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Arquivo : new musical express

Franz Ferdinand, NME e tUnE-yArDs no Brasil
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Lúcio Ribeiro

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* Para o caso de você ter estado atrapalhado com o Lollapalooza nos últimos dias, a gente andou soltando umas histórias por aqui que consistem no seguinte:

1. O adorado grupo escocés FRANZ FERDINAND, há um tempinho longe do palco, prepara uma triunfal volta à cena pop mundial com um show DE GRAÇA em São Paulo, no parque da Independência, Ipiranga, dentro do FESTIVAL DA CULTURA INGLESA. O FF toca no evento com os espertos grupos The Horrors (êêê) e We Have Band. O Franz sai de SP direto para os festivais europeus, com show novo que terá músicas do próximo disco, a sair ainda este ano. A banda não aceitou tocar no Rio, Chile, Argentina porque quer fazer “one-off” no Brasil para se prepararem para a carga européia. Devem atá ensaiar em estúdio, aqui em São Paulo.

2. A ideia está cada vez mais forte. Deve rolar ainda este ano a versão brasileira do site da “NEW MUSICAL EXPRESS“, a bíblia indie britânica. Em português, mesmo. Com produção de notícias e coberturas locais. O que dá espaço para a chegada ao Brasil das “NME Tours”, é o planejado, com esporádicos shows gringos de bandas indies. Vamos acompanhar o andamento do NME.com.br.

3. A banda TUNE-YARDS, projeto lo-fi pop da americana Merrill Garbus, toca em festa FECHADA em São Paulo, no Cine Joia, no dia 2 de maio.


60 anos, com corpinho de 17. O aniversário do “New Musical Express”
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Lúcio Ribeiro

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* Vamos, indie-xiita. Pode cantar “Parabéns” aí, que eu sei que você quer.

* Chegando aos 60, mas com o corpinho de 16, 17, 18 anos, o semanário britânico “New Musical Express” faz aniversário hoje ainda lutando bravamente para se manter relevante nos tempos da internet, do download fácil, da indústria musical semimorta, ou, como defende alguns, dentro da “nova ordem musical”.

Conhecido como a “Bíblia da Música Independente” que o povo indie adora odiar, mas não larga, o “NME” circula a partir da Inglaterra desde 7 de março de 1952 como jornal, depois revista e, agora, também como site, rádio, série de shows, festival, publicações especiais e premiação.
Do jeito que dá, atravessando gerações, se adaptando às novas linguagens, formando jornalistas e sempre buscando se reformar visualmente ao passo do tempo, o “New Musical Express” segue, ainda em 2012, como importante referencial para a música nova de língua inglesa, baseada principalmente em guitarras e de bandeira independente, mesmo que às vezes tangenciando o mainstream ao sabor das ondas musicais jovens, que elege para depois derrubar os ídolos da hora.

Sempre atravessando boatos de crise econômica e possíveis fechamentos, o “NME” já viveu uma época em que vendia em torno de 200 mil exemplares por semana, devorado por fãs de Beatles, Stones e da música dos anos 60.
Hoje, editado pela primeira vez em sua história por uma mulher, Krissi Murison, 30 anos este ano, a revista não chega a números muito superiores a 30 mil exemplares vendidos por semana na maioria de suas edições, dizem na Inglaterra.
Mas com o NME.com, a NME Radio e uma pomposa premiação anual (a deste ano aconteceu na semana passada em Londres), a marca “New Musical Express” continua preciosa para a IPC, grupo de mídia gigante na Inglaterra e ligado agora à Time Warner americana.

O “NME”, um dos primeiros quando não o primeiro a gritar pelos Beatles nos 60, pelo punk nos 70, pelo pós-punk inglês nos 80, pelo som de Manchester no começo dos 90, depois grunge e britpop, e, por fim, por Strokes, White Stripes e o “novo rock” dos 2000, segue com a garganta afiada para berrar a nova onda, seja ela qual for.

* Este texto acima abre uma contracapa que a Ilustrada, da “Folha de S.Paulo”, dedica ao aniversário do semanário inglês. O material da página tem um texto-opinião sobre o “NME” de autoria do colunista Álvaro Pereira Junior, recomendadíssimo.

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O melhor disco e a melhor música de 2011 (segundo a “NME”)
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Lúcio Ribeiro

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* Bom, as listagens de melhores de 2011 começou geral. Qual a sua?

* A do semanário indie britânico “New Musical Express”, que é tema da capa da edição que está indo para as bancas inglesas e as de iPad hoje, é “The Best Albums and Tracks of 2011”, como você pode bem ver abaixo.

* O Top 10 dos álbuns, segundo a “NME”

1. “Let England Shake”, PJ Harvey
2. “The English Riviera”, Metronomy
3. “Skying”, The Horrors
4. “Smother”, Wild Beasts
5. “Smoke Ring for My Halo”, Kurt Vile
6. “Suck It and See”, Arctic Monkeys
7. “Strange Mercy”, St Vincent
8. “On a Mission”, Katy B
9. “Whokill”, Tune-Yards
10. “Go Tell Fire to the Mountain”, WU LYF

* As 10 melhores músicas do ano
1. “Video Games”, Lana Del Rey
2. “Yonkers”, Tyler the Creator
3. “Still Life”, The Horrors
4. “The Words that Maketh Murder”, PJ Harvey
5. “Bed of Nails”, Wild Beastes
6. “Ice Cream”, Battles
7. “The Bay”, Metronomy
8. “Bizness”, Tune-Yards
9. “I Told You Once”, Howler
10. “Midnight City”, M83

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O RAP É O NOVO ROCK – A pessoa mais cool do mundo é… Azealia Banks!
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Lúcio Ribeiro

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* O semanário britânico “New Musical Express”, a bíblia-indie para lovers e haters, soltou sua famosa “Cool List” anual em edição que chegou às bancas ontem.

As pessoas mais “cool” do planeta na música foram aferidas pela “NME” de acordo, entre outras coisas, com critérios do tipo vestir o “investível”, aterrorizar o mainstream, manter um enigma a cerca de seu nome, ser “cool” sem ter que dizer que é “cool”, ter um cabelo que diz quase tudo sobre a pessoa, inovar de alguma forma, ter o ‘It” naturalmente.

Daí que a eleita de 2011 como a pessoa mais cool da Terra foi: AZEALIA BANKS.
Dentre os motivos que levaram a “NME” a escolher a cantora americana (ela é do Harlem) para o prêmio, estão:
1. Sua atitude can-do e fuck-you.
2. Ela tem a mais espetacular música nova do mundo hoje, o pequeno hit “212”.
3. Tem a boca mais imunda do planeta.
4. Ela prefere gatos a drogas.
5. Esse vai em inglês: “She’s a fighter, not a lover”

Azealia tem 19 anos. Seu som ainda está em formação. Ela tem uma queda pelo eletrônico, pelo indie (Interpol é a banda predileta dela) e é superpop (adora os dramas musicais da Adele, também).

Confira a “212”, lançada em setembro, que está deixando os ingleses malucos.

Outros da lista do cool da NME:
2º lugar: Jarvis Cocker, do Pulp
Honor Titus, o negão maluco punk da ótima banda Cerebral Ballzy
4º e 5º Tom Meighan e Serge Pizzorno, ambos do Kasabian
6º Lana Del Rey, claro
Matt Helders, do Arctic Monkeys, que ficou na frente do Alex Turner motoqueiro, que só está em 15º lugar, pensa
11º Noel Gallagher, muuuito na frente do irmão Liam, que pegou o 50º
12º O cool Dave Grohl

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