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Fórum Popload de discussões (haha): a nuvem
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Lúcio Ribeiro

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* Popload ainda (com a cabeça) no Sxsw.

* Contei, através de textos no UOL, sobre algumas discussões que envolvem música, internet, tendência e o escambau, que aconteceram no South by Southwest deste ano. Porque, no Sxsw, tão importante quanto os shows, são as discussões, palestras, entrevistas ao vivo. Neste ano apareceram lá para seu “blablablá” importante de Bruce Sprinsteen a Billy Corgan, dos meninos do Napster aos palhaços hardcore do Insane Clown Posse.

Não que eu tenha assistido a todas as conferências, mas queria listar aqui alguns dos assuntos tratados no Sxsw 2012.
– Indie going mobile
– Banded together: Touring as a Standup Comedy Group
– Beethoven + Social Media = Crowdfunding Patronage
– Opportunities that Others Miss on the Web
– From the Blocks to the Blogs
– The Year Dance Music Killed Rock & Roll
– Who Said You Could Use My Name?
– None More Black: How Extreme Can Metal Go?
– How Indie Metal Is Surviving and Thriving
– Do Music Moguls Know a Secret about K-Pop?
– No Label, No Manager, No Problem?
– Has Digital Music Made Indie Labels Go Mainstream?

* E mais:
– Palestra “Creating Your Second Act”, para quem quer ter um projeto musical paralelo e não sabe como. Bob Mould (Husker Du), Mac McCaughan (Superchunk) e Matthew Caws (Nada Surf) na mesa.
– Palestra “Australia – It’s a Long Way Away”, para quem queria se aprofundar na cena australiana.
– Palestra “Cool Garage Recording Tools and the Crap to Avoid”. interessante ver que a pretensão chega até o ponto de um evento dizer a merda que você tem de evitar.
– Palestra “I May “Like” You, but I’m Not in Like with You”, sobre o que as marcas podem oferecer a consumidores nas redes sociais.

Não dá vontade de ter visto tudo? Pena que no meio tinha uns 6.000 shows rolando.

Mas, enfim, voltando a alguns escritos meus que acho que vale botar aqui, em repeteco, tem esse sobre o que se falou sobre “A música na nuvem”, assunto mais importante do que você pode imaginar.

***

“O festival South by Southwest 2012 andou com a cabeça na nuvem, mas o negócio aqui está longe de parecer um desleixo. Todas as devidas atenções de quem faz, quem consome e quem vende música, parece, estão mesmo voltadas para um dos assuntos mais envolventes da correlação entre esse produto musical e as possibilidades futuras da internet: o serviço “Cloud”. Sendo que, o futuro no caso do Sxsw, e no caso dessa Nuvem, é agora.
No meio dos painéis de debate que aconteceram no festival, deu para perceber que um segundo momento da revolução da música digital pode estar acontecendo exatamente por causa dessa história de ouvir som na nuvem. Depois de uma década de “era do download”, quando comprar faixas matou a venda de CDs e o desenvolvimento de novas mídias do tipo, a indústria agora se pergunta como lidar com a “computação em nuvem”, quando o conteúdo é armazenado na internet.

Do acesso a uma canção por meio de um vídeo no YouTube, só pelo áudio, a Lastfm, Netflix e iCloud, as empresas começam a perceber que os usuários vão abrir mão de “ter” o conteúdo para acessá-lo na rede, a qualquer momento, e desfrutar dele quando – e como – bem entenderem.
Num primeiro painel, que discutiu a “Música Social” – compartilhada por usuários de redes sociais -, os participantes foram unânimes ao admitir as possibilidades abertas por um simples “tweet” ou comentário no Facebook (vide A Banda Mais Bonita da Cidade no caso brasileiro), mas ponderaram que essas redes podem tanto proliferar o mau gosto quanto atrair novos fãs, conhecidos dos fãs mais fiéis do artista falado.

Em um segundo momento, mais dedicado ao sistema em nuvens, levantaram-se questões mais práticas em cima do, não dá para escapar, aspecto comercial em tempos de internet livre: qual o valor justo para ouvir? A fórmula de um preço fixo, independente do perfil do usuário, não é uma ressaca da velha indústria musical? Os artistas conseguirão sobreviver com esse esquema?
A filosofia de todos esses serviços, parece ser, é algo na linha “é melhor ter usuários pagando 10 dólares por mês, do que nada”.

