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O Tarka Cordell e os amigos, tipo Lily Allen e Evan Dando
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Lúcio Ribeiro

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Sai no mês que vem o disco em tributo ao escritor, produtor e músico inglês Tarka Cordell, conhecido no circuito alternativo na Inglaterra especialmente nas décadas de 80 e 90. Ele, que se envolveu em trabalhos de Steve Riley e Mamou Playboys, foi encontrado morto em seu apartamento no ano de 2008, em decorrência de um suicídio após um longo período de depressão.

O álbum em homenagem a Tarka, intitulado ''Tarka And Friends: Life'', tem participações de gente conhecida tipo Evan Dando e Lily Allen.

As faixas cantadas pelos dois, ''Lovely New York'' e ''Shelter You'' respectivamente, já podem ser ouvidas por aí. Na canção da Lily Allen tem uma participação especial de Louis Eliot. O disco será lançado dia 10 de fevereiro.

* ''Tarka And Friends: Life'', tracklist
01. Life – Ruby Friedman
02. Satellites – Alice Smith & Citizen Cope
03. Shelter You – Lily Allen & Louis Eliot
04. 13 Perfect Days – Imani Coppola
05. Lovely New York – Evan Dando
06. The Sun – Colonel Coyote
07. Home Or Out Of Range – Ruby Friedman
08. Gold – Lola Delon
09. Wide Awake In A Dream – Sun Rai
10. Girls Keith – Scoundrels & Dirty Gentlemen
11. Lullaby – Alice Temple

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Sabe o Burial? Então…
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Lúcio Ribeiro

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* Toma essa, Daft Punk.

O mundo da música acompanhou de perto nos últimos tempos o projeto Burial. Além do trabalho musical bom e viajado, espécie de mescla entre dubstep, 2-step de garagem e um climão house, o Burial chamava a atenção por outro motivo: ninguém sabia ao certo quem ele era.

Durante um tempo, cogitou-se que este poderia ser apenas um alter ego ''dark'' do Four Tet. Depois, se tornou público que o Burial era, na verdade, o produtor, DJ e músico inglês William Bevan. Mesmo assim, ninguém sabia qual era a ''cara'' do Burial. Ou do Bevan, no caso.

Em uma época em que a mídia norte-americana está chocada e postando aos montes fotos do Daft Punk sem capacetes, o Bevan resolveu confirmar que, sim, ele é o Burial. E postou foto ''selfie''. Agradeceu os fãs pelo suporte nesse tempo todo que a galera só o conhecia pelo barulho e disse que quer reunir músicas suficientes para soltar um disco cheio ainda em 2014.

Aí o Burial, Brasil.

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* No final do ano passado, o Burial soltou um EP bem bom chamado ''Rival Dealer'', com apenas três faixas, mas que dura meia hora. Tem um pouco de R&B e hip hop no meio da mistureba sonora toda que é identidade dele.

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A música nova do novo EP do Yuck, direto de 1990
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Lúcio Ribeiro

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Sabe o Yuck, né? Eles, que participaram do primeiro Popload Festival ano passado, grupo que surgiu há uns três anos com um certo barulho indie-emulador de Dinosaur Jr e Pavement e um integrante de cabelo afro, mas por causa de uns probleminhas internos, que culminou na saída do seu vocalista, deu uma apagadinha. Tirada genial, o Yuck recebeu o apelido de Dinosaur Jr. Jr. à época.

A banda mais americana das novas inglesas lançou ano passado o bem bom ''Glow & Behold'', que tem algumas das melhores faixas de 2013, tipo ''Rebirth'' e ''Middle Sea''. O disco saiu em outubro. Agora, três meses depois, eles já soltaram outra música nova, que não está no álbum, mas é faz parte de um novo EP (!!), ''Southern Skies'', que será lançado ainda no primeiro semestre.

A faixa em questão é ''Athena'', viagem direta ao shoegaze da virada dos anos 80 para os 90. Sonzeira incrível.

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Tags : yuck


Major Lazer e Pharrell Williams, bumbum bumbum
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Lúcio Ribeiro

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Dois dos produtores mais badalados da música moderna, Diplo e Pharrell Williams juntaram suas forças em uma faixa do Major Lazer, um dos mil projetos do Diplo. O resultado é ''Aerosol Can'', música toda malemolente e tropical, cheia de efeitos e gritinhos. Tem trechos tipo: ''Aerosol can bumbum bumbum / Monkey outside bumbum bumbum / Shootin’ all night bumbum bumbum''.

