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A Alemanha abraça o indie. No caso, acolhe o We Are Scientists e o Temples
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Lúcio Ribeiro

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Dando um rolezinho pela internet (hehe), fui parar no site de um canal de TV da Alemanha chamado Joiz. Não entendi exatamente se o canal tem transmissão apenas pela internet ou se pega em TV convencional também. Só sei que é um canal de entretenimento e a página deles até anuncia a transmissão de um show da Maria Gadu em algum lugar. Não me aprofundei, lógico.

Mas essa Joiz TV tem em sua programação umas sessions exclusivas com bandas que a gente curte. Tipo: lembra do We Are Scientists? Galera que fez certo barulho no indie por volta de 2005/2006 com o hit ''Nobody Move Nobody Get Hurt'' e até no Brasil tocou, eles soltaram dois discos, em 2008 e 2010, em que nada aconteceu. Mas agora voltaram no fim do ano passado com um EP, ''Business Casual'', e foram parar nessa Joiz TV, em versão intimista. A session foi ao ar dia desses.

* Quem passou por lá recentemente também foi a turma psicodélica do Temples, nova sensação da música britânica. Nome destacado desse novo psych indie que a imprensa tanto tem comentado, eles lançam oficialmente seu disco de estreia ''Sun Structures'' neste mês. Session também no mesmo tipo dos Scientists: voz e violão. E tocaram ''Keep in the Dark'', minha favorita. Olha como o vocalista James Bagshaw é esquisitão.

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O novo disco incrível da St. Vincent que a gente ainda nem ouviu
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Lúcio Ribeiro

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Daqui algumas semanas, mais precisamente dia 24 deste mês, sai no mercado ''St. Vincent'', o disco homônimo da inconfundível Annie Clark, que a gente melhor conhece como St. Vincent mesmo. Quarto registro de estúdio da cantora de voz deliciosa e cativante, ''St. Vincent'' foi gravado em Dallas e dele já conhecíamos outras duas faixas: as ótimas ''Birth In Reverse'' e ''Digital Witness''.

Agora saiu mais uma, a melhor das três: ''Prince Johnny'', balada envolvente e viajada, na qual a Annie canta ''We’re all sons of someone''. Tudo bem que ainda não ouvimos o álbum cheio, mas já arrisco dizer que este tem tudo para ser o melhor disco de 2014 se levarmos em conta janeiro e fevereiro. Haha.

''St. Vincent'' tem 11 faixas e a Annie já disse em algumas entrevistas que tomou a produção do disco como um trabalho qualquer, como se estivesse indo para um escritório e fizesse suas coisas em horário comercial tipo gente comum. ''Se você é um compositor, tem que escrever. Se você é um músico, tem que fazer música. Fui para o estúdio todas as manhãs como se estivesse indo para o trabalho''. Fofa.

A belezura ''Prince Johnny'' pode ser ouvida abaixo. Quem fizer a compra do disco em pré-venda ganha o single como brinde.

* ''St. Vincent'', tracklist
01. Rattlesnake
02. Birth In Reverse
03. Prince Johnny
04. Huey Newton
05. Digital Witness
06. I Prefer Your Love
07. Regret
08. Bring Me Your Loves
09. Psychopath
10. Every Tear Disappears
11. Severed Crossed Fingers

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Jagwar Ma em São Paulo já tem data e local: 27 de março, Audio Club
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Lúcio Ribeiro

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Um dos respiros sonoros fundamentais do indie de hoje, mais um nome destacado vindo da Austrália em tempos recentes, o duo Jagwar Ma, você sabe, visitará o Brasil pela primeira vez no fim de março, como este espaço noticiou semana passada.

Além do show no Rio de Janeiro dia 28/03, em agito do Queremos!, a dupla Jono Ma e Gabriel Winterfield mostra seu som com cara de Manchester anos 80 em São Paulo um dia antes, 27/03, no Audio Club.

