Blog POPLOAD

Arquivo : planeta terra festival

Os “hummms” e os “o//////” do Planeta Terra Festival
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Fãs da Lana, fiquem, vai ter Blur.

pt-lana3

Lana Del Rey “twerking” em seu belo show no Planeta Terra no Campo de Marte. Laninha é de Vênus

Aconteceram três festivais em um só, sábado, em São Paulo, no Campo de Marte.

1. O Planeta Terra no cimentão e só com um tobogã feio e uma roda gigante mais roda que gigante. O PT virou um “festival normal”. A aura de “diferente” que construiu por anos e que deu fama ao evento sumiu. A gente entende a rebolada que o PT precisou fazer para se manter vivo para este ano, depois de quase ter sido descontinuado. Mas desse jeito vamos ter que ir ao PT pelas bandas, mesmo. Não, também, pelo festival-pelo-festival. Entende aqui, não? Não que a gente vá a um festival pela montanha-russa, mas um clima “evento” se perdeu. Agora vamos (só) pelas bandas, mesmo. O que para nós não é esforço algum, claro, mas… Tem um gramadão ali para ser usado no próximo. E contrata a Monga, a Mulher Macaca, ex Playcenter, para ficar dando uns rolês pelo lugar. Pelo menos acabou 23h. E dava para ir embora de metrô.

2. O Planeta Terra da Lana Del Rey, a não-headliner mais headliner dos últimos tempos. Acabou a Lana, parte considerável das 27 mil pessoas foram embora. Chegaram para a Lana, foram embora depois da Lana. Que bizarro esse culto juvenil para uma menina de música melancólica em estilo cabaré.

3. E o Planeta Terra do Blur, emocionante, cheio de hits, banda no gás. Mas isso para a galera anos 90. Beleza. Na segunda música, acho, tocaram uma das músicas mais legais da história, “There’s No Other Way”. Uma que tem a parte “All that you can do is watch them play”. Disse tudo.

pt-blur4

Damn Damon, no show do Blur: “Oh my babeeeeeeeeeeeeee, Oh my babeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee”

Mas vamos logo aos Hummms e o///// que a equipe da Popload achou do Planeta Terra 2013. O saldo foi bem positivo. Sábado lindo. Mas…

HUMMM…

* faltou internet por um bom tempo na sala de imprensa e na bilheteria, que não tinha como imprimir os ingressos porque também não tinha… papel
* portal de internet… Poderiam investir em um wifi para o público, que como todo festival ainda teve problemas com os celulares. Normal, enquanto os organizadores não investirem em uma célula móvel para que todo mundo possa tuitar, instagramar e divulgar o festival ~avonts~. É problema muita gente concentrada no mesmo espaço usando celular em qualquer lugar do mundo, mas festivais como Coachella e Sasquatch já apresentam boas soluções para isso. Todo mundo sairia ganhando, não?
* estrutura árida e sem charme. Boa para chuva, mas, no sol da tarde de sábado, aquela imensidão de cimento e pedregulho deixou a gente com saudade do Playcenter, que pelo menos era divertido
* o som dos dois palcos se embolava e vazava entre uma música e outra. Na pista VIP, mais alta e na parte de trás do evento, de frente ao palco principal, dava para ouvir as duas performances ao mesmo tempo. Ou nenhuma delas, dependendo do ponto de vista
* Travis no meio da tarde, aqui com o som baixo, engolido pelo Roots e praticamente ignorado no line-up. Tadinhos. Mas a banda não ajudou na performance datada também. Os hits velhos soaram só como… hits velhos. Pergunta que rolou no sábado e ainda não demos uma conferida no Google: Como está, hoje, o ex-baterista estiloso do Travis, que se acidentou feio anos atrás? No mais, era um belo show de fim de tarde que aconteceu aqui no fim de tarde. Mas as coisas não saíram tão bacanas…
* Beck só autorizando os fotógrafos fazerem imagens dele nas músicas 4, 9 e 11. Algum código? Cientologia?
* O som baixo durante o show da Lana Del Rey. O que muitas vezes transformava Lana em seu próprio backing vocal, já que a galera fazia a voz “principal”
* Laninha não permitindo fotógrafos. Libera tudo, Lana.
* Beck fazendo Michael Jackson
* Lana fazendo Bob Dylan, em trecho, e moleque no Twitter mais tarde adorando o cover de Guns N’ Roses dela (“Knockin’ on Heaven’s Door”)