O som está no novo EP do Major Lazer, ''Apocalypse Soon''. Além do multi-premiado e festejado rapper Pharrell, o registro conta com as participações de RDX, Machel Montano, Elephant Man e Sean Paul.

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BOWIE EM SP. Mostra sobre os 50 anos de carreira fica “di bowie” até abril
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Lúcio Ribeiro

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Macacão de vinil usado na turnê de Aladdin Sane, em 1973

Sobrevivemos ao Kubrick. Que venha a avalanche BOWIE (flood é marolinha)! A partir de agora e até 20 de abril, não tem escapatória: o seu Instagram, ou qualquer outra rede social de preferência, será dominado por fotos (ou spoilers?) da exposição David Bowie que começa HOJE no MIS, em São Paulo. Mesmo que, convém lembrar, os cliques com ou sem flash são proibidos dentro do museu. Não dá uma de brasileiro, né? Haha. Pelo menos muito. 😉

Mas, OK, toda histeria coletiva tem fundamento e será perdoada. É o Bowie… E a mostra que chega ao Brasil é a primeira retrospectiva internacional sobre o cantor e seus 50 anos de carreira. David Bowie Is foi importada diretamente do museu Victoria and Albert (V&A), de Londres, e chega em São Paulo antes mesmo de dar uma voltinha pela Europa — após a capital inglesa, passou apenas por Toronto. Toma essa, Nova York. Paris e Los Angeles, como é?

A Popload foi convidada a um tour inicial que aconteceu ontem, com a presença de Victoria Broackes e Geoffrey Marsh, representantes do V&A, de Alex Ellis, Embaixador do Reino Unido no Brasil e de Marcelo Araujo, secretário de Estado da Cultura. Durante a apresentação, foi anunciada a intenção de uma parceria fixa com o museu londrino, o que pode significar muitas outras exposições exclusivas e incríveis como esta. André Sturm, diretor executivo e curador geral do MIS, conseguiu fechar a vinda dessa mostra ao Brasil antes mesmo que ela fosse aberta ao público na Inglaterra. O desafio, segundo ele, será bater o recorde de (centenas de milhares de) visitantes que David Bowie Is levou ao V&A. Vai, Brasil-il!

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Bowie vestindo casaco de Alexander McQueen na capa do disco ''Earthling'', de 1997

A versão brasileira é um pouco menor que a inglesa, referente mais ao espaço em si que na quantidade de itens. Ficaram de fora trechos e fotos da infância de Bowie, que abriam a mostra em Londres, além de um pequeno espaço dedicado à música ''Space Oddity'' e sua repercussão. O gigantesco painel oval com figurinos em caixas suspensas e cobertas por telões e jogos de luzes, que fechavam a expo no V&A, também encerra a exibição aqui, mas em formato ''pocket''.

David Bowie:Ziggy Stardust

Macacão de tricô assinado por Kansai Yamamoto para a turnê de Aladdin Sane

Com seus 300 itens cuidadosamente selecionados pelos curadores que tiveram acesso ao David Bowie Archive, David Bowie Is é uma experiência obrigatória para quem gosta de música, sendo louco pelo cantor ou não. Se não por ele, pelo prazer de acompanhar a trajetória de um artista completo (que escreve, atua, produz, cria, pinta, palpita, reinventa estilos, choca e até faz um mullet laranja virar ícone) e o impacto que ele teve/tem na música e na moda até hoje.

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Sem entregar tudo o que rola lá dentro: os cômodos são separados por temas, não em ordem cronológica, dentro de um ''labirinto'' escuro. São setlists, desenhos, fotos raras, colagens, storyboards, letras de músicas escritas à mão, instrumentos, cenas de filmes, clipes, pinturas e figurinos. Das 47 roupas cênicas que vieram ao Brasil, destaca-se o macacão preto de vinil (aquele com quadris e coxas enormes) assinado por Kansai Yamamoto, que abre este post e estampa o cartaz principal na entrada do MIS. Perca um tempinho a mais na ''ala Berlim'', que traz algumas pinturas não tão conhecidas feitas por Bowie, inclusive duas que retratam Iggy Pop. E assista ao vídeo no qual Bowie explica, calmamente e com muita classe, o funcionamento do ''Verbasizer'', engenhoca inventada por ele e que ajuda no processo de construção das letras. Durante a visita, o fone de ouvido é obrigatório (e gratuito), deixando o visitante em transe e, ainda bem, em silêncio. Sensível aos movimentos, ele aciona o áudio conforme você anda pelas instalações, transmitindo automaticamente as músicas e entrevistas.

