Blog POPLOAD

Arquivo : agosto 2012

A Terra dos Lúcios e outras baladas
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Lúcio Ribeiro

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* Boletim rápido das baladas que envolvem a Popload de alguma forma neste final de semana, a partir de daqui a pouco. Logo mais, no Dry, bar e clube do Jardins, acontece a Lucioland, segunda edição da festa dos Lúcios na casa nova. A primeira deu tumulto. Na foto, Ribeiro, Caramori e Morais.

* Falando em tumulto, tem mais Popload DJ set mais para o fim da madrugada na abarrotada Damn Fridays, balada fervida que acontece no Yacth, na Bela Vista.

* Amanhã, é a vez de eu tocar no BUM – Brasília Underground Music, festival de cinco palcos e 12 horas de música que acontece no Autódromo Internacional de Brasília.

Está cansado por mim?

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Novo disco do Two Door Cinema Club, agora sim, está “liberado”
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Lúcio Ribeiro

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Pipocou na internet, dia desses, o novo álbum do Two Door Cinema Club. “Beacon” será lançado dia 3 de setembro lá fora (Brasil logo depois) e agora pode ser ouvido de maneira “legal” na web, já que o grupo liberou sua audição em stream.

Recentemente, a Popload destacou a boa “Sleep Alone”, inspirada nos problemas de sono que o vocalista Alem Trimble tem, especialmente quando está em turnê. Ele custa a dormir. Quando dorme, tem pesadelos insanos. Então, dormir é um problema para ele quando ele está acordado ou quando está dormindo mesmo.

Ainda estou ouvindo melhor o “Beacon”. Ouça você também.


Nem Londres, nem Manchester. A obcecada banda Swim Deep e a cena cool do meio da Inglaterra
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Lúcio Ribeiro

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* Ando meio relapso com bandas britânicas, porque meus olhos estacionaram há muito tempo na cena indie americana e por lá ficaram. Tanto que na semana que vem eu me mando para Los Angeles para acompanhar um festivalzinho com dezenas delas. Depois conto melhor.
Mas London está chamando. Ou, melhor dizendo, “England is mine and it owns me a living”. Pergunta por quê, pergunta.

O negócio é que, dizem, alguma coisa está acontecendo no meio da Inglaterra, no miolo abaixo de Manchester e acima de Londres, principalmente em B-Town, que é Birmingham. E é bom ficar de olho. Para começar, em três bandas em particular: Swim Deep e Peace, de Birmingham, e Alt-J, de Cambridge, mais ou menos na região.

Essas bandas já estão firme naquele burburinho de sessions na BBC, festas da “Vice”, perfis na “NME”, inclusão em festivais, “likes” de brasileiros e alguns pedidos do tipo “Lúcio, traz para a Popload Gig”.
Daí já viu, né?

Essa SWIM DEEP, da foto acima, por exemplo. Quatro moleques, dois loiros, um deles parece com o Kurt Cobain, enquanto o outro veste camisa do Nirvana. Mas as referências são: Vaccines encontra The Drums. Ou que eles são o Wavves britânico. Os tiros são para todos os lados.

Eles são brothers dos caras do Spector, uma banda do nível deles mas surfando num hype um pouco mais forte. Já fizeram excursão juntos pelo Reino Unido e ainda não acabaram o rolê, que segue em setembro e outubro, acho. A revista “Dazed & Confused” deu uma página recente para o Swim Deep puxando exatamente por uma conversa com o vocalista do Spector: “O Swim Deep quando olhei pela primeira vez parecia uma espécie de MGMT se eles fossem do meio da Inglaterra e usassem as roupas das mães deles. Mas daí os conheci, saímos para comer uns kebab e andar de skate. No fim, me pareceram os caras mais cool do mundo”.

O Swim Deep lançou um single oficial, a bem boa “King City”, e botou para circular outras músicas delícias na internet.
Três coisas me fazem sorrir quando vejo algo do Swim Deep. Uma é a camiseta do Nirvana que alguns deles não tirma em shows, no videoclipe, em fotos. Outras é que eles têm um Tumblr em postam coisa da banda, imagens de shows, em meio de fotos de garotas, bundas, peitos vários.
A terceira é a OBSESSÃO que o quarteto tem pela Jenny Lee Lindberg, baixista gata do Warpaint. Está na letra de “King City”, o single, que a garota americana é namorada deles.