Realmente, esses serviços são muito baratos, e oferecem uma quantidade imensa de conteúdo, em boa qualidade. Claro que depende de adoção em massa para dar certo, senão não é sustentável.
Mas surge outro problema, que é a quantidade de dinheiro repassada para os artistas. Muitos reclamam, que vem um quase-nada mensal estabelecido por gravadoras e pelos escritórios de direitos autorais (de novo o paralelo brasileiro: chegamos à era do polêmico Ecad cobrar de blogs que incorporam vídeos do Youtube, a discussão virtual da “moda” no Brasil).
Talvez seja devido ao número ainda relativamente pequeno de usuários que pagam, imaginam alguns. Ou talvez seja é uma porcentagem injusta e sem um bom critério definido mesmo, é o pensamento “favorito” da maioria. Só o tempo dirá se streaming/cloud tem mesmo como “substituir” vendas de álbuns (sejam físicos ou digitais).
As possibilidades de assunto em torno da Nuvem eram inesgotáveis. Tinha ainda o aspecto do armazenamento também para ser discutido.

A idéia é que, um dia, você não precise mais de um HD em seu computador. Tudo o que você quer armazenar vai direto pra cloud, que pode ser acessada em qualquer lugar que tenha internet. Não precisa de HD pra backup — a cloud “É” o backup. Tem a discussão sobre ser legal ou não você colocar músicas pirateadas na cloud e fazer streaming delas. Nos EUA, está sendo visto como legal, porque os artistas estão supostamente sendo pagos de qualquer forma, e você fazer upload de seus próprios arquivos não seria diferente de acessar os arquivos da base de dados do iCloud (ou Spotify ou qualquer outro).
De toda forma, o armazenamento e a sincronização de tudo automaticamente é uma tremenda mão na roda, independentemente de sua legalidade. Tira aquela preocupação de o HD/DVD/pen drive um dia estragar.

Houve, ainda, um painel para discutir a evolução das descobertas musicais nessa era das nuvens, e a possibilidade de novos modelos de serviços se adaptarem: que tal se, à moda dos anúncios do Gmail (email do Google que, por meio de algoritmos computacionais, exibe propaganda sobre os assuntos de suas mensagens), um site de música na rede nos sugerisse novos artistas, baseados nas preferências de cada usuário? Nesse caso, como ficaria o jabá? Questões que o tempo, foi a “conclusão”, até poderá responder. Por ora, sabe-se apenas que a claudicante indústria musical, a um passo de morrer e ir para o céu, terá de reaprender a dançar – conforme a nova música for sendo tocada lá na nuvem.

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Sxsw 2012 – Banda brasileira Cruz te leva para um rolê em Austin, Texas
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Lúcio Ribeiro

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* Uma das bandas brasileiras que se apresentaram no festival South by Southwest deste ano, a Cruz, formada por brasileiros que moram em Los Angeles, armou um vídeo musical cool que tem ao fundo Austin, a cidade-sede do maior festival de bandas novas do planeta. Vale a historinha antes. Como Austin é uma cidade plana de ruas largas, funciona muito na época do festival as bicicletas estilo gôndola, com uma garupa que cabem duas pessoas e que têm preço camarada para levar rapidinho, na pedalada, de um clube a outro um pouco mais longe.

Aí a banda Cruz sentou numa bike dessas, com violão, e fez esse vídeoclipe-cartão postal de Austin.

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Sxsw 2012 – E ontem teve o Blood Orange
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Austin, Texas.

* Ontem foi assim: filme do LCD Soundsystem, Alabama Shakes, We Are Augustines, Fiona Apple, Punch Brothers, Ed Sheeran, Kimbra, Agridoce, Crocodiles e The Drums. No meio disso tudo, teve o Blood Orange, banda-projeto que é o Devonté Hynes, que era o Test Icicles, depois Lightspeed Champion, e que produziu coisa para artistas como Theophilus London, Basement Jaxx a Florence & the Machine.

Aí veio o Blood Orange e fez um som mais ou menos assim:

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Sxsw 2012 – Você sabe qual é esta banda?
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Austin, Texas. Socorro!

* Ontem a maratona foi insana. E hoje promete ser pior.
Não dá para botar tudo aqui, então vamos soltando aos poucos. Porque ver bandas legais, ir a conferências incríveis, pegar um filme obrigatório, comer, tomar banho, dormir e outras coisinhas “básicas”, quando se está no Texas, precisaria de um dia com 38 horas.