colagem feita por Bowie

Para quem quiser levar um pouco da mostra para casa, o livro ''David Bowie Is'', lançado especialmente para a exposição em Londres, ganhou uma tradução para o português e foi editado no Brasil pela Cosac Naif. A edição nacional custa R$ 119,90 e está à venda no site da editora e na lojinha do museu. Há também almofadas com o rosto do Bowie (não se esqueçam da fronha do Morrissey, que hoje é relíquia haha) e, SIM, uma bolsa com a frase ''Tô De Bowie'', ou algo assim. Essa raridade é só no Brasil mesmo, pode ter certeza.

DAVID BOWIE @ MIS
Avenida Europa, 158, Jd. Europa, 2117-4777.
3ª a 6ª, das 12h às 20h
Sábados: das 11h às 21h
Dom. e feriados: das 11h às 20h
Ingressos: R$ 10 (terça-feira é grátis!)
Ingressos Online: R$ 25, clique aqui
Até 20/4.


Austrália: Laneway Festival, os “bares” dos “hotéis”, Jagwar Ma e Yoko Ono
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Sydney, Austrália.

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* Mal acabou de receber o gigante festival Big Day Out, com algumas bandas ainda na cidade fazendo shows solo ou sessions em rádios daqui (viu o Arcade Fire na Triple J?), a cidade de Sydney abriga no domingo o incrível Laneway Festival, evento com Lorde, Haim, Parquet Courts, Chvrches, Jamie XX, Jagwar Ma, King Krule e uma renca boa a mais. Vamos tentar ver lá, no domingo, o que acontece.

* Falando em Jagwar Ma, a ótima banda indie-dance psicodélico aqui de Sydney, que vai a SP e Rio para shows em março, lançou um vídeo oficial hoje para a malemolentemente incrível música ''Uncertainty'', outro single de seu primeiro álbum, ''Howlin''', lançado no meio do ano passado. Vídeo style, música boa, banda esperta. Tudo certo para os lados do Jagwar Ma.

* Alguém tinha me dito que em Melbourne a galera vai bastante aos ''bares de hotéis'' e eu achei que era uma das muitas tendências da cidade, que tem a ''cena do café'', ''a cena do vinho'', ''a cena da cerveja local'' e outras cenas bem fortes acontecendo na energizada cidade ''rival'' de Sydney. Tipo em São Paulo ir ao bar do Fasano ou ao bar do Emiliano, mas num sentido, ou alcance, mais indie, digamos.
Daí que na frente do meu hotel aqui em Sydney tem um tal de Crown Hotel com um bar bombando todo dia. Sempre que eu passo, está cheio de gente. Nunca entrei nele, mas acho que vi que rola música ao vivo.
Dia destes saí com um amigo local e fui levado a um bar ''de hotel'' do tipo, numa outra região. Não me lembro o nome, mas me pareceu um pub puro e simples. E perguntei sobre onde era o hotel ali dentro daquele bar.
As leis da Austrália que envolvem comercialização de álcool são bastante rigorosas, aprendi. E que uma licença para abrir um bar custa uma fábula. Mas de uns anos para cá descobriram que abrir um hotel no país (que pode ter um espaço legalizado que venda álcool) é tipo um terço do preço de montar um bar.
Então quem quer abrir um bar abre um hotel. Com tipo dois quartos em algum canto, só para justificar a nomenclatura. E um bar gigante ocupando a grande parte do imóvel. Os quartos acabam fazendo sentido como ''de hotel'' porque algumas pessoas acabam exagerando na bebida e preferindo ficar por lá mesmo, reservando um aposento pós-álcool.
Pensa…
Se você quiser vir à Austrália, uma opção é se hospedar num bar. Parece que não é tão caro quanto um hotel ''verdadeiro''.

* Tem uma música que toca direto por aqui que se chama ''Big Love'', de uma cantora de Melbourne conhecida como Gossling. Ela parece que é rodada pelo indie australiano, mas soltou seu disco de estreia, ''Harvest of Gold'', no fim do ano passado. Ouça esta ''Big Love'', a canção bastante executada, e repare na voz de criança tipo Bjork do começo, tipo Feist, que a moça tem. “What are we made of, big or little love?”, pergunta a garota.