Pronto, o Swim Deep já é minha terceira banda inglesa predileta.

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Michael Jackson não morreu: agora ele é rei do dubstep (ou quase isso)
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Lúcio Ribeiro

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O eterno rei do pop caiu nas garras do dubstep, o som do momento. O Nero foi convidado para fazer um remix da ótima “Speed Demon”, faixa que apareceu originalmente como trilha sonora do filme “Moonwalker” (1988) e que estará presente em um dos discos que fazem parte do box de comemoração aos 25 anos do estrondoso álbum “Bad”, que ganhará uma releitura e versão deluxe no próximo dia 17 de setembro.

Intitulado “Bad 25”, o projeto terá o relançamento do álbum “Bad”, um segundo CD com faixas bônus, demos, inéditas e remixes (como este do Nero), outro disco com o show editado de Michael Jackson em Wembley (julho de 88), além de um DVD com este mesmo show, só que na íntegra.

Fora isso tudo, o bamba Spike Lee promete ainda para este ano – sem data definida – um documentário com imagens inéditas da “Bad era”, com materiais inéditos, filmagens de bastidores feitas pelo próprio rei do pop, alem de entrevistas com Kanye West, Mariah Carey e Sheryl Crow, que era cantora de apoio na turnê do disco.

Amanhã, 25 de agosto, Jackson completaria 54 anos de idade. Como faz todos os anos, seu amigo Spike Lee promoverá uma festa no Brooklyn, com enfoque no “Bad”.

O Michael Jackson dubstep by Nero ficou mais ou menos assim.

* BAD 25TH, tracklist

DISCO 1 – Álbum Original
1. Bad
2. The Way You Make Me Feel
3. Speed Demon
4. Liberian Girl
5. Just Good Friends
6. Another Part Of Me
7. Man In The Mirror
8. I Just Can’t Stop Lovin’ You
9. Dirty Diana
10. Smooth Criminal
11. Leave Me Alone

DISCO 2 – Extras
1. Don’t Be Messin’ Around
2. I’m So Blue
3. Song Groove (A/K/A Abortion Papers)
4. Free
5. Price Of Fame
6. Al Capone
7. Streetwalker
8. Fly Away
9. Todo Mi Amor Eres Tu (I Just Can’t Stop Loving You, Spanish Version)
10. Je Ne Veux Pas La Fin De Nous (I Just Can’t Stop Loving You, French Version)
11. Bad (REMIX BY AFROJACK FEATURING PITBULL – DJ BUDDHA EDIT)
12. Speed Demon (REMIX BY NERO)
13. Bad (REMIX BY AFROJACK – CLUB MIX)

DISCO 3 – Ao vivo em Wembley (16/07/1988)
1. Wanna Be Startin’ Somethin’
2. This Place Hotel
3. Another Part Of Me
4. I Just Can’t Stop Loving You
5. She’s Out Of My Life
6. I Want You Back / The Love You Save / I’ll Be There
7. Rock With You
8. Human Nature
9. Smooth Criminal
10. Dirty Diana
11. Thriller
12. Working Day And Night
13. Beat It
14. Billie Jean
15. Bad
16. Man In The Mirror

DVD – Ao vivo do Estádio Wembley + bônus
1. Wanna Be Startin’ Somethin’
2. This Place Hotel
3. Another Part Of Me
4. I Just Can’t Stop Loving You
5. She’s Out Of My Life
6. I Want You Back / The Love You Save / I’ll Be There
7. Rock With You
8. Human Nature
9. Smooth Criminal
10. Dirty Diana
11. Thriller
12. Bad Groove (the Band Jam section)
13. Working Day And Night
14. Beat It
15. Billie Jean
16. Bad
17. Man In The Mirror (Encore)
18. The Way You Make Me Feel (Wembley, 15/07/1988)
19. I Just Can’t Stop Loving You/Bad (Estádio Yokohama, setembro de 1987)


Major Lazer mostra o que é que a Jamaica tem
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Lúcio Ribeiro

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O ótimo Major Lazer, um dos mil projetos do Diplo, mas que deixou de ser exatamente um “duo” com a saída do Switch meses atrás, por causa de “divergências criativas”, lança o vídeo para “Get Free”, uma das amostras sonoras de “Free The Universe”, próximo disco do projeto, com lançamento previsto para 6 de novembro, via Mad Decent, gravadora do próprio Diplo, claro.

