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Arquivo : dezembro 2012

James Blake testa canções inéditas em shows para pouca gente
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Lúcio Ribeiro

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O DJ e produtor James Blake, um dos grandes nomes da música em 2012, é também um dos cotados para ter o melhor álbum do ano que vem, mesmo que ainda não se saiba muito sobre esse álbum. A expectativa em cima do sucessor de seu excelente disco de estreia cresceu ainda mais nesta semana, já que Blake tem testado novas músicas em shows pequenos pela Inglaterra.

Anteontem, ele se apresentou no intimista Conway Hall em Londres, para cerca de 300 pessoas. Por lá, ele mandou ao vivo cinco músicas inéditas que estarão em seu novo álbum. Seu som, uma espécie de dubstep delicado, continuará bem suave, ao que tudo indica.

Na próxima semana, Blake fará duas apresentações em mecas indies de Nova York. Dia 11 ele toca no famoso Music Hall of Williamsburg. No dia seguinte, ele se apresenta no Bowery Ballroom.

As cinco músicas inéditas que Blake tem tocado são “Everyday I’m Safe”, “To The Bank”, “Retro Clothes Shop”, “Our Love Comes Out” e “Overgrown Vibes”. Mesmo fazendo show para poucos sortudos, alguns vídeos estão aparecendo aos poucos, mas a galera ainda não sabe qual música é qual. Abaixo, duas dessas inéditas.

Tags : James Blake


LOLLA 2013: Rio e SP recebem 4 shows cada em clubes, fora do festival
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Lúcio Ribeiro

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O incrível Lollapalooza Brasil ainda vai acontecer daqui quatro meses, mas o burburinho em cima do festival é constante. Nos últimos dias, através de suas redes sociais, o a organização do festival tem falado em “quatro surpresas”, sem dar maiores dicas. Pelo que a Popload anda apurando, não se trata de novos nomes no line up, como muito vem se especulando. Nas próximas horas até sábado agora, esse mistério deve ser revelado oficialmente.

As tais “quatro surpresas” devem ser os chamados side shows, que recebem o nome de “Lolla Parties”. Na próxima edição, a movimentação deve acontecer em São Paulo e no Rio de Janeiro durante a semana do festival, inclusive nos dias em que rola o evento no Jockey Club.

Ao que tudo indica, existe um pacote de seis, sete bandas e, deste pacote, quatro delas se apresentarão no Circo Voador no Rio de Janeiro e quatro se apresentarão em São Paulo. Os shows que rolarem no Rio de Janeiro não serão necessariamente os mesmos da capital paulista.

O pacote deve ser formado pelas bandas Two Door Cinema Club, Hot Chip, Alabama Shakes, Foals, Major Lazer e The Hives. Cake e Passion Pit também podem estar envolvidos.

Quanto ao line up do festival, como já informado no início, não deve haver alterações. Nem de perda, nem de adição de novos nomes. A grade, parece, está mesmo fechada. O evento acontece nos dias 29, 30 e 31 de março.


Dave Grohl enquanto diretor de cinema
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Lúcio Ribeiro

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Se existe um cara que não fica quieto neste mundo é o tal do Dave Grohl. Tudo bem que ele anunciou uma pausa longa para seu gigante Foo Fighters, mas isso não significa que ele entrou em um período de descanso na sua vida.

O cara mais cool da música está envolvido em dois grandes projetos para 2013. Um deles, musical, é “só” gravar o novo álbum na bateria do pesado Queens Of The Stone Age. O outro, nos cinemas, será o lançamento de seu aguardado documentário “Sound City”, cuja premiere já está prevista: entres os dias 17 e 27 de janeiro, a obra audiovisual será mostrada no bombado Festival de Sundance.

“Sound City”, o doc do Grohl, contará as histórias e peculiaridades por trás do famoso estúdio que um dia foi “palco” da gravação do estrondo “Nevermind”, aquele disco do Nirvana. Por lá também já passaram nomes como Tom Petty, Neil Young, Johnny Cash, Metallica, Rage Against The Machie e outros.

