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Arquivo : janeiro 2014

A MØ (ou Grimes da Dinamarca) vai lançar seu disco, mas não quer dançar
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Lúcio Ribeiro

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Você já deve conhecê-la bem, a cantora Karen Marie Ørsted (a MØ), considerada a Grimes da Dinamarca e tudo, vai lançar enfim seu primeiro disco cheio. “No Mythologies to Follow” será lançado dia 24 de fevereiro.

Ela, um dos nomes mais bombados da atual cena escandinava e com passagem pelo Brasil em dezembro passado, soltou alguns singles soltos e até EP produzido pelo DJ bamba Diplo. Com recém completados 25 anos de idade, MØ nasceu em Odense, faz um electropop bem bom, o que a fez entrar em uma lista dos artistas dinamarqueses mais promissores. Seu primeiro single oficial, “Pilgrim”, foi parar direto nas rádios e paradas da Dinamarca e de países vizinhos, o que lhe rendeu um contrato com a major Sony. Além do Diplo, ela já fez parceria com o Avicii.

Queridinha na Inglaterra, toca direto na Radio One. O Zane Lowe é fã dela. Tanto que foi ele quem soltou o novo single, “I Don’t Wanna Dance”, sonzinho mais desacelerado, de vanguarda, numa vibe girlband anos 60.

* “No Mythologies to Follow”, tracklist
01. Fire Rides
02. Maiden
03. Never Wanna Know
04. Red In The Grey
05. Pilgrim
06. Waste of Time
08. Dust Is Gone
09. XXX 88 feat. Diplo
10. Walk This Way
11. Slow Love
12. Glass

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Chromeo metido em coisa séria. No caso, o novo single do Chuck Inglish
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Lúcio Ribeiro

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O delicioso duo Chromeo vai lançar a qualquer momento seu aguardado novo álbum. No gás, eles gravaram uma participação especial com o rapper Chuck Inglish, do Cool Kids, que vai soltar seu primeiro disco solo dia 8 de abril.

O álbum em questão é “Convertibles” e terá participações de Chance the Rapper, Sir Michael Rocks (seu parça de Cool Kids), Ab-Soul, Action Bronson, entre outros. O lançamento será pelo selo Federal Prism, do produtor bamba Dave Sitek.

O single que puxa o álbum do Chuck Inglish é justamente a faixa do qual o Chromeo participa, a ótima “Legs”.

“But she gotta have, legs, legs, legs, legs, she gotta have legs, legs…”. Isso vai funcionar na pista.

* “Convertibles”, tracklist:
01. Elevators (ft. Buddy & Polyvester the Saint)
02. Swervin (ft. Sir Michael Rocks & Polyvester the Saint)
03. Legs (ft. Chromeo)
04. Came Thru/Easily (ft. Mac Miller & Ab-Soul)
05. Attitude (ft. BJ the Chicago Kid)
06. Mas O Menos
07. Money Clip (ft. Vic Mensa, Retch, Hassani Kwess, Sulaiman)
08. Prism (ft. Jade Hurtado)
09. Game Time (ft. Action Bronson)
10. Hurt You Back (ft. Benny Cassette)
11. Dreamy
12. Glam (ft. Chance the Rapper)

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Savages e os conflitos existenciais das gerações humanas
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Lúcio Ribeiro

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A banda de meninas Savages, que a Popload aguarda ansiosamente para encontrar daqui duas semanas no festivalzão indie Laneway (Sydney, Austrália), soltou mais um vídeo para promover o disco “Silence Yourself”, aquele que está entre os melhores do ano passado em todas as listas possíveis. O vídeo da vez é para a climática “Strife”, sonzeira dark e retro.

O recorte visual mostra dois homens (um deles um pouco mais velho) que caminham em direções opostas na orla de uma praia. Quando se esbarram, partem para a porrada. A simbologia de dois indivíduos de gerações distintas, parece, aborda exatamente o conceito do velho e do novo, assunto que a líder do Savages, Jehnny Beth, tem abordado nos últimos tempos, após divulgar uma espécie de manifesto no site oficial do grupo, ano passado.

O manifesto intitulado “I Am Here” (pode ser lido abaixo) fala basicamente do abandono da vida por “necessidades práticas” e da pressão e manipulação que jovens de hoje em dia sofrem diante de pré-conceitos e regras estabelecidas em outros tempos. Em entrevistas seguintes à publicação, Jehnny contou que na música isso também acontece com novas bandas na atualidade, pois rola menos dinheiro fácil e os jovens artistas com grande talento são pressionados a seguir alguns formatos e conceitos básicos de gerações anteriores ou impostos por gente que foca apenas no mercado (não na música) caso queiram alcançar sucesso comercial, o que acaba tornando os novos grupos como “alvos”. “Você está constantemente ameaçado por suas decisões: se não fizer isso você não vai conseguir aquilo; se disser isso vai incomodar tal pessoa, e assim por diante. No fim, você está trabalhando para o negócio”, disse ela em uma entrevista na época que a banda excursionou e tocou no Pitchfork Music Festival em Chicago, ano passado.

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Com mensagem ou não, o vídeo de “Strife” é simples e meio maluco. Você pode deixar todo o blablablá de lado e pensar apenas que é uma luta de MMA das antigas.

* Lembrando que as Savages são uma das atrações do Lollapalooza Brasil, dias 5 e 6 de abril, em SP.

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E o Babyshambles loucura, ontem, na Bélgica?
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Lúcio Ribeiro

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Você deve ter acompanhado por aqui, o Babyshambles – também conhecido como o grupo do Peter Doherty – fez uma apresentação ontem na cidade de Bruxelas, com transmissão ao vivo da Deezer.

A banda está em turnê para apresentar o disco “Sequel to the Prequel”, lançado em setembro do ano passado, o primeiro em seis anos do Peter & Co.