O Jagwar Ma é algo que lembra bem o Primal Scream dos primórdios, quando eles chocaram o indie britânico fazendo uma espécie de transição da acid house do norte da Inglaterra com riffs de guitarra mais tradicionais. Com um ar vanguardista que lembra também o Stone Roses, o Jagwar Ma manteria a boa imagem de Manchester na música se eles fossem de lá. Enfim.

Os ingressos para o show no Audio custam inicialmente R$ 100 em primeiro lote, com a meia-entrada a R$ 50. Depois, o preço cheio sobe para R$ 120. As entradas serão vendidas pelo site ticket360.com.br.

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Os 50 anos dos Beatles nos EUA: agora quem canta é o Sting
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Lúcio Ribeiro

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David Letterman segue com seu especial ''semana Beatles'', mais uma das mil homenagens para os 50 anos da primeira visita dos Beatles aos Estados Unidos. Você leu aqui ontem, Letterman escalou para esta semana em seu Late Show diversos artistas interpretando Beatles. Espera-se que, na sexta, o especial seja encerrado por Paul McCartney e Ringo Starr. A feliz coincidência disso tudo é que o programa da CBS é gravado no mesmo teatro no qual a banda de Liverpool se apresentou pela primeira vez na TV norte-americana, em 9 de fevereiro de 1964.

Depois do Broken Bells na última segunda-feira, quem fez seu tributo aos Beatles ontem foi o cantor Sting. Ele foi acompanhado por convidados especiais, incluindo o guitarrista Mike Einzinger, do Incubus, a cantora Ivy Levan e o pianista Paul Shaffer, músico fixo do programa de Letterman.

A faixa escolhida por Sting foi ''Drive My Car'', presente no disco ''Rubber Soul'', de 1965. Hoje, quem canta Beatles no Letterman é Lenny Kravitz. Amanhã será a vez do Flaming Lips.

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E o National fazendo o Perfume Genius, partindo o coração de todo mundo?
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Lúcio Ribeiro

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Sabe o Perfume Genius, né? Cantor americano, nome de guerra de Mike Hadreas. O menino é de Seattle, mas está longe de qualquer som agressivo, cru. A vibe dele é refinada. E rápida. Só música linda, orientada por piano, voz sofrida, e que sempre, na hora que parece que vai explodir, acaba. Tipo um James Blake mais, hã, sensível.

E você conhece o National, claro. Banda estilosa e festejada vinda de Ohio e com o pé fincado no Brooklyn, liderada pelo grande Matt Berninger, que lançou ano passado o discão “Trouble Will Find Me”. Daí que o improvável cruzamento desta banda com o Perfume Genius aconteceu.

O National lança em breve seu novo single, “I Need My Girl”. A b-side do registro é “Learning”, faixa que o Perfume Genius soltou em 2010. E ficou incrível.

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Oba: Julian Casablancas soltou música nova. Pena: nem é boa
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Lúcio Ribeiro

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Uma das atrações mais aguardadas do festival Lollapalooza Brasil, o bamba Julian Casablancas soltou uma música inédita que está na trilha sonora do filme “She’s Lost Control”. A produção tem sua premiere marcada para o festival South by Southwet, em Austin, mês que vem.

Casablancas se envolveu no projeto desde seu início, chegando inclusive a financiar uma parte do filme e fazer campanha para que fossem arrecadados fundos para o longa ser finalizado.

“She’s Lost Control” tem a produção de Simon Taufique, amigo pessoal do Julian, e conta a história de uma terapeuta sexual que ensina seus pacientes a desenvolver e trabalhar suas intimidades. No entanto, ela acaba se apaixonando por um desses pacientes.

A faixa que Julian gravou em parceria com seu amigo Simon é “Human Sadness”. E, ó, ficou bem ruim. Haha. Mas é o Julian, a gente dá um desconto.

* A banda do JC, aquela tal de Strokes, volta aos palcos no meio desse ano. Até agora, apenas um show foi divulgado, no festival Governors Ball, em Nova York, no mês de junho.

