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Arquivo : janeiro 2013

F*********ck. Psy vem dançar Gangnam Style no Brasil em fevereiro
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Lúcio Ribeiro

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* Toma esta, Brasil. Segura essa, Faustão. O fenômeno coreano Psy vem promover o megahit “Gangnam Style” em São Paulo e Rio no meio de fevereiro. Ainda não está confirmado se ele vai conseguir emendar o Carnaval brasileiro na parada. Se sim, ele já se convidou para ir a Salvador, para adaptar o “Oppa Samba Style”.

Maior furacão da música pop baba de 2012, Psy tinha prometido que sua performance nos EUA no ano novo ia enterrar de vez a praga “Gangnam Style”, que ilustra só nos EUA a maior quantidade de camiseta-palhaçada da América, ganhando de “Bazinga” (Sheldon, haha) e “Keep Calm and…”.

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Mas o sucesso não para e ele decidiu alongar um pouco mais a vida de sua música-coqueluche muito associada à dancinha doida.

O Brasil vai ser a primeira parada de Psy na América do Sul. Depois alastra.

Por que eu tô falando disso aqui, mesmo? Só porque eu acho a música boa?

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20 anos. O dia em que o Nirvana tocou em São Paulo. E o que o Dave Grohl disse à Popload sobre o show alguns anos depois
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Lúcio Ribeiro

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* A internet está lembrando. Hoje completa 20 anos que o Nirvana tocou no Morumbi, em São Paulo. Se você juntar as palavras “Nirvana”, “São Paulo” e a data “1993”, dá para imaginar o PANDEMÔNIO tudo o que cerca uma banda daquelas, naquela época, neste lugar, no exato momento de uma revolução musical causada por ela própria. Dá para imaginar o que foi aquele show, de uma das bandas mais comentadas no mundo, nos jornais, revistas, rádios, na MTV quando a MTV era a MTV, de repente, no auge dos auges, aqui em SP.
Mas quem esteve lá deve concordar comigo: não dá para imaginar.

Já contei um pouco desta história do “Show do Nirvana em SP” algumas vezes. Uma delas foi quando o concerto fez 15 anos. Agora, aos 20, para o leitorado itinerante, conto de novo, com as mesmas palavras da velha Popload, ainda no iG.

Trago no texto o depoimento de Dave Grohl, em entrevista a mim numa certa ocasião em Miami, já nos tempos do Foo Fighters, falando todo empolgado do tal show do Nirvana em São Paulo, que ele considera inesquecível pela loucura que foi.

E foi mais ou menos assim:

O baixista Krist Novoselic beija Kurt Cobain durante o show do Nirvana no Morumbi, em 1993. A foto é do grande Paulo Giandalia, para a Folha


1. Nirvana, Morumbi, 16 de janeiro de 1993, festival Hollywood Rock.

Essa mitológica apresentação do Nirvana em São Paulo, em janeiro de 1993, é tida pela banda como a mais desastrosa da carreira do grupo de Kurt Cobain. A crítica musical brasileira malhou. Mas ninguém da platéia estava nem aí para isso. Gente do Nirvana disse à época que foi o maior público para o qual o grupo se apresentou. O show foi uma ZONA, mas o Nirvana tinha acabado de deixar a música pop uma zona, de qualquer modo. Então fazia sentido. A palavra que eu mais gosto de utilizar para definir esse concerto é: CATARSE. Ver o Nirvana, naquele instante, aqui em São Paulo, era como ver os Beatles em San Francisco em 1966. Estar no Morumbi naquela noite parecia ao mesmo tempo que algo novo estava começando na vida de todo mundo, mas que também parecia ser o fim de tudo. Eu, que não sou de chapar em bebida, vi o show completamente atrapalhado, na frente do palco, no meio da muvuca. No outro dia, meu corpo doía. Eu estava inteiro roxo.

Até hoje, 20 anos depois, recebo emails de gringos ingleses e americanos querendo detalhes do dia em que Kurt Cobain subiu ao palco fora de órbita no Morumbi. Imagino que seja o show de rock mais procurado do mundo, talvez porque é o que menos se tem imagens. Já me ofereceram 500 dólares por uma fita que contivesse o show, porque uma vez surgiu o boato de que eu tinha uma cópia. Mas não. Amigos meus já vasculharam os arquivos da Globo e da MTV, mas esse show nunca apareceu. A Globo transmitiu ao vivo o show do Rio, na semana seguinte, então esse tem fácil. Comprei a fita dele em Camden Town, em Londres. Apresentação da Maria Paula. Reportagens de Maurício Kubrusly. Mas o do Morumbi… Teoria da conspiração roqueira total.