Para não passar batido, selecionamos aqui o pequeno hino indie “Fuck Forever”, da apresentação de ontem. Parece que correu tudo bem, fora a galera insana que acompanha o Doherty. Tudo em casa.


DJ James Blake toca inédita do James Blake na BBC
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Lúcio Ribeiro

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* Isso mesmo.

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James Blake é um cara atarefado. Ele, um dos grandes nomes da nova música dos dias de hoje, vencedor do Mercury Prize e tudo, ainda tira um tempo para brincar de DJ na BBC Radio 1, a principal rádio pop da Inglaterra. Por lá, Blake é tipo um residente, tem seu programa com frequência e ele utiliza o canal para reverberar não apenas coisas do gosto dele, mas também materiais pessoais que nunca foram nem talvez sejam lançados um dia.

A mais nova faixa que Blake mostrou ao público em seu mais recente programa é “40455”, inédita dele. Fora isso, Blake também tocou duas remixes que ele fez em nome de seu projeto paralelo, Harmonix, para canções de Beyoncé e do Mystical.

Tudo isso dá para ouvir abaixo. Blake é gênio.


Harmony Fats. Dupla Fatnotronic remixa grupo de mulheres dos anos 70
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Lúcio Ribeiro

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* Algo conhecidos quando atuam juntos discotecando, bastante conhecidos em suas ooooutras bandas, a dupla de DJs e agora produtores Fatnotronic, Gorky (Bonde do Rolê) e Phillip A. (Killer on the Dancefloor), soltou nesta semana a primeira faixa de produção própria que promete agitar o mundo indie brazuca.

O duo retrabalhou “Margarida”, versão famosa das Harmony Cats, um grupo formado só por meninas de São Paulo e que ganhou certa fama nos anos 70. A original surgiu na Itália com o produtor e compositor local Pino Massara e virou hit do verão europeu no início dos anos 80 com o título “Margherita (Love In The Sun)”.

O Fatnotronic chega com a promessa de ser um duo que não se prende a rótulos, passeando por todos os estilos e vertentes possíveis, de trap a deep house, do rock ao hip hop. O nome dado ao projeto foi ideia do Iggor Cavalera (pensa) e eles são apadrinhados “só” pelos 2ManyDjs. Ou seja: vem coisa séria por aí.

A dupla atualmente está em estúdio preparando seu primeiro EP e já mandou avisar que conta com alguns convidados inusitados. Oba!

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E essa outra? Jake Bugg fazendo Neil Young
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Lúcio Ribeiro

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Jake Bugg, pequeno brit-astro do novo rock inglês, atração imperdível do Lollapalooza Brasil, cultuado pelo Johnny Marr e pelos bro Gallagher, pegou seu violão e mandou uma cover honestíssima de “The Needle and the Damage Done”, do grande Neil Young, não por acaso em sua passagem pelo Canadá.

A versão foi feita em especial para a rádio the Edge, de Toronto. Bugg, que tem em seu DNA marcas do folk dos anos 60, se sentiu em casa. Espécie de mini Bob Dylan esse garoto, não?

“I hit the city and I lost my band” uma das melhores frases da história da música, bom ressaltar.

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Olha essa: Jagwar Ma fazendo Arctic Monkeys
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Lúcio Ribeiro

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Suspiro sonoro delicioso e atual que colabora para a visita da Popload a terras australianas nestes próximos dias, o Jagwar Ma, espécie de novo Primal Scream, filho bastardo da Manchester pré-Oasis e que usa calça baggy, fez uma versão total anos 80 para “Why’d You Only Call Me When You’re High?”, sonzeira que o Arctic Monkeys soltou ano passado.

A homenagem foi feita em uma session para a gigante estação de rádio (também australiana) Triple J. Ficou cool.


E o novo vídeo esquisito e inacreditável do Disclosure?
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Lúcio Ribeiro

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Para não ficar muito chato, não vamos ficar repetindo aqui que o duo inglês Disclosure, aqueles dois irmãos moleques, salvou a música eletrônica em 2013 com seu garage-house inconfundível, que fez a mídia chamá-los de novo Chemical Brothers para cima, que vem lotando teatros e casas maiores mundo afora e tudo mais.

O discaço deles, “Settle”, um dos melhores do ano de 2013, continua rendendo não só uma turnê mundial concorrida, mas também bons singles. O último deles, “Grab Her”, agito incrível com batida chata de tão boa, ganhou um vídeo que desafia a lei da gravidade quando o chefe bastardo de um escritório faz tudo ir pelos ares quando simplesmente bota a mão nas coisas.

Não sei explicar, mas lembrei do Dilbert. Haha. Lembra dele?

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Incrível e de partir o coração: Broken Bells mostra outra música nova
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Lúcio Ribeiro

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Um dos principais lançamentos da música neste início de ano, “After The Disco”, segundo disco do duo Broken Bells, sai dia 4 de fevereiro. Se você não está ligando o projeto aos integrantes, o Broken Bells é a parceria deliciosa entre o bamba Danger Mouse – entre outras coisas, produtor do disco novo do U2 – e James Mercer, vocalista e líder do grupo The Shins.

Os dois se conhecem há 10 anos, quando trombaram pela primeira vez nos bastidores do festival dinamarquês Roskilde. Desde então, eles começaram a alinhar uma parceria musical que tomou forma apenas em 2010, quando lançaram o disco de estreia homônimo.

Do “After The Disco”, já conhecíamos a canção de mesmo nome. Agora, eles fizeram uma versão bem intimista orientada ao piano e violão para uma faixa inédita, “The Changing Lights”, para o blog cool La Blogotheque, da França. Eles também tocaram a canção “October”, do primeiro disco.

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