Blog POPLOAD

Arquivo : janeiro 2014

No Age punk no Letterman
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Lúcio Ribeiro

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Duo de Los Angeles que ajudou a dar o pontapé inicial na história do Popload Gig, o No Age vai bem, obrigado. A explosiva dupla formada pelo guitarrista Randy Randall e o baterista-vocalista Dean Spunt lançou ano passado o ótimo “An Object”, disco indie-punk de mais ou menos meia hora, acelerado e barulhento.

Para aprofundar um pouco mais nos rótulos (adoro rótulos), a gente pode entender o No Age algo tipo new-grunge que ao mesmo tempo mistura um punk barulhento com um pop sensível, herdeiros diretos do legado de Kurt Cobain, por que não?

Eles foram ao programa do famoso David Letterman para tocar o principal single do álbum, “C’mon Stimmung”. Muito barulho.

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Damon Albarn intimista e com algumas canções novas para mostrar
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Lúcio Ribeiro

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Espécie de Jack White inglês, o bamba Damon Blur Albarn – o homem de mil projetos que incluem uma banda eletrônica de personagens “animados” e uma ópera – vai lançar seu primeiro disco solo no fim de abril, dia 29, você leu na Popload.

O álbum, “Everyday Robots”, foi inspirado a partir da evolução tecnológica do mundo sob a ótica de Damon, baseando-se cronologicamente neste mundo desde sua infância até os dias atuais, buscando entender como as pessoas se relacionam entre elas e com a modernidade, com o telefone celular que faz tudo, com os jogos de computadores, enfim.

O primeiro single que dá título ao disco a gente já ouviu. Agora começam a aparecer algumas outras das 12 faixas que estarão no disco, filmadas durante uma apresentação recente de Damon dentro da programação do Sundance Film Festival, em Utah, que será transmitida posteriormente.

Uma fã filmou três destas canções inéditas: “You and Me”, “Hollow Ponds” e “Lonely, Press Play”. O show de caráter intimista teve Albarn ao violão, um tecladista e um quarteto de cordas formado por meninas. Dizem, Damon não puxou assunto durante a apresentação, que foi encerrada com a clássica “To The End”, do Blur.

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Tags : Blur


Popload na Austrália. Pegando um sol. Um balão. E um Big Day Out
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Melbourne, terra de Federer x Nadal.

5 Nova over Melb LR

Está vendo este balãozinho acima, com Melbourne ao fundo? Tem umas pessoas ali na cestinha, consegue enxergar? Então. Eu estou ali, bem à esquerda… O de camiseta do LCD Soundsystem, para facilitar sua visualização

* Voltou a bater um sol forte em Melbourne, depois de um calor insano seguido por uns dias nublados. E me causa um certo desconforto TODO MUNDO alertar para passar protetor solar até para ficar na sombra, por causa de “uns problemas com a camada de ozônio” que o país enfrenta em algum grau faz anos já, soube aqui e agora. Você dá bom dia para o porteiro do hotel e ele emenda: “Já passou seu protetor solar”?
Tem uma premiadíssima campanha de propaganda com o slogan “There’s nothing healthy about a tan”, que rola há alguns anos nos principais meios de comunicação e causa uma discussão danada por aqui, principalmente na internet, entre os amigos e os inimigos dos raios UV. Tem os malefícios de ficar exposto ao sol, mas também tem o fato de os australianos serem um povo com algumas deficiências vitamínicas que o sol ajudaria a suprir.
Parece aquelas capas da “Veja” com pesquisa científica que em um ano diz que ovo prejudica a saúde e no ano seguinte afirma que ovo é a salvação da humanidade.
Já viu um australiano típico? Loiro, olho claro e uma pele mais morena que a de um baiano, por exemplo.
É uma questão nacional aqui. Tipo a dos tubarões.

* Orgulho da região, a garota neozelandesa Lorde, atração do Lollapalooza Brasil em abril com Disclosure e umas outras bandas aí, tem uma música escondida no meio de seus já hits mundiais que eu nunca tinha percebido que existia, até ouvi-la bastante por aqui e achar a canção uma graça. Chama “400 Lux” e está no badalado disco “Pure Heroine”. Só que, coitada da música, é a faixa que está espremida entre as arrasadoras “Tennis Court” e “Royals”. Fala sobre voltar de carro para casa de manhã, quando o sol começa a bombar (o sol, o sol). “400 Lux” é um conto sobre o nada. Sobre matar o tempo. E se sentir bem com isso. E parece que é também sobre o namorado fotógrafo da Lorde. “Lux” é uma unidade de iluminação relativo à fotografia, câmeras, essas coisas. Olha que fofura:

* Ainda sobre o show do Arcade Fire de anteontem para mim, ontem para você. Quem abriu os trabalhos foi o grande produtor e DJ americano Diplo, que está na cidade com seu Major Lazer e fez uma presença nas picapes da linda arena de shows do Jardim Botânico, parque lindão no meio de Melbourne onde o Arcade Fire tocou. O set do Diplo foi uma delícia funk-indie-hip hop-dubstep moderno, levado na manha para não assustar os arcadefireanos que chegavam ao parque no fim de tarde, começo de noite. Para ficar apenas com o fim, Diplo fechou sua apresentação com quatro músicas em especial. As duas últimas foram faixas do Major Lazer, versão sussa, para fazer uma promo de sua banda, coisa e tal. Tudo certo. As outras duas imediatamente anteriores foram mágicas, dado o ambiente envolvendo tudo (atrações musicais cool, lugar lindão, galera bonita, cidade incrível). Uma foi o absurdo remix que o próprio Diplo fez para “Will Calls”, do Grizzly Bear, que entrou para o, bem, álbum de remixes recém-lançado pela banda do Brooklyn. A outra foi uma versão para essa maravilhosa “Don’t Wait”, da cantora estáile “sueca” Mapei, destaque recente da Popload. Acho que encontrei a versão tocada (desconstruída) pelo Diplo.

* Mais ainda sobre o show do Arcade Fire em Melbourne, o da quarta para mim, quinta para você, me mandaram um vídeo mais legal para a versão que eles tocaram ao vivo de “Devil Inside”, do INXS, histórica banda local. A que o Win Butler cantou com a máscara. Ainda por cima, o vídeo tem emendada a ótima “Here Comes the Night Time”, do disco novo, que parece um axé moderno no começo. Haha.

* Num post atrás, botei aqui a programação do clube Prince Bandroom, de Melbourne, dizendo que eu tinha achado minha casa de shows preferida da cidade. Depois já descobri mais outras três casas, haha. Tem uma cool chamada The Hi-Fi Academy, onde tocou Toro Y Moy + Portugal The Man na terça (não sabia!!), Ghost na quarta e Grouplove + CSS na quinta. E Savages semana que vem.

* Daqui a pouco, a partir do meio-dia para mim e na madrugada para você, acontece aqui em Melbourne o enorme Big Day Out, festival tradicionalíssimo australiano. Onde essa galera toda citada acima vai tocar, mais Pearl Jam, Snoop Dogg, Beady Eye, Deftones, Primus, Mudhoney. Hives e 1975. Vista Chino e Lumineers. E os locais Tame Impala e Naked and Famous (Nova Zelândia). Apenas. Depois conto aqui como foi.

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* Nunca foi novidade, mas a Austrália sempre teve bandas incríveis, de AC/DC a Kylie Minogue. Como essa indie The Holidays, de Sydney. O novo single deles, “All Time High”, uma trilha sonora de minha viagem de balão, é delicinha.

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* A Popload está no agito em terras australianas a convite do Tourism Victoria (Melbourne) e Tourism Australia (Sydney).

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E o Metronomy não cansa de ser lindo, Brasil
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Lúcio Ribeiro

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Um dos grupos de som mais refinado que surgiu no indie nos últimos tempos, o Metronomy, banda com o selo de qualidade Popload Gig (hehe), vai lançar seu primeiro disco desde 2011.

Existe uma espera insana para esse “Love Letters”, que sai em 10 de março, por alguns motivos óbvios. O registro é o primeiro da banda em três anos e chega com a pressão de ser o sucessor do festejado “The English Riviera”, fácil um dos melhores discos desta década, vencedor de prêmios importantes mundo afora.

A primeira amostra desta nova obra foi a lo-fi “I’m Aquarius”, lançada no fim do ano passado. Agora o Metronomy soltou o mais novo single, que dá nome ao disco. “Love Letters” tem uma batida gostosa que parece mais uma música do futuro, mas feita nos anos 60. Com ritmo todo calculado e minimalista, “Love Letters” só faz crescer ainda mais a expectativa em cima do disco. Ouve só.

* “Love Letters”, o tracklist
01 The Upsetter
02 I’m Aquarius
03 Monstrous
04 Love Letters
05 Month of Sundays
06 Boy Racers
07 Call Me
08 The Most Immaculate Haircut
09 Reservoir
10 Never Wanted

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Tags : metronomy


A nova viagem de Spike Jonze na ótica musical do Arcade Fire
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Lúcio Ribeiro

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Consegui semana passada assistir ao filme “Her”, ainda em Los Angeles em conexão Brasil-Austrália, o filme ficção-científica romântica ou alguma coisa perto disso, fruto da mente criativa e fértil do Spike Jonze, em que basicamente um escritor de cartas de amor, ele próprio um desgraçado no amor, se apaixona pela voz de um sistema operacional de um telefone celular. Joaquim Phoenix é o tal cara, Scarlett Johansson empresta sua doce voz à “secretária eletrônica do futuro”, numa Los Angeles não muito distante assim. Rooney Mara, Amy Adams e Olivia Wilde também estão na trama.

