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Arquivo : miley cyrus

Flaming Lips, agora, vai fazer o “Sgt. Peppers” todo. Com a Miley Cyrus…
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Lúcio Ribeiro

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* A news é basicamente assim. Wayne Coyne, o líder maluco do maluco Flaming Lips, teve a idéia de produzir um completo remake do famoso “Sgt.Pepper’s Lonely Hearts Club Band”, histórico disco dos Beatles. O cara está nessa vibe. Já andou recriando o “Dark Side of the Moon” (Pink Floyd) e “Stone Roses”, dos próprios.

Para emular o clássico álbum dos Beatles, chamou, atenção: Miley Cyrus, Tame Impala, Phantogram, Foxygen, os caras do MGMT, entre outros.

A conversa apareceu em redes sociais neste final de semana. O papo era que Coyne já estaria armando uma versão de “Lucy in the Sky with Diamonds” com Cyrus e Andrew MGMT.

No final do ano, para o show de Ano Novo promovido pelo David Letterman em seu programa, o Flaming Lips foi convidado para tocar a mesma música, mas teve a companhia de Sean Lennon, filho do “homem”.

Deram a ideia e o Coyne vai fazer…

À meia noite de hoje, Coyne retuitou a notícia dada pela “Rolling Stone” americana.

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Pharrell Williams e Daft Punk querem conquistar o mundo. De novo
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Lúcio Ribeiro

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Espécie de Midas da atual música pop, o rapper, produtor e compositor Pharrell Williams tirou um tempinho para ele mesmo. Nome tentador para outros artistas de todos os gêneros quando o assunto é parceria, Pharrell vai lançar seu novo disco, “GIRL”, no dia 3 de março, puxado pelo ótimo single “Happy” e por parcerias insanas. Isso oficialmente, porque o disco já caiu na rede naqueles caminhos convencionais.

Graças ao seu trânsito no mercado, o rapper conta com um time de peso em seu novo álbum. O bamba Justin Timberlake, por exemplo, canta em “Brand New”. A louquinha e bola da vez Miley Cyrus aparece em “Come Get It Babe”. A cantora Alicia Keys empresta sua bela voz à faixa “I Know Who You Are”. E um certo Daft Punk divide os trabalhos com Pharrell em “Gust Of Wind”.

O estouro mundial de Pharrell pode ser explicado em boa parte pelo seu ótimo trabalho ao lado do duo francês em “Random Access Memories”, super premiado disco dos robôs lançado ano passado. A voz de Pharrell foi a mais ouvida nas rádios pelo mundo em “Get Lucky”.

A repetição da parceria, pelo visto, vai fazer dessa “Gust Of Wind” um dos grandes hits de 2014. Pharrell é talentoso, é cool e tem um chapéu legal.

* Pharrell Williams & Daft Punk – “Gust Of Wind”

* “GIRL”, tracklist
“Marilyn Monroe”
“Brand New”, com Justin Timberlake
“Hunter”
“Gush”
“Happy”
“Come Get It Babe” com Miley Cyrus
“Gust Of Wind” com Daft Punk
“Lost Queen”
“Freq”
“I Know Who You Are” com Alicia Keys
“It Girl”


Miley Cyrus, as garotas e o… Flaming Lips: “F**k Yeah!
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Lúcio Ribeiro

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* A cantora louquinha ex-Disney Miley Cyrus, porque os ex-Disney sempre ficam louquinhos, chamou neste final de semana em um show em Los Angeles o loucão sem-Disney-mesmo Wayne Coyne e seu Flaming Lips para tocar a histórica “Yoshimi Battles the Pink Robot”, música da banda psycho-indie de Oklahoma, que Cyrus disse ser muito fã. Ela explica isso para a mulheradinha insana da frente do palco, didaticamente até.

Wayne entrou com um balão gigante inflado com a frase “Fuck Yeah”. Tudo certo!

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Antes disso, Cyrus mandou todo mundo se beija como desse, com quem estivesse do lado. “Envolvendo línguas”, avisou Cyrus. “Nós gostamos bastante de língua nessa tour”. Parecia esses blocos de Carnaval da Vila Madalena.

