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Arquivo : fevereiro 2014

Lorde dança na mão de DJ paulistano. E quer parar de ser tocada no rádio
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Lúcio Ribeiro

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* We crave a different kind of buzz.

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A cantora neozelandesa Lorde, aquela, vê agora sua famosa música “Royals” ganhar a versão nº 8729. Mas essa é especial porque é nossa. É de São Paulo, arquitetada pelo F82, projeto do DJ e produtor F82, o Fatu (ex-Killer on the Dance Floor). É mais acelerada e ganhou baixo pulsante. E é a segunda versão que “Royals” ganha em SP. A primeira teve tambores by Avalanche Tropical. Eis a “Royals” groove.

* Lorde é a atual capa de março da enoooorme revista de moda americana “V Magazine”, edição especial de música. A capa é quádrupla. Além de Lorde, tem a opção da banda americana Haim na capa. E outras duas: a cantora (Jillian) Banks e a dupla sueca Say Lou Lou.

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A entrevista de Lorde para a “V Magazine” é bem boa. Nela, a neozelandesa teen fenômeno planetário comenta o fato de um jornalista ter a chamado de “Nirvana de agora”, por causa do barulho que ela está causando: “Tenho certeza que muita gente lê uma coisa dessas e diz ‘Fuck off’ “.

Lorde falou ainda que se sente incomodada por ter suas músicas, principalmente “Royals”, estar tocando taaaaaaanto nas rádios do mundo todo. “Não quero que as pessoas fiquem ouvindo Lorde o tempo todo nas rádios. Está tipo insano. Eu quero que elas parem de ouvir e dêem uma respirada antes de eu soltar alguma coisa diferente para elas escutarem.”

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Muda tudo nas Lolla Parties. Disclosure faz SIM show extra no Centro de SP
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Lúcio Ribeiro

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* Virou. A deliciosa dupla eletrônica-alegria Disclosure, da Inglaterra, atração do Lollapalooza Brasil, fará sim show extra no Centro de SP, em festa a ser armada no Grand Metrópole, na av. São Luis (Centrão), no dia 5 de abril. A apresentação extra do Disclosure será no mesmo dia do show solo no Cine Joia do guitarrista inglês Jake Bugg e também no mesmíssimo primeiro dia do festival em si, lá em Interlagos. Noite complicada…

O Disclosure toca no Lollapalooza, na tenda eletrônica, no mesmo dia que em seu set exclusivo no Metrópole. Até alguns dias atrás, o duo não estava convencido de tocar sozinho na noite paulista, off-festival, talvez achando que não tinha força para tal. Mas, claro, foram convencidos do contrário.

Então fica assim:

* Muse, dia 3/4, no Grand Metropole
* Cage The Elephant, dia 4, no Cine Joia
* Jake Bugg, dia 5, Cine Joia
* Disclosure, dia 5, Grand Metropole
* Lollapalooza Brasil: dias 5 e 6, no Autódromo de Interlagos

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A grande volta do Afghan Whigs como se fosse 1995
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Lúcio Ribeiro

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Entidade representativa da música alternativa em uma época confusa e marcante pós-Nirvana, lá em 1994/95, o sempre bom The Afghan Whigs resolveu dar as caras para valer. Treta.

Entre idas e vindas, o sexteto de Ohio liderado pelo grande Greg Dulli vai lançar seu primeiro disco cheio em mais de 15 anos. “Do To The Beast” tem seu lançamento marcado para 15 de abril, via Sub Pop, e já começa a chamar a atenção do mundo indie.

O primeiro recorte do álbum é “Algiers”, a primeira inédita deles desde 2007, quando lançaram duas canções novas para a coletânea “Unbreakable”. “Algiers” tem todo um ar revigorado, sem deixar de lado o DNA noventista do grupo. A faixa veio divulgada em um vídeo todo Spaghetti Western, dirigido por Phil Harder.

Fácil, deve vir coisa boa por aí.

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Disclosure NÃO toca em clube durante o Lolla. Mas Cage e Bugg (e Muse) sim
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Lúcio Ribeiro

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* Lolla Parties news.

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Droga!…

* DISCLOSURE: A primeira coisa que uma galera amiga gritou assim que soube que o incrível duo britânico electrodiscoindiehousepop tinha sido incluído tardia e repentinamente na programação do festival Lollapalooza Brasil (abril, em SP) foi: “Será que eles vão tocar numa Lolla Party em algum clube fechado?”. Mas quá. Se nada mudou até este final de semana, o Disclosure apenas se apresentará no festival mesmo. A dupla de irmãos que reinventou a música eletrônica vem, toca na tenda eletrônica e vai embora. Prepare-se para a festa. E para perder algo bom em algum dos outros três palcos. Porque não dá para deixar de ver o Disclosure. Estou certo ou não?

O duo toca amanhã com a musa indie Lorde na festa do Brit Awards, em Londres.

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* CAGE THE ELEPHANT E JAKE BUGG NO CINE JOIA:
a produção do Lollapalooza deve confirmar oficialmente nos próximos dias os shows da banda americana Cage the Elephant (no dia 4 de abril) e do menino-prodígio inglês Jake Bugg (dia 5) dentro das Lolla Parties, ambos no Cine Joia. Repare, Bugg, foto abaixo, 19 anos e uma abertura para os Stones em Londres no currículo, toca no Joia no sábado do festival, o primeiro dia do Lollapalooza Brasil em Interlagos. Será que dá tempo de chegar? Já o esperto grupo do Kentucky, molecada da imagem acima que regurgita referências nirvânicas, deve abarrotar a casa de shows da Liberdade na sexta-feira. Pena que o Dave Grohl não vai estar aqui para dar uma canja no show deles.

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* MUSE NO GRAND METRÓPOLE: Lembrando, a banda inglesa Muse faz show íntimo no Centrão de SP, dia 3 de abril, dentro das Lollas Parties.

*** Informações de ingressos para tudo isso vem com a confirmação oficial dos shows solo, pelo evento, num futuro próximo.

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O truque sujo do Parquet Courts e o show a que eu NÃO fui
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Lúcio Ribeiro

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* Não canso de me escrever dessa banda. E o que está abaixo é só uma divagação da minha cabeça. Não liga.

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Arcade Fire versão underground sem a intervenção visual do Spike Jonze? Não, apenas o Parquet Courts zoando…

O Parquet Courts, a banda nova mais legal do planeta todo, terminou domingo passado um giro grande que incluiu uma turnezinha americana, emendou shows no Laneway Festival da Austrália e culminou em uma apresentação em Londres dois dias atrás, no Electric Ballroom, famoso clubinho no bairro de Camden de dois andares, onde Smiths e Clash já tocaram, tem uma sexta-feira de balada muito louca alternando noites góticas com heavy metal e a última vez que eu me lembro de ter ido lá foi para um show do… Tyler the Creator. Acho.

Como você vê pelo ingresso NÃO usado abaixo, era para eu estar na Inglaterra domingo, para ver mais esse show da banda texano-nova-iorquina e ser feliz no gelo britânico. Mas os planos mudaram e eu estou aqui, em São Paulo. Morri com o ticket.

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Desde que vi a banda no concerto australiano do Laneway Festival (aquele que inventaram por lá de botar na mesma hora que a rave do Jagwar Ma num palco ao lado), eu ia escrever sobre o jeito do Parquet Courts de iniciar um show. Mas os planos mudaram e eu, tipo, esqueci. Ou resolvi escrever sobre outras coisas do show e passei batido.

Fuçando na internet sobre o show de Londres a que eu NÃO fui (estou repetindo a info e botando o “não” em maiúsculo como uma sádica maneira de me autopunir), achei um vídeo do “Parkay Quarts” entrando no palco, agradecendo a galera, se apresentando e tocando a música de abertura, “She’s Rolling”.

Esse começo de show, estou há tempos para dizer, é um truque bem sujo do Parquet Courts. Primeiro que “She’s Rolling” não pertence a disco nenhum da banda (não é do EP antigo que tem tamanho de disco cheio, não está no primeiro álbum e muito menos no EP novo).

Depois porque a música é uma antítese de uma apresentação do Parquet Courts, sempre a toda velocidade e energética. A primeira música do show da banda é muuuuuito devagar, trippy, viajante de incomodar (no bom sentido). Até porque você vai a um concerto do Parquet Courts para ser eletrocutado sonoramente. E o começo quebra sua vibe. Com uma música de quase NOVE minutos (esse maiúsculo é para você).

Pensa numa situação em que o Kurt Cobain entra sozinho no palco, muito chapado e “slow” tipo no show do Morumbi em 1993, bota um som de bateria e baixo programados e fica dedilhando a guitarra preguiçosamente por nove minutos. Isso é “She’s Rolling”.

A bateria tem uma só levada e é repetitiva até morrer. O baixo, forte, meio que comanda a música. E as guitarras, as duas, ficam viajando de um jeito cobain-chapadão-stoned-and-starving. Ou Pavement desanimado. Ou, como vi numa definição gringa mais precisa sobre a música, “a slow burner boasting a big throbbing bass intro that turned into a methodical guitar workout”.

Mas aí é que reside a sacanagem do Parque Courts. Eles, antes da pancadaria, optam por transcender. Tiram a plateia de um lugar comum e a elevam para um lugar especial como se aquilo fosse apenas uma “introdução a um show do Parquet Courts”. Uma vez lá, em transe, a audiência está pronta para o melhor indie pós-punk pós-grunge que uma banda d(n)o Brooklyn pode proporcionar. Um pré-show antes do show.

Vou repetir. Eles ousam começar um concerto poderoso com uma música-viagem de nove minutos que não consta da discografia, não tem track de estúdio (eu não conheço pelo menos) e não toca em rádio. E daí, por causa dela, o show vai do transe absoluto ao pandemônio crescente. É o efeito contrário do ecstasy, haha. E isso, sim, é truque sujo.

Pronto, desabafei.

Em Londres, domingo passado, foi tipo isto abaixo. Veja se você entende minha aflição.

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St. Vincent inteirinha para todo mundo
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Lúcio Ribeiro

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Chega ao mercado na próxima segunda-feira, 24/02, de forma oficial, o novo esforço sonoro da gata Annie Clark, melhor conhecida como St. Vincent. A Popload tem reverberado nas últimas semanas esse disco homônimo dela, o quarto da carreira, que tem tudo para figurar nas listas de melhores de 2014, no fim do ano.

Dona de uma voz incrível e envolvente, St. Vincent gravou seu novo álbum em Dallas. No total, são 11 faixas. O álbum já está na rede há alguns dias, mas agora pode ser ouvido na íntegra e de forma “legal” no site da rede de rádios americana NPR.

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* “St. Vincent”, tracklist
01. Rattlesnake
02. Birth In Reverse
03. Prince Johnny
04. Huey Newton
05. Digital Witness
06. I Prefer Your Love
07. Regret
08. Bring Me Your Loves
09. Psychopath
10. Every Tear Disappears
11. Severed Crossed Fingers

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Mais uma atração do carnaval da Bahia: The Smiths!!!
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Lúcio Ribeiro

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Haha. O enredo é quase sempre o mesmo. Mas só melhora. Sabe o Raphael Bertazi, né? O moço de Pirassununga, produtor responsável por cruzar de forma incrível e improvável os caminhos da música baiana com o indie, aprontou mais uma com sua série “Axé Bahindie”.

Depois de soltar a “Revoltinha da Garrafa” envolvendo o Rage Against the Machine e a Companhia do Pagode, misturar o David Bowie com a Gaby Amarantos, os Ramones com o Roberto Carlos e o Strokes com o É O Tchan!, agora o Bertazi vem com o… o… The Smiths meets Compadre Washington!

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Já pensou o Morrissey dançando todo desengonçado em um trio elétrico, pulando e sendo atacado em camarotes vips? Pois já temos a trilha sonora. Na mão do produtor do interior paulista, o super hit “This Chaming Man” virou “Esse Nêgo Charmoso”. Gritinhos de Moz e Washington em uma mesma linha de guitarra, batuque e rebolados. Já pensou?

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Acaba quando termina: o novo fim do Walkmen como nós o conhecíamos
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Lúcio Ribeiro

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Era o fim de 2013 e uma das bandas mais legais que se tinha notícia no indie dos últimos tempos anunciou um “hiato extremo”. Grupo dos mais emocionais do rock americano, o Walkmen – formado por rapazes de alta classe e bem vestidos de Nova York, depois de mais de uma década prestando bons serviços à música – chegou a fazer um último show concorrido na Filadélfia e avisou que “não se viam juntos fazendo um disco novo no futuro”.

Daí, em janeiro, eles mesmos confirmaram que o tal o “extreme hiatus” deles não iria durar dois meses. A banda topou tocar em um evento beneficente na cidade de Nova Orleans, organizado pelo jogador de basquete Matt Bonner, do San Antonio Spurs, junto com seu irmão Luke, que também foi atleta da modalidade. O evento faz parte do fim de semana da NBA All-Star e foi viabilizado pela Rock On Foundation.