No início desta semana, Dave publicou no Facebook um comunicado comentando sobre sua estreia nos cinemas. “Como um diretor de primeira viagem, sou humilde para ser capaz de partilhar a minha paixão pela composição e narrativa com este elenco incrível de músicos lendários, como visto através da história extraordinária do maior estúdio da América, Sound City. Ser incluído neste grupo de artistas é uma verdadeira honra, e o Festival de Cinema de Sundance é o lugar perfeito para estrear um filme sobre habilidade, integridade e paixão pela arte. Eu estou acima da lua!”, escreveu.

O trailer de “Sound City” pode ser conferido abaixo. O filme será lançado oficialmente em fevereiro.


Instagram em chamas: o simpático Ben Kweller rivalizou com Madonna e Roberto Carlos
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Lúcio Ribeiro

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A noite foi agitada ontem. Pelo menos no Instagram. Minha timeline se divida entre fotos da Madonna (agora em formato hashtag #MDNA) em tamanho-formiga, do show do Roberto Carlos e do show do Ben Kweller. Vamos com o pequeno Ben.

Ben Kweller, o garoto-prodígio do indie, tocou no Sesc Vila Mariana ontem, promovendo o ótimo “Go Fly a Kite”, lançado em fevereiro. Longe das firulas pop de toalhas brancas e sei lá mais o quê, foi o próprio Kweller, agora de cabelos curtos e “já” trintão, que ficou responsável pela banquinha do merchan, vendendo seus discos e tirando fotos numa ~nice~ com os fãs. É muita fofura para uma pessoa só. E pouco Instagram para tanta foto do Kweller vendendo seus discos e tirando fotos numa ~nice~ com os fãs. Haha

Selecionamos algumas abaixo. A primeira é do próprio:

Vídeo da música “Full Circle”, do disco novo, ao vivo em São Paulo:

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Remix do ano? O Tame Impala também está envolvido
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Lúcio Ribeiro

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Dono do melhor disco do ano (pela NME), de algumas das melhores músicas do ano (pela Popload e toda a rede), do possível show do ano no Brasil (não é?), o Tame Impala pode terminar 2012 com a melhor remix do ano também, mesmo que a versão não seja especificamente feita por eles, mas sim de uma das músicas deles.

A psicodélica “Feels Like We Only Go Backwards”, faixa de destaque do disco “Lonerism”, ganhou um tratamento ainda mais viajado nas mãos de Dayve Hawk, DJ, músico e produtor conhecido também como Memory Tapes.

Dayve, que lançou durante o ano os ótimos singles “Neighborhood Watch” e “Sheila”, bota hoje na praça o EP “Grace/Confusion”. Junto com este lançamento, ele soltou como bônus a remix para a música da banda australiana.

* “Grace/Confunsion”, o EP cheio do Memory Tapes, também está disponível para audição. Electroindie-lonerist, como estão dizendo, é uma boa pedida. Moleque bom esse Dayve, que já teve disco lançado por aqui via selo Vigilante.


Britpop is dead! Blur e Oasis vão tocar juntos
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Lúcio Ribeiro

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Depois de Suede e Pulp finalmente visitarem o Brasil, somados às turnês anteriores de Blur e Oasis por aqui, o Britpop deve (e pode) acabar. E o maior movimento musical britânico das últimas décadas tem data simbólica para seu fim: 23 de março de 2013.

Nesta data, Noel Gallagher vai receber no palco do Royal Albert Hall de Londres seus antigos e principais desafetos na música um dia: Damon Albarn e Graham Coxon, do Blur, aqueles que o Gallagher desejou que pegassem AIDS e morressem, ali nos anos 90.

A impensada parceria será o principal momento de uma boa causa. Desde a década passada, todos os anos acontece o evento Teenage Cancer Trust, festival que dura uma semana com shows no lendário Royal Albert Hall e que tem toda sua renda revertida para instituições que bancam o tratamento de crianças e adolescentes com câncer.