o////////

* Distância entre palcos foi ideal para quem quer ver tudo ao mesmo tempo, sem precisar enfrentar uma maratona entre um “stage” e outro
* Barraquinha com cardápio gourmet? Nice
* Sem filas nos banheiros e nas barracas. Claro, se você deixa para comer e fazer xixi nos intervalos dos shows, vai ter sempre um problema. Não importa em qual festival você esteja. 😉
* De novo: a pontualidade, sempre. Estamos ficando velhos, mas, voltar de um festival às 23h com metrô ainda funcionando, é uma maravilha
* Por falar em metrô, e off festival um pouco, o Blur emocionou tanto os indie-velhos que um vagão do metrô voltou para casa cantando “Tender”
* As mocinhas e mocinhos usando a tiara de flores da Lana
* Lana se jogando na plateia da grade, distribuindo selinhos e abraços. Uma fofa.
* O cenário tropical da Lana, com palmeiras, telão com vídeos da cantora e trilha de Scarface, sua já marca registrada. Ela nos trouxe a Califórnia, Hollywood.
* Galera cantando aos berros (chorando!) “Blue Jeans” e “Born To Die”. E “Video Games”. E “National Anthem”.
* Palma Violets: ainda na vibe banda-loucurinha, mostrando que se eles se divertem no palco, é quase diversão garantida para quem vê também. Lembrou Libertines, na boa fase. Caótico, cheio de energia. Delicioso.
* Travis, mesmo ignorado e mal-resolvido, fez a gente lembrar que eles existiam e por que um dia a gente gostou deles.
* A tuba, sim, TUBA, do The Roots
* Beck em show perfeito com muitos altos e pouco baixos (sendo os “baixos” somente alguns solos de guitarra e gaita longos demais). Carismático, passou por todas as fases da carreira, do hino-indie “Loser” à fase folk-sensível do disco “Sea Change”. Boa, Beck Hansen.
* Beck fazendo “Tainted Love”, hino do Soft Cell, que nem é exatamente do Soft Cell
* Todos os fãs da Lana deixando o festival depois do show da cantora, deixando o espaço livre para nós e o showzão do Blur \o/
* BLUR. Apenas. Um hit atrás do outro, Grahan Coxon sendo mais incrível ainda, o Alex James carismático e cool de sempre, Damon Albarn empolgadíssimo e inspirado e a banda toda, com um setlist perfeito, mostrando de onde os Gallaghers tiraram tanto ódio
* As centenas de camisetas do Oasis pelo festival. Bom humor: nunca é de mais.
* Momento “Tender”, catártico, talvez a música que resuma o festival. Junto com “Blue Jeans”. Junto com “Loser”.
* O ator britânico Phil Daniels, em pessoa, veio ao Brasil e participou da “sua” “Parklife”. Camisa polo Freddy Perry, entende? A música tem mais a cara dele que de Damon Albarn. “I love David Luiz [jogador brasileiro, que joga pelo clube inglês Chelsea]”, gritou Daniels ao cumprimentar a plateia. Gênio.
* O Planeta Terra redimiu a gente pelo tipo-fiasco que foram os shows do Blur aqui em 1999, na primeira vinda da banda. Valeu, PT

*** Logo mais entram as fotos Popload do festival. Stay glued.
**** As imagens deste post são de Fabrício Vianna/Popload.
>>


A cara e os horários do Planeta Terra. Lana Del Rey ou Beck, hein?
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* A produção do Planeta Terra Festival e da Time For Fun divulgaram todo o esquema do Planeta Terra 2013, que mudou neste ano para o Campo de Marte, zona norte de São Paulo, e terá capacidade para 30 mil pessoas, ainda um festival “aconchegante”. Veja qual cara vai ter o festival, na ilustração abaixo, e confira os horários das apresentações, divididas entre o palco principal e o palco dois, que a gente costuma gostar mais. Repare: você vai ter que escolher entre Lana e Beck. Qual, hein?