Os beijaços eram para uma “supercâmera de beijos” que sobrevoava a plateia e jogava as imagens para o telão. Daí ela desceu a uma área vip e beijou a convidada Katy Perry. And she liked it.

Coyne e o balão Fuck Yeah. Miley Cyrus com a camiseta mais legal dos tempos recentes na música pop. A carona dela mesma, na frente e no verso, com a linguona para fora. “Yoshimi” nas caixas.

Que agito!

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E a doidinha Miley Cyrus fazendo o… Arctic Monkeys?
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Lúcio Ribeiro

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Cantora mais polemiquinha do pop hoje em dia, a babe Miley Cyrus gravou semana passada o seu MTV Unplugged (sim, ainda existe). O show foi exibido na MTV americana editado, mas teve dois pontos altos. (1) Ela recebeu no palco a veterana diva Madonna. Juntas, mandaram um mash up das canções “Don’t Tell Me” e “We Can’t Stop”. Essa foi ao ar.

(2) Outro ponto alto do show foi a Miley prestando homenagem ao Arctic Monkeys. Choque. A louquinha cantou o hit “Why´d You Only Call Me When You´re High”, que parece até cair bem para a fase dela. E, olha, não ficou ruim. Haha.

* Sepultando cada vez mais sua imagem “Disney-girl”, Miley tem aparecido cada vez mais provocante em revistas. Neste mês, ela é capa de duas importantes publicações do mercado. Na “W”, ela aparece loira e com as sobrancelhas descoloridas. Ela também é capa da revista artsy-alternativa nova-iorquina LOVE. Nesta, a Miley está ruiva com seu penteado tipo Neymar.

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Sky Ferreira está no… céu
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Lúcio Ribeiro

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* Ai…

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Bola da vez do indie americano, a cantora Sky Ferreira está em toda parte. Ela, norte-americana de descendência luso-brasileira (por isso o Ferreira, Brasil), cuja família tinha como um dos bons amigos o rei do pop Michael Jackson, soltou em outubro passado seu disco de estreia, “Night Time, My Time”.

Abriu não faz muito tempo shows do Vampire Weekend. Tem datas marcadas para o ano que vem ao lado de outra louquinha, Miley Cyrus. Namora Zachary Cole Smith, vocalista do DIIV. Faz pouco tempo, também, eles foram pegos com ecstasy em Nova York. O casal passeava pela cidade em um carro e Zachary, ao volante, cometeu diversas infrações de trânsito. Abordados pela polícia, foram encontrados no carro – que seria roubado (!!!) – cerca de 40 gramas de heroína. Só saíram após pagamento de fiança.

Mas, na música, a sorte tem sido mais legal com Sky Ferreira. Nos últimos dias, ela esteve envolvida nas seguintes frentes:

1 – Atração especial na inauguração da loja e gravadora Rough Trade em Williamsburg, Brooklyn, região hipster dos hipsters, no início desta semana. Ela fez uma apresentação especial e distribuiu autógrafos na loja. Mostrou também todas as mídias de seu disco de estreia, à venda na nova unidade da famosa rede.

2 – Levou seu electropop modernoso ao programa do Letterman, onde tocou o hit “You’re Not The One”. Cheia de marra, porém sendo linda.

3 – Posou para um ensaio feito pelo famoso fotógrafo Terry Richardson, que costuma bolar ensaios ousados. O choque: Sky Ferreira não tirou a roupa. Sendo que, na capa de seu disco, ela faz topless.

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4 – A propósito, a foto da capa do disco.

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5 – Soltou, nesta semana, um EP com as b-sides de seu disco “Night Time, My Time”. Todas boas, com potencial para figurarem no álbum cheio.

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* Está fácil a Sky Ferreira? Voltamos a qualquer momento com outras informações sobre a nova queridinha do indie.

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Popload ama a Suécia, parte 2. O Icona Pop quer conquistar o mundo
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Lúcio Ribeiro

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Nem só de glórias do passado vive a música sueca. O duo indie dance bobagem Icona Pop, como previsto, não para de crescer. A dupla Aino Jawo e Caroline Hjelt inundou as rádios e todas as mídias possíveis neste ano com o super hit “I Love It”. Em setembro, soltaram o primeiro disco de estreia em nível mundial, “This Is… Icona Pop”.

