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A ótima mistura do BRMC com o Daft Punk. E nem oficial é
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Lúcio Ribeiro

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A boa banda norte-americana Black Rebel Motorcycle Club lançou no início deste ano seu sétimo álbum de estúdio, “Specter at the Feast”.

O grupo da Califórnia tem divulgado um vídeo não oficial, feito por um fã, que está rendendo bons comentários na rede. O recorte é para a faixa de abertura do disco, a ótima e psicodélica “Fire Walker”, que dura mais de 6 minutos.

O vídeo nada mais é do que imagens reproduzidas do filme “Electroma”, do Daft Punk, de 2006. Casou tão bem com a música que o próprio BRMC está tratando de bombar a divulgação.

Daft Punk Motorcycle Club.


Música ótima, vídeo não tanto: o Black Rebel Motorcycle Club voltou aos seus melhores dias
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Lúcio Ribeiro

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Grupo incrível do rock do novo milênio, o Black Rebel Motorcycle Club retomou os trilhos neste ano. Depois de alguns discos apagados e mudanças em sua formação, a banda da Califórnia acertou a mão no “Specter at the Feast”, sétimo disco deles, lançado no início deste ano.

A banda está trabalhando seu novo single, “Hate The Taste”, e a faixa é um bom exemplo que o BRMC voltou à sua velha forma. O disco, que tem 12 faixas, soou bem confortável logo nas primeiras audições. Tem de tudo um pouco da trajetória do BRMC. O rock cru de garagem, o folk desengonçado, as baladas psicodélicas, as letras viajadas e até a xaropagem gospel formam todas as peças deste quebra-cabeças. Mas, no final das contas, funcionou.

Essa “Hate The Taste”, que tem o selo de riff de qualidade do BRMC, ganhou vídeo com imagens de um show da banda realizado em Austin, no mês passado. Música boa, vídeo meia boca. Mas tudo está no seu lugar.


Nós <3 Live Sessions
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Lúcio Ribeiro

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Um dos maiores baratos da música são as live sessions que as bandas, DJ’s e artistas em geral fazem para estações de rádio, TV e internet mundo afora. Não por acaso, este espaço tem seu próprio “cantinho” de música ao vivo, as Popload Sessions, que destacam bandas nacionais mostrando seus trabalhos e pagando tributo a nomes internacionais que os influenciam. Tem espaço também para os gringos, o Teenage Fanclub e o Cribs não me deixam mentir.

Também não é por acaso que a Popload Session figura entre os posts de maior repercussão por aqui, o que vale induzir que a galera curte ver suas bandas favoritas ou novinhas tocando ao vivo em um ambiente fechado com som redondinho.

Algumas das principais rádios “indies” do mundo e até mesmo sites de grandes corporações, como o império jornalístico inglês “The Guardian”, têm investido cada vez mais nessas live sessions. Muitas delas são disponibilizadas 5 minutos depois de acontecerem e não é difícil encontrar todas elas prontinhas em podcasts gratuitos para baixar. Dando uma zapeada rápida por aí caçando sessions recentes justamente para ilustrar este post, não foi difícil encontrar logo três apresentações destacadas.

Uma das minhas estações favoritas, a KEXP de Seattle, provavelmente faz as melhores sessions do mundo junto com a rede britânica BBC e seus mil tentáculos. A KEXP é uma das rádios mais ouvidas por quem curte novas tendências e nuances do indie e esse tipo de música em geral que a gente adora ouvir. E o mais legal é que a maioria dessas sessions vão parar no canal da rádio no YouTube, em vídeo mesmo. Não faz muito tempo, o incrível Black Rebel Motorcycle Club fez uma apresentação de quase meia hora para a rádio, com entrevista e tudo, mostrando músicas de seu novo disco. Daí o vídeo registrado da session veio em preto e branco, para “combinar” com a banda.

Outra rádio que está entre as minhas favoritas, a KCRW de Los Angeles, também é bem boa nesse quesito. Vira e mexe, bandas que estão bombando fazem shows exclusivos especialmente no programa “Morning Becomes Eclectic”. Recentemente a gente destacou por aqui a apresentação do Foals. Esses dias quem esteve por lá foi o grupo Portugal. The Man, que lança seu novo álbum nesta semana. O Devendra passou por lá também.

O big jornal “Guardian”, para tentar aproximar seu leitor – e conquistar novos – neste espaço internético, tem destacado bandas tocando ao vivo em performances exclusivas para seu site. Hoje mesmo soltaram um vídeo bem bacana do veterano Suede mostrando seu novo single “Hit Me”, que nos faz pensar que estamos em 1995.

