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* Antes de tudo, a capa cool do EP novo do Diplo. Haha.

Já que o fim de semana está aí, dois dos DJs/produtores mais festejados da cena nos últimos tempos, Diplo e Tiga soltaram músicas novas hoje.

O Diplo, você sabe, que entre outras coisas é padrinho gringo do funk carioca, tio do Bonde do Rolê, fã do Caetano, dono do selo-balada-agito Mad Decent, mano do hip hop americano, queridinho do indie-electro, com um pé no reggae, comandante do furacão Major Lazer e nome constante em todo tipo de álbuns, músicas, remixes e mixtapes lançadas nos últimos anos, vai lançar um novo EP mês que vem. “Revolution” terá 6 faixas e ainda vem no calor de “Free The Universe”, o disco cheio do DJ, lançado não faz muito tempo.

O som divulgado hoje é a faixa que dá nome ao EP e tem o apoio de Action Bronson, Mr MFN eXquire, RiFF RAFF, entre outros.

* Outro nome bombado, o DJ e produtor canadense Tiga também soltou seu novo recorte sonoro, a animada e envolvente “Let’s Go Dancing”, faixa que dura mais de 8 minutos. O som foi feito em parceria com Matthew Dear (Audion) e será lançado na próxima segunda-feira, 14. “Let’s go dancing, I wanna go dancing with you / All night dancing”.

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O grande George Lewis Jr., melhor conhecido como Twin Shadow, certo herói do indie-USA nascido na República Dominicana, absorvido pela “onda do Brooklyn”, também “acusado” de ressuscitar a new wave com umas letras emocionais e brutais, apareceu nas listas de “melhores do ano” em diversas publicações por aí em 2012, inclusive em uma da Popload, a de melhores músicas, com sua incrível “Five Seconds”.

Twin Shadow vem de extensa turnê puxada pelo bem bom “Confess”, álbum lançado ano passado. Mês passado, ele anunciou o projeto Under the Cvrs, na qual ele faz versões de músicas de outros artistas, a pedido dos fãs. Ele mandou até um Bruce Springsteen.

Agora ele aparece com uma música inédita. “Old Love / New Love”, dizem, deve estar também na tal trilha sonora do game GTA, que será lançada semana que vem e tem dezenas de músicas, muitas delas do ambiente “nosso”.

Essa “Old Love / New Love” é boa. Baladinha de pista de dança cheia de groove e “uh uh uh uuuhs” e “oh oh ê oooohs” como se fosse 1987. Curti.

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Fuéén… Não basta cancelar os shows na América Latina e depois curtir uma cervejinha em LA, não é mesmo, Moz? Ele tem que fazer a gente sofrer um pouquinho mais e cancelar também o lançamento da tão aguardada autobiografia que estava previsto, vejam bem, para a semana que vem. SE-MA-NA QUE VEM.

“Autobiografia” (sim, o nome é esse mesmo) seria lançado no Reino Unido dia 16 de setembro pela editora Penguin Books. Segundo nota publicada no site mais Morrissey que o próprio Morrissey, o True To You, houve um desentendimento entre o cantor e a editora. Não há mais explicações. Nenhuma cópia chegou a ser impressa (será? Duvido.) e agora o maior britânico vivo está aí, buscando alguém para lançar essa futura obra-prima.

A capa, se for mesmo essa abaixo, era/seria/será lindona:

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A adorada banda de Sheffield foi atração do tradicional Live Lounge da BBC Radio One na manhã de hoje. Como de praxe, toda banda que se apresenta no programa tem que fazer uma cover. Inusitada, de preferência. E o Alex Turner e seus amigos escolheram “Hold On We’re Going Home”, do rapper canadense Drake.

Ficou mais ou menos assim.

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O esperto grupo garage-lo-fi Wavves, que um dia fez a música com título mais cool de seu tempo – “I Wanna Meet Dave Grohl” – que foi lançada em um EP também de nome bacana, “Life Sux”, e soltou no início de 2013 um dos melhores discos “deprê” do ano, o “Afraid of Heights”, apareceu com música nova já.

Eles, que fizeram nada menos que 7 shows no South by Southwest, em Austin, no início deste ano, também estão na trilha da nova edição do famoso game GTA, o Grand Theft Auto V. eles foram até o programa do Conan O’Brien para lançar “Nine Is God”, música inédita que compõe a trilha sonora do jogo.

O Wavves anda com tanta moral no GTA que eles possuem até uma estação de rádio própria, a Vinewood Boulevard Radio, com curadoria da insana dupla Stephen Pope e Nate Williams.

* O game GTA e a trilha sonora serão lançados na próxima quinta-feira, dia 19 de setembro.

