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Mil coisas sobre o Daft Punk, do Colbert VS. MTV ao novo vídeo que não é deles
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Lúcio Ribeiro

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A polêmica em cima da ausência do Daft Punk no programa do Stephen Colbert semana passada ainda está rendendo. O duo francês tinha participação agendada no programa, mas cancelou de última hora. Colbert, em entrevista ao comediante Paul Mercurio, disse que o duo francês não ia se apresentar nem dar entrevista (“afinal, eles não falam”, ressaltou), mas que definitivamente os robôs iriam participar do programa. Colbert garantiu que não foi um golpe promocional e que, para surpresa dele e do próprio staff do Daft Punk, o veto veio mesmo da MTV, que teria um contrato de exclusividade com a dupla francesa para a primeira aparição na TV neste ano, no Video Music Awards, dia 25 de agosto próximo. O caso até recebeu o nome de “Daft Punk Drama” na imprensa norte-americana.

O papo doido em cima disso tudo ganhou gás porque a atração substituta no programa foi Robin Thicke, que também é uma das atrações do VMA e a MTV não botou restrição. Diz o Colbert que não entendeu.

Para bagunçar ainda mais a situação, o Hollywood Reporter destaca hoje que a MTV desmentiu a notícia e informou que não botou restrição alguma ao Daft Punk e que o cancelamento no Colbert teria partido do próprio staff do duo francês. Jesse Ignjatovic, diretor executivo do canal, disse que a “MTV não coloca restrições em ninguém” e que, basicamente, “os artistas e seus empresários fazem as escolhas que querem”.

Vai ver que com esse jogo de empurra, o Daft Punk cancela até a aparição no VMA. A única certeza disso é que os franceses Thomas Bangalter e Guy-Manuel de Homem Christo continuam bombando. Dia 23 de setembro eles lançam o novo single “Lose Yourself to Dance”, provavelmente melhor faixa do “Randon Access Memories”, que conta também com a participação da dupla Pharrell Williams e Nile Rodgers.

O single nem foi lançado e já ganhou vídeo incrível não oficial feito por um coletivo de dança de rua do subúrbio de Los Angeles. O projeto recebeu o título de #DaftSignz.

O outro hit interminável do disco, “Get Lucky”, ganhou sua versão número 2000 esses dias. O coral canadense choir! choir! choir! resolveu fazer uma homenagem ao duo francês com sua própria identidade e deu uma roupagem clássica para o hino do verão. Ficou assim…


O novo truque do Daft Punk. E Colbert contra-ataca com… “Blurred Lines”
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Lúcio Ribeiro

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* A história é toda ela doida. Numa explicação rápida, em tópicos, é mais ou menos assim:

– Ela começa com a banda bem doida de hip hop punk experimental californiana Death Grips, gênia. Os caras tinham marcadão um show no Lollapalooza no final de semana, além de um offshow concorridíssimo num clube de Chicago. O Death Grips não apareceu e não deu satisfação. Nesse clube, o Bottom Lounge, o palco da banda estava armado, com instrumentos, bateria e banner. Tinha uma “carta suicida” “enfeitando” o fundo do palco. E um looping de uma música pré-gravada do Death Grips. De raiva, os fãs enfurecidos com a não aparição da banda invadiram o palco e quebraram tudo. Investiga daqui, questiona dali, soube-se que toda a quebradeira no clube e a chiadeira e o palco vazio do Lolla com os fãs esperando foram filmados por staff do Death Grips. Agora rola que o não-show foi proposital. A banda armou tudo, e nunca teve a intenção de tocar. Parece que vão usar a filmagem em um vídeo oficial. Pode? O não-show teria sido O SHOW do Death Grips.

– Aí chegamos, anteontem, no caso “Daft Punk no Stephen Colbert”. Você leu aqui, o misterioso e mais doido ainda duo francês de robôs humanos-afinal-de-contas estava marcado para tocar no famoso programa de TV do apresentador Stephen Colbert, do Comedy Central. No site da emissora, estava lá o Daft Punk anunciado, como atração do Colbchella, a parte musical do programa que é até um festival mesmo. Enfim. A cascata era que, duas horas antes de entrar no ar, Cobert foi avisado que o Daft Punk não iria se apresentar, por motivos contratuais. Eles serão (seriam) a atração surpresa do VMA, da MTV, daqui uns dias, e não poderiam mostrar “Get Lucky” pela primeira vez ao vivo no Colbert.

– Em reportagens que envolvem o “New York Times”, “Pitchfork” e “Billboard”, estão chegando à conclusão de que o Daft Punk nunca tinha mesmo a intenção de se apresentar no Colbert, na parte do Colbchella que se chama “biggest performance in summer history”. O apresentador teria até na manga uma performance gravada (uma semana antes) com Robin Thicke, do megamasterblaster sucesso “Blurred Lines”, um trunfo poderoso que sequer foi anunciada. Estranho.

– Lá nos EUA estão supondo que ou foi mais um truque do Daft Punk e Colbert realmente não sabia. Ou tudo foi uma peça promocional arranjada pelo Comedy Central e MTV para agitar a premiação desde já (as emissoras pertencem ao mesmo dono) e Colbert sabia. E por isso já tinham armado o Thicke como forte atração substituta. Na parte gravada com Thicke no dia 31 de julho, Colbert diz que está em situação embaraçosa, talvez perca o emprego e pergunta se tem alguém na plateia que o podia salvar com um “hit do verão”. E lá estava Thicke. Estranho, hahaha.

Bom, escolha sua razão predileta.

A moda agora é show de não-show. Ou o show sendo o não-show. Entende?

