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Arquivo : fevereiro 2012

Popload UK Tour. Entrevista com o Howler sobre garotas brasileiras, essa coisa de “novos Strokes” e sobre ficar pelado em São Paulo
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Lúcio Ribeiro

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* Popload de volta a Londres, mas ainda se livrando do material acumulado em Glasgow.

* Este texto abaixo saiu em versão reduzida na capa de hoje do caderno Ilustrada, da “Folha de S.Paulo”. Aqui no blog está “bigger, longer and uncut”. Entrevista com o vocalista Jordan Gatesmith e o baixista France Camp, da incrível banda nova Howler, que chega ao Brasil em poucos dias para shows em São Paulo e Porto Alegre. A conversa aconteceu poucas horas antes de a banda subir ao palco do King Tut’s, em Glasgow, Escócia, no sábado passado.

Maldição para a nova safra de bandas de rock desde 2001, mas também um belo impulso para atrair a atenção da cena, o rótulo de os “Novos Strokes” está grudado no pequeno grupo americano Howler, uma das mais incensadas formações da música jovem atual.
Não do Brooklyn (NYC) nem de Los Angeles, mas sim egressos de Minneapolis para o mundo, o Howler é um quinteto de garagem que lançou seu primeiro álbum agora no fim de janeiro, “America Give Up” (no Brasil em março), e que se encontra no meio de uma longa turnê de shows cheios por Europa, Japão e EUA.
E, graças aos já fãs brasileiros da banda, o Howler se apresenta em São Paulo e Porto Alegre agora em fevereiro, respectivamente dias 24 e 25, ambos os shows no Beco 203 das duas cidades.
Os “Novos Strokes” da vez, pecha que já serviu a Franz Ferdinand, Libertines, Arctic Monkeys e Vaccines, entre alguns outros, tocam no Brasil graças a uma ação dessas de “crowdfunding” (o público financia o show) armado pela produtora PlayBook.

A Folha cruzou com o Howler em turnê pelo Reino Unido e conversou com o vocalista Jordan Gatesmith e o baixista France Camp, ambos 20 anos de idade em uma banda formada há pouco mais de um ano.
“Para nós é um elogio ser comparados com os Strokes. Gostamos da banda e isso não nos incomoda, embora eu não veja tanto assim, tirando que somos rapazes tocando músicas baseadas em guitarras”, disse Gatesmith, absorvendo bem a comparação ao grupo de Julian Casablancas, “responsabilizado” por devolver uma certa graça ao rock no começo da década passada, graças a um punhado de ótimas canções e uma atitude tão explosiva na música quanto blasé na atitude.
“Já falaram que parecemos os Ramones, o Jesus & Mary Chain. Ficamos lisonjeados, todas bandas ótimas, eu amo os Ramones, mas estamos longe ainda de ser herdeiros de qualquer um desses”, desconversou o líder do grupo de Minneapolis.

Falando em Ramones, disse a Gatesmith achar que a voz dele lembra mais Joey Ramone, às vezes, que propriamente a do Julian Casablancas, se é para continuar na onda das semelhanças e comparações que sempre aparecem quando uma banda nova aparece com destaque.
“Algumas pessoas dizem mesmo isso. Para mim é demais. Outra coisa que só me serve de elogio, mesmo não concordando tanto, mas respeito porque você não é o primeiro que me diz isso.”

Como é Minneapolis para o rock?
“Não é ruim”, disse o vocalista. “Embora não seja o melhor lugar do mundo para uma banda começar, tem uma cena underground muito intensa acontecendo lá. Precisa ‘cavar’ Minneapolis para descobrir isso”, falou Gatesmith
“Não concordo muito”, retrucou Camp. Acho sim que tem muitas bandas, mas a maioria é freak. Apenas algumas ali importam mesmo e poderiam sair dos subterrâneos de Minneapolis para serem ouvidas em outros lugares.”