“Get Free” é mais quebrada e menos intensa que os sons anteriores do Major Lazer e, no vídeo, mostra todo o clima da Jamaica, onde o Major Lazer se estabeleceu para trabalhar o projeto. A faixa tem a participação de Amber Coffman, vocalista do Dirty Projectors, e já ganhou uma versão tecnobrega do nosso Bonde do Rolê.

Olha só o gueto jamaicano, na visão do Major Lazer.

* Além de Amber Coffman, participam do novo álbum do Major Lazer uma turminha da pesada que inclui Ezra Koenig (Vampire Weekend), Wyclef Jean, Bruno Mars, Tyga, Flux Pavilion, Shaggy, Winter Gordon e Dev.


X nas ruas de Londres
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Lúcio Ribeiro

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Quem passa em frente ao escritório da XL Records, gravadora que fica na região oeste de Londres, sempre se surpreende com a fachada diferente e cool do local. A XL, é bom ressaltar, é a gravadora de um monte de gente conceituada e badalada do indie. Representa o Jack White no Reino Unido, o Horrors, a Adele (indie, né?), o Friendly Fires, o Beck, a M.I.A., o Tyler the Creator, o Radiohead/Thom Yorke e o… The xx.

Nas últimas semanas, quem passa pelas ruas próximas ao local pode se deparar com o X da capa do “Coexist”, novo álbum do The xx, que será lançado em 11 de setembro.

Esta não é a primeira vez que a gravadora faz uma “ação” do tipo. Em outra parede da XL, é possível ver a arte baseada na identidade visual do “The Eraser”, álbum solo do Thom Yorke.

A XL soltou um vídeo mostrando como foi o processo da pintura do X do “Coexist”, que está sobre as portas do estúdio próprio da gravadora, onde a cultuada banda inglesa gravou seu espetacular álbum de estreia.


Tame Impala vs. a galera de SP – Popload Gig
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Lúcio Ribeiro

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– Os brasileiros saem de biquíni na rua?
– Quantas Franças cabem no Brasil?
– Qual o show que você gostaria de ver em próximos Popload Gig?

o grupo australiano Tame Impala se apresentou no dia 15 de agosto no Popload Gig, em show no Cine Joia. Em setembro tem Nouvelle Vague. Em outubro, dois shows da Feist, no Popload Gig Residências. Em novembro vai ter…

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I don’t care, I don’t care, I don’t care – Nirvana destruindo o Ano-Novo de Los Angeles
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Lúcio Ribeiro

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* Sem muita razão temporal para postar isso, eis na íntegra o mitológico show que o mitológico grupo americano Nirvana fez em Los Angeles no Great Western Forum, em 1993. A apresentação foi no dia 30 de dezembro, colado ao réveillon, e mostra uma das destruições de palco mais intensas do rock, com o Kurt Cobain destruindo sua guitarra na cara do anjo do “In Utero”, que enfeitava o palco, arrancando-lhe o braço e tocando sua guitarra com o membro angelical. Nirvana, não sei se já disse aqui, é uma das três maiores bandas de rock da história. Se for medir em energia de banda e de público, talvez a maior. O enorme Forum, que tinha ingressos esgotados para aquele concerto havia meses, era o ginásio de esportes onde o Kings (hóquei) e o Lakers (NBA) mandavam seus jogos na época, o Madison Square Garden da Califórnia. Aquele foi o último show que o Nirvana faria na área de Los Angeles. Kurt Cobain se mataria meses depois.

Na última música, “Blew”, soturno metal do primeiro disco, Cobain começa ela já se despedindo da galera: “Bye”. Aí toca a música por dez minutos. Quatro da canção em si, seis provocando a destruição. No fim de tudo, acena para o público, meio vagando pelo palco, enquanto Krist Novoselic deseja “tudo de bom no ano que está chegando”. Dave Grohl já deixou o palco faz tempo.
O ano que estava chegando não seria muito bom para ninguém que estava no Forum naquela noite.

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“Lobo Mau, apareça e me coma”, DEL REY, Lana
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Lúcio Ribeiro

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* Nosso papel aqui, você sabe, é registrar qualquer mínimo respiro da diva pop Lana Del Rey. Então, toma esta!