* PALCO PRINCIPAL, o “TERRA”

13h45 – Hatchets
15h – O Terno
16h15 – BNegão
17h30 – Travis
19h30 – Lana Del Rey
21h30 – Blur

* PALCO DOIS, o “SMIRNOFF”

14h15 – Concurso de Bandas Axe
15h15 – Clarice Falcão
16h30 – Palma Violets
18h – The Roots
20h – Beck

>>


The Roots, Travis e Grimes no Brasil?
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Hummm. Seguinte. Muito agito nos bastidores do showbis nacional por conta de uns papos aqui e ali que são os seguinte:

1. The Roots no Planeta Terra Festival? – A qualquer momento vai ser anunciada como atração do próximo Planeta Terra Festival, em novembro em SP, a presença da distintíssima banda americana de negões funk soul brothers The Roots, alternative hip hop que são o grupo residente do programa de entrevista do Jimmy Fallon, entre outros grandes atributos. O Roots entra na lista que já tem Blur, Beck, Lana Del Rey, Palma Violets. Não sei se junto à banda da Filadélfia serão divulgados outros nomes, tipo o das HAIM, haha. Torçamos para que os papos lá no Lolla Chicago com elas tenham rendido boas coisas. Mais sobre o Roots, os caras tocaram em SP com o músico John Legend em 2011, Anhembi, no Urban Music Festival, e estavam anunciados para este ano no Sónar SP, que foi cancelado.

2. Travis em outubro/novembro? – As negociações, via Chile e Argentina, para a vinda da acidentada banda indie pop escocesa Travis ao Brasil ainda em 2013, ganharam muita força nos últimos dias. Dizem, diiiiiiizem, que no Brasil também estaria tudo certo, mas os hermanos vizinhos, que comandam a turnê latina, precisam bater o martelo lá de uma vez. Tamo junto, Chile.

A banda Travis em emotiva apresentação no festival T in the Park, no Reino Unido. Vem, Fran

3. Grimes vem este ano ainda? – A loirinha (ora ruiva) indie canadense Claire Boucher, que comanda a ideia musical dark wave Grimes, soltou hoje de modo “bem sério” no Twitter que tem como prioritade vir ao Brasil e resto da América do Sul assim que seu novo disco acabar de ser gravado. Grimes quase fechou com o Rock in Rio e, pelo que a gente sabe das negociações gerais, teve pelo menos mais dois convites para vir ao Brasil neste ano. Fora o pedido virtual diário de fãs que ela diz receber. Parece que o disco, o quarto na verdade, mas o segundo depois do estouro que foi “Visions” (2012), está pronto, em detalhes de masterização, e a ideia é lançá-lo em outubro. Bem…

Acompanhemos tudo, então.

>>


Planeta Terra anuncia hoje Blur, Beck e… Primal Scream?
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Anos 90 feelings devem predominar no prometido primeiro anúncio do Novo Planeta Terra, marcado para esta quarta-feira. O festival, repaginado, reorganizado, mudado, deve soltar duas certezas, o grupo inglês Blur e o cantor americano Beck, mais um terceiro nome, que deve ser o da banda escocesa Primal Scream. O Primal Scream, inclusive, faria uma participação especial no concerto do Blur, diz que.