Ainda sobre Minneapolis.
“Nem acho que ainda dá para dizer que moramos lá. Já não somos mais de Minneapolis faz tempo. A gente agora, com os shows, não somos de lugar nenhum. Ou somos de todos os lugares. Moramos em hotéis Travelodge”, resumiu Camp.

O que garotos de banda de Minneapolis, com média de 20 anos de idade, escutam hoje em dia, perguntei. “O que a gente escuta no rock? Não sou muito parâmetro para isso, porque não escuto essas bandas dos anos 2000 que meus amigos de mesma idade escutam”, contou Gatesmith. “Me interesso mais por coisas bem lá de trás, tipo anos 50 e 60, Elvis e Buddy Holly. E um pouco de punk dos anos 70.”

Nem bem lançou o primeiro disco e o Howler já estava fechado para duas apresentações no Brasil. Mas, sobre o país, o vocalista Gatesmith tem a dizer que não tem nada a dizer. “Estamos muito animados por tocar no Brasil. Para nós, que mais ou menos vivemos a mesma rotina faz tempo, se apresentar em lugares tipo lá ainda dá uma energia extra para a banda. Não vou falar para você que amamos o país e que conhecemos música brasileira porque não é verdade. Não tenho idéia do que esperar do Brasil”, falou Gatesmith. “Mas, é sério, queremos aprender TUDO de Brasil nos cinco dias que vamos passar lá.”

“Tem uma coisa engraçada em relação ao Brasil”, disse Camp. “Teve um show em Nova York cheio de garotas brasileiras bem animadas”, falou. Cheio quanto, perguntei. “Um monte, o suficiente para falarmos no camarim, entre a gente: ‘Por qual motivo tinha tantas meninas brasileiras na platéia hoje?’ “, explicou o baixista.
“Garotas fucking lindas”, completou Gatesmith. “Ficaram dizendo que tínhamos que ir ao Brasil. Ok, nós vamos”, riu.

“Está calor lá agora?”, perguntou Gatesmith.
“Posso levar meu short?”, emendou Camp. “Posso ficar pelado lá, tipo o baixista do Queens of the Stone Age?”

* OS “NOVOS-STROKES” DESDE OS STROKES: uma listinha de bandas que carregaram, pós-2001, o rótulo de seguidores do grupo de Nova York na honrosa e às vezes inglória missão de “salvar o rock”.

– The Vines: chegaram à cena meses depois dos Strokes, foram logo capa da “Rolling Stone” americana (são australianos) na linha “Rock is back” e racharam a crítica já no primeiro disco. No segundo, no entanto, alcançaram a unanimidade: a banda já tinha perdido o gás.
– The Killers: se os Strokes bebiam da fonte local, nova-iorquina, o Killers trazia a new wave inglesa para o deserto de Las Vegas. Já no primeiro disco ficaram maiores que os Strokes, embora isso não reflita necessariamente em qualidade maior. Hoje estão no calcanhar do Coldplay, tocam na Jovem Pan e se levam a sério (demais).
– Interpol: conterrâneos e contemporâneos, foram a imediata “next-big-thing” da grande maçã, com menos curtição e mais reflexão. O apelo das roupas pretas não sobreviveu a dois verões, contudo.
– Libertines: decidiram levar a banda a sério depois de ver um show dos strokes. Foi a “resposta inglesa” à banda de NYC.
– Franz Ferdinand: surgiram na Escócia na bagunça causada pelos Strokes no novo rock e logo viraram “darling” da cena. Se vestiam melhor e dançavam mais ao vivo, porém.
– Arctic Monkeys: não sabiam tocar nada quando montaram a banda. Nos primeiros ensaios, Alex Turner disse que ficavam “treinando” fazendo cover de strokes. Hoje são a principal banda indie do planeta.
– Tame Impala: australianos, compartilham a saudade dos anos 60, mas indo mais para o Hendrix e o Cream do que para o wild side do Lou Reed. Têm o som mais encorpado e mais hippie. Mais viagem, menos garagem. Ou seja, nada a ver com os Strokes.
– Vaccines: ingleses, são os últimos “novos Strokes” antes do Howler. Até gravaram uma música com um dos Strokes. Tocam em São Paulo em abril.

