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Arquivo : fevereiro 2013

Feliz Dia dos Namorados, com Lana Del Rey
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Lúcio Ribeiro

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* Faz tempo que não falamos dela. Miss Del Rey escolheu a dedo o dia de soltar esse vídeo de música bônus do disco que é bônus e foi lançado duas vezes no ano passado, porque, você sabe, Lana não é fácil. “Burning Desire”, classudos canção e vídeo, tem patrocínio da Jaguar, porque, você sabe, Lana não é fácil. Enfim.

Lana começa a música ofegante. Menciona noites hollywoodianas e tal. Diz que tem desejos ardentes com o “Baby” dela. Que com o carro a toda velocidade, rádio bombando, ela se toca para fingir que é o “Baby” dela a tocando. O papo vamp dela de sempre, haha. Mas, de todo modo, chupa essa manga, Lena Dunham.

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David Fincher põe a mão no Justin Timberlake e dá ênfase ao novo “pop sério” do cantor
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Lúcio Ribeiro

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O ano vai ser longo para Justin Timberlake. Nem bem lançou seu primeiro single em quase sete anos e ele já é notícia por onde passa. “Suit & Tie”, a primeira amostra sonora do seu novo disco, tem bombado nas rádios e agora, enfim, ganha sua versão “visual” para valer. Justin jogou na net o vídeo preto e branco para a canção, mostrando que voltou definitivamente fazendo um pop mais “sério” e light, buscando ecos do R&B americano de vanguarda.

O vídeo basicamente mostra Justin em performance com sua nova banda de apoio, a The Tennessee Kids, composta por treze integrantes e intercala o grupo se apresentando um pequeno bar e no palco do famoso Hollywood Bowl de Los Angeles. Jay-Z, que participa da música, faz aparição esporádica no vídeo, que foi dirigido pelo grande David Fincher, que se tornou seu amigo durante as filmagens de “A Rede Social”, três anos atrás. O diretor não assinava um videoclipe musical há quase uma década. O último foi “Only”, do Nine Inch Nails, em 2005.

Justin Timberlake lançará mês que vem seu novo disco de estúdio, o primeiro em mais de cinco anos. O aguardadíssimo “The 20/20 Experience” chega ao mercado dia 19 de março.


Feliz Dia dos Namorados, com o Passion Pit
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Lúcio Ribeiro

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* Atração cool do Lollapalooza Brasil em março, com direito a show-off em clube de São Paulo, a banda indie americana Passion Pit, de Michael Angelakos, soltou esperto vídeo novo, para comemorar a data romântica. É para a música “Carried Away”, canção bacaninha do último disco deles, “Gossamer”, o segundo, lançado no ano passado, e material básico da turnê que visita o Brasil no ano que vem. O vídeo é estrelado pelo Angelakos himself e traz a adorável Sophia Bush (da série “One Tree Hill” no papel de namorada doida. Altas confusões românticas sob música indie-dance contagiante, cantada em falsete. Que beleza!

Semana passada, em Nova York, o Passion Pit protagonizou uma daquelas façanhas indies impensáveis capaz de deixar o Brooklyn todo às lágrimas. Eles lotaram o Madison Square Garden, a arena gigante de Manhattan, tipo 20 mil pessoas de capacidade, em um dia de nevasca brava em Nova York. A apresentação no MSG, que teve Matt & Kim (Popload Gig 1, 2009) e Icona Pop como atrações de abertura e vendeu bons 18 mil ingressos para a ocasião, encerrou uma longa turnê americana do segundo álbum. Para quem até pouco tempo lotava no máximo o Webster Hall, foi bonito de se ver.

E emocionante. Angelakos tem sérios problemas de bipolaridade e depressão. Recentemente, foi aconselhado por médicos a deixar de excursionar, para evitar crises mentais na estrada. Ou excursionar menos.
“Seven months ago they told me I could never tour again. And now we’re here on stage at Madison Square Garden … And I’m going to keep doing it. I don’t know what to say. You think these things over about what to say and when you’re in this position there’s nothing to say. So thank you. We’ll keep doing this as long as you keep coming”, disse antes de começar o show, emocionado. E tocar “I’ll Be Alright”.

