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* A banda sensação indie inglesa Savages fez sua estreia ontem à noite em um programa de TV americano. No Jimmy Fallon, claro. As meninas tocaram forte, no-future, como se fosse 1982, o mundo acabando e os Smiths ainda não tinham trazido pureza ao pop. O Savages fizeram performance de duas músicas, ambas de seu falado álbum “Silence Yourself”, uma para a TV, outra bônus para o site do Fallon. Tome essa: “She Will” e “City’s Full”.

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Pode parar tudo. O heroi indie Beck Hansen, ENFIM, está de volta. Depois de alguns shows pelo mundo e um disco-não-disco só com as partituras das faixas, o cantor e compositor dos mais geniais que os Estados Unidos já produziu deve lançar dois álbuns ainda neste ano.

No próximo outono norte-americano, Beck vai soltar um álbum acústico. Mais para frente, deve soltar um novo disco “full band”, este considerado o sucessor do ótimo “Modern Guilt”, lançado em 2008.

Na tarde de hoje, ele soltou uma nova música, bem sick e bem boa. “Defriended” chega cheia de efeitos, bateria eletrônica, vocais sobrepostos. Beck é gênio. Vamos ver o que vem por aí.

Beck tem alguns shows marcados para os Estados Unidos nas próximas semanas, incluindo a tríade imperdível ao lado de Bob Dylan e Wilco em datas nas cidades de Nova York, Boston, no Brooklyn e em Newport, no Folk Festival local.

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O loucaço-semi-brasileiro Mike Patton, espécie de demônio de mente deturpada (e brilhante) da música, ainda está na estrada com sua banda paralela, o Tomahawk, de aclamado show no Lollapalooza deste ano. O grupo se reuniu no ano passado para gravar um novo disco e sair em turnê mundial. “Oddfellows” é o primeiro álbum lançado pela banda em mais de seis anos. O registro foi gravado no estúdio do Dan Auerbach, do Black Keys, e saiu no início deste ano.

Ainda assim, o Mike Patton nunca havia levado o Tomahawk para a TV americana. Ontem, a banda fez sua estreia no programa do Jimmy Fallon. Por lá, eles tocaram a faixa “White Hats / Black Hats”. O pesado e experimental grupo tem em sua formação Duane Denison, John Stainer e Trevor Dunn.

A banda encerra sua turnê pelos Estados Unidos nesta semana, com shows na Filadélfia, Washington e Chicago.

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* Segue tocando por clubinhos sujos a molecada do Parquet Courts, nossos amigos daqui. Desta vez, o grupo mais noisy-grunge-Pavement do Brooklyn, NYC, está correndo com sua turnê americana. O show ontem foi em Phoenix, Arizona. Hoje estão na Califórnia. Nesta noite tem show em San Diego. Amanhã, Los Angeles, no Echo. I wish.

Lá em Seattle, estava escutando esse delicioso programa matinal na esperta rádio indie KEXP, que tantas sessions lindas nos dá. Na real, até que escuto bastante a KEXP por aqui, na internet, mas como eu estava na terra do programa o sabor era outro. Enfim, aí, numa dessas manhãs que você pega o carro, liga o rádio e sai. Do som do veículo alugado vem o “The Morning Show”, das 6 da manhã às 10, apresentado pelo figura John Richards.

O lema do programa é lindo: “O Morning Show toca a música que você quer ouvir no momento em que você precisa ouvi-la. Tudo, de Pixies a Postal Service, de Massive Attack a Blackalicious. Ele absorve a nova música, abraça a velha música e tenta amarrar tudo junto”.

Adoro as vinhetas do “Morning Show”, tudo com músicos, vários da cena local. Tem uma de um cara da The Presidents of the United States of America que diz: “Eu nunca estou acordado antes das 10 da manhã. Mas, quando estou, escuto John Richards e seu Morning Show”. Gênio.

Enfim, lá em Seattle, num desses “Morning Show”, ligo quando está tocando Parquet Courts. Richards depois da seleção aparece, fala o que tocou e, na hora do Parquet Courts, avisa que a banda vai tocar em Seattle dia X e que, se fosse você (ouvinte), não perderia por nada deste mundo. E continuou o programa.

Umas cinco músicas depois, olha o Parquet Courts tocando de novo, desta vez outra música. Richards explica: “Eu sei que você deve estar estranhando. Parquet Courts de novo? Mas, sim, quisemos tocar essa banda novamente”. E seguiu o programa. Fim da historinha de hoje.

Parquet Courts lançou um dos álbuns do ano, “Light Up Gold”, em março/abril. Dele, tiramos a incrível “N Dakota” do show de ontem de Phoenix. Ela, calminha, pureza suja, soa mais ou menos assim:

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* Sabe os Stones, né? A banda que em março ou abril do ano que vem deve inaugurar o estádio do Palmeiras com o show de sua turnê de bodas de prata, a histórica “50 & Counting”?

Então, em pleno curso nos EUA, a tour passou ontem por Chicago. E Mick Jagger convidou a loirinha pop Taylor Swift para arrancar umas lagriminhas dela ao vivo. Com a “young lady” ajudando no vocal com sua voz, hum, feminina, os Stones desempenharam a clássica “As Tears Go By”. Rolaram uns passinhos de dança ainda. Teve uns probleminhas quando miss Swift se empolgava na cantoria e os sussurros do Jagger ficaram bem mais legais que o dela, acredite, mas rolou bonitinho.

A Taylor Swift ficou co-mo-vi-da com a experiência. E fico imaginando os “wildest dreams” dela.

O próximo show da turnê será em Toronto, no Canadá. Quem Jagger vai convidar para o palco, será?

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* Rumo aos 700 ingressos vendidos. A banda americana Breeders, que saiu da costela dos Pixies e faz a turnê do famoso álbum “Last Splash”, lançado há 20 anos, caminha firme para esgotar seu show de julho, dia 24 do mês que vem. Essas entradas, imagino, não chegam ao fim de junho existindo e devem acabar um mês antes da apresentação. No Rio de Janeiro, faltam poucos ingressos colaborativos do Queremos para fazer o show acontecer no Circo Voador no dia seguinte ao de São Paulo, 25 de julho.

Acho bom botar esse boletim de ingressos de vez em quando aqui, para a choradeira pós-sold out ser consciente.

O veterano Breeders e o mais novo Beach House (28 de agosto, também no Cine Joia) são duas das atrações já anunciadas do Popload Gig, evento “realizatório” deste blog que não só fala. More to come.

O Breeders, das irmãs Deal, segue longa turnê europeia neste momento, depois de vários shows americanos em maio. A banda se apresentou ontem em Amsterdã, na Holanda, e a gente conta abaixo, com vídeos, um pouco sobre como foi. Na semana que vem, a banda da grande Kim mergulha em seis shows pelo Reino Unido, onde o bicho pega. Mais concertos nos EUA, All Tomorrow’s Parties (UK), Fuck Yeah Festival (Los Angeles), México e Austrália agitarão o ano cheio do Breeders.

Vamos ao show de ontem na Holanda.

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Um dos principais lançamentos musicais do ano, “13”, o novo disco do Black Sabbath, será lançado na próxima segunda-feira, dia 10 de junho. Este, o 19º álbum do grupo inglês que existe desde 1968, é o primeiro disco que juntará Ozzy Osbourne, Tony Iommi e Geezer Butler desde 1978. A química e o gás do trio parecem estar em dia.

O álbum já está disponível na íntegra para audição gratuita através da plataforma iTunes, da Apple, para quem tem conta no programa.

* A turma do Ozzy fará três shows no Brasil em outubro, com abertura do Megadeth. Dia 9, a banda britânica toca em Porto Alegre, na FIERGS. Dois dias depois, véspera de feriado, o show será no Campo de Marte, em São Paulo. A turnê brasileira termina no Rio de Janeiro dia 13, na Apoteose. Ainda existem ingressos para as três apresentações no site Tickets For Fun.

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A banda indie-afro Vampire Weekend lançou mês passado seu terceiro disco, “Modern Vampires of the City”, e cheguei à difícil conclusão que o disco é bem bom, mesmo o Vampire Weekend sendo o tipo de formação que parece não pertencer à cena indie americana, nem a este tempo. Haha. Acho que essa “diferença” é que faz o Vampire Weekend ser especial, até. E ser achincalhado e adorado ao mesmo tempo. Faz parte. Tome seu lado.

Eles tocaram as novas no Sasquatch Festival, semana passada, e não achei que funcionaram bem, que eles estavam meio nervosos e o som na hora estava meio baixo. Mas no estúdio, e principalmente quando aparecem de repente nas rádios, as canções funcionam superbem, eu acho.

Dessas novas, uma das músicas mais bombadas nos últimos meses em emissoras que interessam é “Diane Young”, e deve mais por causa do vídeo novo dela. A versão visual da música mostra uma espécie de Santa Ceia moderna e tem a participação de muitos “amigos” da banda, que por um acaso são pessoas que conhecemos. Gente do Dirty Projectors, Santigold, The Walkmen, Chromeo e Sky Ferreira encenam essa espécie de Santa Ceia indie, cheia de confusões e intrigas.

Tem umas cenas meio polêmicas e subversivas, tipo a do cara acendendo maconha num sax, que ele começa a tocar em seguida. Haha. Curti.

Vídeo cool, música idem.

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Opa, opa. O grupo de indie dance Hot Chip, que a gente adora, reapareceu do nada com uma nova música lançada na Radio One inglesa nesta tarde, no programa do Zane Lowe.

A banda britânica anunciou o lançamento desse single que não faz parte de um disco novo, a princípio. “Dark and Stormy” será lançado nos formatos vinil 10” e virtual no dia 22 de julho. Junto, vem a b-side “Look At Where We Are” em nova roupagem da faixa que saiu no “In Our Heads”, álbum aclamado lançado no ano passado. Essa b-side, se eu entendi bem, conta com as participações de Tori e Riko Kudo, do coletivo FOLK JAPONÊS Maher Shalal Has Baz, que gravaram partes do som em sua língua nativa. Pensa.

O Hot Chip, vale lembrar, cravou seu nome no Top 10 dos melhores do ano aqui na Popload nas categorias “Melhores álbuns” e “Melhores músicas” do ano passado. Desconfio que essa “Dark and Stormy” possa reaparecer em alguma listinha nossa em dezembro…

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* Minto: 1 ano e 11 meses. E brasileiro, ainda por cima, o que linguisticamente torna a coisa mais “façanha” ainda. Sem contar que é Beatles, e não “Gangnam Style” (nada contra). Roda na net desde o final de semana. Até o “Huffington Post” deu. Se não viu, veja.
Detalhe: ele canta e “toca” violão. Toma essa, Paul.

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