– De todo modo, Cobert ficou com “Blurred Lines”, a música do ano (junto com “Get Lucky”), para passar no programa. Nada mal.

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Daft Punk hoje na TV americana. Será?
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Lúcio Ribeiro

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* Talvez eu nunca mais vá conseguir dar uma história do Daft Punk sem meter na história o besta “será?”, mas a culpa não é minha.

Está anunciado no site do programa do famoso entrevistador palhação americano Stephen Colbert (“Colbert Nation”, Comedy Central) que hoje à noite o Daft Punk vai aparecer no show. Segundo consta no site sobre a programação de hoje, apareceu uma foto do Daft Punk com o texto dizendo que a dupla “vai ajudar Stephen a fazer a performance do hit do verão deste ano no Colbchella”. No caso, a “Get Lucky”, que já ganhou mil versões possíveis. Talvez esteja faltando mesmo a do Colbert para zerar esse disco novo. E, dizem, Nile Rodgers, responsável pelas guitarras da faixa, está em Nova York…

* Dia desses, o Colbert esteve no programa do Jimmy Fallon e entrou no palco dançando o hit do duo francês.


Senhoras e senhores da internet… Morrissey
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Lúcio Ribeiro

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* Eu não aguento o Morrissey, sério. Um dos seres humanos mais nobres da raça humana de seres nobres, Morrissey deu uma entrevista fantástica ontem para o apresentador incrível Stephen Colbert, no “The Colbert Report”. A entrevista foi fantástica muito por causa do Cobert, óbvio. Morrissey falou exatamente tudo aquilo que ele fala nas letras, no palco e em entrevistas. Mas ontem, na TV americana, teve caráter de sabatina. Falou, ou “não falou”, do ódio pela Rainha da Inglaterra, da volta dos Smiths, do hábito de não comer carne, segundo ele um assassinato. Moz foi encostado na parede. E fez cara de Morrissey, haha. Colbert não deixou barato e ainda (1) zoou dizendo que Johnny Marr estava nos bastidores e ia entrar no programa e (2) revelou que, por exigência de Morrissey, o prédio inteiro da emissora teria que ficar um dia todo sem comer carne para poder recebê-lo. No final da entrevista, Colbert ainda pergunta algo do tipo: “Mesmo depois dessa conversa que tivemos, você ainda nos honraria com sua música?”
E Morrissey tocou a linda “People Are the Same Everywhere” e “I’m Throwing My Arms Around Paris” (esta exclusiva da internet).

The Colbert ReportMon – Thurs 11:30pm / 10:30c
Exclusive – Morrissey – “I’m Throwing My Arms Around Paris”
www.colbertnation.com
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O Stephen Colbert tem seu próprio Coachella: é o Colbchella. Veja a performance da Santigold
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Lúcio Ribeiro

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Adoro o Stephen Colbert. Não só porque ele é um dos melhores apresentadores da TV americana, mas também porque ele tem seu próprio Coachella, o COLBCHELLA. Na verdade, o nome completo é “StePhest Colbchella 012 RocktAugustfest” e na edição deste ano acontece em um navio, tal qual o festival de Indio, que terá seu primeiro cruzeiro no final do ano.

O evento aconteceu na área de escape onde se localiza um navio de guerra atracado no Hudson River, em Nova York, na sexta passada. No line up, nomes como Flaming Lips, fun., Grizzly Bear e Santigold. Durante esta semana, o Colbert está mostrando as imagens desse seu festival.

Ontem, foi ao ar a performance da Santigold, com três canções. O legal foi a pequena entrevista que o Colbert fez com ela, dentro de um helicóptero que estava “dentro” do navio. Entendeu? Nada a ver, mas tudo a ver.


TVhead: o Radiohead na TV
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Lúcio Ribeiro

* Nossa banda favorita, a britânica Radiohead, cumpriu mais uma agenda na TV americana. Nesse giro rápido por Nova York, o grupo de Thom Yorke, que já tinha passado sábado pelo lendário “Saturday Night Live” para lindas performances (você viu os vídeos lá embaixo, imagino), agora participou com quatro músicas ao vivo no programa do maluco Stephen Colbert. A apresentação foi ontem, não só com músicas, mas também respondendo “difíceis perguntas” de Colbert, impagável comediante político americano, do Comedy Central. O programa tinha seu foco zoeira para cima de, tipo, “alianças corporativas”, coisas, pessoas, bandas que se vendem pelo dinheiro do patrocinador etc. A “cara” do Radiohead.

– Vocês são a principal banda de todos os tempos. Como começaram a carreira? No “American Idol”, no “X-Factor”, no “Britains Got Talent”…?
– Errr. Não somos esse tipo de banda…
– Não? Mas é assim que as bandas começam aqui na América.

As músicas tocadas pelo Radiohead ontem no “Colbert Report” foram, na ordem, “Codex”, “Bloom”, “Little by Little”, todas do mais recente disco “The King of Limbs”, e a famosa “The National Anthem”, que aparece como “bônus da internet” do programa de Stephen Colbert.

Estão todas aí embaixo, incluindo a divertida entrevista. Se você manja um pouco de inglês, vale a pena atravessá-la. Colbert pergunta do “seu jeitinho” por que a banda é tão contra as grandes corporações, se elas são tão bacanas, geram empregos e tal. No primeiro vídeo, são cinco minutos de entrevista até entrar “Codex”. Enfim, está tudo aí embaixo.

Ladies and gentlemen, Radiohead. Comente.

O Radiohead toca amanhã e quinta no Roseland Ballroom, em Nova York. Óbvio, estaremos acompanhando daqui os shows.


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