A trilha sonora original é um petardo com curadoria de Will Butler e produção/execução do Arcade Fire. E dá para ouvir na íntegra a trilha feita pela banda canadense abaixo, que concorre na categoria “Best Original Score” no Oscar.

Spike Jonze's Her (OST) from Kinceyk on 8tracks Radio.

* Tracklist
‘Sleepwalker’
‘Milk & Honey’
‘Loneliness #3 (Night Talking)’
‘Divorce Papers’
‘Morning Talk/Supersymmetry’
‘Some Other Place’
‘Song On The Beach’
‘Loneliness #4 (Other People’s Letters)’
‘Owl’
‘Photograph’
‘Milk & Honey (Alan Watts & 641)’
‘We’re All Leaving’
‘Dimensions

* “Her” estreia no Brasil dia 14 de fevereiro.

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Nine Inch Nails fará show “solo” no Rio de Janeiro
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Lúcio Ribeiro

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O veterano e ótimo Nine Inch Nails, do grande e inquieto Trent Reznor, vai tocar seu “show solo” no Rio de Janeiro, aproveitando a presença no Lollapalooza Brasil. A banda norte-americana se apresenta no Citibank Hall dia 6 de abril, domingo, coincidindo com o segundo dia do festival em São Paulo.

A pré-venda de ingressos terá início pela Tickets for Fun amanhã, 17h. O NIN chega ao país com a turnê do bom disco “Hesitation Marks”, lançado ano passado.

* Update: foram divulgados os preços dos ingressos. Ficou assim:
Pista Comum R$ 200 (meia R$ 100)
Pista Premium R$ 400 (meia R$ 200)
Camarotes R$ 450,00 (meia R$ 225)
Poltrona R$ 300 (meia R$ 150)
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Disclosure no Brasil. Vou repetir: Disclosure no Brasil
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Lúcio Ribeiro

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O famoso Lollapalooza, que traz ao país nomes como Arcade Fire, Soundgarden, Julian Casablancas, Muse, Nine Inch Nails, Jake Bugg, Lorde, Johnny Marr e tudo mais, anunciou de surpresa a sua talvez atração mais interessante de 2014: esse tal Disclosure.

Com agenda apertada, tour concorrida, disco bombando e a América em processo de conquista, o duo inglês, maior suspiro criativo da música eletrônica ano passado, toca no Autódromo de Interlagos dia 5 de abril, sabadão.

Ba-la-da.

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Pixies, Jake Bugg e Casablancas anunciam shows fora do Lolla. No Chile…
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Lúcio Ribeiro

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Um dos grandes atrativos do festival Lollapalooza, tanto em sua matriz Chicago como em suas ramificações pela América Latina, os concorridos sideshows começam a ser configurados e anunciados.

Algumas bandas (inclusive as mais conhecidas) que se apresentam para grandes públicos dentro do festival costumam marcar shows em clubinhos, uma ótima alternativa para quem não vai ao Lolla e também para quem vai, porque quer assistir seu artista preferido em um espaço bem mais intimista.

Em terras chilenas, os tais sideshows começam a pipocar. O evento de lá, que acontece uma semana antes do Lolla Brasil, vai ter nomes imperdíveis como Pixies, Jake Bugg e Julian Casablancas se apresentando “solo”. Porém com um pequeno problema para os chilenos e visitantes: os shows serão no mesmo dia e praticamente no mesmo horário, dia 28 de março, sexta-feira que antecede o festival.

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O veterano Pixies toca no Teatro La Cúpula. Não tão longe dali, a nova sensação do rock inglês Jake Bugg se apresenta pela primeira vez na América Latina no Club Subterrâneo. Julian Casablancas, ainda muso favorito da indiezada latina (não é, Alex Turner?), toca no Club de La Unión.

Pode significar nada, mas ao mesmo tempo pode indicar alguma coisa em termos de sideshows no Brasil. Vamos esperar sentados, tipo o Julian.

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O Lollapalooza Chile rola dias 29 e 30 de março. O Lolla BR em 5 e 6 de abril. Espremida entre os dois tem a edição argentina, dias 1º e 2/04.

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Disclosure e Mary J Blige oficializam união
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Lúcio Ribeiro

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Então. Foi notícia na Popload e pelo mundo afora a dobradinha que o bombadíssimo duo Disclosure fez com a aclamada cantora americana Mary J Blide no último domingo, no terceiro show sold out dos moleques ingleses no Terminal 5 de Nova York, com o Sting assistindo e tudo. A parceria rolou na faixa “F For You”, um dos pontos altos do álbum “Settle”, o de estreia deles, super sucesso do ano passado.

