josh Homme solta vídeo do QOTSA
Comentários 1

Lúcio Ribeiro

>>

* Vídeo de bebedeira, com a câmera ''assumindo'' a embriaguez, é sempre bom. Para quem vê. Recentemente teve o do Arctic Monkeys no bar com ''Why'd You Only Call Me When You're High?'', saindo bebão e disparando SMS para a garota, sem respeitar o lema ''Don't drink and text'', porque tudo sempre sai errado.

Screen Shot 2014-04-08 at 16.06.16

Agora o Queens of the Stone Age bota o líder Josh Homme para uma noitada pós-saquê dramática no vídeo da incrível ''Smooth Sailing'', música do discaço ''…Like Clockwork'', álbum que vai servir de base para a tour que a banda traz ao Brasil no mês de setembro. Em São Paulo, Porto Alegre e um terceiro lugar ainda sob enigma: Rio? Belo Horizonte?

Mas o vídeo… Josh Homme enche o caneco em Tóquio e vai para o karaokê. E para o fliperama. E acaba que…

>>


Jake Bugg na favela: o vídeo, o futebol, o… sorriso
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

080414_jake4

Novo menino prodígio do rock inglês, adorado pelo Johnny Marr e pelo Noel Gallagher, Jake Bugg passou por São Paulo neste fim de semana para a função Lollapalooza, que incluiu um grande show em “horário nobre” no festival domingo e um sideshow bem bom no Cine Joia, no sábado.

Mas o moleque que nem tem 20 anos de idade deu seus rolês por São Paulo. Na sexta, Jake visitou a favela de Heliópolis, onde conheceu jovens que residem na comunidade. A visita faz parte de uma ação da ONG ActionAid, que vai lançar um minidocumentário a ser exibido em maio no Reino Unido, com as imagens de Bugg na favela. A intenção é divulgar o trabalho social que é feito em Heliópolis.

Bugg disse que nunca viu algo parecido na vida e que estava “absorvendo ao máximo” sua visita ao local. Por lá, o cantor e compositor inglês ainda grafitou um painel, jogou futebol com a galera e deu uma canja em um palco improvisado ao lado do grupo de rap Avante O Coletivo, que assessorou o britânico durante toda a visita. Jake, que carrega consigo toda a tradicional marra britânica, até esboçou sorrisos. O menino curtiu mesmo.

080414_jake1

080414_jake2

080414_jake3

* Fotos: Amauri Nehn/Photo Rio News

>>

Tags : Jake Bugg


Klaxons retorna em uma “Love Frequency”
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

080414_klaxons

A banda inglesa Klaxons vai ensaiando forte seu retorno ao mercado. Dia 9 de junho, eles soltam o terceiro disco da carreira. ''Love Frequency'' chega endossado por nomes de peso como James Murphy, Erol Alkan e o chemical brother Tom Rowlands, todos envolvidos de alguma forma na produção do registro.

Nas últimas semanas, a banda expoente da ''nu rave'' que assolou as pistas de dança tipo seis anos atrás soltou duas faixas que formarão o primeiro single. São elas ''There Is No Other Time'' e ''Children Of The Sun''.

Agora, eles divulgaram mais um recorte sonoro do terceiro álbum, o primeiro lançamento deles desde ''Surfing The Void'', de 2010. A nova faixa é ''Atom To Atom''. A tracklist do disco também foi divulgado. No total serão 11 faixas inéditas.

* Klaxons, ''Love Frequency''
A New Reality
There Is No Other Time
Show Me A Miracle
Out Of The Dark
Children Of The Sun
Invisible Forces
Rhythm Of Life
Liquid Light
The Dreamers
Atom To Atom
Love Frequency

>>

Tags : klaxons


Lollapalooza Brasil 2014: Os 10 melhores shows
Comentários 15

Lúcio Ribeiro

>>

* Ok, gosto é gosto, tal e coisa. E cada um tem sua experiência pessoal, blablablá. Mas a Popload, numa atitude ousada e total sintonizada em tempos do ''EU, EU, EU'' do Twitter ou dos posts pessoais longos ''incríveis'' do Facebook, elaborou o ''Ranking dos Melhores Shows do Lollapalooza e É Isso Aí'', baseado no gosto e na experiência pessoal de nossa equipe, mais a opinião de amigos bons e sinceros. E ainda uma pesquisa rápida encomendada por nós junto ao IPEA. Tudo isso, depois da pauleira do fim de semana, e daquela descansada na segunda-feira, pensando, refletindo, deu foi o seguinte:

((** Se você quiser mandar o seu ranking, posta aí nos comentários. A gente computa tudo e depois faz o ''Ranking Definitivo dos Melhores Shows do Lollapalooza Brasil 2014''. E publica ainda por cima.))

Screen Shot 2014-04-08 at 11.05.05

Os 10 melhores shows do Lollapalooza, para a Popload:

10º. JOHNNY MARR – Seja como for o show dele, irregular ou não, se aventurando a cantar ou não, é o Johnny Marr. Que ainda por cima levou o amigo Andy Rourke a Interlagos, para ajudá-lo a tocar Smiths. E de repente o Brasil veio 1/2 Smiths em ação. Isso NÃO É POUCO. Fora que, parece, o Morrissey vem ao país em outubro. Daí 2014 vai ser conhecido como o ano que o Brasil (quase) viu os Smiths inteiro, de alguma forma.

