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Sabe o menino Jake Bugg, 19 anos, que se diz influenciado por Johnny Cash, puxou a marra dos Gallagher, parece filho bastardo e britânico do Jack White e diz que qualquer hora vai gravar as músicas que compôs aos DOZE anos?

Então. Ele é a atração principal do iTunes Festival hoje, o bombado festival que rola durante todo o mês em Camden, região cool de Londres, no famoso Roundhose. Todos os shows são transmitidos pelo iTunes nas plataformas de mídia da Apple.

Jake Bugg sobe ao palco por volta das 17h. Ele foi um dos grandes nomes do verão europeu e figura constante dos famosos festivais por lá. Foi atração do Glastonbury, do T in The Park, do Reading e fez show de abertura para os Rolling Stones no Hyde Park, atendendo convite pessoal de Mick Jagger. Olha a moral.

A ordem da gringa é que o garoto prodígio seja muito bem tratado no Brasil. Não demora ele aparecer por aqui. A Popload botou para sorteio, faz um tempo, um precioso kit cedido pela Universal contendo camiseta, CD, o álbum em vinil e uma cópia do single “Broken”. Tudo versão importada.

A grande felizarda que leva o Jake Bugg (ou quase isso) para casa é a Thais Perissinotto.

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* Vamos para Londres, agora à tarde? Começou ontem, “só” com um show da Lady Gaga, o incrível iTunes Festival, evento DIÁRIO gratuito e duplo que ocorre no lindo Roundhouse, em Camden, Londres, durante o mês todo, do dia 1º ao 30, mas cuja graça é a transmissão ao vivo pelo iTunes e pelo app do evento, dando para ver na Apple TV, iPhone, iPad e tudo mais. Você sabe como.

A programação, como sempre, é excelente. Hoje, daqui a pouco, o grupo islandês inicia seu show às 17h nossas, mas já às 15h45 tem a apresentação da banda indie cool Poliça, de Minneapolis, Minnesota, terra da Ana Bean.

Toda a programação você pode ver aqui, no iTunes em português, mas ó para adiantar alguns poucos e bons, dá uma olhada no que vem por aí?
– amanhã, Lumineers, abertura Phox
– dia 6, sexta, Queens of the Stone Age, com Palma Violets abrindo.
– dia 7, Phoenix
– dia 8, Bastille e The 1975 tocando
– dia 9, o almighty Arctic Monkeys
– dia 10, Jake Bugg, com abertura da Valerie June

Vou parar no dia 10. Mas depois ainda tem de Elton John a Vampire Weekend. De Primal Scream a Haim e Kings of Leon. Robin Thicke, Pixies, Dizzee Rascal, Justin Timberlake. E acaba com Katy Perry + Iggy Azalea + Icona Pop.

É o maior “evento” do mundo esse iTunes Festival? Ele, neste ano, ontem, começou assim:

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* Mais do mesmo, mas sempre vale a menção.

O iTunes americano lança hoje a coletânea “Tomorrow Never Knows”, um “iTunes-LP” que junta 14 faixas bem roqueiras dos Beatles, com guitarras rangendo e que teriam sido influência de gerações de rock stars desde os anos 60, tal e coisa.

O álbum virtual, que larga com “Revolution”, ganhou uma carta-acompanhamento de um dos roqueiros mais famosos de hoje, o nosso amigo Dave Grohl, que entre outros feitos sentou na bateria do Nirvana e hoje é guitarrista no mighty Foo Fighters.

Na carta, que vem com o disco do iTunes, Grohl fala por milhões de caras envolvidos em bandas, dizendo que se não fosse os Beatles ele poderia não ser um músico hoje. Conta sobre o impacto da banda em sua vida, quando moleque. E narra que recentemente botou sua filhinha Violet, 6 anos, para ver o filme de “Yellow Submarine” e o encantamento dela com as músicas. Foi a primeira incursão de Violet, 6, ao mundo dos Beatles, a caminho dos 60.

O engraçado é que Violet, como dá para sentir no testemunhal de Grohl, elegeu a música “Hey Bulldog” como sua predileta. Essa é talvez minha predileta também. E, pelo que eu entendi, a de Dave Grohl. O “iTunes” bota o vídeo incrível de “Hey Bulldog” em streaming como parte da coletânea “Tomorrow Never Knows” oferecida, por 7,99 dólares.

O ex-Nirvana termina a carta dizendo o que a gente está cansado de saber: que, através das gerações que ainda virão, os Beatles vão continuar sendo a mais importante banda da história do rock.

“Pergunte a Violet”, ele sugere.

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* Os pós-roqueiros caipiras do Wilco anunciam o lançamento para a semana que vem de uma session de oito músicas especialmente feita para o iTunes, a loja da Apple. Agora que temos o iTunes brasileiro…

Para a session, o Wilco tocou quase todas as músicas de seu mais recente disco, “The Whole Love”, lançado no ano passado. De bônus, enfiou no set uma cover de Nick Lowe, da lindíssima “Cruel To Be Kind”.

Sonho de consumo dos brasileiros desde que tocou no Rio em 2005, a banda é a mais procurada para voltar ao país. Mas só deve aparecer por aqui mesmo em 2013.

