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“New Musical Express” elege álbum do Tame Impala como “Disco do Ano”
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Lúcio Ribeiro

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Já falei aqui diversas vezes nos últimos meses. Quem viu o Tame Impala tocando num Cine Joia, viu. Quem não viu, vai ter que rezar muito para ter outra oportunidade do tipo. Daqui pouco tempo, a incrível banda australiana vai habitar apenas palcos maiores, já que o grupo liderado pelo distinto Kevin Parker tem crescido em proporções absurdas.

Mesmo com seu rock lisérgico, vocal tosco-lindamente trabalhado e músicas cheias de psicodélica que leva você para um lugar que nunca foi antes, mas sabe que é legal, o Tame Impala alcançou o topo de uma das listas “melhores do ano” mais concorridas entre todas as publicações que falam de música.

A bíblia britânica NME elegeu “Lonerism” o melhor disco de 2012, puxando a lista do Top 50 da revista, publicada hoje nas bancas reais e virtuais. “Lonerism”, segundo disco de carreira dos australianos, tem provavelmente (no gosto da Popload) duas das melhores músicas do ano – “Apocalypse Dreams” e “Elephant” – sem falar que tem pelo menos outras quatro ou cinco que poderiam concorrer a este posto. Tem também “Led Zeppelin”, possivelmente a melhor b-side do ano. Coisa linda.

Entre os 50 escolhidos pela NME, cabe informar que a Lana Del Rey ficou em 45º com seu “Born To Die”. O Hot Chip e o Vaccines figuraram entre o 30º e 40º lugares. O “Sun” da Cat Power foi #21, enquanto os aclamados “Shields” e “Coexist” deixaram o Grizzly Bear na posição 17 e o The xx em 14º. O Top 5 da NME teve, além do campeão “Lonerism”, na sequência: Grimes, com “ Visions”; Frank Ocean e seu aclamado “Channel Orange”; o Crystal Castles com seu bom “III” e “Alt-J” ocupando a 5ª posição com “An Awesome Wave”.

Já em relação ao Top 50 de músicas, o 1º lugar ficou com a molecada do Palma Violets. Da garagem direto para o topo da NME, respiro forte desse novo rock inglês que tenta retomar suas raízes, eles conquistaram a melhor posição da lista com “Best of Friends”. No Top 5, ainda estão a MIA e sua “Bad Girgls”, o veterano britpop Blur com “Under the Westway”, o Haim e o som “Forever”, além do Plan B com a faixa “Ill Manors”.


No mesmo rolê inglês que a Lana… Palma Violets ao vivo no Jools Holland
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Lúcio Ribeiro

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* No mesmo Jools Holland de ontem, em que a nossa Lana Del Rey cantou a linda “Ride”, o programa recebeu a molecada esperta do Palma Violets, armada garageira do novinho rock inglês em que o sangue brit corre forte nas veias. O Palma Violets, de Londres, em que alguém já definiu como um encontro de Howler-Vaccines-Arctic Monkeys-Libertines,

No Holland, o Palma Violets mandou seu hit para o momento, a bem boa “Best of Friends”. O grupo lança seu álbum de estreia no final de fevereiro. “British” pacas, olha que belezura é “Best of Friends”.

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Toma esta agora: PALMA VIOLETS
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Lúcio Ribeiro

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* Quando a gente andava reclamando que a fabriquinha de bandas novas boas da Inglaterra estava produzindo pouco, principalmente em comparação à americana, os brits vêm e nos dão o quarteto Palma Violets, banda de moleques de Londres com um single forte e muito barulho em volta. Zane Lowe toca essa música faz um mês já na Radio One e cada vez mais parece desesperado ao anunciá-los. Na XFM, a canção toca tanto quanto a nova do Muse, ou “Angels” do XX.

Vamos resumir assim. Eles são os novos Howler-Vaccines-Arctic Monkeys-Libertines

A tal música, “Best of Friends”, grudentaça, bota aí para ouvir enquanto lê aqui:

O Palma Valet conta a velha história do buzz, que ninguém sabe ao certo onde começa e quando percebe envolve todo mundo. Uns shows bem pequenos bombados, um elogio de alguém grande (Nick Cave e Damon Albarn falaram bem deles), umas demos boas espalhadas. E aí botaram os meninos (têm entre 19 e 21 anos) para abrir um show do Alabama Shakes no clube escocês King Tut’s, o maior clube pequeno do mundo, tipo de lugar que o Oasis foi descoberto, por exemplo. Nessas já colocaram a banda para para abrir a tour do Vaccines. Enfiaram os caras num horário da tarde num palquinho do Reading Festival. Daí, pá, rolou um contrato com a Rough Trade. Tudo isso em três/quatro meses.

O som é algo normal de bandas inglesas de hoje, entre o garagem, o pop e o psicodélico. Alguém falou que o vocalista Sam Fryer tem a voz de um “young Ian McCulloch”. Pronto, virou o mote. Doors é “lembrado” também, por causa do forte teclado de Pete Mayhew. Parece que, ao vivo, há uma energia de “bromance” entre o baixista Chilli Jesson e o cantor, Sam Fryer, também guitarrista da banda. Libertines é citado.

Não duvido nada que o “New Musical Express” dê uma capa para eles logo mais, viu…



Ops!

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