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Arquivo : setembro 2013

Alt-J, a banda indie que mais cresce no mundo
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Lúcio Ribeiro

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* Para quem começou apagadinha abrindo a turnê do Wild Beast na Irlanda há mais ou menos um ano (pensa!), lotar show no Central Park em Nova York hoje em dia demonstra a transformação loka que aconteceu na vidinha da banda inglesa Alt-J, de Leeds. No meio desse caminho, quaaaaaase veio ao Brasil (!!) e tocou para 40 mil pessoas no México (!!!!), numa quarta-feira à noite de agosto, sozinha, sem abrir para ninguém, sem ninguém abrindo para eles (pensa 2!).

Para pontuar o meteoro musical que virou esse grupo no mínimo indie-esquisito (o vocal é inusual, o baterista é insólito, o som é quebrado, indie quase folk, quase experimental), um blog americano traçou a trajetória dos últimos 12 meses do Alt-J tocando em Nova York.
Na época em que lançaram o primeiro disco nos EUA, em setembro do ano passado (saiu em abril na Inglaterra), eles se apresentaram no Glasslands, galeria de arte que tem um palquinho tosco no Brooklyn. Depois, Bowery Ballroom. Depois Webster Hall, então Terminal 5, na sequência Governors Ball. E, na semana passada, Hammerstein Ballroom e no dia seguinte Central Park, ambos os shows esgotados. Caramba!

É difícil acreditar que todo esse barulho evolutivo veio porque o quarteto se som pouco convencional ganhou, com sua estreia “An Awesome Wave”, o Mercury Prize deste ano. Deve ter algo mais…

Em maio, quando os peguei ao vivo no Sasquatch Festival, perto de Seattle, achei estranho ter taaaaanta gente no palco 2 para vê-los. Cheguei para conferir umas três músicas, de passagem, porque estava interessado em outro show (não lembro) quase no mesmo horário e acabei ficando até o fim, vidrado. Com dificuldade para chegar razoavelmente perto, por causa do tamanho da audiência.

Hoje o Alt-J, que nos últimos meses tocou no Lollapalooza e no Reading Festival, faz o primeiro dos dois shows em Washington DC. A turnê americana só acaba dia 29, em Dallas. Os shows de DC retomam a paradinha que a banda deu para descansar. A última apresentação foi cinco dias atrás, em Boston. Foi a terceira vez que eles tocaram em Boston só nestes últimos meses. Como em Nova York, neste período foram de clubinho até o Bank of America Pavillion lotado (8 mil pessoas de pé).

** Desse show em Boston tiramos a ótima “Fitzpleasure” (sinta a gritaria). É quase um indie-dubstep.

** Da semana passada, tem a apresentação deles no programa do Jimmy Fallon, tocando o hit “Tessellate”.

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Tags : alt-j


Kanye West, enquanto Jesus, abre temporada do Jools Holland
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Lúcio Ribeiro

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* No ar desde 1992, o “Later… With Jools Holland”, um dos programas mais importantes da história da TV, musicalmente falando, voltou ontem aos ares ingleses via BBC 2. Seu apresentador, figuraça que também é pianista, compositor e dono de banda, convidou para esta reestreia vários astros, entre eles o Kings of Leon. E o Kanye West, na versão Jesus.

Kanye West (não confundir com o “nosso” Kanye Leste) compareceu ao programa tocando “Bound 2”, o mais novo single do disco “Yeezus”. O single saiu em agosto, o álbum em junho. “Bound 2”, que tem vocais participativos do cantor de soul Charlie Wilson, que foi ao programa com Kanye, chegou recentemente ao 5º do Hot 100 da “Billboard” e bateu forte aos americanos porque significa uma certa volta ao passado de Kanye West, tipo a pegada soul do primeiro disco, de 10 anos atrás.