* Nada a ver, mas tudo a ver, há alguns dias a banda soltou  o vídeo para a faixa-título do último disco, “The Whole Love”,  uma meiga balada que lembra “Hummingbird” e “When you wake up feeling old”. A grande novidade do vídeo é uma molecada tão precoce quanto talentosa mostrando o lado família do vocalista Jeff Tweedy: seu filho mais velho, Spencer, 16, é o diretor, enquanto o mais novo, Sammy, é o “ator principal”. Ator é jeito de falar, já que é um vídeo caseiro que conta ainda com a participação de amigos dos garotos – um deles, a blogueira-de-moda-e-ícone-fashion mirim Tavi Gevinson, 15, editora do site Style Rookie. Molecada boa.

Spencer, que já tocou bateria no Wilco uma vez que a banda abriu um show do Neil Young (releia essa frase), é presença constante na vida do Wilco: o segundo disco, “Being There”, foi dedicado a ele; no seguinte, “Summerteeth”, o guitarrista Jay Bennett compôs “My Darling”, uma canção de ninar em homenagem ao garoto – que ainda aparece no clipe de “Heavy Metal Drummer” e toca bateria numa banda chamada Tully Monster.

O moleque é twitteiro dos bons. Fica conversando na rede social com os caras do Pavement, por exemplo. Segue o cara (@spencertweedy). Ele ainda dá uns pareceres sobre new music. Óbvio, a MTV americana parece já cantar o Spencer para ser VJ, diretor de programa, o que ele quiser. E ele já disse um “não”. Vamos aguardar os próximos episódios.

Então, se ainda não viu, veja o vídeo que o Wilquinho dirigiu para o Wilcão.

Whole Love from Spencer Tweedy on Vimeo.

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* Não era difícil de prever isso, mas agora com data marcada para morrer o CD enquanto formato físico de veiculação musical deve ser abandonado oficialmente por gravadoras no final do ano que vem. A notícia, mesmo negada pelas majors, vem ganhando ampla divulgação em blogs e sites americanos ligados à indústria, tipo este. Isso se não pararem de fabricá-los ANTES.

Os novos lançamentos a partir de 2013 vão ser apenas na forma digital, via iTunes e simulares, ou em algum modelo que ainda será fabricado e que a gente nem sonha qual (haha). O CD ainda vai ter uma pequena vida-após-a-morte em algum caso especial, uma produção “diferenciada”, uma edição limitada.

O CD já teve umas três vezes a morte anunciada nos últimos anos, mas desta vez acho que já era mesmo. O CD só não morreu ainda graças à Amazon. É o único lugar que tem sustentado o formato e evitado sua morte, pois há algum tempo a loja virtual se tornou a maior vendedora de CDs do mundo. Projeta-se que em 2013 a Amazon vai oferecer CDs como bônus de seu serviço de venda de MP3. As únicas lojas de disco sobreviventes a partir do final do ano que vem serão as de vinil ou sebos para colecionador.

E tal qual os video-disc e os cassetes, o CD, tadinho, nem tem o glamour do vinil, para continuar existindo. O fim do formato vai ter outras implicações mais visíveis, que na verdade já vêem ocorrendo. Já no ano que vem, prevê-se, os computadores dificilmente carregarão o CD-Rom. CDJs para DJs que ainda utilizam o formato estão com seus dias contados. Os videogames…

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1. O single dela, lançado virtualmente semana passada e nesta semana em vinil, foi do 9º lugar no dia que saiu na Inglaterra até o primeiro lugar (domingo) em downloads do iTunes. Agora mantém a segunda posição lá, na frente, veja bem, dos downloads do “Mylo Xyloto” do Coldplay. No fim de semana estava no topo dos downloads na Grécia, na Bélgica, na Holanda, Alemanha e Itália. A Holanda mantém hoje a garota em número 1. E, veja, parada de download mistura singles e álbuns.

2. A banda inglesa Bombay Bicycle Club, que vem tocar no Brasil agora em novembro, tirou sua lasca em cima da Lana e fez o seguinte remix para tocar em programa da Radio One, da BBC:

3. Outra banda britânica, a Joy Orbison, também armou seu remix para “Video Games”, que pelas minhas contas já tem umas oito “releituras” diferentes, de roqueiros e eletrônicos.

4. Na bombadaça loja inglesa de roupas Topshop, que tem DJ e programação musical próprios, “Video Games” é a atual música mais tocada nos dois andares gigantes dedicado à mulherada. Não tenho informação da parte de cima da Topshop, a Topman, para rapazes, que tem programação diferente.

5. Lana foi capa da Ilustrada, da “Folha de S.Paulo”, ontem.

6. Na segunda-feira, Lana revelou em seu Twitter que gravou em estúdio uma música com Damon Albarn (Blur/
Gorillaz), Bobby Womack (veterano cantor de R&B americano) e Richard Russell (produtor e dono da gravadora XL Recordings). Pensa…

7. Lembra que na semana passada ela tinha botado no Facebook dela o lindo vídeo de “Blue Jeans”, gravado no estudio Premises, em Londres. Então, agora chegou o de “Video Games”.

8. Parece que Lana vai ser capa da próxima “Teen Vogue”.

9. Os 11 shows que Lana Del Rey vai fazer em novembro/dezembro, giro rápido por EUA, Reino Unido e Europa, se esgotaram em menos de dois dias de venda. Alguns casos em menos de um. No caso do show de Londres, no Scala, em meia hora.

10. Lana Del Rey tem DUAS contas BRASILEIRAS no Twitter. Uma delas é esta aqui: