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Arquivo : abril 2014

Noel sobre a volta do Oasis: “Mais fácil eu voltar com minha ex-mulher”
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Lúcio Ribeiro

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Bastou Liam Gallagher tuitar o nome do Oasis na tarde de ontem para a imprensa inglesa pirar e a mundial começar a cogitar uma possível reunião do Oasis. Enigmático, o vocalista do Beady Eye tuitou o nome de sua ex-banda em mensagens separadas, de meia em meia hora, praticamente.

A maior especulação levantada foi um possível show de retorno do grupo no festival Glastonbury, onde o Oasis tocou nas edições de 1994, 1995 e 2004. No entanto, Noel Gallagher tratou de descartar a possibilidade mais uma vez.

Andy Goldstein, apresentador de um programa de futebol na rádio Talk Sports, do qual Noel participa com frequência, disse ter enviado uma mensagem ao amigo roqueiro perguntando sobre as especulações. Como resposta, Noel sempre sutil disse que é mais fácil ele voltar com sua ex-mulher, Meg Matthews (com quem se divorciou há mais de 10 anos), do que para o Oasis.

Fica para uma próxima.

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Cut Copy faz tudo ficar lindo sob o céu da Califórnia
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Lúcio Ribeiro

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O grupo australiano Cut Copy, que a gente adora, apareceu ontem no programa do Jimmy Kimmel com aquelas performances ótimas de sempre. Eles tocaram as faixas “Meet Me In A House of Love” e “We Are Explorers”, combinando bonito com o céu da Califórnia, já que a apresentação foi no palco outdoor do programa.

No entanto, o conhecido site Consequence of Sound pontua que a aparição do Cut Copy ontem, na verdade, não foi ontem. A apresentação foi gravada em 2 de abril, informam. Ainda não se sabe a razão de ir ao ar só agora.

A banda indie-dance australiana lançou ano passado o ótimo disco “Free Your Mind”. No último sábado, soltaram um dos registros mais legais do Record Store Day, o single duplo com as inéditas “In These Arms Of Love” e “Like Any Other Day”. O Cut Copy é atração confirmada de diversos festivais importantes nos próximos meses, tipo o Bonnaroo e o Lollapalooza Chicago.

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Kitty, a rapper, odeia a Florida. E fez uma música bem boa sobre isso
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Lúcio Ribeiro

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* A garota Kitty tem tudo para não ser levada a sério. Ex-loira que agora está ruiva, olhos claros e é de Daytona, Florida. E há um tempinho lançou uma mixtape no “meio” rapper americano chamada “Haha, I’m Sorry”. Oh god!

Mas não se engane. A menina é cool, sua música é bem interessante e acaba de lançar uma pequena obra-prima chamada “Florida”, exatamente sua moradia. Kitty, 21 anos, já tinha bombado um pouco até no meio indie dos EUA, com a fofa “Okay Cupid” (e não só porque já cantou para o Sufjan Stevens!!!!).

“Okay Cupid”, feita quando ela ainda era chamada de Kitty Pryde, é a princípio uma música bobinha sobre caras e zoeiras com suas bitches, mas ouvindo bem a menina é perfeitinha na hora de cantar tipo pop em cima de uns barulhos eletrônicos misturando referências de hip hop, dubstep, wah-wahs gerais. A música tocava mas ninguém dava bola para seu hip hop devagar e esquisitinho. Tipo Lorde do rap, haha. É sério!

Daí que agora vem com essa “Florida” e a promessa de um disco “de verdade” em 2014 é hora de prestar uma atenção mais detalhada na moça.

Em “Florida”, kitty faz uma homenagem a seu CEP desagradável, tipo a Lorde (sorry!), mas focando em seu “teen spirit”, ainda que já tenha idade para beber na América.

“I wanna get spirited away
Every time I’m near it I run clear the other way
And disappear and never stay, I’m spirited away

I’m out on the balcony, I can see the ocean
I can say I’m joking when I call my city hell
I hide in closets, the smallest that I can fit in
Getting restless, I fuss and I fidget and
I feel so grey in the city, it’s a prison”

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Liam Gallagher bagunça o Twitter. Volta do Oasis?
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Lúcio Ribeiro

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Que o Liam Gallagher é malaco e adora se envolver em umas polêmicas, a gente já sabe há 20 anos. Só que, na tarde de hoje, o ex-vocalista do Oasis, bêbado ou não, começou a soltar tuitadas esquisitas, com as letras “O”, “A”, “S” e “I”. Até o momento, 16h10, ele não tuitou o “S” restantes, pois esta é a grande expectativa.

Separado desde 2009, o Oasis constantemente é um nome citado para uma dessas “reunion” que tomaram conta da música pop nos últimos anos. Liam com seu Beady Eye e Noel Gallagher em carreira solo sempre têm que responder questões envolvendo a volta da banda. Noel sempre é enfático em dizer que não tem volta. Liam costuma ser mais “aberto” à ideia.

Os dois irmãos treta ficaram sem conversar até 2012 ou 2013, mais ou menos. Voltaram a se falar de forma amistosa. E isso tem gerado cada vez mais especulações em cima de um possível retorno do grupo. O rumor ganhou gás com os relançamentos comemorativos dos três primeiros discos da banda, começando pelo “Definitely Maybe”, que completa 20 anos neste ano. O álbum, todo remasterizado, sai no mês que vem. O single de “Supersonic”, relançado em vinil no último sábado dentro do Record Store Day, esgotou em poucas horas.

O maior chute do momento em terras inglesas é o de que o Oasis possa ser o tal headliner misterioso do sábado no Glastonbury. No início do mês, a curadora do evento Emily Eavis disse que não podia falar o nome da atração “naquele momento”, apenas em “algumas semanas”, mas que o artista em questão já estava fechado e causaria grande impacto.

Pode ser Oasis no Glastonbury. Pode ser Oasis no mundo todo. Mas pode ser só um Liam bêbado com o celular na mão. Apostas?

Hoje, 24 de abril, uma das melhores músicas da banda faz aniversário. “Some Might Say”, 19 anos, foi lançada em 1995.

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Dum Dum Girls meio real, meio fantasia
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Lúcio Ribeiro

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As animadas Dum Dum Girls seguem sua festinha particular com o novo disco lançado no início do ano. “Too True” tem rendido singles bons e vídeos melhores ainda. A mais nova produção visual envolvendo as meninas lideradas pela Dee Dee Penny mostra a banda cantando a boa “Rimbaud Eyes” em uma espécie de passeio pela cidade, mesclando imagens reais com animação old school, em um clima bem anos 90.

O som é mais do mesmo (que a gente adora): lo-fi com noise pop, batidas fortes e sonzinho envolvente. As Dum Dum Girls sabem bem o que fazem.

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Flume quebra a Lorde em duas e solta remix de “Tennis Court”
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Lúcio Ribeiro

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* Considerada um dos melhores shows do Coachella, a garota underage neozelandesa LORDE viu explodir na blogosfera ontem à noite um remix de uma música sua, a incrível “Tennis Court”, feita por um outro “rising star” da cena musical, o DJ australiano Flume.

Considerado (por mim, haha) um dos grandes momentos do Lollapalooza em São Paulo, Flume revelou ontem no Twitter, de modo oficial o remix que fez de Lorde, trabalho que ele tocou na tenda eletrônica em Interlagos, anunciando meio que como novidade. Talvez tenha sido a primeira vez “live”. Até porque…

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Até porque uns blogs ingleses estão dizendo que o australiano estreou a música no Coachella, semana passada. Sorry, Coachella. Só para pontuar, rolou aqui primeiro. Um blog americano disse que o remix para a Lorde estreou num show de Flume em Nova York numa festa bombada no Highline Ballroom, no Chelsea, dia 14 de abril. Sorry, Manhattan, mas o Lolla BR aconteceu dez dias antes.

A gente sabe também que tal remix foi mostrado aqui em SP para os irmãos ingleses cool do Disclosure, já melhores amigos de Flume. Que turma boa!

Em sua apropriação de “Tennis Court”, Flume tira Lorde de sua zona de conforto, mais ou menos, respeitando seu “pop esquisito” (já estamparam o selo “odd pop” para o som de Lorde, haha. Nada cabe melhor que isso), mas a quebrando em duas. Ele pega o indie-chill da neozelandesa, cheio de minimalismo e buracos silenciosos, e deixa mais “chill” ainda, aplicando até uma dessas quebradas dubstep típica da galera de Los Angeles. Ficou “awesome”, como dizem lá.

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“Tennis Court”, segundo Lorde, é uma música que mostra seu medo de ficar adulta. Galera interpreta também, li em algum lugar, que é como ela vê pessoas “típicas de redes sociais”, haha. Coisas da idade dela, da geração dela. O começo da música me lembra mesmo galera que posta textão no Facebook, god.

“Don’t you think that it’s boring how people talk?
Making smart with their words again
Well, I’m bored”

O remix foi lançado com um vídeo. Flume sempre atrela visuais interessantes a cada uma de suas músicas. Por isso que digo que a gente vê e ouve as músicas do produtor australiano.

Sente a beleza.

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As misturebas musicais pelo mundo, incluindo Horrors, Beck e Arcade Fire
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Lúcio Ribeiro

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Se tem algo que a gente curte são as versões inesperadas que alguns artistas fazem de outros. Tanto que as Popload Sessions estão aí para comprovar. É bacana quando uma banda ou artista sai do lugar comum e mete uma cover de surpresa em seu set. Nos últimos dias, duas chamam nossa atenção.

Na noite de ontem, a banda inglesa de indie dark The Horrors, que lança seu novo disco mês que vem, fez uma session e deu uma entrevista na BBC Radio One. Eles tocaram duas faixas de “Luminous”, o álbum novo que sai dia 5 de maio, sendo elas as boas “So Now You Know” e “In And Out Of Sight”. Sobrou espaço também para o grupo prestar sua homenagem ao recém falecido Frankie Knuckles, DJ e produtor que nos deixou no início do mês, conhecido como o grande pioneiro da house music de Chicago. Frankie faleceu precocemente aos 59 anos, em decorrência de problemas de saúde relacionados ao diabetes.

Na Radio One, o Horrors tocou a famosa “Your Love”. Diz o Faris que sempre foi fã do Knuckles e que a faixa é uma de suas favoritas, uma das melhores da “Chicago House” em todos os tempos. A releitura do Horrors pode ser ouvida dentro da session inteira, abaixo. A homenagem é ali pelo minuto 18:00.

* Da fria Londres para o sempre quente deserto da Califórnia, ainda reverberando o Coachella, Beck (estamos falando muito dele?) fez uma aparição surpresa no show do Arcade Fire, você leu aqui. Antes, em seu show, o cantor e compositor norte-americano tocou um pouco da ótima “Rebellion (Lies)”, que apareceu agora em vídeo profissional e lindão. Ele conta toda a historinha de quando conheceu o Arcade Fire tocando em um bar perto de sua casa, tipo dez anos atrás. Gênio.

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Mais um Beck, por favor: agora a session na KCRW
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Lúcio Ribeiro

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* Mais um post, para ficar bem claro.

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Desculpe voltar a falar de um mesmo artista num mesmo dia. Mas é o Beck. Este espaço destacou na manhã de hoje a aparição do cantor e compositor norte-americano no programa de Jimmy Kimmel tocando a bela “Blue Moon”.

Agora, vale o registro de que Beck esteve há pouco nos estúdios da importante rádio indie KCRW, de Santa Mônica (Califórnia), fazendo uma session de quase 40 minutos. Tem tudo registrado já, bonitinho, em vídeo.

Vocês não reparam, né?

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Tags : beck kcrw


Com novo disco, Coldplay tenta voltar a ser pequeno
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Lúcio Ribeiro

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Uma das bandas mais promissoras do rock inglês da virada do século e a que conseguiu maior alcance popular em nível mundial, o Coldplay tem convivido com acusações de que deixou de lado seu britrock genuíno do início de carreira e meio que “se vendeu” (entre aspas para não soar tão pesado) a alguns elementos da música pop para vingar no mercado norte-americano, terreno tão arenoso para grupos oriundos da terra do Morrissey.

Depois de dois aclamados discos no início de sua trajetória, o Coldplay tomou um caminho mais Jovem Pan FM e meio que perdeu aquela essência do rock simples, meio folk e minimalista de “Parachutes”, álbum lançado por eles em 2000. Depois de rodar o mundo com shows coloridos e borboletas de papel, a banda de Chris Martin parece querer retomar este caminho mais introspectivo lá do início com “Ghost Stories”, sexto registro de estúdio que eles lançam dia 19 de maio.

Não só pela doída separação de Chris Martin e a atriz Gwyneth Paltrow, a banda já vinha dando indícios de que quer voltar a ser o que era, quando se tornou a grande aposta do rock inglês no início dos anos 2000. As canções divulgadas pelo grupo até agora dão força à tese de que os ingleses querem se reinventar, mesmo que isso necessariamente não signifique uma sonoridade nova, mas sim um apanhado do que a banda já fez um dia com muita competência.

O Coldplay ainda não anunciou sua turnê mundial, mas os primeiros shows ao vivo deles em algum tempo serão em casas e teatros pequenos, para tipo 2 mil pessoas. O primeiro show maior será em um festival da BBC Radio 1 em Glasgow, no mês que vem, junto com o Pharrell Williams e a Rita Ora. Hoje pela manhã, Chris Martin & Co. foram à estação inglesa para divulgar este show e fizeram uma session com duas canções que estarão no disco novo: “Magic”, que a gente já conhecia, e “Oceans”, esta até então inédita.

Bem intimista, “Oceans” cairia bem nos dois primeiros discos (especialmente no primeiro), o que mostra que o Coldplay parece estar falando sério com esse papo todo de voltar a ser uma “banda pequena”, como eram em 2000.

Vida nova ao Coldplay? Veremos e ouviremos em breve.

* O bamba Giorgio Moroder fez uma versão remix para “Midnight”, um dos recortes do novo álbum. Em suas mãos históricas, a música dura quase 9 minutos.

* “Ghost Stories”, tracklist
1. “Always in My Head”
2. “Magic”
3. “Ink”
4. “True Love”
5. “Midnight”
6. “Another’s Arms”
7. “Oceans”
8. “A Sky Full of Stars”
9. “O”

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O genial Tame Impala e todo o disco novo ao vivo, para seus ouvidos apenas
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Lúcio Ribeiro

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* Dia 23 de maio, em Londres, vai ter o show do Arctic Monkeys com o Tame Impala abrindo, no Finsbury Park. A gente vai nesse encontro histórico ou não?

Enquanto maio e a turnê europeia de verão não chegam, o grupo psicodélico australiano aproveitou o Record Store Day sábado passado para lançar em vinil, numa tiragem limitada a 5 mil cópias, o álbum “Live Versions”, nove músicas ao vivo de um show da banda em Chicago no final do ano passado.

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Essa capa-viagem do álbum, característica pictórica da mente colorida de Kevin Parker, é do fotógrafo Matthew Saville. O disco está aí embaixo, inteirinho, em streaming. Dá até para sentir o tempinho que levaram para trocar o lado do vinil, hehe. Para variar, e como todo bom show “normal” do Tame Impala”, é incrível.

Como disse uma menina agora há pouco no Twitter, o Tame Impala “lights my soul with fiery psychedelic flames”. A banda também pode ser descrita da seguinte maneira:

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Quem estiver voltando dos EUA ou da Inglaterra e puder me trazer esse “Live Versions”, eu troco por um ingresso para um desses vários Popload Gig que vêm por aí. Feshow?

Bom, vamos logo ao disco:

01 — Endors Toi
02 — Why Won’t You Make Up Your Mind
03 — Sestri Levante
04 — Mind Mischief
05 — Desire Be, Desire Go
06 — Half Full Glass of Wine
07 — Be Above It
08 — Feels Like We Only Go Backwards
09 — Apocalypse Dreams

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