Aqui, trecho do Passion Pit heróico no Madison Square Garden, mandando a maravilhosa “Sleepyhead” debaixo de chuva de papel picado, na mesma proporção da neve que caia do lado de fora deixando Nova York branca.

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Feliz Dia dos Namorados, com a Popload
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Lúcio Ribeiro

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* Hoje, lá fora, é o Valentine’s Day, o Dia dos Namorados Macabro deles. E a galera pop sempre fica sensível, inspirada nesta data. Então, para comemorar a passagem, a gente deixa aqui a melhor música de amor da história do rock, feita pelo sensível rapaz chamado Joãozinho Podre, que era de uma banda chamada Pistolas Sexuais e sempre pregou coisas bonitas com suas canções. Estou errado, Johnny?

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Uptade: os Strokes voltaram. Ouça a “fenomenal” música nova “All The Time”
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Lúcio Ribeiro

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*** UPDATE: 17h30 ***
Já caiu na net e também foi ao ar agora a pouco no programa de Zane Lowe, na BBC Radio One, o novo single dos Strokes. “All The Time” é a música carro chefe do novo disco da banda, “Comedown Machine”, que será lançado mês que vem. “Abandonaram” o tecnobrega nessa, pena.

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* O radialista pop Zane Lowe, DJ da Radio One inglesa (BBC), está anunciando para seu programa, que começa agora às 17h no horário brasileiro, a veiculação primeira da música nova da banda The Strokes, a tal “All The Time”. Lowe chama a música de “fenomenal”. E disse no Twitter que vai soltar a canção às 17h30, horário nosso.

“All The Time”, que publicamos aqui que pode ser ouvida em trecho na internet, vai estar em “Comedown Machine”, o quinto álbum da banda do Julian Casablancas, a ser lançado dia 25 e 26, na Inglaterra e nos EUA respectivamente.

Pelo trecho, podemos respirar de modo menos tenso: não aparece o tecnobrega bizarro de “One Way Trigger”, a “música que chocou o indie” (haha) neste ano.

Para ouvir o programa do Zane Lowe, daqui a pouquinho via Radio One, é só clicar AQUI. Já está no ar.

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Vem, Paul Banks. Líder do Interpol toca solo em São Paulo, em março
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Lúcio Ribeiro

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* Os argentinos assopraram semana passada, foi confirmado hoje. O cantor e guitarrista Paul Banks traz seu lindo trabalho solo para mostrá-lo ao vivo em São Paulo, no dia 14 de março. O show, em esquema “crowdfunding” e tals, é o primeiro da marca “Club NME”, com licença para falar no Brasil com o nome do semanário inglês “New Musical Express”. Paul Banks, que lançou o belo disco “Banks” em outubro do ano passado, se apresenta no Grand Metrópole, na Avenida São Luís, no Centro.

O serviço do show e o lance do crowdfunding estão divulgados assim:

Quantidade de cotas no funding: 225 ingressos-reembolsáveis a R$ 200
Fechamento do funding: 19 de fevereiro (terça-feira)
Valor de bilheteria: R$ 160 inteira / R$ 80,00 meia
Onde comprar e informações: www.playbook.com.br

Veja um vídeo do Paul Banks tocando em Dublin, neste ano.

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Tags : paul banks


Lá vem o Yeah Yeah Yeahs: o novo teaser de “Mosquito”
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Lúcio Ribeiro

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* Muito tendência na música nova, os teasers aparecem soltos por aí para revelar os mistérios de um disco ou música novos. Até que alguém vaza o álbum todo antes do lançamento e acaba esse mistério todo e tals.

O teaser daora é o da banda nova-iorquina Yeah Yeah Yeahs, da musa indie Karen O. “Mosquito”, o quarto álbum do trio, sai dia 15 (UK)/16 (US) de abril. Entre os feras que estão produzindo o disco do YYYs estão o badalado Dave Sitek (TV on the Radio) e o genious James Murphy (uma faixa só).

Essa é a segunda amostragem em forma de vídeo. Tem algo de grunge psicodélico nesse “sample”, se é que você me entende. Algo etéreo e sujo. O primeiro teaser era “só” sujo. Esse já deve apontar uma outra faceta de “Mosquito” e do rumo que a banda está tomando.