* Lembrando que a Popload no Texas está saindo também na Ilustrada, da “Folha de S.Paulo, na Folha.com e na área de entretenimento do UOL.

* Mas, sobre o título deste blog, eu falo o seguinte. Tem 2000 bandas oficiais registradas no Sxsw. Aqui tem oficiais 108 palcos, para oficiais 94 “clubes”, bares, arenas, parques, salas, estacionamentos, garagens. Mas tem também as bandas não-oficiais tocando em lugares não-oficiais. Vou dar um exemplo, em foto.

Na foto acima, tirada de uma rua qualquer de Austin no meio da muvuca sonora do Sxsw, você está passando para ir de um show a outro e ouve uma sonzeira vindo de algum lugar. Consegue ver onde tem uma banda tocando? Olha bem. Está vendo predião preto? Vê uma lage logo abaixo dele, com uma estrutura metálica servindo de cobertura? Consegue enxergar a banda tocando?

Vou ajudar com essa aproximação aí embaixo.

A música era realmente boa. Parei, terminou a música, ouvi palmas aparentemente dadas por cinco pessoas e a banda agradeceu e parou de tocar. Tinha acabado o show. Nunca vou saber que banda era aquela.

Isto é muito Sxsw.

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Sxsw 2012 – Dia 1 – Daniel Johnston tadinho, Kasabian “roots” e a geração C
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Austin, Texas. Sxsw 2012.

* Se a vocação maior do festival South by Southwest (2000 bandas, 104 palcos) é a descoberta de novidades, foi uma grande novidade descobrir que o cultuado cantor e compositor americano Daniel Johnston, não só está vivo como ainda é fisicamente capaz de cantar com a emoção que marcou sua carreira, a ponto de comandar o concorrido showcase que ajudou a abrir com gala independente a parte musical do Sxsw 2012, ontem.

Johnston, 51 anos, há muitos sofrendo de esquizofrenia e transtorno bipolar e que no passado era frequentador de hospícios, segue sendo cultuado pelas novas gerações. Ou, melhor, por cada uma das gerações posteriores a ele. Do Metallica e Matt Groening (Simpsons) a Kurt Cobain, de Flaming Lips a Beck, até os meninos da interessante banda Motopony, de Seattle, uma das caras novas do Sxsw 2012 e que duplamente fez seu show na noite e também serviu de banda-suporte para Johnston cantar do jeito que ainda consegue, e por trê/quatro músicas.

A veterana banda Built to Spill, também americana, que ainda em 2012 anda fazendo shows da turnê de seu último disco “There Is No Enemy”, de três anos atrás, fechou de modo brilhante a noite dedicada ao mito indie Johnston.

* Enquanto o novo hip hop e suas misturas arrastava um bom número de pessoas para a maior fila da noite, tudo para ver os muito (bem) falados Santigold e Theophilus London, em outro canto de Austin uma outra festa expunha aos americanos a banda britânica Kasabian, gigante no Reino Unido, mas “apenas mais uma” boa banda indie para o público dos EUA.
Sem a pompa de estádio que o cerca em shows na Inglaterra, o Kasabian mostrou de modo cru (em outras palavras, sem “frescura”) as boas músicas de seu quarto álbum, “Velociraptor”, um dos grandes discos do ano passado. Parecia um Kasabian de 2004.

O grupo sueco Miike Snow e o cantor e guitarrista americano M. Ward (o “Him” da queridinha dupla indie She & Him) integraram a escalação da festa em que tocou o Kasabian, tornando o quintal do famoso restaurante “Stubbs” um dos endereços obrigatórios de Austin na noite de abertura do South by Southwest.

* O Sxsw tem a parte musical forte, mas é importante também na porção “festival de cinema” (Sxsw Film) e “painel de discussão dos novos rumos tecnológicos” (Sxsw Interactive). Com o fim deste último na terça, uma das conclusões tiradas é a de que a Geração Y e a Geração X perderam a importância. Vivemos para agradar a Geração C. De “connected”. Somos os novos cyborgs, vivendo uma relação cada vez mais simbiótica com nossos devices tecnológicos para interagir com o mundo ao redor. Existe até uma palavra para isso: “Egosystem”. Um cenário em que não temos mais que ir atrás da informação. Só de estarmos conectados, ela nos encontra. Se for importante.

