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Dave Grohl tem muitas coisas para falar. Acompanhe ao vivo, agora!
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Lúcio Ribeiro

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Mr. Dave Grohl, ele, é uma das grandes presenças do South by Southwest 2013. Ele está em Austin para o Keynote Speech, onde vai falar da música da atualidade, sobre seus projetos e especialmente sobre seu recém lançado documentário Sound City. E tudo pode ser acompanhado ao vivo a partir de agora, 13h de Brasília.

Fala, Dave.


Desnudando Sound City com Alain Johannes, Dave Grohl e Josh Homme
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Lúcio Ribeiro

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Foi lançada ontem a trilha sonora do bacanudo “Sound City”, documentário musical do grande Dave Grohl, que conta as histórias e peculiaridades por trás do famoso estúdio que um dia se tornou templo sagrado da gravação do petardo “Nevermind”, aquele disco do Nirvana. Por lá também já passaram nomes como Tom Petty, Neil Young, Johnny Cash, Metallica, Rage Against The Machine e outros.

A trilha sonora do doc, intitulada “Sound City – Real to Reel”, é uma hora de música boa, com gente da envergadura da Steve Nicks (Fleetwood Mac), de um certo Paul McCartney, de um tal Trent Reznor. Tudo abalizado por Dave Grohl, claro.

Em meio às ótimas faixas da trilha, fiquei bem de olho nessa “A Trick With No Sleeve”, parceria entre o multi-instrumentista Alain Johannes, Grohl e Josh Homme, o líder do Queens Of The Stone Age. A música, com um certo ar de Seattle, é meio QOTSA meets Nirvana.

Alain Johannes é um vocalista e instrumentista conceituado. Já prestou bons serviços à própria banda do Josh Homme, esteve com a dupla no Them Crooked Vultures, já gravou com o Arctic Monkeys, foi parça do cavernoso Mark Lanegan. Não é pouca coisa.

“A Trick With No Sleeve” ganhou um vídeo cool com um senhor fazendo um show de variedades. Detalhe para o Dave tocando bateria na bola de cristal.


Me dê um pouco mais de música, Dave Grohl
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Lúcio Ribeiro

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Com Dave Grohl não tem tempo ruim. O inquieto líder do Foo Fighters liberou a audição da trilha sonora de “Sound City”, seu documentário musical, que será lançada oficialmente semana que vem, dia 12. “Sound City – Real to Reel” tem cerca de uma hora de duração e conta com participações imperdíveis de gente do naipe de Steve Nicks (Fleetwood Mac), Josh Homme (Queens of The Stone Age) e Paul McCartney.

“Sound City”, o doc do Grohl, relata as histórias e peculiaridades por trás do famoso estúdio que um dia foi “palco” da gravação do estrondo “Nevermind”, aquele disco do Nirvana. Por lá também já passaram nomes como Tom Petty, Neil Young, Johnny Cash, Metallica, Rage Against The Machie e outros.

* A trilha ótima está aí, ao seu dispor.

* Quem canta/toca o que em “Sound City”.


Stevie Nicks canta, Dave Grohl fala. É o Sound City Players no Letterman
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Lúcio Ribeiro

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Mr. Dave Grohl continua por aí, sem cansar. No gás com o big projeto Sound City Players, o líder do Foo Fighters tem mesclado sua agenda com shows e participações em programas de TV junto com seus convidados especiais.

Na noite de ontem, a banda esteve no programa de David Letterman e contou com a voz marcante da Stevie Nicks, vocalista do Fleetwood Mac. Ao vivo, mandaram a ótima “You Can’t Fix This”.

* O boa praça Dave Grohl também bateu um papo com o Letterman, que diz ter amado o filme.

* Nas próximas semanas, a banda cheia de estrelas vai passear por algumas cidades pelo mundo. Na próxima terça, eles se apresentam em Londres. Em março tem a aguardada aparição no South By Southwest. Berlin e Sydney estão na rota. Bem que a América do Sul…


Dave Grohl junta outra superbanda para um supershow do superfilme “Sound City”
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Lúcio Ribeiro

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* O cara que mais junta bandas no rock, num duelo com o Jack White, o foofighter Dave Grohl reuniu “amigos” para um show de três horas de duração sexta/sábado durante o importante festival de cinema independente Sundance, em Park City, Utah.
O festival promoveu a estreia do documentário dirigido por Grohl, “Sound City”, famoso estúdio da Califórnia que testemunhou em suas salas a feitura de discos de Neil Young, Johnny Cash, Metallica e pencas de outros, incluindo um certo “Nevermind”, álbum do Nirvana, ex-banda de Grohl, que fez um certo barulho na época.

Para comemorar a exibição, Dave Grohl (foto acima, da Getty Images) levou o Foo Fighters e encheu de convidados sua apresentação especial para 800 pessoas. No palco, além do FF, uma galera do Nirvana, Slipknot, Queens of the Stone Age, mais John Fogerty, Stevie Nicks, Rick Springfield e outros astros do passado, que tiveram seus nomes e suas músicas ligadas ao estúdio de Los Angeles, para um show de “Greatest Hits” da época.