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Mais um: Junior Boys baixa no Cine Joia em março
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Lúcio Ribeiro

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* Popload na Escócia (até logo mais).

* Bota mais um show na conta do Cine Joia. A casa recebe em 8 de março o show do duo cult canadense JUNIOR BOYS, electroindie de aquecer o coração e gelar a alma ao mesmo tempo.
Banda predileta de todo mundo que mexe com música eletrônica, o Junior Boys traz ao país a turnê de seu último disco, o incensado “It’s All True”, lançado no meio do ano passado.

Ouça a deliciosa “Banana Ripple”, o último single, e me ajuda na lista: nas próximas semanas o Cine Joia vai ter Ting Tings, Vaccines, Atari Teenage Riot, Junior Boys, Naked & Famous… Mais por vir.

O Junior Boys é uma empreitada da Beltrano Musical, mais uma conexão sonora da Popload.

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Update: Morrissey troca o “tchê” pelo “uai”. Venda de ingressos para Rio e SP começa amanhã. Mais uma: em SP será no Espaço das Américas
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Lúcio Ribeiro

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* Popload na Escócia, mas de olho nos mineiros e na gauchada.

Moz alert!!! Uma das turnês mais concorridas do ano no mercado de shows brasileiros, parece, vai sofrer uma alteração substancial. Morrissey, o inglês vivo mais importante, anunciou dia desses apresentações em Porto Alegre (7 de março), Rio (9) e São Paulo (11).

No entanto, o papo que vem das Minas Gerais é que o ex-líder do seminal Smiths se apresentará no Chevrolet Hall, em Belo Horizonte, justamente no dia 7 de março. Ou seja: Porto Alegre teria sido descartada.

O papo sobre preço de ingressos começou a correr na imprensa mineira. O primeiro lote, que deve ser comercializado a partir de HOJE, custa R$ 120 (arquibancada) – meia-entrada R$ 60 – e R$ 280 (pista premium com open bar, preço único).

A Malab Produções, responsável pelo show, informou que oficializará tudo ainda hoje. Vamos aguardar.

*** Update I: O show de Morrissey em Belo Horizonte está confirmado. Será mesmo dia 7 de março. Porto Alegre pulou fora. A venda de ingressos para o show de BH começa dia 14 de fevereiro, no site do Chevrolet Hall. Para Rio (pista premium: R$ 420; pista: R$ 180) e São Paulo (pista premium: R$ 340; pista: R$ 200), as entradas serão colocadas à venda amanhã pelo Live Pass.

*** Update II: O show em São Paulo, marcado primeiramente para o Via Funchal, mudou de casa. A apresentação será no Espaço das Américas, primeiro local que constava nos “rumores”.


A “New Musical Express” e os grandes talentos da música brasileira
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Glasgow.

* Não, o semanário britânico “NME” não descobriu ainda A Banda Mais Bonita da Cidade e os novos curitibanos, o movimento Avalanche Tropical, a nova-MPB Baixo Augusta ou a onda do rap-sambinha.

Apenas vendeu sua contracapa para um anúncio que aponta “os grandes talentos do Brasil”.

Cocei para pôr o título “Michel Teló na contracapa da NME”. Não seria errado, mas impreciso, talvez. 🙂

Então ficamos assim: na capa da revista temos Pulp, Ian Curtis, The Horrors, Maccabees, Metronomy, Lana Del Rey, Fucked Up, Noel Gallagher. Na contracapa, Maria Gadú (com acento), Michel Teló e Gusttavo Lima.

Michel Teló bota seu megablaster hit mundial para tocar para a brasileirada, espanholada, portuguesada, italianada e, por que não, inglesada, no final de fevereiro em Londres, no Forum, onde já tocou o Radiohead.

