Blog POPLOAD

Arquivo : outubro 2013

Fleet Foxes e Grizzly Bear sendo incríveis fazendo o Pearl Jam
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Lúcio Ribeiro

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* Não as bandas, mas os caras das…

O apresentador Jimmy Fallon tem feito uma homenagem ao Pearl Jam nesta semana em seu “Late Night”. Todos os dias, músicos famosos tocam uma cover do vasto catálogo bom da banda de Seattle, que lançou seu novo disco “Lightning Bolt” este mês.

Um dos números legais foi proporcionado pela dupla Robin Pecknold e Daniel Rossen. Robin é o vocalista dos indies ripongos Fleet Foxes e Rossen é um dos cabeças do Grizzly Bear.

Os dois uniram forças para a ótima interpretação da faixa “Corduroy”, lançada em 1994 no terceiro disco do grupo, “Vitalogy”.


Sky Ferreira, Cat Power e DIIV se unem para homenagear Elliott Smith
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Lúcio Ribeiro

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Na última segunda-feira, 21, completaram-se 10 anos da morte de Elliott Smith, cantor de um certo indie folk sensível, falecido em decorrência de duas facadas no peito, mas com investigações inconclusivas sobre o caso. Anteontem, ele ganhou um show tributo realizado no Brooklyn, que contou com as participações de Cat Power, Sky Ferreira, The Low Anthem e Zachary Cole Smith (vocalista do DIIV), entre outros.

Alguns registros do show começaram a aparecer. Os mais relevantes dele, talvez, estão relacionados à nova cantora louquinha Sky Ferreira. Ela dividiu o microfone, primeiro, com outra doidinha, a veterana Cat Power, na canção “Pretty (Ugly Before”. Sky também cantou com seu namorado, Zachary Cole Smith, do DIIV, a faixa “A Distorted Reality Is Now A Necessity To Be Free”.

Elliott Smith era gênio.


Jools Holland e seu “programinha besta” como se fosse um festival
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Lúcio Ribeiro

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Vamos ao nosso post semanal sobre o programa do bamba Jools Holland, veterano músico e apresentador da BBC, que leva sempre ao seu programa atrações musicais variadas, todas tocando em um mesmo estúdio.

O programa dessa semana foi fraco, vamos dar uma moral para o Jools porque sempre falamos dele mesmo. Teve o sempre bom Gary Clark Jr, que lançou disco ano passado, o “Blak And Blu”. Teve também a fofa da Katy B apresentando seu novo single, “5 AM”. Katy B que um dia foi “cantada” por aquela banda de Sheffield, chamada Arctic Monkeys.

Falando no Arctic Monkeys, eles também estavam no programa de ontem. A edição foi completada por um novo cantor que tem tudo para estourar mundialmente um dia. O nome dele é Paul McCartney e ele vem de Liverpool.

Tá?


Na onda do Nirvana. Livro traz a história de turnê grunge na Europa em 1989
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Lúcio Ribeiro

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* Na onda atual que resgatou o nome do Nirvana aos assuntos pops, por causa da especialíssima reedição do álbum “In Utero”, 20 anos, está um livro bem interessante, que mostra um pouco o que aconteceu com o grupo de Kurt Cobain quando ele era apenas um grupo de som doido de Seattle que estava lançando um bom disco indie por um selo pequeno numa era pré-internet.

“Experiencing Nirvana: Grunge in Europe, 1989”, de Bruce Pavitt, que já foi lançado na internet e nessa nuvem de Nirvana que volta a assombrar a música ganha edição física no dia 14 de novembro nos EUA, retrata uma micro-história do grunge em geral e do Nirvana em particular, diz seu autor. Retrata é o termo: tudo é muito bem ilustrado com dezenas de fotos. E tendo as bandas Mudhoney e TAD como coadjuvantes num certo trecho da turnê pela Europa, que incluiu Londres, interior da Inglaterra, Zurique, Genebra, Roma, Paris, em oito dias.

TAD e Mudhoney eram coadjuvantes em termos, porque quando a turnê foi marcada o Nirvana era a menor das três bandas, tinha menos cartaz. Chegando na Europa, com o primeiro disco (“Bleach”) já lançado, foram ganhando outra importância.