Na TV inglesa, ontem, Jesus, ou melhor, Kanye West, performou desta maneira:

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Donna Summer nas mãos do Chromeo, Hot Chip, Giorgio Moroder e Holy Ghost!
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Lúcio Ribeiro

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Donna Summer, a diva das discotecas nos anos 70, vai ganhar uma justa e distinta homenagem baseada em sua obra. Produtores, DJs e bandas estão misturados em “Love To Love You Donna”, coletânea que revisita a carreira da cantora (falecida ano passado) em 13 faixas alteradas e trabalhadas por gente como Hot Chip, Chromeo e Giorgio Moroder, veterano e famoso produtor que trabalhou com Donna ao longo de sua carreira. Uma das faixas, inclusive, nunca foi lançada, e carrega o nome “La Dolce Vita”, produzida por Moroder.

A compilação será lançada em 22 de outubro e algumas faixas já começam a pipocar na internet. Depois da versão de “Sunset People” feita pelo Hot Chip e “Love Is In Control” nas mãos do Chromeo, saiu uma ótima releitura de “Working The Midnight Shift”, feita pelo duo bombado Holy Ghost!, da DFA Records, de um certo James Murphy.

É coletânea e tudo, mas esse disco parece que vai ser bem bom.

* “Love To Love You Donna”, tracklist
1. Love To Love You Baby (Giorgio Moroder feat. Chris Cox Remix)
2. Dim All The Lights (Duke Dumont Remix)
3. Hot Stuff (Frankie Knuckles and Eric Kupper as Director’s Cut Signature Mix)
4. I Feel Love (Afrojack Remix)
5. Love Is In Control (Finger On The Trigger) [Chromeo & Oliver Remix]
6. Sunset People (Hot Chip Dub)
7. Working The Midnight Shift (Holy Ghost! Remix)
8. Bad Girls (Gigamesh Remix)
9. MacArthur Park (Laidback Luke Remix)
10. I Feel Love (Benga Remix)
11. On The Radio (Jacques Greene Remix)
12. Last Dance (Masters at Work Remix Short Version)
13. La Dolce Vita by Donna Summer & Giorgio Moroder (Unreleased Track)


Morrissey vem sim ao Brasil. Mas nos cinemas
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Lúcio Ribeiro

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* Oba. o circuito UCI de cinemas vai passar no Brasil o filme-concerto “Morrissey 25: Live from Hollywood High”, que chapou fãs nos EUA em agosto. E já entra em cartaz agora em alguns cinemas do país no dia 3 de outubro. Nem demorou para vir para cá.

Em São Paulo, pelo menos, vai passar em três cinemas. No Tatuapé, no Morumbi e em Santana. No site da UCI ou no do Ingresso.com já dá para comprar ingressos para o filme. Procure o Morrissey cinematográfico em sua cidade.

“Morrissey 25: Live from Hollywood High” comemora os 25 anos do cantor em carreira solo e é todo em cima do show que o maior inglês vivo (Não, não é o Alex Turner) realizou em março deste ano na Hollywood High School em Los Angeles, já nessa época em que ele atravessa os problemas de saúde que o fizeram a cancelar uma grande turnê pela América do Norte e descambou nos cancelamentos da do Sul também. Esta apresentação em LA foi acompanhada por cerca de 2 mil sortudos, apenas. E foi uma espécie de catarse coletiva, pelos relatos da época e pelo trailer.

O filme vai ser lançado em DVD, lá fora, em outubro.

Vem, Morrissey, ainda que em filme!

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Os psicodélicos Boogarins, de Goiânia para o mundo
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Lúcio Ribeiro

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* A história toda é bizarra, rápida e fala por si só. Então não precisa de muito floreios para essa banda nova cujo nome vem de uma flor, a de jasmim, que exala o “amor puro”, diz os anciões. Isso para uma banda de Goiânia, terra tradicional de um indie rock duro e pesado. Daí porque sair de lá uma banda psicodélica dessas é digna de nota. Mas não é só isso. É assim, na real:

O Boogarins nasceu uma dupla, hoje é uma banda “normal” de quatro, tudo galera em torno de 20 anos e que não fizeram ainda dez shows na vida. Vale frisar, banda de Goiânia. Ou, melhor, banda psicodélica de Goiânia.