* Hoje mesmo, só ver o post abaixo, “acordei” ouvindo o Disclosure na Radio One, em session incrível que deixa a Popload de prontidão esperando cair on line para postar aqui mais tarde. Como não amar?

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Black Rebel Motorcycle Club acústico em uma loja de discos. Sim, elas ainda existem
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Lúcio Ribeiro

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Um dos grupos preferidos da Popload, o ótimo Black Rebel Motorcycle Club está na estrada divulgando seu bom “Specter ah the Feast”, sétimo disco de carreira da banda, lançado no início do ano. O álbum, considerado por muitos um retorno à velha forma dos californianos, mistura rock de garagem, psicodelia, e um folk meio torto, às vezes meio gospel, o que acaba sendo uma bela junção no final das contas.

O BRMC recém terminou uma extensa turnê pela Europa. Desde fevereiro, o grupo fez mais de 20 shows no Reino Unido e em países como França, Itália, Bélgica, Holanda e Luxemburgo. As datas derradeiras foram na Alemanha, onde a banda tem uma considerável legião de fãs.

Para encerrar a passagem pelo continente, a dupla Peter Hayes e Robert Levon Been fez um bacanudo set acústico na loja de discos (!) Saturn Hansaring, em Colônia, Alemanha. Alguns vídeos já começaram a aparecer por aí e vi dois ótimos. Um de “Weight of the World”, faixa do disco “Howl”, de uns seis anos atrás. A outra é “Lullaby”, baladaça folk que representa o disco mais recente, uma das melhores faixas da obra. A Popload destaca as duas abaixo.


Agora sim. Tudo certo com o Black Rebel Motorcycle Club
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Lúcio Ribeiro

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Confesso que um dos discos que mais estavam me deixando nervoso em relação ao seu lançamento é esse “Specter at the Feast”, o sétimo de carreira do incrível Black Rebel Motorcycle Club, especialmente por motivos que andei explicando por aqui nas últimas semanas, pelo fato do ótimo grupo da Califórnia ter surgido na cena no início da década passada como grande expoente e anos mais tarde ter se perdido em alguns experimentalismos que não deram certo.

Com a cabeça e as guitarras no lugar, esse álbum novo, que será lançado dia 18 de março, chega com a promessa de que o grupo está de volta à velha forma. Graças à esta benção chamada internet, os fãs mais apressadinhos (eu) não vão precisar esperar pelo dia 18, já que “Specter at the Feast” está limpinho ao alcance da geral por aí.

O disco, que tem 12 faixas, caiu muito bem nas primeiras audições. Tem de tudo um pouco da trajetória do BRMC. O rock cru de garagem, o folk desengonçado, as baladas psicodélicas, as letras viajadas e até a xaropagem gospel formam todas as peças deste quebra-cabeças. Mas, no final das contas, funcionou.

A Popload destaca, por agora, duas faixas. A pesada “Teenage Disease”, que lembra bem o início da banda, e a lindaça indie folk “Lullaby”.

* O tracklist.
1. Fire Walker
2. Let The Day Begin
3. Returning
4. Lullaby
5. Hate The Taste
6. Rival
7. Teenage Disease
8. Some Kind of Ghost
9. Sometimes The Light
10. Funny Games
11. Sell It
12. Lose Yourself


Veja o que aconteceu com o Black Rebel Motorcycle Club
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Lúcio Ribeiro

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A gente não se cansa de, nos títulos, fazer menções de gosto duvidoso para “Whatever Happened to My Rock n’ Roll?” do nosso Black Rebel Motorcycle Club. No começo de janeiro, a Popload se mostrou preocupada com os rumos tomados pela banda em sua carreira. Nome forte do início da década passada, misturando uma modernice sonora absurda com uma vibe de vanguarda garageira, o grupo da Califórnia meio que se perdeu nos últimos álbuns, deixou de lado aquele som vigoroso, experimentou alguns elementos que não deram certo e tiveram que enfrentar não só esses deslizes de inspiração, mas também problemas pessoais, como o já relatado aqui falecimento do engenheiro de som da banda e ex-líder do The Call, Michael Been, pai do baixista/guitarrista Robert.