A versão virtual do livro é mais bacana. Tem um mapa interativo das cidades percorridas pela turnê e um digital playlist com 50 músicas de galera da época, da Sub Pop ou do rock americano (Husker Du, Dinosaur Jr, Pixies, Black Flag…) e não só, que as bandas e Pavitt ouviam em baladas ou nas vans durante essa turnê. A versão física promete mais fotos ainda que a virtual.

Acima na foto, um lado interessante do vocalista Mark Arm, durante show do Mudhoney na Inglaterra. No fundo da foto, com uma latinha de cerveja na mão, está um ninguém chamado Kurt Cobain.

Aliás, o autor de “Experiencing Nirvana: Grunge in Europe, 1989”, Bruce Pavitt, é “só” um dos fundadores da Sub Pop, um dos selos mais importantes da história do rock, que iniciou a revolução grunge do final dos 80, começo dos 90. E que deu ao mundo a banda de Cobain, na época com Chad Channing na bateria (Dave Grohl assumiria as baquetas no ano seguinte).

“O Nirvana é a resposta da Sub Pop para os Beatles”, escreveu um jornalista inglês na passagem dessa turnê grunge pela Inglaterra, no semanário “New Musical Express”. Vai vendo. Estamos em 1989. Vai vendo.

Pavitt deu recente entrevista sobre o livro ao site brother Scream & Yell, dá uma conferida.

Algumas fotos do livro, que não tem perspectivas de lançamento no Brasil, estão aqui abaixo.

Em uma estação de trem da Suíça, Cobain liga para a namorada nos EUA para dizer que roubaram sua bolsa com passaporte e tudo

Cobain tomando um capuccino no trem de roma para Genebra, onde iria tocar e quando ainda tinha seu passaporte

Show do Nirvana no lendário Astoria, em Londres

Kurt Cobain em ação em Roma. Ele é a personagem principal do livro de Bruce Pavitt


XX do Rio ao vivo na TV, quinta. Sábado banda estrela o Popload Festival
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Lúcio Ribeiro

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* O primeiro show do cultuado grupo inglês XX acontece quinta que vem no Rio de Janeiro. A apresentação, uma parceria entre o Popload Gig e a galera armada do Queremos, terá transmissão ao vivo pela TV (canal Multishow) e na web, no site da emissora. A transmissão está marcada para acontecer às 23h.

O trio inglês mais desejado para show no Brasil, segundo 10 entre 9 pesquisas, depois do Rio desembarca em São Paulo para liderar o Popload Festival, um Popload Gig turbinado. Aqui em SP, no HSBC Brasil, com shows a partir das 20h30, o Popload Festival terá a seguinte programação:

– 20h30 Silva (Palco Campari)
– 21h30 Yuck (Palco Desperados)
– 23h00 The XX (Palco Desperados)
– 00h30 Aldo (Palco Campari)
– 01h30 Joe Goddard – Hot Chip (Palco Campari)

O Popload Festival terá efeitos visuais ao vivo do artista multi Muti Randolph. O pôster, de autoria dele, enorme, será vendido na casa de shows.

E aí, vamos? Os argentinos viram e recomendam, olha só.

Os chilenos também.

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The Charlatans mandando Joy Division com uma pequena ajuda dos amigos
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Lúcio Ribeiro

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A Popload destacou ontem o reencontro de dois membros fundadores do Oasis, Liam Gallagher e Bonehead, quinze anos depois. O guitarrista deixou a banda em 1998. O encontro rolou na sexta-feira passada, em Londres, durante um evento em homenagem a Jon Brookes, ex-baterista do Charlatans, que morreu em agosto vítima de um câncer no cérebro. O show serviu para arrecadar grana para uma instituição inglesa de combate à doença para pessoas menos favorecidas.

Daí que além desse “meio Oasis”, outras atrações formaram o line up. Integrantes de bandas como Mumford & Sons, The Vaccines, New Order e o Chemical Brothers discotecando entre os shows foram algumas delas. Em dado momento da noite, rolou uma mistura de todas essas bandas para tocar a clássica “Love Will Tear Us Apart”, do Joy Division, com o grande Tim Burgess no vocal. Ficou lindo.

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O Arcade Fire no Colbert e o Colbert no Reflektors
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Lúcio Ribeiro

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O Arcade Fire foi a atração musical na noite de ontem no programa The Colbert Report. Os brothers Win e Will Butler concederam uma pequena entrevista ao apresentador falando da ligação da banda e o conceito do novo disco voltado para o “carnaval”, especialmente o do Haiti.