9º. VAMPIRE WEEKEND – Quem diria, o pior choque de horários do festival acabou sendo Savages x Vampire Weekend, de todos os anunciados e temidos. O grupo de Nova York pode não ser a melhor coisa ao vivo que você vai ver, apesar de terem muitas músicas boas nos três discos que lançaram. Mas fizeram mágica ao tocar ali naquela outra cidade (o palco Onyx), no final de tarde. O Tullio não nos deixa mentir.

8º. PIXIES – Você sabe. Não somos adeptos ao ''vale pela nostalgia'', mas, nesse caso, valeu sim. Banda velha que toca música nova sem deitar sob os hits clássicos tem nosso respeito. E Joey Santiago continua Deus.

7º. JAKE BUGG – Nem o ''jeitinho brasileiro'' quebrou a marra desse míni Noel-e-Liam-tudo-junto-numa-só-pessoa. Nenhum ''oi'' para as menininhas se matando de gritar na frente do pequeno galã do rock inglês que tem o melhor cabelo do festival e não é de propósito. Não o confunda com Justin Bieber. Esse, em vez de uma coleção de bonés, leva para o palco uma coleção de guitarras. E toca, tirando suas músicas boas, Neil Young. Ele faz show para os indies-sujinhos que ficam atrás do pelotão histérico. Just.

6º. NINE INCH NAILS – O perfeccionista Trent Reznor esquecendo letra, apresentação mais básica que pirotécnica visualmente (quer dizer…), show de greatest hits, ''clash'' de fãs do ''velho NIN'' e do ''novo NIN'' na plateia. Nine Inch Nails humanizado. Thumbs up.

5º. DISCLOSURE – O melhor disco do ano passado ao vivo, mostrado sound+vision por irmãos eletrônicos que tocam as músicas todas, literalmente. Se alguns dos cantores convidados do álbum viessem ao Brasil com o duo, para dar cara às vozes, seria mais o show do festival do que se o Flume tivesse trazido o Chet Faker. Dá para entender o que eu quero dizer?

4º. FLUME – Você está ali, na tenda eletrônica, e vem um DJ boa pinta que só vai tocar músicas dele mesmo e não dos outros, com a exceção de duas ou três que ele mexe tanto que viram dele mesmo, sem remixar uma à outra. Apresentação de eletrônica com pausa entre canções. Atualíssimo, indo de dubstep ao hip hop e ao pop descarado sem quebrar o embalo. Se o Chet Faker tivesse vindo junto, seria o show do festival. Mas está bom o quarto lugar para ele.

3º. LORDE – Segurando sozinha um show minimalista para um mar de gente a perder de vista, mulheradinha gritando mais que ela. Sem banda completa nem cantoras de apoio. Dancinhas freak, olhar de louca, caras e bocas e muita atitude para uma menina de 17 anos. Sem falar que grande parte das músicas dela são boas. A menina não é bafo.

2º. SAVAGES – a música delas não é exatamente fácil. A banda entra toda de preto para tocar ao sol cáustico das 4 da tarde. A guitarrista incrível vive num mundo particular, a baterista é uma garota-animal, a baixista tem muito estilo e a Jenny Beth deve ser um dos melhores seres humanos que seguram um microfone hoje na face da Terra. Não dá para tirar os olhos dela: parece uma Ian Curtis sem a epilepsia no palco e com salto COR-DE-ROSA no pé, a única peça colorida naquele show. Pós-punk visceral fazendo sentido hoje, pensa! Alta-cultura do indie rock.

1º. ARCADE FIRE – a gente merecia vê-los de novo. Em nove anos, a ''banda mais indie do TIM festival'' virou a ''a maior banda ~indie~ do planeta''. Show perfeito, do começo ao fim. Até as músicas mais tristes ganharam um ar tropical-caribenho e a festa teve fogos de artifício, papel picado, dancinhas, o homem-refletor. Merece o primeiro lugar só pelas músicas de Funeral e pelo casal Win-Régine, melhor casal-performance do rock.

** Estou esperando você retrucar nossa lista. 3, 2, 1…
*** Menção honrosa: Cage the Elephant. Ninguém de nós conseguiu ver. Só na TV. Daí, né… Se o show deles foi tão bom quanto a ''Party'' no Cine Joia, sexta, mereceria entrar na lista, talvez. Ah, e o Soundgarden também.

>>


Enquanto o Vampire Weekend toca, o Tullio e a galera dançam…
Comentários 1

Lúcio Ribeiro

>>

0604lolladancing

São em centenas os festivais de música pelo mundo, mas existe uma coisa em comum em todos eles, mesmo que eles não sejam iguais: os chamados festival-goers, ou ''festivaleiros'', na tradução bruta e livre.

Se você vai ao Glastonbury, por exemplo, tá lá a galera que não tem pudor em se jogar na lama. Na verdade, não é pouca gente que vai ao Glastonbury SÓ pela lama. No Coachella, é comum ver gente fantasiada de Homem Aranha, Batman ou Super Homem como se isso fosse uma coisa normal. De repente você se pega vendo alguém com uma fantasia dessas assistindo ao show do Tame Impala ao seu lado e tudo começa a fazer mais sentido.

Há uns cinco anos, um vídeo de um ''festivaleiro'' no Sasquatch Festival (Estados Unidos) ficou famoso porque ele começou sozinho uma dança esquisita e, minutos depois, tinha uma galera ao redor dele mandando seu recado de diversão através de danças descompassadas.

Neste fim de semana, rolou algo parecido em Interlagos. O Tullio Dias estava ali em ''seu momento'' dançando ao som do Vampire Weekend como se não houvesse amanhã e uma galera se sentiu atraída pelo passos indies do rapaz, dando início a um flash mob despretensioso. Aí virou festa. Tudo foi registrado por um amigo dele, claro.

>>