Daí que fizeram umas musiquinhas em casa, ainda como dupla, e mandaram para uns gringos, para ver o que iria dar. Musiquinhas hippies que atualizam o que seria se os Mutantes dos anos 2010 fossem gravar um álbum no Clube da Esquina, em Minas Gerais. Toma essa, Tame Impala!

E o que deu foi, de cara, um contrato de três discos com o selo Other Music Recording, com distribuição prometida pela Fat Possum Records. A Other Music é uma importante loja de disco de Nova York que virou gravadora. A Fat Possum Records é um selo e distribuidora importante do Mississippi que tem em seu elenco nomes importantes como Youth Lagoon, Caveman, Black Keys, Frankie Rose, Dinosaur Jr, Band of Horses, Wavves, Jay Reatard (r.i.p.) e um tal de Iggy & The Stooges. Percebe a repetição da palavra “importante”?

Pois bem, o Boogarins, moleques pós-teens psicodélicos de Goiânia, vai lançar primeiro álbum, “As Plantas Que Curam”, dia 1º de outubro nos EUA, pela Other Music/Fat Possum. O disco, pode ver aqui, está em pré-venda na Insound, do Brooklyn, talvez a principal loja online de discos indie do planeta.

Vale dizer, o lançamento será de CD, vinil, mp3 AND cassete (!).

Por conta desse agito indie todo, o Boogarins, você deve lembrar, moleques pós-teens psicodélicos de Goiânia (hehe), foram parar com seu single “de trabalho” chamado “Lucifernandis” no MTV Iggy, a porção virtual da MTV gringa que se alimenta de música independente. Coisa que a MTV master deveria ter feito antes e mais atenciosamente para não perder o bonde.

Mas isso é fichinha se eu disser que o Boogarins, moleques pós-teens psicodélicos de Goiânia, e essa v-i-a-g-e-m “Lucifernandis” deles acabam de ganhar um belíssimo vídeo em lançamento mundial via Stereogum, o mais velho e um dos mais conhecidos blogs de música dos EUA, pertencente ao grupo da “Spin”. O Popload americano, para resumir, haha.

No Brasil, o lançamento é Popload. E não perca o “final da história” do vídeo.

Os Boogarins, banda de moleques pós-teens psicodélicos de Goiânia, capitaneada por Fernando Almeida e Benke Ferraz, amiguinhos de escola, têm show marcados para Recife e São Paulo, agora em outubro. E Goiânia também, claro. Logo mais elas serão divulgadas. As datas de shows gringos vão demorar só um pouquinho, mas rolarão.

Vi algum site gringo chamar o Boogarins de Boog Impala, já, haha.

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“Sirens”, novo single do Pearl Jam, será lançado amanhã
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Lúcio Ribeiro

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A veterana banda de Seattle vai lançar no próximo mês, dia 15, seu novo álbum. “Lightning Bolt” chega com dois ótimos cartões de visita. O primeiro, “Mind Your Manners”, som pesado quase hardcore. Agora, com “Sirens”, baladaça de quase 6 minutos com o Pearl Jam resgatando e bem suas lentinhas que ajudaram a dar fama mundial do grupo que 90% do tempo pega pesado em seu som.

“Sirens” será lançada oficialmente na próxima quinta-feira.

Vai lá, Eddie Vedder.

* “Lightning Bolt”, tracklist.
01. Getaway
02. Mind Your Manners
03. My Father’s Son
04. Sirens
05. Lightning Bolt
06. Infallible
07. Pendulum
08. Swallowed Whole
09. Let The Records Play
10. Sleeping By Myself
11. Yellow Moon
12. Future Days


O novo Pixies “clássico” no Fallon
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Lúcio Ribeiro

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Gozando de nova fase na carreira, o outrora seminal supergrupo indie Pixies está no calor da divulgação do lançamento de “EP-1”, o recente EP lançado na surdina no site oficial da banda, primeiro trabalho sem a Kim Deal.

