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Você sabe bem, as listagens de melhores de 2011 já estão sendo publicadas. Depois da NME, vamos com a da revista Rolling Stone.

Para a publicação americana, não teve para ninguém: Adele foi o grande nome de 2011, ficando no topo da lista de álbuns e singles. Mas teve espaço para o indie também, como não?

TOP 10 – ÁLBUNS
1 – Adele – 21
2 – Jay-Z & Kanye West – Watch The Throne
3 – Paul Simon – So Beautiful Or So What
4 – Fleet Foxes – Helplessness Blues
5 – Radiohead – The King Of Limbs
6 – Lady Gaga – Born This Way
7 – The Decemberists – The King Is Dead
8 – Wilco – The Whole Love
9 – Wild Flag – Wild Flag
10 – Robbie Robertson – How To Become Clairvoyant

TOP 10 – SINGLES
1 – Adele – “Rolling In The Deep”
2 – Jay-Z & Kanye West – “Niggas In Paris”
3 – Britney Spears – “Till The World Ends”
4 – Foo Fighters – “These Days”
5 – Paul Simon – “Rewrite”
6 – Radiohead – “Lotus Flower”
7 – Lady Gaga – “Edge Of Glory”
8 – Beyoncé – “Countdown”
9 – Lil Wayne – “Six Foot Seven Foot” (Feat. Cory Gunz)
10 – The Decemberists – “Don’t Carry It All”

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* O dedilhado estalando do violão folk dela e o mano dando a palavra por cima da melodia. Se você pensa que já viu tudo, confira esse duo de Londres chamado iAm1, considerado um dos nomes a ser olhados em 2012. O primeiro disco da dupla, a indie-folk Oli Rose e o rapper Jamie Wallace, sai no ano que vem, mas eles estão meio bombadinhos e já apadrinhados por gente como o Dizzee Rascal graças ao EP lançado no começo do ano. O mais novo single tirado desse disco é “Whispers”, que saiu agora numa versão acústica especial. Dá para baixar a música de graça, se você der “Like” no Facebook deles.

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* VAI VOAR BANANA PRA TODO LADO.

* 2011 anda tão confuso (musicalmente) que já estou quase desistindo de acompanhar. O Rap é o novo Rock, o Dubstep é o novo Punk, o Sambinha é a nova MPB e agora o techno-brega (misturado com axé e afro-beat e qualquer outra batucada dançante) é a nova… Tropicália?

* Desde que o Holger entrou na onda da lambada, o indie-rock brasileiro não foi o mesmo. “Sunga”, o último disco do grupo, está mais para Luís Caldas que Pavement, influência do primeiro trabalho do grupo. A festa Explode, do bar NEU e comandada pelo DJ Dago, virou o lugar das celebrações afro-qualquer-coisa. Vale de techno-brega de Goiânia, a funk curitibano e axé paulista, basta ser dançante. E alegre, com cara de verão. Aliás, faz parte da brincadeira fazer uma contagem regressiva musical para que o verão chegue logo, o 54321paraoverão. Nessa, surge o “Avalanche Tropical”, grupo que une os DJs Dago e Andre Paste, a Banda UÓ, o Bonde do Rolê, o Drunk Disco e claro, o próprio Holger.

* Acima, a Avalanche dominando o Rio de Janeiro com o Diplo-himself, ontem, misturando toda a bagunça axé-afro-batucada com funk carioca e o que mais der certo. A festa já roda o Brasil há um tempo e o ano acaba com a escalação do Dago para tocar no Sónar Br, olha só. Já o Drunk Disco abre para Rapture e BreakBot no Popload Gig 10, em janeiro.

* A semana tropicaliente foi agitada. No twitter, integrantes da banda UÓ postaram fotos com o Luís Caldas (parceria para o projeto Compacto Petrobras, com produção do Bonde), enquanto os integrantes do Bonde do Rolê almoçaram na casa do Caetano (com Diplo a tiracolo):

* Desses encontros, a gente só terá mais notícias em janeiro, mas a Popload apurou que o Caê emprestou a voz para a música “Baby Doll de Nylon”, do… Robertinho do Recife, que o Bonde do Rolê vai fazer uma nova versão “bonderolezada”, claro:

* Por falar em Caê, em Londres rola o movimento Caô. O TropiCaô (nome ótimo). Não é mera coincidência, não: do lado de lá do oceano, quem levanta a bandeira da New Tropicália é a Marina Gasolina, ex-Bonde do Rolê, com a cantora Cibelle e com o papa do mashup, João Brasil-il (mais “Fake Tropical DJs”). Uou:

*quando o New Tropicalismo encontra o Ciganismo

* E daí, para dar mais consistência à mistureba toda, o Adriano Cintra -ex-CSS e futuro-Ah-Va- resolve se juntar com a Marina ex-Bonde e formar uma nova banda. Ainda sem nome, ainda sem gênero. Mas com disco (quase) pronto. Ótimo, na palavra de quem já ouviu.

* Ufa. Que calor, não está sentindo?

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* POPLOAD GIG 9 – A banda norueguesa Kings of Convenience toca hoje à noite em São Paulo, no Cine Joia. Os ingressos estão esgotadíssimos. O grupo sobe ao palco às 22h. As portas da casa abrem às 20h. A pedido da banda, o bar, na hora do show, vai ser fechado. Bebida só das 20h às 22h.