O TCT tradicionalmente tem como padrinho o vocalista Roger Daltrey, do The Who. Só que, ano que vem, Daltrey estará em turnê com a banda e passou o bastão de curador do evento para seu amigo Noel Gallagher, uma das figuras que mais apóia o evento desde seu início.

Daí que hoje pela manhã, Noel anunciou seu line-up de shows. Entre seus escolhidos estão Ryan Adams, Kasabian, Primal Scream, Rizzle Kicks, Labrinth, Beth Orton, além da dupla Damon Albarn & Graham Coxon.

Durante a entrevista coletiva, óbvio que viria uma pergunta sobre Oasis x Blur. Noel disse que a briga já é passado, como os jornais destacaram no meio desse ano e que ele deve inclusive fazer uma jam com seus antigos desafetos, considerando tocar até músicas de Blur e Oasis juntos.

Os ingressos para o evento serão colocados à venda na próxima sexta-feira. O site da Ticketmaster entrega a apresentação conjunta dos ex-brigões e agora amigos.

Tchau, Britpop.


E se o Talking Heads voltasse em 2013?
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Lúcio Ribeiro

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* Os maiores sonhos declarados do megafestival Coachella, da Califórnia, é, nessa onda de reunir bandas acabadas para tocar no deserto, promover as voltas de duas bandas em especial: os ingleses dos Smiths e o americano Talking Heads. O primeiro Morrissey já disse que não volta nem em um milhão de anos, mesmo com ele marcando hoje show no México e sua ex-cara-metade, o guitarrista Johnny Marr, soltando também hoje uma música nova.

Segundo David Byrne, o líder do Talking Heads, banda cultuadíssima que ocupou o CBGB antes do punk e os porões do Brooklyn antes do hype, eles também jamais retornarão. Mas uns rumorezinhos de que o mítico grupo volta ao Coachella circula cada vez mais forte no underground americano. Pistas não faltam. Byrne, amigão do Caetano, lançou elogiado disco novo neste ano em parceria com a bela cantora St Vincent, ex-Polyphonic Spree e ex-Sufjan Stevens, numa aproximação sua da “modernidade”.

Byrne está super na ativa. Também neste ano, lançou o elogiadíssimo livro “How Music Works”, um lado antropológico de enxergar como a tecnologia de gravação discos e a modernidade mudou e vem mudando nossa maneira de escutar música.

Os parceiros de Talking Heads de Byrne, os importantes Chris Frantz e Tina Weymouth, depois de 12 anos longe da cena musical soltaram agora em setembro um disco novo, para a banda deles, o Tom Tom Club, importante banda da new wave americana dos anos 80. Em suma, todo mundo alive and kicking.

Talking Heads é uma banda onipresente. Vira e mexe tem remix seu para a música eletrônica. Recentemente, ouvi uma versão nu-disco de “Psycho Killer”, tocada pelo produtor e DJ bamba Lindstrom, em uma festa em São Paulo. Uma versão flamenco da música também aparece na trilha sonora do filme deste ano do diretor Oliver Stone, “Selvagens”. O filme deste ano do Sean Penn, “This Must Be the Place”, que estreou agora em novembro nos EUA e já tinha passado em cinemas brasileiros em julho, tem o título inspirado em música do Talking Heads. Sean Penn é um veterano roqueiro que vive em NYC. O próprio David Byrne aparece no filme.

E pela primeira vez eu vi um vídeo no Youtube recentemente que traz uma apresentação raríssima do Talking Heads no histórico CBGB, casa de shows tosca de Nova York que abriou a grande cena local dos anos 70, todo o punk rock e além, talvez o clube de concertos mais famoso do mundo em todos os tempos, junto com o Marquee, em Londres, e o Cine Joia em São Paulo. Cóf.

Pensa: 1975. Há quase 40 anos. Byrne, Frantz e Weymouth tocando “Psycho Killer” no CBGB. Umas oito pessoas aplaudindo no fim da performance.

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É treta! As p***** de problemas do A$AP Rocky
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Lúcio Ribeiro

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Um dos grandes nomes da música em 2012, mesmo sem ter lançado seu disco de estreia, A$AP Rocky começa a mapear 2013, que provavelmente vai ser O ano para ele.

O problemático rapper do Harlem finalmente anunciou a data de lançamento de seu álbum debut. Dia 15 de janeiro, chega às lojas o aguardado “LongLiveA$AP”, disco que era para ter sido lançado neste segundo semestre, mas foi jogado para o ano que vem devido ao sucesso que A$AP alcançou só com a mixtape homônima.

Para dar uma prévia do que vem por aí, o rapper lançou um novo vídeo para a boa “Fuckin’ Problems”, que conta com a participação dos seus chapas 2 Chainz, Kendrick Lamar e o Drake.

Yo.


Show “chato” ontem em Nova York: Neil Young com abertura da Patti Smith
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Lúcio Ribeiro

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* Hey hey, my my.

* Aconteceu ontem no Brooklyn, em Nova York, mais um show da The Alchemy Tour, a turnê do músico canadense Neil Young. A abertura do show coube apenas à outra lenda viva do rock: Patti Smith.

Lenda vivas, ambos, claro, porque senão os shows de ontem não rolariam, a não ser em holograma. Bom deixar claro.
E adoro os horários das apresentações nos EUA. Em plena segunda-feira nova-iorquina, a Patti Smith começou a tocar 19h30. Neil Young, a atração principal, começou às 21h. Pensa esses horários no Brasil…

Essa de ontem foi a sétima apresentação seguida da dobradinha. Patti Smith mesclou seu set de abertura com clássicas como “Dance Barefoot” e “April Fool”. Houve espaço para homenagear Neil com a cover de “It’s a Dream”.

Já Neil Young, na estrada com a formação original da Crazy Horse pela primeira vez em 15 anos, tocou por cerca de duas horas, bombando a divulgação de seu mais recente álbum, “The Psychedelic Pill”. O canadense tem só mais dois compromissos para fechar a agenda de 2012 nas cidades de Bridgeport e Atlantic City. Depois, só volta a tocar na Austrália, em março.

No final do show de ontem, no Brooklyn, Neil mandou um abraço para o Jay-Z. “Thank you Jay-Z… Crazy Horse!”.


Arcade Fire muda nome para fazer show secreto e mostrar músicas novas
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Lúcio Ribeiro

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* Sabe o Arcade Fire? Lembra-se deles?

* A cultuada banda canadense Les identiks, quer dizer, Arcade Fire, se apresentou para 100 pessoas ontem em Montreal, sua terra, no sábado. O show foi secretíssimo e serviu para o grupo tocar ao vivo várias canções novas. O concerto foi, aberto, divulgado e a entrada, gratuita. A exigência para quem queria ver a apresentação do “Les Identiks” era levar um CD usado qualquer. Veja o cartaz do show, lá embaixo.

O show secreto aconteceu sexta-feira no estúdio Breakglass. A coisa foi tão secreta, mas tão secreta, que só ontem à noite começou a circular info do concerto.

Em época de Youtube e Instagram, o show do Arcade Fire foi old-school. Vídeos e fotos não eram permitidas aos presentes, que segundo informações de quem estava lá eram compostos de amigos, estranhos e curiosos. O que seriam “dois novos integrantes”, ou convidados da “nova fase”, estavam no palco, tocando percussão. Uma música nova de 8 minutos abriu o show. O Arcade Fire foi à batucada. Um novo álbum do Arcade Fire, o quarto, está sendo esperado para o final de 2013.

Notícias que circularam em blogs e Facebook de fãs do Arcade Fire dão conta de que a banda de Win Butler tocou uma nova canção bem devagar e climática e outra bem punk rock.

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