*** YOKO ONO NA AUSTRÁLIA – Como diria John Lennon, a senhora Yoko Ono, artista de vanguarda, cantora, pacifista e viúva do ex-beatle morto em 1980, é a mais famosa artista desconhecida do mundo. ''Todo mundo sabe seu nome, mas ninguém sabe exatamente o que ela faz'', disse Lennon. Os australianos agora sabem bem.

Yoko Ono at her exhibition at the Museum of Contemporary Art

Ono, 80 anos e dançando Daft Punk por aí, exerce uma presença espiritual forte em Sydney, Austrália, porque ganhou uma grande exposição dos 50 anos de seu trabalho com arte de vanguarda no Museu de Arte Contemporânea local, que fica na bela baía onde está a imponente Opera House. Por boa parte da bonita região central de Sydney você vê bandeiras em postes anunciando a mostra ''War Is Over! (If You Want It)'', grande exibição ''participativa'' que tem seu nome inspirado no famoso pôster que ela e John Lennon criaram e espalharam por Nova York em 1969 em uma ação artístico-publicitária, contra a guerra do Vietnã.

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O tom participativo da exposição de Yoko Ono na Austrália se dá porque o público é convidado a interagir ou experimentar boa parte das obras da artista, escrevendo cartazes, passando a mão num corpo recortado, achando um telefone num labirinto de espelhos. Você só é autorizado a pegar no telefone se ele tocar. Yoko Ono é a única pessoa que tem o número e às vezes liga para conversar com quem atender do outro lado. Não sou nada entendido em conceitos profundos de arte contemporânea, mas a exposição de Yoko Ono impressiona com sua capacidade de fazer pensar mesmo quando se está diante de uma obra tão simples, feita por exemplo com pratos quebrados. ''War Is Over! (If You Want It)'', claro, tem algumas salas com filmes, pequenos documentários ou filmetes de arte em si, em que Lennon aparece bastante.

''War Is Over! (If You Want It)'', que faz muito barulho por aqui, deve ir na sequência para Londres e depois Nova York, pelo que eu li.

* Nesta sexta aqui em Sydney o grupo indie californiano Grouplove participou de um programa na rádio Triple J (sempre ela) chamado ''Like a Version'', uma espécie de Popload Session (haha) em que a banda toca uma música própria e uma cover de alguém que quer. A canção própria que o Grouplove tocou foi da ótima ''Waits to Go'', nova praga indie de rádios daqui e nos EUA. A cover escolhida pela banda foi, veja só, de uma música do Cage the Elephant: ''Spiderhead''. Ficou bom. Ouça as duas músicas abaixo, com todo o papo que rolou na rádio, incluindo estrevistinha.


*** A Popload viaja pela Austrália a convite do Tourism Australia (Sydney) e Tourism Victoria (Melbourne)

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Black Drawing Chalks no Sxsw, no Primavera Sound e no Inferno (São Paulo)
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Lúcio Ribeiro

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Nesta sexta-feira, conhecida como amanhã, a banda goiana de indie-metal Black Drawing Chalks faz seu primeiro show em São Paulo neste ano. O agito será no Inferno Club (Augusta, 501) e o grupo vai revisitar o repertório de seus dois últimos discos, que figuraram em diversas listas de “melhores do ano” na imprensa daqui.

Espécie de “Queens of the Stone Age encontra Metallica velho'' do cerrado, o BDC cai na estrada em fevereiro para turnês em São Paulo, Minas Gerais e Goiás. Em março, a excursão é na gringa. Eles farão shows nos Estados Unidos incluindo o big festival South by Southwest, em Austin, no Texas.

Além disso, o Black Drawing Chalks é um dos grupos brasileiros confirmados no incrível Primavera Sound, de Barcelona, que rola na última semana de maio, junto com Arcade Fire, Pixies, Nine Inch Nails, Queens of the Stone Age, Caetano Veloso, Slowdive, The National, Single Parents, Móveis Coloniais de Acaju, Boogarins…

O show de amanhã no Inferno terá abertura do Corazones Muertos. Ingressos aqui.