Na internet, até um tempo atrás, tinha uns 10 minutos de imagens, apenas. No famoso vídeo/DVD oficial “Live! Tonight! Sold Out!” tem cenas do show no Morumbi. Traz a antológica apresentação da banda no palco, feita pelo João Gordo, que introduziu o trio gritando: “E com vocês, a maior banda underground de todos os tempos. Nirvaaaaaaaaanaaaaaaa”.

Grohl, Cobain e Novoselic posam no banheiro do Morumbi, momentos antes de o grupo ir para o palco e fazer o histórico show do Hollywood Rock, em janeiro de 1993. Foto: Joe Giron/Corbis

O show todo foi doido, esquisito, estranho e, talvez por tudo isso, maravilhoso. Kurt Cobain estava fora de si, chapadão, devagar demais. Engatinhou no palco, quebrou tudo, se vestiu de mulher. Quando o Nirvana começou sua performance com “School”, na plateia, parecia que o mundo ia acabar. No palco, Kurt Cobain estava com rotação alterada, e Krist Novoselic e Dave Grohl estavam desesperados. O show continuou caótico. “Smells Like Teen Spirit”, com Flea dos Chili Peppers no trompete, quase não saiu. Em certa altura, começaram a tocar Iron Maiden. Depois passaram a zoar. Kurt sentou na bateria, Krist foi para a guitarra, Grohl no baixo e vocal. É histórica a foto que saiu de Kurt na capa da Ilustrada, da “Folha de S.Paulo”, sentado à bateria, com a legenda dizendo “Dave Grohl, baterista do Nirvana”.

Enfim, no show o Nirvana começou a zoar com tudo. Passaram a tocar só covers: Duran Duran, Queen, Clash, “8675309/Jenny”. O show parecia um ensaio numa garagem fuleira de Seattle, não diante do “MAIOR PÚBLICO DA BANDA”.

Seis anos depois da apresentação do Nirvana no Morumbi, cinco anos depois do suicídio de Kurt Cobain, tive oportunidade de entrevistar o gênio Dave Grohl em Miami, na ocasião do lançamento de um disco do Foo Fighters. Quando veio o assunto do famooooooooso show do Morumbi, Grohl ficou louco. Desembestou a falar mais do que do próprio disco de sua banda.

Dave Grohl disse o seguinte: “Claro que eu me lembro dos shows no Brasil. Em SP, tinha uma loja de presente do hotel onde estávamos que vendia Valium (Maksoud Plaza). Ou algo parecido. No momento de ir para o estádio tocar, fui procurar o Kurt e ele estava lá nessa loja, tomando um comprimido atrás do outro, sei lá quantos. Fiquei horrorizado. Quando entramos no palco, a multidão urrou como eu nunca tinha visto, umas 80 mil pessoas. A primeira música que tocamos foi “School”, que começava assim (aí Grohl faz o som de guitarra com a boca e reproduz a bateria nas pernas). Só que Kurt começou com uma microfonia absurda, sem parar nunca. E, quando entrou na música, foi assim (Grohl faz o som de guitarra de novo, só que num ritmo muito mais lento). Ele estava em outra rotação. Olhei para o Krist (Novoselic, o baixista) na hora. Ficamos apavorados. Vi Krist chegar no ouvido dele e dizer: “Acelera, acelera. Pelo Amor de Deus”. O legal é que o público não estava nem aí e urrava tão alto quanto a música. Foi inacreditável. E no outro dia um jornal disse: Nirvana faz jam session para 80 mil pessoas. Foi loucura. Tocamos até “Rio”, do Duran Duran. Outra hora, mudamos os instrumentos: eu toquei baixo, o Krist tocou guitarra e o Kurt foi para bateria. Foi insano.” Isso: foi insano.

O setlist do show do Morumbi, achei na internet, é assim: School • Drain You • Breed • Sliver • In Bloom • About A Girl • Dive • Come As You Are • Love Buzz • Lithium • (New Wave) Polly • D-7 • Smells Like Teen Spirit (com Flea, do Red Hot Chili Peppers) • On A Plain • I Hate Myself and Want to Die (jam) • Negative Creep • Been a Son • Something In the Way • Blew • Aneurysm • Territorial Pissings • Run to the Hills (jam) • Heartbreaker (jam) • We Will Rock You • Should I Stay Or Should I Go • Rio • 867-5309/Jenny • Kids In America • Seasons In the Sun • Lounge Act •Heart-Shaped Box • Scentless Apprentice • Milk It

A palhaçada na cover de “Seasons in the Sun” é emblemática. A música louca dos anos 60 que virou sucesso mundial absurdo nos anos 70 na voz do desconhecido (na época) Terry Jacks, dizem, virou cover do Nirvana pela última vez em São Paulo. A canção era chamada por alguns também como “O Moribundo”, porque a letra era a mensagem de um cara que estava morrendo e se despedindo dos amigos e da mulher. Ambigua, não se sabia se o cara ia se matar ou estava morrendo por causas naturais. Pouco mais de um ano depois da performance do Morumbi, Kurt Cobain se matava em sua casa, em Seattle.