E tudo indica que os próximos meses serão ainda mais agitados para as suecas. Graças ao seu eurodance adocicado, o Icona Pop vai embarcar na semana que vem em uma turnê extensa pelos Estados Unidos, onde tocam cada vez mais.

No início do ano que vem, mais precisamente em fevereiro, será atração de abertura (ao lado da Sky Ferreira) da concorrida “Bangerz Tour”, da louquinha Miley Cyrus, também na América do Norte. Em maio, o Icona Pop excursiona com outra estrela do pop, Katy Perry, em sua “Prismatic Tour” pelo Reino Unido. Em seguida, o duo sueco deve descambar para os festivais europeus.

Bombando cada vez mais o disco novo, o Icona Pop soltou um vídeo artsy rodado em Paris para “Just Another Night”, uma das melhores faixas dela, candidata a hit, também.

Quem vai parar a Aino e a Carol?

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Miley Cyrus e o gato
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Lúcio Ribeiro

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Miley Cyrus, a popstar doidinha cria da Disney, chamou a atenção mais uma vez na premiação American Music Awards, ontem. Ela, que apareceu com seu novo visual peculiar no palco (mas com estampa de gato), mandou seu hit “Wrecking Ball” em tom todo emocionado naquela que é uma das melhores apresentações de um artista em premiação desde o Nirvana zoando o Axl Rose (1992) ou o Liam Gallagher todo puto cuspindo no palco da MTV americana no auge do Oasis (1996). Sem falar na própria aparição polêmica dela ao lado do Robin Thicke neste ano. Todas aconteceram no VMA.

Independente disso, a gente curte essa música, parece Bonnie Tyler (não?). É também um dos grandes momentos dela desde o rolinho com o Jake do Two And a Half Men.

Com a música rolando, Miley botou ao fundo, no telão, um gato cantando em sincronia. Em certo momento, o gato chora.

Um dos grandes momentos do ano no pop.

Tags : miley cyrus


Toma essa: Miley Cyrus com um pé no indie
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Lúcio Ribeiro

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Não sei se é coisa da minha cabeça, mas achei isso tudo meio “pop de pernas para o ar”. Miley Cyrus, a cantora mais comentada da música hoje em dia, mais pelas suas maluquices do que pela própria música – que toca muito por aí, a bem da verdade – anda meio indie. Ao menos nesta semana.

Miley, que chocou o mundo da música com sua performance, hum, controversa no Vídeo Music Awards da MTV deste ano, se apresentou “comportada” no prêmio equivalente europeu do canal domingo passado, foi para a Radio One fazer uma cover de Lana Del Rey e anunciou as indies Sky Ferreira e Icona Pop como shows de abertura da sua turnê. Tá?

A turnê grande que Miley fará com suporte indie é na América do Norte, com diversos shows em grandes arenas dos Estados Unidos e Canadá entre fevereiro e abril de 2014. Soltaram até uns teasers doidos para promover a turnê, tipo os dois abaixo.

Na BBC, Miley participou do Live Lounge apresentado pela Annie Mac e mandou uma versão ótima para “Summertime Sadness”, é bom que alguém admita isso. Haha.

Vai, Miley.

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Coisas fora do lugar, estrelando Phoenix, Sleigh Bells, HAIM e Miley Cyrus
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Lúcio Ribeiro

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Devo confessar que curto bastante quando algumas bandas “se metem” em sons de outras. Tudo bem que às vezes o resultado de uma versão cover não fica lá tão legal se a original for muito boa, mas o simples fato de existirem versões inusitadas feitas por gente que ouvimos com certa frequência me agradam.

O duo Sleigh Bells, por exemplo, retrabalhou inteirinha a faixa “Chloroform”, da banda Phoenix. O som faz parte de “Bankrupt!”, disco mais recente dos franceses. Até parece outra música na voz da Alexis Krauss, com os arranjos estridentes do Derek Miller.

Voltando a falar sobre o trio de babes HAIM, elas foram atração do tradicional Live Lounge, da BBC Radio One. No programa, você sabe, as bandas convidadas fazem uma session que inclui uma versão cover, especialmente inusitada. E a faixa escolhida pelas meninas da Califórnia foi “Wrecking Ball”, da agora doidinha Miley Cyrus. E não é que ficou bom? Haha.


Reportagem Popload: Diplo, Miley Cyrus, as bundas, as mortes, a droga Molly e o futuro da música
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Lúcio Ribeiro

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* Bom dia. Boa semana. Bom setembro. Xô, agosto zoado! Quer dizer…

Miley “F*cking Crazy” Cyrus, ex-musa da molecadinha, faz pose em Twerk para o famoso fotógrafo pervert Terry Richardson

* A notícia é esquisita, mas ela é digna de… noticiar. A gente sabia, o Diplo estava planejando convocar o maior número de bundas possíveis para este domingo, dia 1º, quando no festival Electric Zoo, em Nova York, queria bater o recorde do Twerk Wall, a tal onda de “twerk”, as bundas rebolando até o chão, o nosso “créu”, aquilo que a Miley Cyrus transformou em mainstream internacional no último VMA, da MTV.

O grande produtor bagaceiro, ligações perigosas com funk carioca e Bonde do Rolê, piloto do escrachado Major Lazer e DJ nosso amigo fez concurso na internet e tudo para juntar meninas (acima de 18 anos), conclamando “butts around the world” a tomar de assalto seu palco no Electric Zoo, através de email e selecionadas por vídeos submetidos a ele. Parece que já tinha convocado um exército de bundas para seu show ontem no festival nova-iorquino. Só que…

Não teve festival no domingo. Barra pesada, o evento de três dias (começou no sexta) teve toda sua programação de ontem cancelada porque nos dias anteriores de shows e baladas dois jovens em situações diferentes mas resultados iguais morreram por causa de overdose de drogas ingeridas no festival. Mais quatro outras pessoas estão num morre-não morre, o chamado “critically ill” no hospital, pela mesma encrenca. E não só: uma garota de 16 anos foi estuprada na dependência do festival e algumas outras deram queixas de ataques sexuais aos seguranças.

O festival foi cancelado pelos organizadores do evento e pela prefeitura de Nova York sob a alegação de “sérios riscos de saúde”.

A moçadinha americana endoidou.

Galera na sexta no Electric Zoo, em Nova York, festival doido de eletrônica atual que teve de ser cancelado no domingo porque a moçada pirou

Grosso modo, é assim a história toda: o Electric Zoo, ou E-zoo como é conhecido, juntaria ao todo, se não fosse interrompido, cerca de 125 atrações, entre DJs e duplas. O festival existe em Nova York desde 2009 e nasceu no boom da EDM (a chamada Eletronic Dance Music), a moda adolescente pós-emo, a loucura eletrônica que assolou a galera com a americanizada do dubstep inglês, Skrillex, Steve Aoki, “Project X” e essa nova droga, a Molly, uma espécie de MDMA puro. You know, o MDMA já é a forma “pura” do Ecstasy. A Molly seria a pureza da pureza.

Está acompanhando?

O Electric Zoo primeira edição teve uns 60 DJs e juntou umas 30 mil pessoas. Neste o E-zoo estava vivendo sua apoteose: 125 nomes no line-up e perto de 120 mil ingressos vendidos, para ver o supra-sumo do EDM atual nos EUA. Atrações como David Guetta, Avicci (que eu flagrei o Luciano Huck elogiar quando tocou no “Caldeirão” sábado passado, num momento em que eu “estava passando pela sala e vi, gente”), Tiesto, Armin van Buuren, Martin Solveig, Steve Aoki, Knife Party, Boys Noize, Benny Benassi, Rusko, Chase & Status, Skream, Fedde Le Grand, A-Trak, Sebastian Ingrosso, Alesso, Laidback Luck, Above & Beyond e muuuuuuitos outros se apresentaram ou apresentariam no E-zoo 2013. Sentiu o drama?

Povo aloprando no E-zoo, sábado à noite

Dizem que as variáveis todas de Ecstasy, principalmente essa Molly, estava presente no E-zoo em quantidades avassaladoras, o que causaria tais mortes, tais estupros e loucurinhas variadas. Em junho deste ano, um famoso artigo do “New York Times” sobre a Molly, capa do caderno Fashion & Style sob o título “Molly: Pure, but Not So Simple”.