Vai logo, Karen. Mostra tudo para nós.

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Futebol é pop. E a faixa da torcida do Celtic?
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Lúcio Ribeiro

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* Esta merece ser colocada aqui. Começou ontem na Europa a fase mata-mata da incrível Champions League, o torneio de clubes mais importante do planeta. Só jogão.

Em Glasgow, na Escócia, terra do Primal Scream e do Jesus & Mary Chain, o time local do Celtic pegou a Juventus, da Itália. A torcida do Celtic, barulhentíssima e uma das mais fanáticas da Europa, abarrotou seu estádio e botou uma faixa gigante linda atrás de um dos gols, que faz relação master com a cultura pop.

A faixa remete ao disco “London Calling”, do Clash, com um guitarrista destruindo o instrumento, num símbolo da Juventus, com o London Calling escrito embaixo. No caso, o “Londres Chama” faz referência à final da Champions League, que vai acontecer na capital inglesa.

Tudo bem que a Juventus ganhou o jogo de ontem por 3 a 0 e praticamente eliminou as intenções do Celtic de chegar a Londres para a final. Mas ainda tem o jogo de volta na Itália. Vai que…

Sempre gosto de citar isso quando falo do Celtic: uma vez, não muito tempo, 2003, eles chegaram à final de uma das copas européias, a da UEFA. O jogo finalíssimo aconteceu em Sevilha, na Espanha. Cerca de 87 mil escoceses viajaram a Sevilha para acompanhar o time. Desses, uns 25 mil tinham ingressos para o jogo. O resto foi à Espanha só para estar perto do time. Depois o Corinthians acha incríííível que “invadiu” o Maracanã nos anos 70…

Tô brincando, Timão!

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Your lips are in my hair: o novo vídeo incrível da Amanda Palmer exclusivo na Popload
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Lúcio Ribeiro

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Será que existe alguém no mundo fazendo vídeos melhores que a Amanda Palmer? A louquinha e cool ex-vocalista do Dresden Dolls tem bombado seu ótimo “Theatre Is Evil”, o disco que foi bancado pelos fãs da cantora, que ano passado pediu doações para alcançar 300 mil dólares e acabou arrecadando mais de 1,2 milhão para gravá-lo. Ela trabalhou o álbum junto com a The Grand Theft Orchestra.

Depois de aparecer peladaça no vídeo de “The First Time Ever I Saw Your Face” com o Flaming Lips e embalar uma história de amor lésbica com a atriz pornô Stoya no recorte visual de “Do It With A Rockstar”, que começa com um grupo de drag queens e hipsters comentando sobre a cantora e, no fim das contas, todos vão para um muquifo onde rola um show dela e sua banda se matando no palco, enquanto o público “se pega” em um clima todo bacanal, Amanda vem agora com mais uma grande produção, com roteiro assinado por ela e direção de Michael McQuilken para “The Bed Song”, balada incrível do disco que estreou no Top 10 da Billboard.

Para se ter noção do barulho que este álbum da Palmer vem fazendo, algumas das publicações mais importantes do mundo são só elogios para a obra. A Rolling Stone americana, por exemplo, tratou “Theatre Is Evil” como um dos melhores discos do ano. A Spin indica que este é um tipo de disco que faz as pessoas amarem a música em primeiro lugar, enquanto a NPR rotulou o disco como “genial, um pop maduro”.

No vídeo de quase 7 minutos para “The Bed Song”, as vidas de diversas pessoas são mostradas a partir de suas camas. Em meio a todo esse “universo paralelo” de aflição humana, imagens intercalam com a Amanda tocando piano. Coisa linda.

O lançamento do vídeo é exclusivo para o Brasil via Popload e será lançado para o resto do mundo nas próximas horas.

* Algumas fotos bacanudas do making of, nas lentes de Jesse Turnquist.


Londres, São Paulo, Dubai: um certo revival do… Oasis
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Lúcio Ribeiro

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* Lá vem os Gallagher, meo.