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* Não se perca na agenda. O Popload Gig traz ao Brasil o hippie hipster cool Devendra Banhart, em edição interestadual. O músico americano amigo dos brasileiros vem com sua sempre famosa banda a São Paulo, para show no Cine Joia no dia 13 de novembro. Ele também se apresenta em Porto Alegre, no Opinião, dia 18/11.

Antes representante do que se chamava “freak folk”, ou, “folk esquisito”, Devendra passa por uma nova fase. Do lado hippie ele ainda guarda muita coisa, mas o lado musical encontrou um gênero mais específico, ou maduro, como ele mesmo diz. Nos últimos três anos, passou por um período reflexivo, dedicando-se ao desenho e às artes visuais. Dessa fase intimista surgiu seu oitavo disco, “Mala”, mais melódico, lançado no início deste ano.

Nascido nos EUA e criado na Venezuela até a adolescência, Devendra diz ter se descoberto como artista quando leu o “Manifesto Antropofágico” de Oswald de Andrade. Seus laços com o Brasil passam, obviamente, pela Tropicália, Gilberto Gil, Caetano e Rodrigo Amarante. Em relação aos dois últimos: participou de um tributo a Caetano Veloso, com músicas regravadas por cantores nacionais e internacionais, o elogiado “A Tribute to Caetano Veloso”, de 2012. Com Amarante, criou uma parceria: além de melhores amigos, o brasileiro colaborou no disco “Smokey Rolls Down Thunder Canyon”, de 2007, e no mais recente, tocando guitarra e percussão em uma das músicas (“Mi Negrita”). Em troca, Devendra participa do primeiro álbum solo do carioca, “Cavalo”, que será lançado agora em setembro.

Devendra tem tocado com convidados especiais em suas bandas de suporte. Mas ainda não se sabe quem o acompanhará nos shows do Brasil. Para se ter uma ideia, na turnê dos EUA, o baterista Fabrizio Moretti (The Strokes) e Rodrigo Amarante (ex-Los Hermanos) tocaram com o cantor.

Os ingressos para ambos os shows estarão à venda em breve pelos sites do Cine Joia e Opinião (só para POA).

Para São Paulo, com preços variando entre R$ 100 (meia) e R$ 200 (inteira).

Em Porto Alegre, com lotes de R$ 60 (1º lote), R$ 70 (2º lote), R$ 80 (3º lote) e R$ 90 (4º lote).

POPLOAD GIG – Criado em 2009, o Popload Gig já teve mais de vinte edições nesses quatro anos de realização e é referência no Brasil da “new music” internacional, além de abrir as portas para grupos iniciantes da cena rock e eletrônica nacional. É o único pocket festival regular do país e já registrou shows históricos de nomes como LCD Soundsystem, The Rapture, The Kills, Primal Scream, Tame Impala e muitos outros.

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* Não é bem um embate, mas…

O Arcade Fire bem que tentou, mas aos poucos vão aparecendo mais registros do show super exclusivo que a banda canadense fez na última segunda-feira, em Montreal, às 9 da noite do dia 9/9. Cerca de 100 fãs (99?) acompanharam a apresentação, mas tiveram suas câmeras e celulares recolhidos para que não fossem feitos registros das músicas novas que estarão no disco novo dos canadenses, “Reflektor”, que será lançado dia 29 de outubro.

Como a Popload destacou ontem, a banda caiu na farra – teve gente chamando de Arcade Farra, veja bem – com os fãs na festinha pós-show, todos bem animados. Mesmo com as câmeras confiscadas, teve gente filmando o Win Butler na pista e tal. Agora apareceu um áudio compilado com 8 minutos de músicas inéditas, que estarão no disco. Não existem mais informações a respeito e a gravação, dá para perceber, parece ter sido feita bem na surdina. Mas já é alguma coisa.

* Mais uma: a Slate Magazine soltou uma reportagem de um fã do Arcade Fire, de Austin, que se disse chateado com o marketing de guerrilha utilizado pelo grupo na divulgação misteriosa do lançamento do single. De acordo com Ian Dille, sua esposa e ele se sentiram “vandalizados” e “traídos” porque a logomarca de “Reflektor” foi inicialmente grafitada na parede onde a esposa dele trabalha. Em seguida, na segunda de manhã, foram colocados diversos pôsteres por cima, anunciando que aquilo se tratava do novo single do Arcade Fire. Ian ficou chateado porque sua esposa e seus colegas tiveram que limpar a parede com os pôsteres e também porque, fã antigo da banda, ele acha basicamente que o grupo se vendeu ao sucesso, não é mais “arte” nem “indie” e sim um “negócio”, se entendi bem. Pensa.

