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Arquivo : setembro 2012

Onde nascem os monstros da música: o prêmio Multishow, o PSY, o Latino e o que é música boa
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Lúcio Ribeiro

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* Ontem, durante a apresentação do prêmio Multishow de música, eu passei boa parte vendo o SuperJúri, um “spin off” da premiação com seus “superjurados” reunidos para discutir quem merecia os prêmios tais e o estado de coisas da música nacional atual, os rumos e tal. A mesa redonda musical levantou uns assuntos interessantes. Entre eles: “O que é músic boa?”, “O que é ser revelante na música hoje?”, “O que é fazer sucesso na música hoje?”, “Estourar na mídia é o mesmo que ser artista revelação?” etc.
E, daí, os debatedores passaram a bater em uma tecla que sempre trago à tona na Popload. Por que hoje, em 2012, ainda temos essa insistência em exigir que um artista, dono de uma música bem boa, dure anos e anos?
E eu lá quero saber se a Lana Del Rey, por exemplo, vai estar fazendo biquinho e sussurrando rock aos 32? O que me interessa é o que a música dela está me causando hoje, NOW.
Ademais, revelação, pelo que eu saiba, é o que está acontecendo aqui e agora.
Mesmo que seja isto:

Em momentos como este, a gente se arrepende um pouco de reclamar do Michel Teló. Sempre pode piorar. O ‘The New Teló’, o figura coreano PSY, assunto de onze a cada dez tweets, é representante do K-Pop, tem cara de tigrão e dança como o Freddie Mercury prateado do “Pânico na TV”. Aliás, a música parece trilha oficial do “Pânico”, no estilo coloridaço e farofa do LMFAO, ideal para ser tocada na hora em que o programa mostra bundaças em biquininhos.
A dança do Psy, que mais parece uma Eguinha Pocotó desengonçada, AINDA não virou comemoração de gol do Neymar, mas não dou uma semana para que isso aconteça. Demorô.

“Gangnam Style”, o megahit mundial que o DJ da Radio One (BBC) pediu licença para tocar, e cujo título fala da “Beverly Hills de Seul”, debocha (acho) do estilo hypado e cafona dos que vivem lá no bairro. Segundo PSY, as pessoas dessa região são “chiques de manhã e doidonas à noite”. E na música ele diz ser “O cara certo para mulheres como essas, que são refinadas mas que sabem ser selvagens de vez em quando”. Hummm.

“Oppan Gangnam Style/ Oppa Is Just My Style”, o refrão, repetido trocentas vezes, seria o grande PSY se chamando de “bróder” das meninas (“Oppa” significa “irmão mais velho” em coreano, me informou uma “local”).

E, como todo little monster, ele nasce, alimenta-se, pocria-se e morre na internet, mesmo que esse seja, na verdade, o SEXTO disco do PSY. O ‘rapper’ revelação (SIM, mesa redonda) lançou a bomba em julho deste ano, e em menos de dois meses já tem mais de –atenção– DUZENTOS MILHÕES de views no YouTube. Depois de inúmeras paródias, versões e covers (até você, Nelly Furtado?), flashmobs, programas de auditório americanos e até o Saturday Night Live (!!), uma das grandes façanhas do PSY tem sido mesmo a ira do fãs brasileiros do rapaz.

Em uma campanha inédita, o blog Não Salvo resolveu provar o poder da internet (entre eles a de criar monstros e destruí-los), pedindo aos seus seguidores/leitores que fizessem da versão nacional da música o vídeo mais odiado do mundo. Tudo isso porque, TCHANAN, o nosso Latino, claro, resolveu se apropriar da música correndo, antes que alguém o fizesse antes dele. Tão correndo que não teve tempo nem de pensar em uma letra “decente”, haha.
Não que eu esperasse uma letra decente do Latino, veja bem, estou dando voz aos ofendidos, apenas. O Latino conseguiu, por exemplo, trocar o Oppa Gangnam Style por… “É despediiida de solteirô” e Quero fazer sexôô” e sei lá mais o quê.
A ideia dessa campanha hater, segundo o Não Salvo, é “bater o recorde brasileiro de DISLIKES em um vídeo do Youtube Brasil” (o recorde negativo mundial, parece, é de “Baby”, do Justin Bieber. O nacional, o do Michel Telô, ironicamnte o também campeão de views, vai entender). Até o momento, o vídeo do Latino Gangnam tem 50 mil dislikes.

Escolha o teu lado, galere. O nosso é o da internet e dos monstrinhos que saem dela. =)

** Só para constar, o vídeo de “Gangnam Style” concorre ao “best video” no MTV Europe Music Awards. PSY assinou com a Universal Republic Records (mesma da Amy Winehouse, por ex), da Universal, e muitas outras coisas.

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Bastidores do rock: seu ídolo em momento íntimo
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Lúcio Ribeiro

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* Haha, que título mais VH1.

* Vou só replicar aqui um assunto sempre interessante que vi num blog americano, o Flavorwire. Pelo que entendi, decidiram postar isso porque “sim”, sem nenhum acontecimento em especial. Fotos de bandas e cantores e guitarristas, antigos e novos, no camarim. Momentos antes de “subir” para um show ou instantes depois de sair do palco. “A gente sabe como nossos músicos favoritos são no palco, mas ali na solidão do backstage a coisa é bem diferente, especialmente quando as fotos não são posadas”, fala o site.

Numa compilação Popload das imagens postadas no Flavorwire, pegando carona na pesquisa dos caras, saiu isto aqui:

quem: David Bowie ajeitando a juba antes de entrar no palco em Londres, 1972
foto de: Kevin Cann

quem: Lady Gaga emocionada ao saber que ganhou o Grammy em 2010, pouco antes de performance no prêmio. “Todas as centenas de músicas que eu escrevi, os milhares de shows que eu fiz, os fãs, o suor e a lágrimas, representados num flash”, disse Gaga
foto de: Dada Williams

quem: Wayne Coyne, do Flaming Lips, esperando para entrar em cena no Noise Pop Festival, em San Francisco, neste ano
foto de: Misha Vladimirskiy

quem: imagem de série famosa de Kurt Cobain chorando em um pós-show marcante do Nirvana em Seattle, em 1990, no Sports International Garage.
foto de: Ian Tilton

quem: O duo Sleigh Bells esperando para entrar em cena no mesmo Noise Pop Festival, em San Francisco, agora em 2012
foto de: Misha Vladimirskiy

quem: Madonna em famosa série de “fotos no espelho”, pouco antes de apresentação em Nova York, 1979
foto de: Michael McDonnell

quem: A roqueira Patti Smith sendo ajeitada como pirata pela famosa Annie Leibovitz em sessão de fotos em Londres, no ano passado
foto de: Gavin Haubelt

quem: a cantora Rihanna se preparando para ir ao palco de festival em Zurique, na Suíça, em 2011
foto de: Facebook da Rihanna

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Tame Impala: saiu o vídeo da música do ano
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Lúcio Ribeiro

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* Estou confuso quanto a “música do ano”, mas vamos com essa mesmo por ora. Não consigo pensar em outra mais importante. Tem alguma sugestão?

* “Elephant”, o primeiro hit do próximo disco do Tame Impala, uma atualização futurística (veja a contradição) indie de Black Sabbath com Pink Floyd (veja a contradição 2) que tem o melhor final de música dos últimos tempos, ganhou um vídeo, hã, psicodélico. A divulgação dele, nesta manhã, serve para esquentar ainda mais a fervente espera do álbum “Lonerism”, o segundo da banda, que aparece de modo oficial em outubro, dia 5.

Veja o vídeo anos 70 de “Elephant”. E faça uma caçada aos remixes que acompanham o vinil lançado, de Todd Rundgren um e Canyons outro. Bárbaros ambos.

* Hate to say I told you so. Mas espero muito que você não tenha perdido a passagem dos caras em clubes “pequenos” em São Paulo, Rio, Popload Gig e tals. Depois desse disco, só em palcos ultradisputados de Lolla Brasil ou Planeta Terra, se pans.
Shows de novembro do Tame Impala em Nova York, San Francisco e Los Angeles estão esgotados, parece.

Segue ainda reprise de “Elephant” (não só) tocada ao vivo no Lollapalooza em Chicago, em agosto.