Incrível como o Oasis acabou (de vez) há quase quatro anos e toda semana tem uma notícia nova relacionada ao grupo, seja com alguma treta envolvendo os ensebados irmãos Gallagher, seja algum seriado de TV ressuscitando a banda, tipo a clássica “Wonderwall” encerrando episódio da modernosa “Girls”, quase 20 anos à frente do lançamento da canção. Enfim. Rolou tanto burburinho legal nos últimos dias que podemos chamar de um “Oasis revival” acidental. Vamos aos fatos.

* Primeiro, o tablóide “Mirror” destacou em uma de suas edições na semana passada que a mamãe Gallagher, a Peggy, completou 70 anos de idade no início do mês e quis fazer de sua festa de aniversário um ótimo pretexto para o Liam e o Noel aparecerem e fazerem as pazes, já que eles não se falam desde o fim da banda, em agosto de 2009.
Diz o jornal que a mãe Gallagher apelou bonito, disse que o maior presente nesta altura da vida seria ver seus dois filhos problemáticos circulando num mesmo ambiente novamente, fazendo as pazes, voltando a conversar, mesmo que isso não significasse a volta do Oasis, veja bem.
Daí que ela montou a festinha, armou toda a arapuca e, bang, nenhum dos dois apareceu. Haha.


Peggy, a mãe Gallagher, abandonada por Liam e Noel em seu aniversário

* Se não teve tempo para ir ao aniversário de sua mãe, Noel Gallagher anunciou mais um show de seu exitoso projeto solo High Flying Birds. Ele vai tocar pela primeira vez em Dubai, no luxuoso hotel Atlantis, dia 15 de março. Uma espécie de show “out”, já que a turnê dele acabou em novembro e ele não tem previsão para lançar disco novo. Mas o mais interessante é o contexto do evento. Uma espécie de rave brit na praia artificial da cidade, que vai começar às 14h de uma sexta e terminar 2h da manhã já na madrugada de sábado. Noel vai tocar com a banda toda. O show de abertura, veja só, será de outra lenda do britpop, Richard Ashcroft, ex-The Verve, em set acústico. Quem apresenta o evento e fecha a noite discotecando é o bamba Zane Lowe, DJ e apresentador da BBC Radio One. No cartaz do show do Noel, a primeira coisa que aparece é que ele vai tocar “clássicos do Oasis”.

* O primeiro show do Oasis em São Paulo, realizado em março de 98 (ou seja, 15 anos atrás), na época foi transmitido ao vivo pela 89FM, a Rádio Rock, que acabou e agora voltou, no mesmo dial. Os fãs de Oasis sempre guardaram com carinho a gravação daquele show, com a banda no auge, mas em reta final de uma conturbada turnê do disco “Be Here Now”, com todo mundo se arrastando no palco. O Liam, por exemplo, sumia tipo meia hora e ficava ao lado do palco bebendo e fumando enquanto via o Noel brilhar sozinho com um violão, tocando de tudo, fazendo a eletropunk “Setting Sun”, do Chemical Brothers, bombada na época, ganhar todo um climão acústico acompanhada de percussão.
Clássicas tipo “Champagne Supernova” tinham Noel-guitar-hero e ganharam versões de 12 minutos. Acontece que esse show, antes registrado apenas através de ripagens em fitas K7 (!!!) de fãs que gravaram a transmissão da rádio, agora apareceu com a chamada “gravação bruta”, direta dos estúdios da rádio, hoje conteúdo do UOL.
Coisa rara, qualidade ótima, sem vinhetas e tal. É dessa apresentação que surgiu uma das frases mais famosas de Noel Gallagher. “Hello Sao Paulo. My name is Noel, but you can call me God”.

* Por fiiiiim (juro), ontem o Oasis foi destaque em outra rádio. A BBC Radio One destacou o menino prodígio Jake Bugg, afilhado musical do Noel, que alcançou o topo das paradas britânicas com seu disco de estreia no final do ano passado, isso porque ele tem só 18 anos. No Live Lounge da BBC, em que os artistas sempre tocam uma cover, ele pegou a balada “Slide Away”, um dos pontos altos do “Definitely Maybe”, disco de estreia do Oasis, e a transformou em um sonzinho country de primeira, cheio de pompa. Veja só.

* Encerramos por aqui o boletim Oasis.

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