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Arquivo : James Murphy

Sabe o papo do Iggor e Max produzidos pelo James Murphy à la White Stripes?
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Lúcio Ribeiro

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* A gente publicou na Folha de S.Paulo no domingo (revista “Serafina”) e ontem aqui na Popload, “com exclusividade mundial”, que os irmãos Cavalera estão para gravar um EP com o gênio James Murphy. Seria uma nova fase do Cavalera Conspiracy, a banda dos fundadores do Sepultura, o “artigo musical” brasileiro mais conhecido no mundo, 20 milhões de discos vendidos no planeta.
Murphy quer, como condição de trabalho, que Max e Iggor gravem sozinhos, como dupla, tipo White Stripes: bateria e guitarra e nada mais. Está tudo aqui.

Apenas que o jornalaço inglês “Guardian” se interessou pela história e…

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Tudo “okay” com o Holy Ghost!
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Lúcio Ribeiro

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Sai no próximo dia 17 de setembro o aguardado segundo disco do duo de synthpop Holy Ghost!, uma das pedras preciosas do selo DFA Records, de um certo James Murphy. A dupla norte-americana que vem do Brooklyn fez sua estreia em 2011, com um álbum homônimo.

Faz pouco tempo, o Holy Ghost! soltou a ótima “Teenagers in Heat”, com vídeo vintage mostrando as ruas de Nova York, produção fina do Murphy. Mas a música não está em “Dynamics”, esse álbum novo.

Hoje, o duo liberou “It’s Okay”, novo single que abre o álbum. O sintetizador marcante faz a gente pensar que estamos em 1986 ouvindo o novo single do New Order tocando no radinho sintonizado na FM como “música do dia”.

* “Dynamics”, o tracklist.
01. It’s Okay
02. Dumb Disco Ideas
03. Changing of the Guard
04. Dance a Little Closer
05. It Must Be the Weather
06. 1 for Edgar
07. I Wanna Be Your Hand
08. Bridge and Tunnel
09. Don’t Look Down
10. In the Red
11. Cheap Shots


James Murphy avisa, basicamente, que o verão acabou
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Lúcio Ribeiro

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Provavelmente maior gênio da música moderna, o grande James Murphy não é fácil. Além de ter comandado uma das melhores bandas dos últimos anos, ter um dos selos mais incríveis do mundo e produzir o disco novo do Arcade Fire, Murphy também é ótimo DJ. Sempre que aparece alguma mixtape com sons escolhidos e abalizados por ele, é bom parar para ouvir.

A mais nova mixtape do ex-líder do LCD Soundsystem é a “not particularly summery summer jam mix tap”, ou como ele preferiu descrever, “it’s a cassette mix”. A seleção que vai de Black Flag a Fleetwood Mac foi feita para a plataforma Rdio. Para ouvir, basta conectar com a conta do Facebook ou abrir uma gratuita pelo email. Vale a pena.

Abaixo tem a prévia da “mix tap”.


O mistério do novo disco do Arcade Fire, que deve se chamar…
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Lúcio Ribeiro

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Só aumenta a expectativa em torno do novo esforço sonoro do cultuado grupo Arcade Fire, produzido pelo James Murphy, que será lançado dia 29 de outubro. Ainda sem muitos detalhes conhecidos, corre um papo que a banda canadense iniciou uma espécie de marketing de guerrilha em diversas cidades do mundo que pode indicar o nome do quarto álbum deles: “REFLEKTOR”.

Imagens de um diamante dentro de um círculo com a palavra escrita estão se disseminando mundo afora. Durante os festivais Lollapalooza e Osheaga, que rolaram nesse final de semana nos Estados Unidos e Canadá, vídeos de grafiteiros fazendo o desenho com um som sombrio ao fundo foram exibidos em telões.

Um site chamado “The Reflektors” foi lançado com um desses vídeos divulgados nos festivais. Há também uma conta no Instagram mostrando fotos da arte mundo afora.

Quais serão os próximos passos de Win Butler?


2014 já começou para o Arcade Fire
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Lúcio Ribeiro

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O ano de 2013 ainda não acabou, é claro, mas o mundo indie já volta seu olhar esperto e exigente para o novo disco do Arcade Fire, ainda sem título ou detalhes divulgados, mas que a gente sabe que será lançado dia 29 de outubro e tem a produção de um tal James Murphy.

Trabalhando na surdina desde o fim da turnê do aclamadíssimo e super premiado disco “The Suburs”, a banda canadense anunciou a data de lançamento do novo álbum de maneira bem diferente, apenas respondendo um fã no Twitter. Agora, vem da Austrália a notícia dos primeiros shows conhecidos da nova turnê da turma do Win Butler.

O Arcade Fire será uma das principais atrações do tradicional Big Day Out, uma espécie de “série de festivais” que acontece durante três semanas em cidades da Austrália e Nova Zelândia, em janeiro e fevereiro. O grupo canadense foi anunciado junto com outros nomes como Pearl Jam, Blur, Major Lazer, Snoop Lion e Tame Impala.

Tudo indica que 2014 vai ser um ano de correria para os canadenses.


O Holy Ghost!, a ajudinha do James Murphy e a ótima música que não estará no disco novo
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Lúcio Ribeiro

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Um dos tesouros da DFA Records, selo do grande James Murphy, o duo de synthpop com um certo electroindie Holy Ghost! está preparando o lançamento de seu novo disco, o segundo de carreira. “Dynamics” estará entre nós oficialmente dia 10 de setembro e vem com a missão de dar continuidade ao bom álbum de estreia homônimo da dupla que vem do Brooklyn, que saiu em 2011.

“Teenagers in Heat” apareceu hoje com vídeo VHS psicodélico e imagens randômicas das ruas de Nova York. A faixa não estará no disco e tem co-produção assinada por James Murphy, o boss. Talvez seja a música mais New Order do Holy Ghost! até agora. Não por acaso, o duo vai abrir alguns shows do veterano grupo inglês nesta semana, a partir de amanhã, “em casa”, no Brooklyn. Depois, as bandas excursionam juntas ainda para as cidades de Columbia, Filadélfia e Boston.


Novidades sobre o disco do Arcade Fire
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Lúcio Ribeiro

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* “Really great”. Essa é a grande novidade que surgiu agora sobre o novo disco da banda canadense Arcade Fire. Como a banda está sumidona há tempos para gravar o sucessor do “The Suburbs” (2010), a blogosfera se vira com a notícia que tem.

Quem soltou essa preciosa “dica” do disco novo do grupo de Montreal foi ninguém menos que James Murphy, the man. O dono da DFA Records e ex-dono do LCD Soundsystem está trabalhando como produtor no quarto álbum do Arcade Fire em “mais ou menos três canções”.

Murphy disse para a “Rolling Stone” que não sabem como as músicas do Arcade Fire vão funcionar na sua mão, já que para ele a banda produz as canções ela mesma e não necessariamente precisam assim de um produtor.

Parece que a banda está com algumas datas reservadas no estúdio da DFA em Nova York para dar andamento ao disco. Eles compraram uma igreja em Quebec e a transformaram em estúdio, mas como o telhado dessa igreja desmoronou eles pediram help para o velho James.

A última vez que falamos do Arcade Fire aqui na Popload foi no começo de dezembro do ano passado, quando a banda trocou de nome e se apresentou no bar de um estúdio em Montreal para 100 pessoas, em show aberto. Eles tocaram sob o nome de Les Identiks. Dizem as testemunhas que duas músicas novas, que podem estar no disco novo, foram apresentadas: uma bem lenta, outra bem punk.

O quarto álbum do Arcade Fire está sendo esperado para o final de 2013.

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Muito velho para ser novo, muito novo para ser clássico: a festança da DFA no Brooklyn
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Lúcio Ribeiro

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Instituição sonora de grande relevância da história da música, mesmo completando agora só 12 anos de fundação, a DFA Records, gravadora que o gênio James Murphy resolveu inventar em Nova York em 2001 – icônico ano do calendário Indie – ganhou um show especial no último sábado, no Grand Prospect Hall, no Brooklyn.

Em parceria com a marca Red Bull, o evento celebrou estes 12 anos riquíssimos de bandas novas, música boa e “revolução” no jeito de se organizar festinhas bombásticas em apartamentos (!), por exemplo. Responsável por levar o novo rock para as pistas, a DFA ganhou uma festa do jeito que manda o protocolo: com muita música.

A festa serviu para contar a história do importante selo que juntou disco-punk, rock novo, dance music, hipsters, geeks, Brooklyn, Manhattan, Londres em torno de nomes-guia como LCD Soundsystem, Rapture, “House of Jealous Lovers”, “Losing My Edge”, Hot Chip, Erol Alkan, Trash, The End, 2manyDJs e “All My Friends”.

O responsável por essa coisa toda, Mr. James Murphy, espécie de padrinho distante do nosso Popload Gig, foi quem encerrou a noite com um DJ set que botou todos os indie kids para dançar. Como fã da DFA, a Popload destaca aqui cinco sets de bandas que se apresentaram na festa do selo, entre eles o do Murphy. Tem Yacht, The Crystal Ark, Prinzhorn Dance School e Planningtorock também. E algumas fotos legais.


Muito velho para ser novo, muito novo para ser clássico: os 12 anos da DFA Records
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Lúcio Ribeiro

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* Talvez a entidade sonora mais importante dos últimos 12 anos, a DFA Records, gravadora que o genial James Murphy ergueu em Nova York em 2001 para “botar os indie kids para dançar” e fazer a galera do novo rock ir para as pistas, organizar mais festinhas bombásticas em apartamentos e quebrar a cintura dura das guitarras de garagem, comemora esse aniversário bizarro de 12 anos no final do mês agora, em Nova York, no Red Bull Music Academy.