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A$AP Rocky lança disco novo e avisa que é o rei do novo rap
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Lúcio Ribeiro

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É oficial. Começou O ano de A$AP Rocky, gênio do novo rap, que botou na praça ontem seu disco de estreia, o esperadíssimo “LongLiveA$AP”.

Ele foi figurinha carimbada nas grandes notícias de 2012, seja lotando shows mundo afora, indo para a baladinha com a Grimes, pegando a Lana Del Rey em vídeo e sendo pivô de um debate publicado pela bíblia musical New Musical Express, que teve como tema o Hip Hop atual em versão mais light, com pegada menos homofóbica, destacando A$AP como um dos novos ícones. Isso só para citar alguns acontecimentos em torno dele.

Ontem, com o disco indo para as lojas, o rapper foi a atração musical do programa de David Letterman. E causou. Começou com a música que dá nome ao disco, cantando sentado em um trono. Dois minutos depois, o panorama muda completamente com “Wild For The Night”, música que tem a produção de Skrillex, que explode com as presenças dos DJ’s AraabMuzik, Clark Kent e A-Trak, todos envolvidos na produção do álbum.

Olho nele.


Lana Del Rey 2013
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Lúcio Ribeiro

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* Aqui estamos nós para estrear os “boletins del rey” do ano que se inicia. He-he.

* Nem é para falar do zunzunzum que estou ouvindo, nada sério (ainda), que miss Del Rey vem ao Brasil no final do ano, para estrelar o Rock in Rio.

* É que pintou essa foto hoje da Lana Del Rey no Facebook e logo virou febre de repliques. Fui ver, parece ter partido do Flickr da irmã, Chuck. Foto lindona, Lana lindona, a imagem tinha uma assinatura e um título: “Dreamland”, by Chuck Grant. Chuck Grant é a irmã de Lizzy Grant, mais conhecida como… Lana Del Rey. Dreamland, no caso, é um parque de Coney Island, Brooklyn. Era um parque. Funcionou como tal de 1904 a 1911 em Nova York, concebido primeiramente para ser um lugar de diversão luxuoso para a classe alta e virou um antro de freak shows legais e outras esquisitices. Até que um incêndio destruiu tudo. É ou foi muito citado na literatura e um pouco na música. E agora aparece mencionado pelas irmãs Del Rey. Ou melhor, irmãs Grant.

Fui tentar saber se é só uma foto ou uma exposição ou filme ou vídeo ou o quê. Na procura não achei muita coisa. Parei de cavar quando caí num blog de fãs de Lana Del Rey com a notícia, de abril de 2012, cujo título era assim: “Chuck Grant confirma ser ela nas fotos de Lana beijando uma loira, e não Jennifer Lawrence”.

Jennifer Lawrence, nova darling de Hollywood, capa de todos os lugares e grandes badalos destes tempos pré-Oscar, é a piveta heroína de “Hunger Games – Jogos Vorazes” e está bombando agora pela repercussão de seu papel de “não-muito-piveta” louquinha em “Silver Linings Playbook”, comédia-romântica bem esperta com gosto de “filme antigo” que estreia em fevereiro no Brasil, com o nome de “O Lado Bom da Vida”.

Vi as fotos, não consegui opinar se era a J-Law ou a Chuck beijando a Lana e resolvi abandonar a procura sobre “Dreamland, by Chuck”, me dando por satisfeito. Se alguém souber do que se trata o tal “Dreamland”, me avise.

* Já que estamos com a Lana aqui, em destaque e tals, andei vendo a lista de shows que a moça fará em 2013 e fiquei um pouco impressionado com a turnê europeia dela. Del Rey volta aos palcos em Hamburgo, na Alemanha, dia 6 de abril. Em menos de dois meses, até o show de Varsóvia na Polônia, em lugares grandes até, serão 30 shows. Bote nesta conta dois no l’Olympia (Paris), dois em Birmingham, dois em Glasgow, dois em Londres, dois em Manchester, dois em Dublin. Destes 30 programados, só três, hoje, não estão esgotados. Sendo que do trio, o de Roma é em um lugar com 11.200 lugares.