* Pintou uma música nova da cantora americana nesta tarde besta, para chacoalhar nosso mundinho enquanto não chega mais uma rodada da empolgante Sulamericana. O áudio é ruim, mas e daí. É um misto de hip hop com Britney Spears, só que com a voz distinta de miss Rey. Não tem informação se a música vai estar na versão luxo de “Born to Die”, que será lançado no final do ano. Ela tem jeito de antiguinha.

* E, sim, aceite, a canção é deliciosa.

* A letra, como as outras da Lana que são as melhores “lyrics” do rock-pop-indie em anos de tão simples e direta, é absurda da primeira à última linha. “Big, bad, naughty rock star/ Your claws are shining bright in the dark/ Lifting up my little red skirt/ I know you’ll leave me here in the dirt”.

Até copiei ela para colar aqui depois do vídeo.

I told you not to go into the woods,
I told you that he wasn’t any good.
I told you not to go into the woods,
I told you that he wasn’t any good.

I’ll take the wrong PATH,
I think I’ll go a little off track.
And now there’s no way back,
YOU took all the apples that I had.
But I heart you and I wanna be YOUR girl.
I heart you and I know you’ll rock my WORLD.

‘Cause you rock, rock, rock, rock, rock
You know that I want what YOU got.
You rock, rock, rock, rock, rock
Big bad WOLF come on and eat me up, up, up.
(I told you not to go into the woods)

Big, bad, naughty rock star
Your claws are shining bright in the dark.
Lifting up my little red skirt,
I know you’ll leave me here in the dirt.
But I heart you, and I wanna be YOUR girl
I heart you, so come back and rock my WORLD!

‘Cause you rock, rock, rock, rock, rock
You know that I want what YOU got.
You rock, rock, rock, rock, rock
Big bad WOLF come on and eat me up, up, up.
(I told you not to go into the woods)

Life is like, like a little game,
That we like to play, just for fun, just for fun
Yeah, we take nothing seriously, nothing’s wrong, make me run, all night long.
Hide and seek is how you play with me,
Oh, you’re tempting me, just for fun, just for fun.
I hear you calling me over city streets, through the trees, mess with me, then you’ll leave.
Oh, be still my heart, escaping in your cherry red car.

(x2:)
‘Cause you rock, rock, rock, rock, rock
You know that I want what YOU got.
You rock, rock, rock, rock, rock
Big bad WOLF come on and eat me up, up, up.

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Mandou bem, XX: a beleza silenciosa de “Coexist”
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Lúcio Ribeiro

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Siiiim, a Popload continua em busca de um “consenso” sobre o “Coexist”, novo álbum to The XX. Depois da opinião da galera do Twitter e da review, hum, “ousada” do Marcel Rubio, que não curtiu o disco, agora a gente destaca uma review de alguém que gostou do novo álbum do trio inglês.

O texto é assinado pelo Ghilardi, do site Mess Up.

A BELEZA SILENCIOSA DE COEXIST, O NOVO ÁLBUM DO THE XX

Muito aguardado por todos que dividiram o prazer de emocionar-se com o impactante e homônimo primeiro álbum, lançado no distante ano de 2009, o trio britânico The xx retoma seu lugar de destaque no provável crepúsculo musical desta nova (e quase irrelevante) década.

Todos os seus elementos fundamentais continuam presentes em Coexist, uma obra atemporal, cuja beleza sussurrante está inserida em harmonias de delicadeza microscópica. As vozes de Romy Madley Croft e Oliver Sim, continuam dividindo a mesma atmosfera flutuante surreal, pontuada por uma estrutura incontínua de uma atrevida linha de baixo econômica, inserida em um constante eco hipnotizante.

A beleza presente em canções como “Angels”, “Chained”, “Sunset”, “Missing” e “Our Song”, deve validar Coexist como um dos melhores álbuns do ano. O provável culto ao silêncio harmônico promovido pelo The xx deve merecidamente se multiplicar por todo o mundo. E os milhões de casais ouvintes, em perfeita união ou constante atrito, devem se entregar a beleza das harmonias tristes de uma das melhores bandas da atualidade.”

* Apareceu um vídeo bem intimista da banda tocando “Angels”, em Tóquio. Coisa fina.