Para promover essa festança que vai ter e contar a história do importante selo que juntou disco-punk, rock novo, dance music, hipsters, geeks, Brooklyn, Manhattan, Londres em torno de nomes-guia como LCD Soundsystem, Rapture, “House of Jealous Lovers”, “Losing My Edge”, Hot Chip, Erol Alkan, Trash, The End, 2manyDJs, a Red Bull produziu um vídeo incrível sobre os 12 anos da DFA.

De alguma forma, permita-me dizer aqui, no calor da emoção do vídeo (haha), que dá para contar a história da minha vida musical recente com o James Murphy e a DFA nestes 12 anos da DFA. Desde festinhas em NYC em 2001 a que eu fui para dançar “House of Jealous Lovers” e achar que quem estava errada era a música esquisita (e não os meus passos); até ter trazido o LCD Soundsystem (e o Rapture) para tocar em Popload Gig dois meses antes de a banda acabar; sem contar os shows especialíssimos em Seattle, Londres e Espanha, DJset no mar do Caribe em festival ambulante; ver Murphy estourar o joelho na minha frente em um tombo imbecil num festival na Inglaterra; um after-hours em São Paulo no Vegas com ele tocando para 30 pessoas se muito; os caras do Rapture discotecando em minha festa, a Popfellas, no mesmo clube, na mesma Augusta; e algumas outras coisas. Acho que, nesse envolvimento profissional e pessoal com música, eu seria outra pessoa se a DFA e o James Murphy não tivessem existido. Longa vida à DFA. Porque eu já estou losing my edge. But I was there.

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Ainda o Coachella no mar: a “Nova Logística Honesta do Rock”. Mais Sleigh Bells e James Murphy
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Lúcio Ribeiro

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* Ainda sobre o festival mais bizarro do planeta, o Coachella no mar, ou SS Coachella como é conhecido. Em dezembro um dos principais festivais do mundo, no caso o tal do deserto da Califórnia, resolveu fazer duas edições em alto-mar: um em direção às Bahamas, outro rumo à Jamaica. A Popload embarcou no primeiro. E já falou/mostrou bastante da aventura musical marinha por aqui.

Nesta semana, uma das revistas mais cool da Terra, a “New Yorker”, publicou o parecer de um dos renomados escritores musicais, o jornalista Sasha Frere-Jones, que viajou na “viagem” do Coachella.
“On music on the high seas – All abord for the Rock Cruise!” era a chamada de “capa”.
“Rock the Boat” é o título interno.

((Na foto, o DJ festeiro Girl Talk bagunçando geral o navio do Coachella com seus mashups))

Jones começa seu texto lembrando como o Coachella, desde 1999, começou suas atividades numa época difícil para festivais nos EUA (os americanos, diferentemente dos ingleses, não curtiam muito. Hoje, muito por causa do Coachella, festival é febre em um milhão de cidades do país), sendo realizado em dois dias que não esgotavam. Chegou a não acontecer em 2000. Hoje, é feito em dois finais de semanas consecutivos, repetindo a escalação, sempre com esgotamento recorde de ingressos, e se atreve a levar sua marca agora para o oceano num navio que mais parece um hotel de 15 andares sob as águas.

O melhor está no fim. Ele analisa o “público ideal” para um festival desses em cruzeiro marítimo. Entrevistou um cara que não quer sentar no chão na chuva e na lama para ver shows, sem puder ir embora (para o quarto, pelo menos). Fala que, já que o “rock’n’roll” deixou de ser uma causa de rebeldia ou algo do tipo, um festival num navio, não tem nada demais ele ser servido ao público agora debaixo de uma “EXPRESSÃO DE HONESTIDADE LOGÍSTICA”.
O que ele quer dizer é, mais ou menos: você fica na piscina curtindo o sol e a água, anda alguns passos para seu quarto, bota uma roupa e vai assistir uma das bandas de sua predileção tocando. Cansou de tudo (drinks, shows, discotecagens, papos), pega o elevador e já está de volta ao quarto. Ou a um restaurante tranquilo para uma refeição necessária. E entrevistou um rapaz que disse que foi ao navio porque queria ver seus grupos preferidos sem os hippies por perto.
Wow.

Temos o perfil de um novo público de shows.

** A banda americana Sleigh Bells tocando no teatrão para umas 1500 pessoas que ocupava dois andares do navio que abrigou o Coachella no mar

*** Dez minutos em vídeo da discotecagem do gênio James Murphy (ex-LCD Soundsystem) no barco. É o comecinho do set, Murphy esquentando a parada. Ele chamou todo mundo ao palco para não ficar distante do público. E se mostrou preocupado com a galera: “Vocês têm como descolar bebida por aqui?”

10 Disco Minutes w/ James Murphy (at S.S. Coachella) from Lucio Caramori on Vimeo.

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