De todo modo, Win Butler enviou uma carta escrita em punho para a publicação direcionada ao fã chateado, de certa forma se “desculpando” pelo ocorrido.

* Em outra frente, essa mais amistosa, “Reflektor” repercutiu no canal oficial da MLB, a liga de baseball norte-americana. O single foi utilizado como trilha para uma nova campanha institucional da liga, que conta a importância do número “9” na história da modalidade, desde jogadores icônicos às regras do jogo.

* Fotos publicadas pela Slate Magazine

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* NSFW DE NOVO na cena brasileira. Em junho soltamos por aqui o lançamento de dois vídeos de bandas indies brasileiras, Holger e Hidrocor, com material “impróprio” para alguns horários. Alguns “boobs” e gente se pegando, coisa e tal. Chamei na época de uma “coincidência corporal”.

Agora, ainda numa pegada indie mas na levada “new MPB” e numa pegada mais… hã… “Really NSFW”, foi lançado ontem à noite com uma festa numa boate famosa paulistana o vídeo novo do bom Thiago Petit. O vídeo, para a música “Moon, é dirigido pelo ex-publicitário pernambucano e hoje diretor hollywoodiano Heitor Dhalia (“O Cheiro do Ralo” e “Gone”).

“Moon”, o vídeo, é uma junção de uma música belle&sebastiana bacana intercalando português e inglês com peitos, bundas, skatistas de camisetas com mangas dobradas e cabelos de dar inveja aos meninos de “Malhação”, garotos de programa, climão rua Augusta na parte Jardins, senhora se divertindo com todos de uma vez, um quase-threesome, menina e menino, menino e menino, cachorros. A história é meio confusa, haha, mas o final parece feliz. Ou nada feliz. Acho. Vê aí.

** Ah, o Otto também lançou recentemente um vídeo com animais e peladices, no caso ele e a namorada, no curral.

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Espécie de noise rock misturado com punk e outras nuances, o Deerhunter, nome importante do indie da década passada, voltou com tudo há alguns meses botando na praça seu disco “Monomania”, o sexta da carreira da banda liderada pelo distinto Bradford Cox.

A volta deles, vale relembrar, foi no programa do Jimmy Fallon. Cox apareceu vestido com uma blusa de oncinha, dentes de vampiro, simulou dedos cortados e apresentou seu novo alter ego: Connie Lungpin.

Falando em alter ego, o ator Durassie Kiangangu encarna uma drag queen para encenar o vídeo de “Back to the Middle”, novo single da banda. O vídeo, filmado parte em preto e branco e outra em cores vintage, possui cortes e sequência de cenas que fazem lembrar os clipes musicais da Motown nos anos 60.

* Esse vídeo, andam “reclamando” diversas pessoas no YouTube, seria uma cópia descarada de “Blood Bubbles”, da banda The Orwells. E aí?

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* Depois de participar de uma das bandas de nome mais horrível da história, Test Icicles (eu até curtia…. a banda, não o nome), o mano Devonté Hynes abandonou a aventura inglesa, deixou entre os amigos a galera do Chemical Brothers, a Florence, os caras do Libertines e voltou para os EUA. Mudou o nome para Dev Hynes e virou uma espécie de reizinho do indie do indie no circuito Nova York-Los Angeles. Lançou livros, produz um monte de galera boa do indie (de Solange Knowles a banda Friends, Sky Ferreira, Chairlift). Não vou mencionar um lance com a Britney Spears. Nem a parada dele com livros de ficção científica.

Dev tem também uma banda dele mesmo, a Blood Orange, que o Popload Gig adoraria trazer ao Brasil. Já tentamos e tudo mais. O Blood Orange lançou um disco cool em 2011 e o vi algumas vezes ao vivo, no South by Southwest, dentro de uma loja minúscula em Los Angeles. Esquema Dev + guitarra + laptop. Agora, como visto no Pitchfork Festival, em julho em Chicago, armou uma bandinha cool para acompanhá-lo.

Agora, depois de um maravilhoso hit que pouca gente conhece, a “Champagne Coast”, Dev Hynes prepara o lançamento de um próximo álbum para o Blood Orange. Nesta semana ele lançou o primeiro single/vídeo para do disco novo, que vai se chamar “Cupid Deluxe” e deve sair em novembro. A música é “Chamakay”.

O vídeo foi feito em Georgetown, na Guiana, não tão longe do Norte brasileiro. Georgetown é a cidade da mãe de Dev Hynes. Ele nunca tinha ido lá conhecer os parentes. O avô dele, de 92 anos, está no vídeo. “Chamakay” tem a participação vocal de Caroline Polachek, que canta no Chairlift.

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