Pôster do show de hoje, em concepção de Rafael Urenha

O Kings of Convenience passando o som agora à tarde, no Joia. Banda quer silêêêêêncio hoje à noite, no show. Aquele bar do meio não vai funcionar durante a apresentação. Do lado dele, eu fazendo este post, haha

* POPLOAD GIG 10 – O grupo americano The Rapture, patrimônio do dance punk nova-iorquino que há anos nos deixa muito felizes, se apresenta como atração principal do festival deste blog no dia 25 de janeiro, também no Cine Joia. Na mesma noite, toca o DJ-produtor francês Breakbot, do cast da Ed Bangers, para você ter uma idéia de como ele chega recomendado. Para abrir a noite, os curitibanos agitadores do Drunk Disco fazem avalanche sonora para deixar o clima alto para quando o Rapture assumir o palco. Os ingressos estão sendo vendidos no site do Cine Joia e em seu Facebook. Em um dia, metade das entradas já era.

Pôster do show de 25 de janeiro, em concepção do artista James Kudo (Zipper Galeria)

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Maior nome desse novo indie californiano em 2011, o Foster the People – show mais intenso do Lollapalooza Chicago passado e um dos shows mais esperados dos Lolla Chile e Brasil que estão por vir – conseguiu ficar huge com a trinca “Pumped Up Kicks”-“Helena Beat”-“Call It What You Want” e, parece, vai seguir essa trilha ascendente com o novo e bom vídeo da também esperta “Don’t Stop (Color on the Walls)”, que foi lançado hoje. Vê só.

Com apresentação marcada no Rio de Janeiro para o próximo sábado (10), o bamba Com Truise, com seu som esperto de sintetizadores e referência quando o assunto é remix, soltou hoje sua versão 80’s para “Helena Beat”, música que foi lançada pelo Foster the People primeiro nos Estados Unidos, não ganhou atenção, depois foi lançada na Inglaterra, virou hit na XFM e na Radio One, daí voltou para os Estados Unidos como hino.

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* Carl Barat, em turnê em Pirenópolis (GO), toca Libertines (“Can’t Stand Me Now”) ontem à noite no meio da rua, durante a semana do Festival Canto da Primavera. O cantor, amigo ex-amigo amigo de Pete Doherty, não vai nem passar por SP ou Rio. Nem por Goiânia.

Depois, foto de Barat tocando no palco do festival.

E agora, com as bandas goianas Black Drawing Chalks e Gloom, tocando “Bang Bang You’re Dead”, do Dirty Pretty Things. Histórico.

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* Continuamos a seguir os Black Keys, de Akron, Ohio, na turnê americana televisiva de seu disco novo, “El Camino”, lançado nesta semana. Ontem eles foram ao programa do apresentador David Letterman. Confira “Gold on the Ceiling”, faixa nova.

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* Os Novos Curitibanos estão dominando geral. O Drunk Disco vai abrir para o Rapture no Popload Gig, o CopaClub e o Rosie and Me vão invadir o Sxsw, o Bonde do Rolê gravou com o Caetano Veloso, a Marina Gasolina ex-Bonde está gravando com o Adriano ex-CSS e você não aguenta mais esperar o vídeo novo pós-“Oração” (8 milhões e meio de views) d’A Banda Mais Bonita da Cidade.

Agora vem o vídeo novo do sensacional Subburbia, para a música “You’re Not Getting Younger”, que estreará nesta semana na MTV. Coisa linda. O vídeo tem produção da Terry Crew e foi dirigido por Estelle F.

* O Subburbia foi destaque em setembro de uma Popload Session. Tocaram a ótima “Bullets” e fizeram uma cover absurda da extrafamosa “Blue Monday”, do New Order. Assim, ó:

* A gente está maluco ou o Subburbia tem uns referenciais Crystal Castles (capa do disco, abaixo) e Salem?

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* OK, eu já tinha esgotado minha cota de Lana Del Rey do dia, mas resolvi abrir espaço para duas fotos da Lana Del Rey. Uma em que ela aparece com um menino, tipo aos 5 anos de idade. (Atenção: idade chutada). Reparem na boquinha avantajada, hehe. Vi no Hipster Runoff. Mas, primeiro, a linda-de-morrer capa do disco “Born to Die”, o de estreia dela, que sai no dia 30 de janeiro.

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* Analisando o dubstep “american way”.

O gráfico abaixo mostra o ‘objeto de estudo’ SKRILLEX pela ótica do Google, ou seja, pela ótica do mundo, basicamente. Foi em 2007 que o Skrillex largou a sua bandinha emo-gótica e (re)apareceu com o nome que conhecemos hoje, mas até 2010 ninguém precisava procurar isso no Google, aparentemente. 2010. Parece que estamos falando de uns cinco anos, mas estamos falando de UM ano e meio de tráfego. Essa foi a vidinha real do Skrillex de maio de 2010 até novembro de 2011, analisada via vidinha virtual do Google:

Percebam que até setembro de 2010, provavelmente só o próprio Skrillex e a mãe dele citavam esse nome na internet. Até que… vieram o SxSw, o Coachella, os posts nos blogs, as resenhas do Guardian, a NME, a capa da SPIN, a Popload e blabla. E alguns MESES depois, as CINCO indicações ao Grammy. Simples assim.

Os dados do gráfico são analisados de acordo com a busca por aquele termo no Google, por um período de tempo determinado. Usando o Google Insights, chegamos a esse outro gráfico aqui:

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