Daí que o BRMC, buscando se recuperar dessa tempestade toda, aposta em um recomeço com seu novo disco. “Specter at the Feast” chega ao mercado dia 18 de março. O sétimo álbum de carreira da banda teve como primeira amostra divulgada a cover incrível de “Let The Day Begin”, som famoso nos anos 80, da banda do pai do Robert. Soou também como homenagem. A faixa estará no disco.

Para bombar mais a expectativa em cima do lançamento, a banda soltou um EP gratuito em seu site oficial contendo as versões de estúdio e ao vivo da canção e uma outra inédita, a baladaça “Returning”, destacada abaixo. Pelos passos iniciais, parece que terei meu Black Rebel Motorcycle Club de volta.


O rock agradece: BRMC lança single em homenagem ao falecido pai do Robert Levon Been
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Lúcio Ribeiro

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Pipocou ontem na net e melhora a cada audição o “novo” single da distinta banda Black Rebel Motorcycle Club, uma das preferidas da Popload, de início espetacular na virada do século, mas com algumas derrapagens de percurso nos últimos anos.

O grupo da Califórnia joga no mercado dia 18 de março seu sétimo disco. “Specter at the Feast” surge como uma espécie de retomada na carreira, já que de uns cinco anos para cá a BRMC andou meio apagada, tendo que enfrentar uma crise de identidade sonora e problemas de “bastidores”, como a fatídica morte do pai do baixista/guitarrista Robert Levon Been no backstage de um show deles na Bélgica. E é sobre o pai do Robert que a música “fala”.

Para recuperar a boa imagem garageira de som pulsante e letras pegajosas, a BRMC resolveu soltar como primeira amostra do novo disco uma cover incrível de “Let The Day Begin”, som clássico do The Call, banda importante dos anos 80, também conhecida como a banda do Michael Been, o tal pai do Robert da BRMC que morreu na Bélgica. Ele sofreu um infarto no backstage do festival belga Pukkelpop, em 2010. Na época, ele era engenheiro de som da BRMC.

A bela canção, que alcançou o topo das paradas em 1989 e que em 2000 foi utilizada como trilha da campanha presidencialista de Al Gore, surge como primeiro single desta nova fase do grupo de San Francisco. E não deixa de ser uma justa homenagem de filho para pai. Abaixo a nova da BRMC (em estúdio e ao vivo em dezembro de 2012), além da versão original do The Call.

* A capa do disco e as faixas:

1. Fire Walker
2. Let The Day Begin
3. Returning
4. Lullaby
5. Hate The Taste
6. Rival
7. Teenage Disease
8. Some Kind of Ghost
9. Sometimes The Light
10. Funny Games
11. Sell It
12. Lose Yourself


SWU, dia 3 – Bem-vindo aos anos 90
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Lúcio Ribeiro

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Fique ligado. Durante o feriadão tem mais SWU na Popload.

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* 2h00 – O terreiro do Faith No More

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* 1h20 – Se o desvairado Mike Patton não aprontar alguma surpresa, o setlist do Faith No More, que encerra oficialmente o SWU 2011, será este.

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* 1h10
O Indie andou jogando contra o relógio no SWU. Depois do cancelamento do Modest Mouse no domingo, outra banda que passou por apuros com seus equipamentos foi o Crystal Castles. O atraso no New Stage, que já era de 30 minutos, passou para uma hora porque a aparelhagem da banda chegou em cima da hora. Fora isso, o CC foi o único grupo que não liberou transmissão por parte do Multishow (nem pela TV, nem pelo site). Mesmo assim, a voz endemoniada de Alice Glass marcou a apresentação encurtada do grupo, embora a gente nem tenha ouvido a voz dela direito.

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* 0h45 – Com desfile de hits, o Alice In Chains segurou bem o público com boa performance de William DuVall.

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* 0h15 – Scott Weiland, com visual comportado, se mostrou em boa forma e garantiu um show agradável do STP na noite de encerramento do SWU.

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* 23h50Algumas curiosidades do último dia do SWU.
1 – Hoje estavam distribuindo água sem cobrar para quem estava espremido na grade.
2 – Seguranças estavam proibindo que pessoas subissem nos ombros de outras. Alegram que apenas estavam cumprindo ordens.
3 – Fischer informou que, “para fugir da chuva”, o SWU 2012 deverá acontecer em setembro ou outubro.

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* 23h15 – Stone Temple Pilots fazendo show honesto e pesado por aqui.

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* 22h10 – O setlist programado para o show do Alice In Chains.