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Eles são os Embaixadores da Paz e da Magia do século 21
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Lúcio Ribeiro

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* Ali no meio de dezembro, quando em Nova York, dei um pulo no show do Of Montreal. Não para ver de noooovo a banda de Kevin Barnes, que em 2012 apareceu no Popload Gig, mas para ver a atração de abertura, o grupo californiano psicodélico FOXYGEN, que habita os arredores de Los Angeles.

Foi um horror a apresentação. Som zoado (atração de abertura sofre…) naturalmente, baixo e desencontrado, molecada novinha crua, sem saber o que fazer num palco como o do Webster Hall, em Nova York. Parecia o primeiro show de uma banda na vida. E sem ensaio. Tudo errado, tadinhos.

Nem parecia que o Foxygen era dono de duas das músicas mais incríveis e lindas que eu ouvi no ano passado, haha. Falei aqui da maravilhosa “Shuggie”, misto de Modern Lovers com Velvet Underground e Belle & Sebastian, que foi lançada como single em outubro.

Essa coisa “Jonathan Richman-Lou Reed-Stuart Murdoch” a que eu usei para “explicar” o Foxygen no parágrafo acima é uma definição que só não é melhor que a que a banda usa para eles próprios: “Galera de colégio obcecada por Brian Jonestown Massacre”. Gênios(zinhos).

Pois bote mais uma música cool na conta do Foxygen. Eles acabam de lançar a delícia “San Francisco”, em single e vídeo, canção que vai estar no álbum de estreia da banda, “We Are the 21st Century Ambassadors of Peace and Magic”, que sai na semana que vem nos EUA.

Dá uma ouvida na “complexidade pop” que tem essa galerinha de colégio de LA. Na música e na letra. Vê se é possível ser tão bonito. Juro, estou chocado.

“I left my love in San Francisco
That’s okay, I was bored anyway
I left my love in the room
That’s okay, I was born in L.A.”

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Thom Yorke enquanto DJ e o melhor ensaio fotográfico para uma revista em 2013
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Lúcio Ribeiro

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* Ou o melhor ensaio de todos os tempos.

Daqui pouco mais de um mês, o Atoms For Peace – mundo paralelo de Thom Yorke, muito bem acompanhado de gente como Nigel Godrich e Flea – coloca no mercado seu disco de estreia. “Amok” será lançado dia 25 de fevereiro e já rola por aí algumas amostras do que está por vir.

Para bombar o lançamento, a revista cool Dazed & Confused fez uma “edição colossal” como eles mesmo descreveram, com Thom Yorke na capa, falando do processo de gravação, de música em geral e das suas viagens. E para botar um tempero especial nisso tudo, a Dazed pediu ao Thom uma espécie de mixtape com sons que mostrem o seu “universo”.

Daí que o líder do Radiohead fez um set de 25 minutos, incluindo algumas remixes da sua banda maior para os sons “Bloom” e “Give Up The Ghost”, umas sobras não lançadas do Atoms For Peace, além de sua própria versão para a incrível “Proud Evolution”, do Liars.

Imperdível.

* O tracklist da mixtape:

cycles mk 3 thom yorke

you wouldn’t like me when i’m angry unfinished rmx atoms for peace

mali: kono, the sacred birdÃ≈ mali musicians

proud evolution thom yorke 500quid rmx liars

i don’t need an excuse unfinished thom yorke

bloom treatments radiohead

morning shiver down the black wood river anstam

give up the ghost thom yorke rmx radiohead

the grind average joe vs unless atoms for peace


The Cure no Brasil. E aí, Colômbia?
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Lúcio Ribeiro

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* Está demorando, mas logo, logo sai.

* A conversa é esta: Robert Smith volta de férias hoje (ou voltou ontem) e, esperando por ele, estará uma nova configuração da turnê sulamericana, para sua aprovação. A seu pedido, foi incluído outros países, como a Colômbia. O que pode diminuir a quantidade de apresentações no Brasil, em abril. Na Argentina, o show estaria confirmado para dia 10/4, no estádio do River Plate. A XYZ está com as datas brasileiras na mão, esperando “o homem” liberar. Mas o anúncio deve acontecer em conjunto, em toda a América do Sul, partindo da banda. Libera aê, Smith.

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Tags : the cure


O Bloc Party ainda tem créditos com a Popload. E é verdade
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Lúcio Ribeiro

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Sei que sou um dos poucos, mas afirmo que ainda acredito no Kele Okereke e seu Bloc Party. Mesmo ele tendo feito aquela apresentação zoeira sem graça no VMB. Mesmo a banda dele tendo surgido como uma das principais apostas do rock na década, mais ou menos em 2004, com esse vocalista cool (um negro na new music, que assumiria sua homossexualidade mais tarde), singles poderosos, shows lotados e não tendo “vingado”.