E, você sabe: quando um fator underground chega no “New York Times” é porque…

A reportagem é “genial” de tão abrangente e reveladora do fenômeno, que atinge até o hip hop, cultura musical tão linkada à música eletrônica de molecada atual desde Tyler the Creator e a galera underground cool da festa Low End Theory, de Los Angeles, que ficou tão famosa que foi estrear em Londres no bombadaço bairro de Dalston. A Low End Theory, que acontece também em Tóquio, reduto do hip hop dubstep garage foi eclipsada porque o Thom Yorke virou fã, foi buscar referências na balada e toca lá de vez em quando desde 2011 (lembra disso tudo?). A Low End Thery que revelou o genial Flying Lotus e o ótimo Gaslamp Killer, que toca escondido neste ano na tenda eletrônica do ROCK IN RIO, haha. Olha as voltas que tudo isso dá.

A Molly e sua relação musica, VEJA VOCÊ, tem chegado a “consumidores” de RIHANNA E KATY PERRY.

O texto do “New York Times” sobre a droga Molly tem a seguinte passagem, que eu vou traduzir livremente, adaptadamente e rapidamente assim:

“Robert Glatter, médico do pronto-socorro do Lenox Hill, hospital do Upper East Side em Nova York, há muito, sem nunca ouvir falar do nome Molly, tem atendido a molecada na sala de emergência. Mas não só. ‘Tipicamente, no passado a gente vê aqui essa meninada de rave, mas agora estamos recebendo pessoas em seus 30 e 40 anos que experimentaram a droga’, disse dr. Glatter. ‘MDMA tem crescido dramaticamente. É realmente um fenômeno mundial agora.’

Nos EUA, o órgão Drug Abuse Warning Network disse que as ocorrências em pronto-socorro derivadas do MDMA dobrou desde 2004. Não se morre de MDMA, ou não se morria, porque a droga não leva à morte. Mas a mistura, ansiedades gerais associadas por grande euforia, e agora o advento da Molly, tudo isso pode mudar esse quadro.

De acordo com a polícia de fronteira dos EUA, houve 2670 confiscos de MDMA entrando nos EUA em 2012, contra 186 em 2008. “Estamos espertos com isso, disse o agente do departamento de drogas Rusty Payne, que até 2008 nunca tinha ouvido falar em Molly. Desde então, a agência tem notícias de prisões relacionadas à droga em lugares variados como Siracusa, na Sicília (Itália), e Jackson, Massachusetts. ‘Molly passou a ser glamurizada na cultura pop, e isso é um problema.’

O ‘renascimento’ do MDMA e sua nova forma Molly está vinculada ao retorno da Electronic Dance Music (ou EDM), o pulsante som com batidas euro que se infiltrou em músicas de artistas como Rihanna, Kesha e Katy perry. No festival eletrônico Ultra Music Festival em Miami no ano passado, a pop star Madonna foi criticada por perguntar a seu público durante seu show: ‘Quantas pessoas dessa plateia já viram Molly?’. (Mais tarde, ela disse que se referia a uma música de um amigo, não à droga). ((Rrã-rram))

No ano passado, rapper também adotaram a Molly, com referência à droga aparecendo em letras de Kanye West e Lil Wayne, que fala ‘Pop a Molly, smoke a blunt, that mean I’m a high roller’ no hit do ano passado de Nicki Minaj, ‘Roman Reloaded’.

Recentemente, o rapper Rick Ross teve seu patrocínio da Reebok cancelado depois que ele fez um rap sobre chapar uma garota com champagne e Molly.


E o novo single da Miley Cyrus traz a ex-ídolo teen cantando, em ‘We Can’t Stop’, a seguinte frase ‘We like to party, dancing with Molly’, o que fez seu produtor tentar apagar desesperadamente esse incêndio dizendo que ela está cantando ‘dancing with Miley’.”

Rrã-rram!

* F*deu, galera!
** Moral da história: A MTV acabou, mas uma festinha de um prêmio já sem importância de uma emissora em triste extinção FEZ O MUNDO GIRAR.
*** E a gente aqui, achando o créu uma brincadeirinha sexista para o “Pânico” enquanto lá o créu é o verdadeiro CRÉU life style.

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