* A agenda do BDC no momento:
30/Jan – Campinas/SP
31/Jan – São Paulo/SP
01/Fev – São Carlos/SP
08/Fev – Anápolis/GO
13/Fev – Piracicaba/SP
14/Fev – Bauru/SP
15/Fev – Americana/SP
20/Fev – Belo Horizonte/MG
21/Fev – Uberlândia/MG
22/Fev – Goiânia/GO
01/Mar – Goiânia/GO
11 a 16/Mar – SXSW2014 – Austin, Texas, EUA
30/Mai – Barcelona, ESP


A Madonna e o Bidê ou Balde
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Lúcio Ribeiro

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* A tradicionalíssima banda indie gaúcha Bidê ou Balde completa 15 anos de carreira, quem diria. E, para comemorar a data, o grande Carlinhos Carneiro, vocalista do grupo, armou um vídeo da música ''Madonna''. Pagando de traveco. O Carlinhos quis ser lindo do jeito dele, avisou.

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''Madonna'', outra das boas e pegajosas músicas upbeat que fizeram a fama da Bidê ou Balde, é de um EP chamado ''Adeus, Segunda-Feira Triste'', que a banda lançou em 2011. E agora está disponível como bônus, no iTunes brasileiro, da versão digital do disco ''Eles São Assim. E Assim Por Diante'', que eles soltaram no final de 2012.

Adoro botar o nome Bidê ou Balde em títulos. Fica sempre sem sentido a frase, qualquer que ela seja.

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Lorde agradece fãs, ataca imprensa, canta Blake e tocará com o Disclosure
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Lúcio Ribeiro

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A menina Lorde está com tudo, mesmo. Vencedora de dois prêmios Grammy domingo passado, incluindo ''canção do ano'' pelo super hit ''Royals'', ela voltou para sua terra natal Nova Zelândia onde fez um show na noite de ontem, em Auckland.

Em seu repertório, a premiada cantora mandou duas covers incríveis de outros nomes da nova safra da música. Ela prestou homenagem ao DJ-músico-produtor inglês James Blake e fez sua própria versão para ''Retrograde''. A neozelandesa também cantou ''Easy'', faixa do cantor e produtor norte-americano Ryan Lott, melhor conhecido como Son Lux.

Antes do show, Lorde publicou uma carta aos seus fãs no New Zealand Herald falando dos prêmios que ela conquistou no Grammy. A cantora, que nem 18 anos tem ainda, agradeceu o fato das pessoas dedicarem seu tempo a ela ''nos últimos 14 meses'', procurando saber sobre sua carreira ''pela internet, nos jornais ou nos fones de ouvido''. Em um trecho da carta, Lorde diz que, sem este apoio, não haveria um jeito de ELA um dia chegar ao Staples Center e se apresentar com seus ''sapatos escolares''.
Por outro lado, a cantora reclamou em seu Twitter sobre a recepção que teve por parte da imprensa em sua chegada na cidade de Auckland. Diz ela, muitos fotógrafos agiram de maneira inconveniente, chegando a empurrar fãs dela no aeroporto. ''Eu sei que o sucesso tem um preço a pagar. Mas incomoda ser recebida assim no seu país onde, outrora, se sentia segura. Há uma diferença entre a atenção que recebo dos fãs, que adoro, e aquele constante olhar lascivo ao qual estou sujeita. Estou assustada por ter que me habituar a isso''.

A carta aos fãs está destacada abaixo. Para ver em resolução melhor, basta clicar.

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* Ainda falando da Lorde, duas rápidas: (1) no Brasil, também graças ao efeito Grammy, ''Royals'' é a música mais baixada no iTunes nesta semana. (2) Ela vai se apresentar no Brit Awards, em fevereiro, ao lado do duo Disclosure. Deu para perceber a deixa no início do post, né?

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Daft Punk cai na net e deixa americanos desapontados
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Lúcio Ribeiro

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Tudo bem que a gente aqui já cansou de ver Thomas Bangalter e Guy-Manuel de Homem-Christo enquanto ''humanos'', sem os capacetes do Daft Punk. Mas não deixa de ser notícia quando eles aparecem ao natural, juntos, fato que é meio raro de acontecer ou de se registrar.

E, graças ao Grammy, muitos fotógrafos ficaram de plantão no aeroporto internacional de Los Angeles para flagrar a dupla francesa pegando o caminho de casa, sem capacetes. Porque, claro, não se pode viajar de capacetes. Haha.

Thomas e Guy-Manuel foram flagrados usando bonés. O mais legal foi o comentário do famoso site de fofocas/entretenimento norte-americano TMZ: ''We finally got to see Daft Punk without their helmets on…and it’s severely disappointing''.

O que será que o pessoal do TMZ esperava, hein?

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