A cantora Laninha del Rey, se algo forte aconteceu nas últimas horas, pode aparecer na lista, como o terceiro nome. Negociações estavam fortes mas não concluídas, me informaram na semana passada. Yeah Yeah Yeahs, Jack White, Fun e Lumineers faziam parte da primeira wishlist do PT. Jack White já não vem, parece, e o YYYs chegou a receber proposta forte. Mas o que eu sei parou por aí.

O Primal Scream, se confirmado, virá ao Brasil pela quarta vez. A primeira foi num incrível Tim Festival, a segunda no próprio Planeta Terra (2009) e a terceira para tocar o “Screamadelica” para o Popload Gig.

O Planeta Terra, que quase não acontece em 2013 e para todo o sempre, ganhou sobrevida com a junção da marca ao gigante grupo de entretenimento Time for Fun, na alegria e na tristeza. A T4F é responsável por levar o Novo Planeta Terra para o Campo de Marte, novo espaço de shows de São Paulo, com a data trabalhada do dia 9 de novembro, como a Popload antecipou.

O mercado de shows brasileiros anda muito louco. Notícias da Inglaterra dão conta de que o V Festival, da marca Virgin, sem representatividade no Brasil, deve acontecer no país. E algo muito sério parece estar acontecendo no QG do gigantesco Lollapalooza Brasil. Mudanças fortes à vista.

>>


Planeta Terra: o Gossip veio (mas deu susto), o Suede encantou e o rap-cascata de Azealia Banks sacudiu os indies
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Chuva, sol, banda nova, banda velha, banda velha parecendo nova (Suede, foto acima), banda “nova” parecendo velha (Kings of Leon), o Gossip milagrosamente tocando no país, o Kasabian vindo ao Brasil e tendo que ser cancelado.
O nosso maior festival pequeno, o indie Planeta Terra, aconteceu no sábado, no Jockey Club de São Paulo, todo confuso em um lugar (e tamanho) que não era seu, mas mesmo assim uma delícia de estar.

** Com um público visivelmente abaixo do esperado, ainda que a produção diga que estava esgotado (para quem esteve lá isso foi bom para circular e chegar perto do palco), e o menos representativo line-up de suas últimas edições, ainda sim o indie Planeta Terra teve grandes momentos, como os shows do Suede, do Gossip, do Garbage (não vi, mas vou no consenso da galera) e o da nova rapper Azealia Banks.

* Fora o Suede, além do Gossip e indo totalmente no meu gosto pessoal próprio myself, adorei o Best Coast, o melhor-show-de-fim-de-tarde que o PT já teve, com Bethany Consentino desfilando letras fofas em cima de guitarras anos 90 velozes e datadíssimas, mas não por isso menos gostosas. À noite, achei incrível o show do Drums, o melhor da banda de Nova York a que eu tive oportunidade de conferir (eles que não necessariamente são bons ao vivo tanto quanto são em disco). Acertaram o tom, Jonathan Pierce acertou o volume do microfone, fizeram um show homogêneo na sua levadinha indie-dance e acabaram sendo um esperto concerto de abertura para a zoeira disco punk do Gossip. E, se posso dizer, o britânico Maccabees, antes, foi bem bom. E, se posso dizer 2, vi o começo do Kings of Leon (três primeiras músicas) e tava bem bom também (no que dá para o Kings of Leon ser bom hoje em dia).

** Aliás, não que representou um graaaaaande perigo, mas o Gossip quase aprontou de novo. Às quase 13 horas do sábado, o dia do festival, a banda ainda estava na Argentina, onde tinha tocado na sexta. Beth Ditto resolveu “pular” o vôo da manhã e o soundcheck em São Paulo para ficar mais em Buenos Aires, na companhia de uma namorada argentina com quem se envolveu no dia anterior. Passado o “pequeno” susto na produção do festival, que pressentiu confusão, o Gossip tuitava da Argentina por volta das 13h: “Off to São Paulo. We can’t wait”. Nem eles, nem a produção do festival. E, não sei se tem a ver com a argentina da Argentina, mas Beth estava feliz. E isso contribuiu para o show ser contagiante. Ditto até cantou Lady Gaga e Ramones. Fez ode à caipirinha e homenagem à brega “Avenida Brasil”.