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Adivinha só quem vem ao Brasil em outubro?
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Lúcio Ribeiro

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* Ele…

* Uma das figuras mais polêmicas do rock, o lendário Peter Hook, fundador de Joy Division e New Order, baixista e briguento, vem ao Brasil em outubro em sua versão DJ farofa. Hook, que voltou a ser assunto ultimamente pelas brigas com o atual New Order e pelas declarações recentes sobre Ian Curtis, o mártir do Joy Division, comanda seu DJ set, hã, festeiro no dia 26/10 no NA MATA CAFÉ de Belo Horizonte (novo) e, no dia seguinte, na matriz paulistana.

* Ok?

* Peter Hook foi o centro de uma capa recente do semanário inglês “New Musical Express”, 60 anos, cuja capa era o Joy Division. Em entrevista exclusiva à revista, por conta do lançamento da biografia “Unknown Pleasures: Inside Joy Division” Hook descontroi o mito de Ian Curtis, cantor sorumbático e depressivo que acabou optando por suicídio muito jovem, com a banda tendo lançado apenas um disco e na véspera de sua primeira turnê pelos EUA:
“O que nunca foi divulgado é o Ian que nós víamos na banda, diferente desse cara tristonho e pra baixo que a história conta. Ele não se encaixa nem de longe no mito que privilegia a idéia de que Ian existia em outro planeta que não era o nosso. Mas não é verdade. Ele adorava esse estilo de vida e teria curtido bem mais se não fosse pela epilepsia. Ele adorava música e adorava o grupo. Ele era um brother nosso”.

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A ligação do Two Door Cinema Club com o britpop e com o Metallica
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Lúcio Ribeiro

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* Em meio a todos esses vários “segundos álbuns” lançados recentemente por bandas britânicas bacanas, um dos que eu mais gostei foi o do grupo irlandês Two Door Cinema Club, nome que deve constar da lista de atrações do Lollapalooza Brasil 2013, a ser divulga ainda neste setembro. No começo do mês a banda lançou este segundo disco, “Beacon”, que a princípio achei mais do mesmo, depois ele foi revelando interessantíssimas canções pop, daquelas que o velho britpop orgulharia de ter, se não morresse com Blur e Oasis.

O Two Door Cinema Club, não custa lembrar, já tocou no Brasil. Foi no ano passado, quando se apresentou no gaúcho MECA Festival e no Rio, pulando São Paulo. Agora com o Lolla a banda vem fazer essa “correção de rota”.

As últimas semanas têm sido de correria para o grupo do ruivo Alex Trimble, que foi grande notícia no último Reading Festival (final de agosto) pela quantidade de molecada inglesa que arrastou para vê-los em ação no festival, alarmando a organização, pois não eram headliners. Fora o lançamento do disco, em si e dos shows (a banda se apresenta hoje em Ibiza, na Espanha), o Two Door Cinema Club lançou na internet um documentário de quatro partes, com cenas de shows, de estrada, entrevistas etc. Vale ver. A primeira parte está aqui. A partir dela é fácil encontrar as outras.

Mas o mais interessante do Two Door Cinema Club nos últimos dias aconteceu em session deles para o radialista Zane Lowe, da Radio One (BBC), semana passada. Por dois motivos. Primeiro porque, no papo, Trimble revelou ser grande fã do Metallica, nada alarmante mas engraçado para um indie novo dizer que a veterana banda metal ajudou na sua formação como guitarrista. Daí vem ele tocando “Enter Sandman!! Com o Zane Lowe cantando!!!! Essa é o segundo fator interessante nessa session. A Inglaterra até hoje não engole o jeito fanfarrão e “intrometido” de Lowe (que é neozelandês) em seu modo de apresentar programa. Mas o cara há muito se tornou o principal radialista do Reino Unido, que tem uma tradição de “DJs cool” como o saudoso John Peel ou o grande Steve Lamacq. Mas a molecada indie pop eletrônica bizarra de hoje fez a fama de Lowe, que atropela as músicas, canta junto, transmite o programa ao vivo na bagunça etc.
Confira essa session.

Também na session da Radio One, o Two Door Cinema Club tocou a bela “Sun”, do recém-lançado “Beacon”.