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Depois de toda a repercussão, surgiram informações de que a parceria do palco iria para o estúdio. Mas como os irmãos Guy e Howard Lawrence não perdem tempo, essa versão nova e oficial da faixa com a Mary J nos vocais já estava gravada, claro, e foi divulgada no canal oficial da dupla que salvou a música eletrônica inglesa ano passado.

Ficou assim.

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Margot Robbie chocando a Austrália, os tubarões e o carnaval do Arcade Fire
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Melbourne. A terra dos rooftops e onde tem “cena do café”: a dos cafés tradicionais, a dos cafés indies, a dos cafés comerciais…

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Duas coisas estão sendo muito faladas nestes últimos dias na Austrália, tirando a “Copa do Mundo” do tênis, que é o Australian Open em suas fases decisivas.
Primeiro, que o governo liberou a matança de tubarão. Apareceu um tuba perto da praia, pode atirar. Metade do país aprova, metade é contra. Parece que cerca de 10 pessoas morreram de ataque de tubarão razoavelmente perto da areia nos últimos 30 meses.

Segundo, o nu frontal da estonteante loira Margot Robbie, atriz australiana boneca que encara o Leonardo DiCaprio no filme “O Lobo de Wall Street”, de Martin Scorsese. A garota é considerada a nova Nicole Kidman para os australianos. O filme, passando por aqui, pelo que eu pude ver estreia nesta sexta no Brasil. A menina mentiu para os pais e para os avôs, sobre a cena de nudez. A Austrália está meio em choque, pelo tom de TV e jornais. A cena polêmica está facinha em gif na internet.

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* Comemorando a passagem da Popload por Melbourne, a banda huge canadense Arcade Fire, uma das principais atrações do corrente festival Big Day Out, fez um show “solo” aqui na cidade nesta quarta-feira, de manhã aí no Brasil, noite aqui. E com abertura do… Diplo. Foi o primeiro show grande só deles que eles fizeram desde 2011, se entendi bem. Não é propriamente o kick off da turnê mundial que vai visitar Rio de Janeiro e São Paulo em abril. A turnê para eles começa oficialmente nos Estados Unidos, em março. Mesmo que o show aqui em Melbourne tenha sido no charmoso e gigante anfiteatro Sidney Myer Music Bowl, espaço ao ar livre que é parcialmente coberto no Jardim Botânico da cidade, mas tem um espaço gramado lindão que pode fazer a capacidade subir dos 2 mil assentos cobertos para mais ou menos 10 mil pessoas “geral”, provavelmente o público do show. Até o Paul McCartney, o Neil Young e o ABBA já tocaram aqui. Pensa.

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“Hello, esta é uma canção antiguinha. A escrevi quando tinha uns 21 anos”, fala o Win Butler. Daí começa “Rebellion (Lies)” em batida de música de casamento. Em seguida entram uns mascarados no palco, interrompem a música e o Win faz um escândalo ensaiadinho. Aí começam a tocar “Normal Person”, do disco novo “Reflektor”, e o show de fato começa.

O show é todo lindo, mas não tem nada de significantemente diferente das turnês anteriores. Mais da metade do álbum novo é tocada ao vivo, com roupagens um pouco mais pesadas. No cenário, não sei se o definitivo para a turnê, tem quatro telas luminosas amassadas que se movem o tempo todo refletindo o jogo de luzes. Reflektor, saca?

Na mescla do set, incluíram hits dos outros álbuns, tipo “No Cars Go”, “The Suburbs” e “Wake Up”. Em um dos grandes momentos da noite, mandaram uma cover de “Devil Inside”, do grupo local de sucesso internacional INXS, com o Win mascarado, como denuncia a foto que abre este post, feita pela Roberta Oliveira. A galera chapou. Fizeram só um bis responsa, fechando o show com “Ready to Start”, “Reflektor” e “Power Out”. E choveu papel picado.

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“É um prazer estar aqui, principalmente porque lá em Montreal a temperatura é a mesma, só que negativa”, resumiu o Win Butler.

O Arcade Fire toca no Big Day Out Melbourne na próxima sexta, início do dia no Brasil, quase o fim aqui. A Popload vai acompanhar de perto. Esse fuso ainda vai me deixar maluco. Além do Arcade Fire, o BDO tem como algumas de suas atrações o Pearl Jam, Major Lazer, Snoop Dogg, Tame Impala, The Hives, CSS e Beady Eye.

* O setlist.

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* A Popload está na Austrália a convite do Tourism Victoria (Melbourne) e Tourism Australia (Sydney).

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