* Outras duas coisas dá para tirar deste Planeta Terra 2012: (1) foi um festival indie GLS total, muito por conta exatamente do Gossip e uma vez que o indie agora é a nova eletrônica e, de uma certa forma, o indie também “is the new” festa universitária. Na verdade o festival ficou entre o gay e os anos 90, na sonoridade. E o lado gay venceu. Ou, pelo menos, foi mais animado.

** (2) Foi ainda o festival “Girl Power”, desde o seu começo com o lindo show do Madrid e o sangrento visual Tim Burton ostentado pela Marina Vello, mais a Mallu, que era mais interessante quando era Mallu Magalhães, a transexual Mel Gonçalves, poderosa vocalista da Banda Uó, a Shirley Manson enchendo o Jockey de hits do Garbage que eram “must” da 89FM e da Brasil 2000 FM, a Bethany Best Coast fazendo uma comportada e jovem Courtney Love se essa tivesse alguma vez parado quieta na vida, a Little Boots vestida para noite em show de dia, com um modelito Ivana Tufão. Não precisa falar de Beth Ditto entrando no show do Gossip botando seu vozeirão de diva para cantar a praga “OiOiOi”, além de pedir mil desculpas o show todo pelo seus furos anteriores com o Brasil. Nem da espuleta Azealia Banks, que foi embora do palco segurando seu bustiê, que tinha “estourado” e podia ter exposto seus peitos à plateia. Fora o “girl power” em si que estava diante em peso no show dos irmãos Followill, o revivido Kings of Leon (que barba “adulta” era aquela, Caleb?).

* Incrível como o Suede, na pessoa do vocalista Brett Anderson, consegue ter o gás que tem, sendo uma banda tão… tão… britpop. Tem o cheiro inexorável de “já era”, mas o poder de seus vários singles anos 90 e a performance sem concessões do grupo e principalmente de Anderson dão sobrevida interessante ao Suede. Por exemplo: o Jack White em nova fase cantando as músicas do White Stripes soa, NESTE CASO, mas velho que a banda britânica, pelo caráter “adulto” e “arranjos diferentes” que ele tem empregado a seus velhos hits. Com o Suede a coisa ainda é pá-pum, urgente, imediata, como se estivéssemos em Londres-1992, mesmo que 20 anos depois. E, para um show que era inédito no Brasil e tinha toda essa expectativa dos fãs, funcionou superbem.

** Azealia Banks, vamos falar, para um show de rap comum com um DJ por trás (e dois dançarinos ao fundo), até que foi um divertidíssimo não-show. Ela sacode um público e tem melhorado cada vez mais sua performance de palco, além de ter alguns singles bem bons, ainda que não se entenda nada do que ela canta. Azealia se deu bem com o povo indie blasé lá no Suede. A parte gay divertida (de Little Boots, Gossip, Banda Uó) sobrou toda para ela àquela altura e parecia festa de “buatchy”. E teve a cascata do DJ entrando antes dela e comendo com discotecagem uns bons 20 minutos de seu show, porque Azealia não tem música suficiente (nem álbum tem, ainda). Sem contar que o cara tocou “Groove Is In the Heart” e só com isso animou mais que o show da Little Boots, que para piorar teve problemas vários com o som.