Para completar, a info de que “Beacon”, no exterior, está sendo lançado também em uma “edição preta”, que traz de bônus um CD ao vivo com show que o 2DCC fez em fevereiro, no Brixton Academy. Comprei uma dessas, claro. No CD, tem essa faixa, por exemplo:


Futebol é pop. Champions League começa com duelo entre time dos Gallagher X o Gallagher dos gramados
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Lúcio Ribeiro

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* Vamos falar de futebol.

Quinze minutos depois deste post ir ao ar, começa oficialmente a temporada 2012-2013 da Uefa Champions League, considerado o torneio de clubes mais importante e difícil do mundo, onde os principais craques do futebol – menos o Neymar – desfilam pelos belos gramados europeus.

O primeiro grande jogo do torneio é logo um clássico entre duas das equipes mais ricas do planeta. Em Madrid, joga o Real de Casillas e Cristiano Ronaldo contra o novo rico inglês Manchester City, time do Tevez e do David Silva. Mas também é o embate entre o time do José Mourinho e o time do Noel e do Liam Gallagher.

A história envolvente entre o City e o Oasis a gente já cansou de falar por aqui. Até pouco tempo atrás, o Manchester City, primo pobre da cidade onde nasceu os Gallagher, era conhecido mundialmente por ser o time deles, apenas. Longa fila de jejum de títulos, campanhas insignificantes no campeonato inglês, passeio por outras divisões e ausência nos torneios europeus marcavam a história recente do City. Mas agora, Noel e Liam têm motivos para sorrir, pois o City, bombado por dinheiro das arábias, entra na atual competição na condição de brigar pelo título junto com o Real Madrid, de José Mourinho.

O distinto técnico português é mais ou menos um Gallagher da bola. Competente no que faz dentro das quatro linhas e conhecido no mundo todo, Mourinho é bem esquentado. Vira e mexe fala mal de algum adversário ou até mesmo de seus comandados. Não poupa as arbitragens, caça briga com dirigentes, já enfiou o dedo no olho de um membro da comissão técnica do Barcelona.

Não é exagero falar que José Mourinho, assim como Liam e Noel, é um rockstar. Tanto que ele foi eleito pela revista Rolling Stone da Espanha como o “Rockstar do Ano 2011”, em edição que ele ganhou capa e justificativa: “José Mourinho: A arte maquiavélica de irritar todo mundo”.

Noel Gallagher, expoente torcedor do time adversário de Mourinho hoje, ama o cara. Já disse diversas vezes que o treinador português é rebelde, lembra os rockstars que não existem mais hoje em dia, justamente porque não tem papas na língua e não liga para as consequências. Falou no início do ano, inclusive, que queria beijar José Mourinho. Eles nunca se encontraram antes, mas o papo de bastidores é que o Real Madrid convidou Noel para assistir o jogo no Santiago Bernabeu. Resta saber se o encontro vai rolar e no duelo rock da Champions League, que começa hoje, quem vai levar a melhor.


Live. Tonight. NYC. Werner Herzog vai botar a mão no show do Killers
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Lúcio Ribeiro

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Divulgando seu novo álbum “Battle Born”, o The Killers fará um show especial em Nova York na noite de hoje, com transmissão ao vivo pelo YouTube. O espetáculo terá a direção do renomado cineasta alemão Werner Herzog, mente brilhante por trás do clássico “Nosferatu: Phantom der Nacht”, entre dezenas de outras obras incríveis. Uma boa chance de vermos um Killers “interessante” em época que a banda, tão boa no início, deu uma orkutizada.

Em recente entrevista para a revista Rolling Stone, o Killers contou que Herzog está preparando diversas surpresas, incluindo a possibilidade de se ter animais no palco. Posicionamentos não muito convencionais de câmeras também estão sendo planejados. A ideia, parece, é que uma pessoa faça crowd-surfing com uma câmera em mãos, por exemplo.

A transmissão começa por volta das 20h de Brasília. Este é um dos shows warm up da turnê mundial do Killers, que começa para valer mês que vem no Reino Unido. A banda do Brandon Flowers deve passar pelo Brasil em 2013.

A deliciosa série de shows Unstaged, patrocinada por uma marca de cartão de crédito, é a combinação entre uma banda tocando ao vivo e alguém ligado ao cinema – seja ator, diretor ou roteirista – dirigindo a transmissão com um approach “diferente”. Recentemente, alguns ótimos shows do projeto tiveram no palco as dobradinhas Arcade Fire & Terry Gilliam, Duran Duran & David Lynch, Coldplay & Anton Corbijn e Jack White & Gary Oldman. Veja imagens destes shows abaixo.