Esse show, com toda pinta de “reunion”, foi ontem. Mas, ao invés de hiato, a banda falou em “fim”.

Hamilton Leithauser, vocalista do grupo que canta tão alto nos shows a ponto de suas veias parecerem querer saltar do pescoço a qualquer momento, fez um depoimento emocionado antes de cantar aquela que – eles dizem – ser a última música que o Walkmen tocou junto na vida. “Como temos (um show) e depois temos outro e outro e então temos outro. E então nós temos uma reunião e, em seguida, temos uma outra reunião e, logo depois, uma outra reunião? Por que diabos não? É tão divertido tocar com esses caras, eles são os melhores. De qualquer forma, quer saber? Este é o fim. Esta é a última coisa que nós vamos fazer. Mas isso é ótimo. Esta é a primeira música que escrevemos juntos”, bradou o vocalista, com a voz embargada.

Em seguida, mandaram a ótima “We’ve Been Had”.

Agora sim é o fim, parece.

* Leithauser vai lançar em algum momento de 2014 seu aguardado disco solo, que conta com participações de gente do próprio Walkmen, além de membros do Vampire Weekend, The Shing e Fleet Foxes.
Walter Martin, outro membro do grupo, solta dia 13 de maio seu disco solo “We’re All Young Together, com participações de Matt Berninger (National), do próprio Leithauser e da Karen O e Nick Zinner (Yeah Yeah Yeahs).

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Boletim Lana: a música nova (?), o Giorgio Moroder (!) e a rival Lorde (?!)
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Lúcio Ribeiro

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Começa aos poucos a temporada Lana Del Rey. Ela, boneca, deve lançar em 1º de maio seu novo disco, “Ultraviolence”. A data ainda não está confirmada, mas em uma interagida com fãs por aí ela soltou essa. Vamos ver. São muitos os boatos referentes ao álbum que ela diz ser mais obscuro que seu primeiro, “Born To Die”. Um dos principais papos do momento é que um dos produtores do segundo disco da cantora é o bamba-disco Giorgio Moroder. O burburinho ficou ainda mais forte depois que uma foto em que estão os dois juntos vazou na web.

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Outra conversa envolvendo o disco novo é a possível versão final de “Behind Closed Doors”, mais uma faixa da Lana que vaza por aí e que a gente não sabe se é material antigo quando a Lana não era Lana ou se de fato é um material novo e inédito que está por vir. A verdade é que essa “Behind Closed Doors” é bem animadinha, acelerada, lembra até “I’m Afraid of Americans”, do Bowie, de acordo com blogs da gringa. Curti.

* Por fim, fofoquinha de rede social. Um dos milhões de perfis de fã clubes da Lana no Twitter postou uma zoeirinha pra cima da Lorde, colocando uma foto de uma pulseira pouco convencional cheia de alfinetes pontudos. A Lana – oficial – curtiu a tuitada. Xiii…

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Silva lança “Janeiro” em fevereiro, que deve aparecer em listas de dezembro
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Lúcio Ribeiro

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* Música nova é do novo álbum de março.

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* Um dos mais talentosos músicos da nova geração brasileira, o capixaba Silva, de deliciosa sonoridade que roça os mais modernos estilos, brinca com a mais batida MPB, faz músicas radiofônicas para rádio nenhuma tocar e consegue fazer sentido num certo indie-eletrônico cantando em português, além de ter um show ao vivo dos mais legais hoje no país. Ele lançou nesta segundaça uma bonita música, que pretende colocar como faixa do novo disco, “Vista pro Mar”, seu segundo, que será lançado em meados de março.

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“Janeiro” tem uma alegria existencial que parece música da Lily Allen, haha. Tem uma cadência reggae dos teclados de Silva e culmina num final de metais delicioso. E já está a venda, só ela, no iTunes brasileiro. Fofura.

Silva fez lindo show no Popload Festival, no final do ano passado. Daí a foto, de Fabricio Vianna, que abre o post.

O lance com o iTunes é uma parceria. Silva vai lançar quatro singles, um por semana, até o lançamento do disco, em 17 de março. A lista de lançamentos é a seguinte, depois dessa “Janeiro”:

– “É Preciso Dizer”: dia 24
– “Universo”: dia 3 de março
– “Okinawa”: dia 10

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