E mesmo dando uma escapada na boa rota que trilhavam, especialmente com o terceiro disco “estranho” (para não falar outra coisa), eles meio que retomaram a caminhada com o “Four”, disco lançado ano passado.

E é deste álbum que o Bloc Party extrai mais um single. “Truth” é a baladinha do disco. Lentinha, sensível, cheia de “uh uuus”. É uma das mais fofas do álbum que não é ruim e lembra um pouco o início de carreira avassalador da banda.

E o vídeo ficou legal, veja só.


A volta das Breeders. Inclusive para…
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Lúcio Ribeiro

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* O “inclusive” vou deixar em suspenso. E o lance da volta é maior ainda.

A banda americana Breeders, importante instituição do rock “alternativo” americano dos anos 90 e derivada dos Pixies, vai se juntar no segundo semestre na formação original para comemorar com shows o importante “Last Splash”, que comemora 20 anos este ano.

O Breeders é o grupo formado no início dos 90 pela guitarrista Kim Deal (baixista dos Pixies) com outra musa sonora do indie ianque da época, a guitarrista Tanya Donelly, que tocava no ótimo Throwing Muses. Toda essa gente e bandas frequentavam como amigos a cena de Nirvana, Sonic Youth, Dinosaur Jr e os próprios Pixies. Donnely largou as Breeders já no primeiro disco. “Last Splash”, o segundo delas, foi lançado em setembro de 1993 e fez a banda estourar no mundo todo, principalmente por causa da pegajosa música “Cannonball”.

A formação “original” no caso, então, é a que gravou o disco lançado em agosto de 1993, incluindo a irmã gêmea Kelley Deal (sempre na banda) e Josephine Wiggs e Jim Macpherson, que tocaram no grupo de 1992 a 1994. Eles se juntarão agora em 2013 para resgatar ao vivo as musicas do “Last Splash”, na íntegra, na Europa e EUA. A princííííípio. A tour do disco deve começar em junho na Inglaterra, durante o festival All Tomorrow’s Parties, evento com curadoria de bandas, desta vez sob responsabilidade do Deerhunter.

A mitológica gravadora britânica 4AD prepara o relançamento de “Last Splash” na versão deluxe, remasterizado. E rebatizado como “LSXX”, para indicar os 20 anos. Um DVD sai junto e separado do álbum comemorativo. O “LSXX” já vai chegar às lojas agora em abril.

No site da 4AD tem uma página dedicada ao aniversário de “Last Splash”. Eles contam com propriedade a historinha do começo das Breeders, nesta formação que gravou o “Last Splash”. Acompanhe:

“Kim Deal, Kelley Deal, Josephine Wiggs e Jim Macpherson tocaram seu primeiro show juntos numa sexta-feira, 19 de junho de 1992, numa sinuca em um clube de rúgbi de Warrington, norte da Inglaterra, perto de Manchester. Dois dias depois eles estavam abrindo para o Nirvana em Dublin e Belfast. Daí tocaram no Glastonbury. Na volta aos EUA, depois de fazerem 27 shows naquele outono, todos com ingressos esgotados, eles foram para San Francisco para gravar o ‘Last Splash’.”

As Breeders tocaram duas vezes no Brasil. A mais recente foi em 2008, no Planeta Terra Festival. A primeira foi em 2003, no Curitiba Pop Festival, em show histórico.

Aqui as Breeders tocando “Cannonball”, uma das músicas mais tocadas no mundo nos anos 90, em show do Planeta Terra, festival para sempre nos nossos corações, eternamente.

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Um disco de verdade no dia da mentira: vem aí o novo do Cold War Kids
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Lúcio Ribeiro

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A Popload simplesmente AMA a incrível banda californiana Cold War Kids. O grupo, de alguma coisa parecida com indie-blues-cristão, que sempre faz shows contagiantes e comoventes, de partir o coração de tanta felicidade, vai lançar disco novo. Dia 1º de abril – é sério – chega ao mercado “Dear Miss Lonelyhearts”, quarto álbum de estúdio do grupo, que vem a suceder o bom “Mine Is Yours”, lançado em 2011.

Para bombar a novidade, a trupe do grande Nathan Willett liberou para audição o primeiro single do disco. “Miracle Mile” traz o som tradicional do CWK (com uma pitadinha de Arcade Fire, achei) e é um bom abre-alas para o álbum.