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* 21h30 – Sonic Youth

Com o famoso símbolo da máquina de lavar no fundo do palco, enquanto o público era lavado pela chuva em Paulínia, a banda americana Sonic Youth fez uma apresentação sem concessões no festival SWU, em outra passagem pelo Brasil.

Naquela que pode ser sua última apresentação no país e uma das últimas de sua gloriosa carreira independente –o futuro da banda é incerto, uma vez que o casal líder Thurston Moore e Kim Gordon anunciaram o divórcio–, o cardápio oferecido aos ardorosos fãs dos 30 anos do seminal grupo, e aos muitos que na verdade não tinham para onde ir na chuva, foi microfonia e água. Poucos hits para fãs não iniciados.

A apresentação foi irregular, assistir ao show foi uma experiência irregular, dada as circunstâncias climáticas e o vai-e-vem de capas de chuva impedindo a maior integração costumeira com a barulheira promovida por uma das principais bandas da história do rock alternativo.

Pelo menos a parte final, com chuva e tudo, foi gloriosa, com “Sugar Kane” e “Teen Age Riot”, duas de suas pérolas principais, a primeira dos 90, a segunda dos 80. E um simbólico passeio de microfonia no palco de Thurston e Kim, que antecedeu o fim mesmo. O fim mesmo?

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* 20h40

A maioria das bandas nos palcos principais do último dia do SWU tem em comum o sucesso que fizeram nos anos 90 _ e o fato de ficarem irritadas quando são lembradas disso pela imprensa brasileira. Apesar das diferenças de gêneros musicais, tiveram seu auge da fama de 1990 a 1995, com Primus, Megadeth, Stone Temple Pilots, Alice In Chains e Faith No More todos lançando discos “clássicos” no período. Até Duff McKagan fez o mesmo com o Guns N’ Roses, e o Phil Anselmo com o Pantera, à época – agora, o primeiro toca com sua banda Loaded, e o segundo com o Down. Ah, e o Raimundos e o 311 existiam nessa época também…

– Shows:

Duff McKagan foi extremamente simpático, até descendo ao nível da platéia para tocar uma música, escondendo levemente o material morno do grupo com uma cover de “It’s So Easy” (GNR) no final. Já o Black Rebel Motorcycle Club foi o oposto: um ótimo show, mas a banda parecia não se importar muito em estar ali. Enquanto Duff McKagan falou uns 20 “SÃO PAULOOO” e até incluiu “Brazilians” em algumas letras, o BRMC esperou até a penúltima música para se comunicar com o público, e, na última, o baixista Peter Hayes descer à platéia também.

No New Stage, o psicodélico The Black Angels foi um dos destaques do dia, uma perfeita alternativa para o genérico 311. Apesar do ótimo show, que relembra o melhor do The Jefferson Airplane, os fãs de Simple Plan guardando lugar na grade para o show que ocorreria mais tarde foram incapazes de aplaudir uma música sequer. Felizmente, o resto da platéia respondeu bem. Os vídeos antigos e desbotados no telão foram provavelmente o melhor acompanhamento visual de qualquer show.

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* 19h00 – O setlist do (talvez) último show do Sonic Youth.

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* 18h30

Dia de programação mais longa do SWU e que pode se tornar histórico, já que o Sonic Youth pode encerrar suas atividades hoje, no início da noite, aqui no ecofestival de Paulínia. O (ex) casal orgulho indie Kim Gordon e Thurston Moore pode pisar em um mesmo palco pela última vez (pelo menos no Brasil).

Fora toda a comoção pelo Sonic Youth, o último dia do SWU chega com um revival dos anos 90, década de ouro da música. Passam por aqui Stone Temple Pilots, Alice In Chains e Faith No More, por exemplo. Mas isso é assunto para mais tarde.

Os destaques até agora foram duas das atrações mais esperadas pelos indies: a veterena banda irlandesa Ash e a galera dark da Black Rebel Motorcycle Club. Os dois grupos tocaram em horários similares. Enquanto o Ash fazia show animado no New Stage, a BRMC apresentava show que dividiu opiniões no palco Energia. Só sei que em ambos os shows rolou muita música boa.

Outro ponto de destaque é o mau tempo que recepciona quem chega ao parque Brasil 500. A galera precisou se virar mais cedo para enfrentar a chuva e a lama. Esse é o nosso Glastonbury (?!), nas lentes de Fabrício Vianna.

* EQUIPE POPLOAD
Lúcio Ribeiro, Ana Bean, Fernando Filho, Fabrício Vianna, Alisson Guimarães.

* Setlists via Multishow


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