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Noel Gallagher é gênio!
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Londres, pisando no mesmo chão que o…

Quem pode com Noel Gallagher? Álbum no topo das paradas, shows lotados e cada vez maiores, agenda cheia, disputa em premiações como Brit e NME Awards. O cara não está fácil.

Nas próximas duas semanas, Noel será protagonista das duas premiações citadas. Dia 21 acontece o Brit Awards, principal premiação musical daqui, que tem Noel entre os candidatos a ganhar o prêmio de “Melhor Artista Masculino”. Fora isso, Noel fará um dos shows da noite e o papo por aqui é que será acompanhado por Chris Martin, um dos seus maiores fãs e amigos.

Na semana seguinte, acontecerá o NME Awards, no qual Noel será o artista mais celebrado. Na premiação, ele receberá a honraria “Godlike Genius”, uma espécie de prêmio de contribuição à música. Ele também disputa outras categorias como “Herói do Ano”, “Melhor Artista Solo” e “Melhor Álbum”. A título de comparação, seu irmão Liam disputa as categorias “Vilão do Ano” e “Pior Álbum do Ano”, com a Beady Eye. Sério.

No ritmo de Noel, a NME soltou uma de suas edições “NME Icons”, com tiragem limitada que traz histórias, entrevistas e fotos raras do Gallagher mais velho.

E no embalo de toda a repercussão positiva sobre seu álbum de estreia, apareceu hoje na internet o vídeo do novo single, “Dream On”, que será lançado dia 12 de março com uma b-side inédita, “Shoot The Hole Into The Sun”, música que faz parte do segundo álbum que Noel deverá lançar até o final do ano, com produção e parceria do combo Amorphous Androgynous.

No vídeo, Noel – que sempre está metido em alguma encrenca – é o juiz de uma luta de boxe entre um casal.


BADA BOOM, BADA BING. Música do ano?
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Glasgow.

* O recado é direto: DDDDo the damn thing! DDDDo the damn thing!

* Hip hop pesadão, nervoso. Já ouviu a chacoalhante “Bada Bing”, do rapper inglês Benny Banks? O cara é de Norfffff Landaaaaan, como dizem aqui, haha. Isso dá uma idéia do que pode se esperar. Ele é um dos rappers que estão esticando a cena grime para a frente e bombando a nova geração do hip hop inglês, igualzinho como anda a cena americana. Ou a cena brasileira!!!

“Bada Bing” é incrível. Está no disco dele, que acaba de sair. Olho em Benny Banks.

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A Inglaterra e a música do gato fenômeno do Twitter
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Lúcio Ribeiro

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* Popload in UK. OK.

* Haha, juro que pensei que essa história ia ser uma piada de 15 minutos, mas ela NÃO ACABA mais.

* É mais ou menos assim: um gato invadiu o campo de jogo na última segunda-feira, durante a importante partida do Liverpool contra o Tottenham, pelo Campeonato Inglês. O jogo foi 0 a 0. A caça ao gato foi a melhor coisa da peleja. Quando o jogo acabou, o gato já era sensação no Twitter. Não demorou muito, três contas de Twitter dizendo que eram oficiais do gato apareceram. A @anfieldcat, porque o estádio do Liverpool fica na Anfield Road, no começo desta quarta já tinha 42 mil seguidores. O gato é uma graça também no Twitter. Só trocadilho de futebol e gatices. Todos os jornais estão falando do bichano, que já foi mostrado bem na TV. Todos os times, em conta oficial do Twitter, entraram na onda dele e estão se referindo ao gato do Liverpool. Já apareceu um gato do Manchester City, em colo de jogador e em vídeo na internet, “reclamando” ser o verdadeiro gato do campeonato.

* E, CLARO, o Anfield Cat, já virou música. Estamos no Reino Unido, afinal. Veja o gato e ouça “Cat on the Pitch”. Por favor!!!

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Cine Joia indie-extravagância: Naked and Famous fechou em março. Vaccines toca em abril
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Glasgow. Mas de olho na Liberdade.