Que mais?…

*************************
O PLANETA TERRA EM FOTOS

Do Harlem para a Marginal, a rapper americana Azealia Banks foi destaque no Planeta Terra

Beth Ditto chacoalhou a galera com seu Gossip, cantou “OiOiOi” e pediu “Desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa” para o Brasil

Caleb, agora mais calminho, aparentemente sem xingar ninguém nem quebrar nada, voltou ao Brasil com seu Kings of Leon

Alô, Colômbia. Mel Uó agitou o tecnobrega no Planeta Indie, mesmo debaixo de uma chuva uó

Uma creepy Marina Vello expôs as feridas do indie intimista do Madrid, em excelente show cedinho, que pouca gente viu

O ótimo The Drums queria comprar alguma coisa para nós, mas eles não tinham nenhum dinheiro. Beleza…

Inspirada nos agitos da Lucioland na sexta, a banda inglesa Maccabees fez bom show no Planeta Terra no sábado

Oh, Bethany. Até o tempo ficou bom na hora em que ela começou a cantar suas músicas fofas sobre a Califórnia

Shirley Manson, com Butch Vig por trás, comandou firme o bom show do Garbage no PT 2012

Parecendo irmão mais velho do Alex Kapranos, Brett Anderson mostrou forma juvenil no Planeta Terra

*************************
O PLANETA TERRA EM VÍDEOS

*******************************
EQUIPE POPLOAD NO PLANETA TERRA

* Ana Carolina Monteiro, Lúcio Ribeiro e Fabrício Vianna (fotos).

Todas as fotos são de Fabrício Vianna, menos as de Mel Gonçalves (Banda Uó) e Marina Vello (Madrid), que são de de Reinaldo Canato/UOL.

>>


Par de ingressos grátis para o Planeta Terra a esta altura? Só na Popload
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Direto e reto. A Popload descola para sorteio um par de ingressos para o festival Planeta Terra, que acontece amanhã em São Paulo, no Jockey Club. Se você está sem entrada e de repente ficou empolgado com a previsão de chuva em 80%, do cancelamento do Kasabian, se está em dúvida se iria ver o Kings of leon ou o Gossip, se não entende por que o Drums é o Beatles do Peru e quer conferir qualé, se não achou boa idéia a Bethany Best Coast ter pintado o cabelo de loiro e precisa ver ao vivo para decidir ou simplesmente decidiu não perder o segundo festival indie mais bacana do Brasil (cóf cóf), a hora é agora. Sorteio os ingressos no horário de “Avenida Brasil” de hoje.

* O esquema é a velha seção de comentários, aí embaixo. Please, deixa o nome e o email e fique de olho na caixa postal, se você tiver na esperança.

Enquanto isso, vê trechos do Drums no Peru e do Maccabees na Argentina, shows dos últimos dias.

>>


Semana Planeta Terra – Azealia Banks chacoalhando Londres
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* “I’mma ruin you c-nt, I’mma ruin you c-nt.”
E, pelo que eu entendi, já compararam ela com a Madonna de 1984. Pans…

* A rapper americana (do Harlem!!) Azealia Banks, 21 aninhos, atração do Planeta Terra no final de semana que vem, se apresentou no Empire, do bairro Shepherd’s Bush, em Londres, sexta-feira passada. Parece que foi uma explosão de um hip hop genuíno, cru, sem enfeites, por 45 minutos. Sem “Oi” na chegada, “Tchau” na partida ou qualquer interação, sem bis. Pá-pum.

* No caso do Reino Unido, Azealia Banks é um fenômeno real principalmente entre garotas. Muito por causa de seu megahit de estreia “212” e por “1991′, outra faixa com números. Fora ser a número 1 da última lista das pessoas “cool” da música, da revista indie “New Musical Express” do ano passado, ainda que só vai lançar seu primeiro disco no ano que vem. “Broke with Expensive Tastes”, nome ótimo, só sai em fevereiro. Li a resenha do show de Londres no “Independent” e vi que até a filha do primeiro ministro conservador britânico, Samantha Cameron, é fã da rapper bissexual americana e vibra na parte da letra tipo “Now she wanna lick my plum in the evening”. Tinha 2000 pessoas para vê-la no O2 Shepherd’s Bush Empire.

* Sábado, esse diamante hip hop, ainda a ser lapidado, faz bagunça aqui em São Paulo. Veja antes que a lapidem.