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Sxsw 2012: 2000 bandas, 60 países, 104 palcos, 92 clubes
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Austin, Texas. Sxsw 2012

* Vai começar a bagaça. A partir de agora, todos os caminhos para a nova música e as novas tendências levam artistas, produtores de shows, jornalistas virtuais e “reais”, caçadores de talentos, gente da indústria musical e público em geral ao Estado americano do Texas, onde acontece a colossal edição 2012 festival South by Southwest.

* A Popload está aqui para tentar se esforçar muito e pegar 1% de toda a informação que é veiculada pela maior e mais influente vitrine da música independente do planeta, o Sxsw, como o evento é conhecido. A Popload vai espalhar por aqui no blog, pela “Folha de S.Paulo” e pela área de entretenimento do UOL um pouco da cobertura do especialíssimo Sxsw, que agora em 2012 completa 25 anos.

A gigantesca entrada do Centro de Convenções de Austin, o QG do South by Southwest, onde rolam conferências, exposições, shows, ponto de encontro e umas outras 70 mil funcionalidades

* O Sxsw é um festival de música de rua que espalhará a partir de hoje e até domingo cerca de 2000 bandas de quase 60 países por 104 palcos de 92 clubes da cidade de Austin, tocando durante sua programação normal (à noite) e nas dezenas de festas e shows-surpresas armados no paralelo (durante o dia).
Entenda “palcos de clube locais” por clubes mesmo, bares, quintais de lojas, saguão de hotel, parques, estacionamento de restaurantes e até igreja. Entenda “nova música” como música de bandas supernovas, razoavelmente novas e de gente veterana mostrando novidades, como Bruce Springsteen neste ano.

* Iggy Pop, REM, Patti Smith e Morrissey já fizeram shows especiais no Sxsw. Strokes, White Stripes, Adele, Amy Winehouse despontaram no festival.
Agora em 2012, bandas como a folk britânica Dry the River, a americana de metal All Pigs Must Die e a cantora neozelandesa Kimbra são os nomes a serem olhados, entre centenas e centenas de outros.

* O Brasil estará representado. Tiê e Renato Godá, entre outros, levam a nova MPB ao Texas. As bandas indies Rosie & Me, curitibana, e Some Community, paulistana, tocarão em Austin. O Agridoce, projeto paralelo da roqueira Pitty, estará em ação no Sxsw 2012. A cantora MC Zuzuka Poderosa, que é capixaba e canta funk carioca, também integra a legião brasileira.

* “O Sxsw é fundamental para quem faz pesquisa de artistas novos que em um ou dois anos estarão em outras posições na música. Vê-los em performances em clubes pequenos, shows de dia, dentro de uma loja é uma boa oportunidade para verificar a qualidade da performance deles”, diz o produtor musical Marcos Boffa, um dos diretores artísticos de festivais como Sonar Brasil, Planeta Terra e Ultra, além de levar vários shows independentes ao Brasil. “O festival é excelente ainda para estabelecer uma boa rede de contatos com agentes de bandas, representante de selos, jornalistas de revistas e jornais, todos os envolvidos na cena que um dia podem ser úteis.”

Fora da muvuca do Sxsw, o serviço de música em streaming Spotify armou seu QG para realizar suas festas e ações dentro do festival. Como eles, tem umas 200 marcas, que vão de tecnologia, roupa, chiclete, energético, que fazem a mesma coisa

* O que começa já, já, dentro do South by Southwest, é a parte musical do festival, sua vocação primeira. Mas o Sxsw tem mais dois outros importantes braços, um na área de interatividade e ainda na de cinema novo, que já estão acontecendo desde a última sexta.

* O Sxsw faz 25 anos este ano, cada vez mais confirmando sua vocação de grande feira livre da “next big thing”. Artistas como o roqueiro Jack White vai sempre ao festival para vender pessoalmente discos de sua gravadora. A Apple montou uma loja no estilo “pop-up” em 2011 para comercializar no Sxsw o então novo iPad 2. A rede social Twitter ganhou popularidade no Sxsw 2007.

* Quando este Sxsw 2012 acabar, estaremos começando a entender quais serão os próximos assuntos da música, da internet, do cinema para as próximas semanas, meses, ano. Até chegar o Sxsw 2013.

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