Sobre as músicas, Colbert perguntou se as novas canções são para as pessoas prestarem atenção nas letras e pensarem numa mensagem de isolamento no mundo moderno ou se, na verdade, são músicas para “dançar até o chão”. Win disse que o pensamento é dançar até o chão, mas com uma pequena lágrima nos olhos. Haha.

No programa, eles se apresentaram mais uma vez sob o alter ego “The Reflektors” e tocaram as faixas “Normal Person” (que foi ao ar na TV) e “Afterlife” (disponível na web). “Normal Person” começou com a banda de bonecos, tendo o Colbert como vocalista principal.

The Colbert Report
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Por que você só me liga quando você está acústica?
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Lúcio Ribeiro

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* O que acontece quando você lança um álbum lindo de músicas espertas, cheias de energia, letras boas, sonoridade boa e aí você desacelera tudo, transforma em acústica e elas continuam espertas, cheias de energia e boas?
Simples, você é o Arctic Monkeys…

A banda de Sheffield subiu hoje em seu canal do Youtube uma versão (mais) intimista para a íntima “Why’d You Only Call Me When You’re High”, misturando p&b, óculos escuros, os inseparáveis Alex Turner e Matthew Helders. Deu nisso:

O Arctic Monkeys se apresenta hoje no programa do velho Jools Holland, na inglaterra. Amanhã aparece algo para nós, em vídeo. No programa, eles foram convidados a tocar mais três músicas. Uma vai ao ar hoje, normal, no programa. As três outras a BBC Two mostra na sexta-feira aos ingleses. Sábado é nóis aqui, Alex.

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Arcade Fire de olho no Brasil
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Lúcio Ribeiro

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No dia em que o Brasil ganhou seu Daft Punk, o Arcade Fire resolveu fazer o caminho inverso e homenagear nosso país. No início da noite de hoje, a banda canadense soltou seu “lyric video” do novo single, “Afterlife”, que a Popload destacou em áudio mais cedo.

No meio de toda a expectativa de uma turnê da banda pelo país ano que vem e de certo burburinho envolvendo eles e o mega festival Lollapalooza, o Arcade Fire liberou esse vídeo com imagens aleatórias do filme “Orfeu Negro”, produção ítalo-franco-brasileira, lançada originalmente em 1959, tendo vencido o Oscar de melhor filme estrangeiro no ano seguinte (para a França) e que ganhou releitura no final dos anos 90, tendo o Tony Garrido como protagonista. Pensa.

As imagens do recorte mostram cenas filmadas no Rio de Janeiro. Será que o Arcade Fire está querendo mandar algum recado pra gente?

* “Reflektor” será lançado dia 29/10.

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Meio Oasis tocando Oasis
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Lúcio Ribeiro

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Na última sexta-feira, boa parte do velho e do novo Oasis estiveram no palco do famoso Royal Albert Hall de Londres, em evento beneficente que homenageou o baterista Jon Brooks, ex-The Charlatans, que faleceu em decorrência de um câncer cerebral em agosto. Toda a renda foi revertida para uma instituição inglesa que cuida de pacientes com o mesmo tipo de doença.

Além do Charlatans, outros artistas de bandas como The Vaccines e New Order participaram do show. Entre as apresentações, a discotecagem ficou por conta do Chemical Brothers. Liam Gallagher participou com parte do seu Beady Eye e com um convidado especial: o ex-guitarrista Bonehead, que foi um dos fundadores do Oasis e fez parte da formação clássica da banda, entre 1991 e 1998. No palco, Bonehead substituiu Gem Archer, que entrou em seu lugar no Oasis em 1999 e atualmente está fora dos palcos por problemas de saúde. Andy Bell e Chris Sharrock, que estão no Beady Eye e faziam parte da última formação do Oasis, também tocaram. Entendeu toda a mistura?

O foco principal dessa reunião foi o reencontro de Liam com Bonehead. Os dois, que começaram o Oasis antes mesmo da entrada de Noel, não tocavam juntos desde 1998. No reencontro, mandaram duas clássicas do Oasis: “Live Forever”, em versão acústica, e “Columbia”, minha segunda música preferida da banda, atrás só de “Acquiesce”.

Nostálgico.

* A dupla ainda voltou ao palco para tocar uma das músicas que encerraram o evento. “My Sweet Lord”, de George Harrison.

* Atualmente, Bonehead tem uma banda chamada The Parlour Flames. O título da música abaixo é bom. Olha.

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