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A baladinha cool em uma rádio australiana. E não é a Triple J
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Lúcio Ribeiro

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Todo mundo resolveu vir para a Austrália, parece. O Young Turks, selo cool britânico surgido em meados da década passada, um dos tentáculos da gravadora XL, resolveu armar uma festinha em uma rádio australiana, a FBi Studios. Toma essa, Triple J.

O selo ofereceu alguns artistas de seu rico catálogo para uma tarde cheia de música. Primeiro, nomes tipo os rappers Earl Sweatshirt, Sampha e Domo Genesis concederam entrevistas exlcusivas. O Four Tet e o Jamie xx fizeram sets exclusivos para a emissora.

O bamba Four Tet mostrou colaborações com Terror Danjah e Talaboman (John Talabot e Axel Boman, no caso) e um remix de uma faixa da Ellie Goulding. O Jamie xx mostrou uma nova, “Sleep Sound”.

A principal novidade da bagunça toda foi a divulgação de um outro som inédito, “Seesaw”, parceria justamente dos dois, Four Tet e Jamie xx, que pode ser ouvida abaixo. O set completo pode ser ouvido aqui.

** A Popload viaja pela Australia a convite do Tourism Australia.

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Letterman faz homenagem aos Beatles no teatro “invadido” por eles em 1964
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Lúcio Ribeiro

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A data 9 de fevereiro marca os exatos 50 anos da primeira aparição dos Beatles em um programa de TV nos Estados Unidos, considerado por muitos o maior marco da história da música pop, pois ali os Beatles começaram a se tornar a banda mais importante de todos os tempos. A primeira apresentação dos garotos de Liverpool foi no The Ed Sullivan Show. Há muito tempo, o Ed Sullivan Theater, onde aconteceu essa estreia norte-americana dos ingleses, é ocupado pelo apresentador David Letterman, que grava lá seus programas.

Em comemoração ao aniversário de 50 anos disso tudo, Letterman vai fazer uma espécie de ''semana Beatles'' em seu Late Show. Hoje, por exemplo, Sting deve cantar uma música dos Beatles. Na quarta, Lenny Kravitz. Na quinta, o Flaming Lips com participação de Sean Lennon. O papo é que na sexta, dia em que se encerram as homenagens nesta semana, Paul McCartney e Ringo Starr repitam sua parceria feita no Grammy.

Quem abriu a semana Beatles, na noite de ontem, foi o bacanudo duo Broken Bells, formado por James Mercer (The Shins) e o produtor cool Danger Mouse. Eles lançam o disco novo deles, ''After The Disco'', nesta semana.
Eles tocaram a balada ''And I Love Her'', faixa presente no quinto disco dos Beatles, ''A Hard Day's Night''. No número, eles ganharam a parceria virtual de Ringo Starr, com o som de sua bateria em evidência.

Dá para escorrer uma lágrima.

* Os Beatles no programa de Ed Sullivan, lá nos anos 60.

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E a doidinha Miley Cyrus fazendo o… Arctic Monkeys?
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Lúcio Ribeiro

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Cantora mais polemiquinha do pop hoje em dia, a babe Miley Cyrus gravou semana passada o seu MTV Unplugged (sim, ainda existe). O show foi exibido na MTV americana editado, mas teve dois pontos altos. (1) Ela recebeu no palco a veterana diva Madonna. Juntas, mandaram um mash up das canções ''Don't Tell Me'' e ''We Can't Stop''. Essa foi ao ar.

(2) Outro ponto alto do show foi a Miley prestando homenagem ao Arctic Monkeys. Choque. A louquinha cantou o hit ''Why´d You Only Call Me When You´re High'', que parece até cair bem para a fase dela. E, olha, não ficou ruim. Haha.

* Sepultando cada vez mais sua imagem ''Disney-girl'', Miley tem aparecido cada vez mais provocante em revistas. Neste mês, ela é capa de duas importantes publicações do mercado. Na ''W'', ela aparece loira e com as sobrancelhas descoloridas. Ela também é capa da revista artsy-alternativa nova-iorquina LOVE. Nesta, a Miley está ruiva com seu penteado tipo Neymar.

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