>>


Ontem no Brooklyn, “amanhã” em SP: Gossip e Two Door Cinema Club
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Isso pode te interessar como “warm up” para o que vem por aí.

1. Ontem, no Brooklyn Bowl, no bombado bairro descolex nova-iorquino, teve show do difícil grupo Gossip, da diva disco punk furona Beth Ditto. A banda, que lançou o meio apagadinho quinto álbum neste ano, “A Joyful Noise”, se apresenta mês que vem em São Paulo, no Planeta Terra Festival. Quer dizer, pelo menos está marcada para. Achei a Beth Ditto bem mais… magra. Impressão minha?

*****

2. Ainda ontem à noite, ainda no Brooklyn, ainda em Williamsburg, mas no Music Hall, o grupo irlandês Two Door Cinema Club chacoalhou o bairro hipster. O show foi transmitido ao vivo para o mundo via Youtube, dentro da série do Bowery Presents, que vira e mexe bota shows cool de Nova York (do Music Hall of Williamsburg, Terminal 5, Mercury Lounge…) para o planeta ver pela web. O Two Door Cinema Club, que lançou o bem simpático segundo álbum neste ano, “Beacon”, está cotadíssimo para estar no line up do Lollapalooza Brasil 2013. Dizem. Quem perdeu a transmissão ao vivo ontem pode ver essa performance da banda a partir de segunda-feira que vem, no canal do Bowery Presents. Fica “on demand” por dois dias. Nice.

>>

foto Gossip do Instagram: @ingiepop
foto Two Door Cinema Club do Instagram: @danieloakley


Kasabian x Azealia Banks. Garbage x Drums. Gossip x Kings Of Leon. Bem vindo ao Planeta Terra
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Popload em Los Angeles.

Evento superaguardado pelos indies de plantão todos os anos, o Planeta Terra 2012, que troca os brinquedos do Playcenter pela grama cavalesca do Jockey Club, anunciou os horários de seus 13 shows que serão divididos em dois palcos – Main e Indie Stage – a partir das 13h50 do dia 20 de outubro.

Como já era óbvio e esperado, vai ter muita gente coçando a cabeça para definir qual banda assistir, já que alguns dos mais esperados shows vão ocorrer em horários conflitantes, como se pode conferir abaixo. Festival, galera. Festival…

* A Popload está em Los Angeles a convite da Chilli Beans, patrocinadora do FYF (Fuck Yeah Festival), o maior festival pequeno do planeta.


WOW! O Best Coast vem para o Planeta Terra
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Oh, Bethany!!!

* Notícias das mais deliciosas. O festival Planeta Terra engrossa seu line-up promissor com a banda de surf pop americana Best Coast, da guitarrista e vocalista Bethany Cosentino e seu parceiro Bobb Bruno. O Best Coast se junta a Garbage (extra-oficial), Kings of Leon, Gossip, Maccabees e Azealia Banks no evento terráqueo, que acontece no dia 20 de outubro, no Jockey Club, nova residência do Planeta Terra.

* O lindo indie-tosco do Best Coast chega pouco depois de a banda ter lançado seu segundo álbum, a fofura “The Only Place”, que saiu em maio. Tanto esse quanto o antecessor, “Crazy for You”, foram lançados no Brasil recentemente.

* INGRESSOS: O Planeta Terra botou 2,2 mil ingressos para pré-venda hoje, desde a meia-noite. Esses ingressos já estão ESGOTADOS. Nesta quinta-feira, dia 5 de julho, à meia-noite, a venda será aberta ao público geral, nos mesmos preços da pré-venda R$ 240 (R$ 120 meia-entrada). Depois entra um segundo lote: R$ 290 (R$ 145 a meia-entrada). Um terceiro lote obviamente vem depois, a um valor de R$ 330 (R$ 165 meia-entrada). Não tenho informações sobre a carga de entradas dos segundo e terceiro lotes.

Enfim, VEM BETHANY!

>>