É treta no rap! Lil Wayne avisa que não é o Frank Ocean: “Sou hétero”
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Lúcio Ribeiro

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* Mais virilidade e macheza neste blog. Mas descambadas para a encrenca.

Estrela ascendente desse novo rap meio R&B e misturado com um bocado de tudo, o bamba Frank Ocean, integrante do Odd Future, balançou o mercado com seu ótimo álbum solo, “Channel Orange”, e chocou o mundo do hip hop ao revelar que é homossexual em um meio casca-grossa como o do gênero, onde praticamente ninguém se assume e, quando o faz, vira uma espécie anticristo.

Mesmo desfrutando de todo o sucesso de seu disco e com uma aparente “aceitação” de sua opção sexual no rap americano, Ocean vai ter mesmo que lidar com as consequências (positivas ou não) de sua recente revelação. Se na época em que publicou um texto falando que seu primeiro e verdadeiro amor havia sido um homem, ele ganhou apoio de nomes como Beyoncè e Tyler the Creator, agora oficialmente ele acabou de ganhar uma voz contrária de peso. Em forma de música, o problemático e esquentado Lil Wayne alfinetou Ocean.

Em uma versão reeditada por Wayne para “Tunr on the Lights”, música do Future, o rapper solta as linhas “Tell her I skate / I ain’t got no worries / No Frank Ocean here, I’m straight”. O som estaria em uma mixtape recém-lançada por Wayne, “Dedication 4”, mas que foi cortada na última versão, a divulgada, para não causar barulho.
Só que, para variar, algum gênio pegou a música arrancada e jogou na net. E fez-se a polêmica.

Wayne, que recentemente apareceu na lista das 10 celebridades mais ricas do mundo abaixo dos 30 anos de idade, vira e mexe está envolvido em confusão, visitando delegacias e tudo mais. Ele, inclusive, anda dizendo que pode deixar a música para andar de skate. Mas o novo confronto do rap pode fazer ele mudar de ideia, por agora.

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O lado másculo do Kills
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Lúcio Ribeiro

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* Depois de posts com Feist, Lana Del Rey, Ladyhawke e Cat Power, vamos botar um pouco de virilidade neste blog. Tô certo, Jamie?

Como não amar o The Kills? A dupla punk-indie-garage metade americana metade inglesa está fácil na prateleira dos “prediletos” da Popload. Atração bombástica do Popload Gig em 2011 _ já vai completar um ano!! _, o Kills aparece com novo vídeo simples e bonitão para “Wild Charms”, estrelando o guitarrista Jamie Hince sozinho, entre tragos e drinks, em um clima todo Gainsbourg, por pouco mais de um minuto. Com a Alison Mosshart escanteada.

“Wild Charms” é um dos recortes de “Blood Pressures”, o excelente e mais recente álbum de estúdio lançado pelo duo no ano passado.

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Na espera da Ladyhawke
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Lúcio Ribeiro

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* A mesma tour que a incrível cantora e guitarrista neozelandesa Ladyhawke fará no Brasil semana que vem passa agora pelos EUA. Na semana passada, Ladyhawke tocou no Bowery Ballroom, em Nova York, com sua banda Computer Magic, show do qual tiramos fotos e o vídeo abaixo, devidamente kibados do Brooklyn Vegan, meu segundo site indie americano preferido. As fotos são de Erik Erikson.

Ladyhawke se apresenta em São Paulo semana que vem, dia 28, em festa no novo Cine Metrópole, no Centro, em comemoração ao aniversário de 162 aninhos de Mr. Jack, o fundador do uísque Jack Daniels. O show foi confirmado dentro do sistema crowdfundiano de cotas, pilotado pelo Playbook. A JD comprou metade das cotas. A neozelandesa terá companhia no palco, cada um com seu show, obviamente, da banda sueca I’m From Barcelona. Ladyhawke, como a gente percebeu pelo show de NYC, tocará músicas de seu primeiro álbum, homônimo, lindo, e do mais recente, “Anxiety”, lançado neste ano. Abaixo, confira a performance dela no pequeno hit “Magic”.

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