* Conforme já tínhamos falado há um tempinho, a banda revelação neozelandesa THE NAKED AND FAMOUS vai tocar mesmo no Brasil. O show será dia 16 de março no Cine Joia, em São Paulo. Um show no Rio de Janeiro, no Circo Voador, dia 15, um dia antes, também já está agendado. A banda, da bela vocalista Alisa Xayalith, carrega ao Brasil seu hit estrondosamente indie “Young Blood”, que ecoou sem parar em rádios cools e festivais idem no ano passado.

* Como nem tínhamos falado, a excelente banda inglesa THE VACCINES paga sua dívida com o Brasil em abril. O grupo, que deu um cano no ano passado depois de ser anunciado no Planeta Terra Festival, fechou um show dia 18, também no Cine Joia. Outro show no Rio será divulgado para o dia 19, também no Circo Voador. A banda aproveita a semana de folga dos shows no Coachella 2012 para dar uma “esticadinha” ao Brasil, reparando a não-vinda de 2011. What did you expect from the Vaccines?

* Ambos os shows estão sendo trazidos pela produtora enjoy.e.

* Junta tudo ao Ting Tings e é só diversão nos próximos meses. E vem mais por aí.

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Brasil Revisited: Bob Dylan em abril?
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Lúcio Ribeiro

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* Popload na Escócia. E o Bob no…

* Ou é abril ou maio a nova ida ao Brasil do veterano músico-lenda Bob Dylan. Mais provável abril. A Argentina deve soltar logo a informação, com o Brasil anunciando na cola. Vamos acompanhar.

* Sir Bob, 70 anos, tinha que ir desta vez ao Alberta bar, no Centro de SP, né? Acho justo.

* É a quinta visita sonora de Bob Dylan ao Brasil, se não estou enganado. A última foi em 2008, com dois shows lotados no Via Funchal, em SP, e um no Rio, com a “Never Ending Tour”.

* O último show de Bob Dylan foi em Londres, em novembro de 2011. Na ocasião, o setlist foi o seguinte:

Leopard-Skin Pill-Box Hat
It’s All Over Now, Baby Blue
Things Have Changed
Spirit On The Water
Honest With Me
Forgetful Heart
The Levee’s Gonna Break
Man In The Long Black Coat
Highway 61 Revisited
Desolation Row
Thunder On The Mountain
Ballad Of A Thin Man
All Along The Watchtower
Like A Rolling Stone
Forever Young

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Tags : bob dylan


O infográfico definitivo de Lana Del Rey. E como ela pode ser associada à história dos EUA enquanto nação superpoderosa
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Glass-Go, Escócia, Great Britain.

* “Galera” não pára de falar na chanteuse controversa Lana Del Rey, não? Recomendo, para você ter uma idéia real do buxixo que a garota está causando, e até onde isso pode ir, dois artigos recentes da “Folha de S.Paulo”. Escrito pelos bambas Alvaro Pereira Junior e Ronaldo Lemos. Fáceis de achar na internet.
Lemos chega a dizer que dá para ver Ronald Reagan na música e nos vídeos de Lana.

O engraçado, pelo menos vendo daqui do Reino Unido, é que primeiro a Lana foi adorada, depois odiada, depois odiavam quem adorava ela, agora estão odiando quem odeia. Lana Del Rey experimenta agora o chamado backlash do backlash. Onde isso vai parar? Heeeeein?

Enquanto isso eu estava andando no gelo aqui em Glasgow, de um lado para outro, quando o DJ Zane Lowe foi e botou “Video Games” para tocar no programa dele na Radio One. Eu com o fone de ouvido enfiado no… ouvido, por baixo de um tampão de… ouvido. Deu um certo calorzinho na hora.

Daí o “Guardian” vai e resume em infográficos toda essa confusão chamada Lana del Rey, baseados em dados colhidos em jornais, revistas, “the whole internet”. Vê se ajuda você a entender.

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