Na noite de ontem, o Pixies foi a atração musical do programa do Jimmy Fallon. Por lá, mandaram as boas Bagboy” e “Indie Cindy”, esta última uma das faixas do mais novo registro. Um disco cheio está prometido para o ano que vem.


Beck solta música nova e fecha trilogia
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Lúcio Ribeiro

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O ídolo Beck Hansen, atração de peso do festival Planeta Terra em novembro, vai soltar um novo disco até o fim do ano, é o papo. Ainda sem detalhes a respeito do registro, este será o primeiro disco do cultuado músico desde “Modern Guilt”, lançado em 2008.

Nos últimos meses, Beck lançou dois singles “soltos”, “Defriended” e a baladinha eletrônica pós-punk “I Won’t Be Long”. Para encerrar a trilogia, o cantor norte-americano soltou agora “Gimme”, mais um destes singles soltos, indicando que nenhuma das três faixas estarão nesse próximo álbum de inéditas.

Nos últimos tempos, Beck andou fazendo algumas turnês curtas e lançou até um um disco-não-disco só com as partituras das faixas. Além deste disco novo com banda e tudo, Beck promete lançar em um futuro breve um álbum só de músicas acústicas. Ele é uma das atrações do festival Planeta Terra, dia 9 de novembro, em São Paulo, e toca no mesmo horário da dondoca Lana Del Rey na principal “disputa” do evento.


The Killers passa a limpo primeira parte da carreira. A parte boa
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Lúcio Ribeiro

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A pomposa banda norte-americana The Killers anunciou para 11 de novembro sua primeira coletânea oficial. “Direct Hits” promete revisar a “primeira parte” da carreira do grupo liderado por Brandon Flowers e terá ao todo 18 faixas, duas delas inéditas.

Surgida no início da década passada, a banda soltou ontem “Shot at the Night”, novo single produzido por Anthony Gonzalez, do grupo M83, que já excursionou algumas vezes com a turma de Las Vegas. Em recente entrevista para o semanário inglês New Musical Express, Flowers disse que Gonzalez é um “feiticeiro tecnológico, por isso ninguém deve subestimar sua musicalidade”. O vocalista também apontou que a compilação é uma ótima forma de “limpar tudo o que foi feito para trás e seguir em frente” e as duas músicas novas servem como uma ponte para o Killers do futuro.

A outra faixa inédita é “Just Another Night”, que tem produção de Stuart Price.

* “Direct Hits”, tracklist
01 “Mr. Brightside”
02 “Somebody Told Me”
03 “Smile Like You Mean It”
04 “All These Things That I’ve Done”
05 “When You Were Young”
06 “Read My Mind”
07 “For Reasons Unknown”
08 “Human”
09 “Spaceman”
10 “A Dustland Fairytale”
11 “Runaways”
12 “Miss Atomic Bomb”
13 “The Way It Was”
14 “Shot At the Night”
15 “Just Another Girl”
16 “Mr. Brightside (Original Demo)”
17 “When You Were Young (Calvin Harris Remix)”
18 “Be Still”


Seis linhas, três músicas novas. Estrelando Azealia Banks, Sleigh Bells e Four Tet
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Lúcio Ribeiro

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* Azealia Banks, “Count Contessa”. A faixa deve aparecer em “Fantasea II: The Second Wave”, mixtape que deve sair em… 11/07/2014.

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* Sleigh Bells, “You Don’t Get Me Twice”. Faixa do terceiro álbum do grupo, “Bitter Rivals”, que será lançado dia 8 de outubro.

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* Four Tet, “Parallel Jalebi”. Segundo recorte sonoro de “Beautiful Rewind”, disco novo que ainda não tem data certa para sair.