A superbanda foi batizada de Sound City Players. Cerca de 18 músicos passaram pelo palco em Utah. O filme de Grohl deve entrar em circuito pequeno de cinemas de NYC e Los Angeles e entrar no circuito video-on-demand no dia 1º de fevereiro. Alguns shows do Sound City Players devem ser marcados nos EUA. E um álbum chamado “Sound City – Real to Reel”, com músicas de Grohl, Josh Homme e o Nirvana liderado pelo Paul McCartney, sai em 12 de março nos EUA.

Aqui, do show do final de semana, Dave Grohl recebe Stevie Nicks, do Fleetwood Mac, para executarem “Dreams”, hit master dos anos 70.

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20 anos. O dia em que o Nirvana tocou em São Paulo. E o que o Dave Grohl disse à Popload sobre o show alguns anos depois
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Lúcio Ribeiro

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* A internet está lembrando. Hoje completa 20 anos que o Nirvana tocou no Morumbi, em São Paulo. Se você juntar as palavras “Nirvana”, “São Paulo” e a data “1993”, dá para imaginar o PANDEMÔNIO tudo o que cerca uma banda daquelas, naquela época, neste lugar, no exato momento de uma revolução musical causada por ela própria. Dá para imaginar o que foi aquele show, de uma das bandas mais comentadas no mundo, nos jornais, revistas, rádios, na MTV quando a MTV era a MTV, de repente, no auge dos auges, aqui em SP.
Mas quem esteve lá deve concordar comigo: não dá para imaginar.

Já contei um pouco desta história do “Show do Nirvana em SP” algumas vezes. Uma delas foi quando o concerto fez 15 anos. Agora, aos 20, para o leitorado itinerante, conto de novo, com as mesmas palavras da velha Popload, ainda no iG.

Trago no texto o depoimento de Dave Grohl, em entrevista a mim numa certa ocasião em Miami, já nos tempos do Foo Fighters, falando todo empolgado do tal show do Nirvana em São Paulo, que ele considera inesquecível pela loucura que foi.

E foi mais ou menos assim:

O baixista Krist Novoselic beija Kurt Cobain durante o show do Nirvana no Morumbi, em 1993. A foto é do grande Paulo Giandalia, para a Folha


1. Nirvana, Morumbi, 16 de janeiro de 1993, festival Hollywood Rock.

Essa mitológica apresentação do Nirvana em São Paulo, em janeiro de 1993, é tida pela banda como a mais desastrosa da carreira do grupo de Kurt Cobain. A crítica musical brasileira malhou. Mas ninguém da platéia estava nem aí para isso. Gente do Nirvana disse à época que foi o maior público para o qual o grupo se apresentou. O show foi uma ZONA, mas o Nirvana tinha acabado de deixar a música pop uma zona, de qualquer modo. Então fazia sentido. A palavra que eu mais gosto de utilizar para definir esse concerto é: CATARSE. Ver o Nirvana, naquele instante, aqui em São Paulo, era como ver os Beatles em San Francisco em 1966. Estar no Morumbi naquela noite parecia ao mesmo tempo que algo novo estava começando na vida de todo mundo, mas que também parecia ser o fim de tudo. Eu, que não sou de chapar em bebida, vi o show completamente atrapalhado, na frente do palco, no meio da muvuca. No outro dia, meu corpo doía. Eu estava inteiro roxo.

Até hoje, 20 anos depois, recebo emails de gringos ingleses e americanos querendo detalhes do dia em que Kurt Cobain subiu ao palco fora de órbita no Morumbi. Imagino que seja o show de rock mais procurado do mundo, talvez porque é o que menos se tem imagens. Já me ofereceram 500 dólares por uma fita que contivesse o show, porque uma vez surgiu o boato de que eu tinha uma cópia. Mas não. Amigos meus já vasculharam os arquivos da Globo e da MTV, mas esse show nunca apareceu. A Globo transmitiu ao vivo o show do Rio, na semana seguinte, então esse tem fácil. Comprei a fita dele em Camden Town, em Londres. Apresentação da Maria Paula. Reportagens de Maurício Kubrusly. Mas o do Morumbi… Teoria da conspiração roqueira total.

Na internet, até um tempo atrás, tinha uns 10 minutos de imagens, apenas. No famoso vídeo/DVD oficial “Live! Tonight! Sold Out!” tem cenas do show no Morumbi. Traz a antológica apresentação da banda no palco, feita pelo João Gordo, que introduziu o trio gritando: “E com vocês, a maior banda underground de todos os tempos. Nirvaaaaaaaaanaaaaaaa”.

Grohl, Cobain e Novoselic posam no banheiro do Morumbi, momentos antes de o grupo ir para o palco e fazer o histórico show do Hollywood Rock, em janeiro de 1993. Foto: Joe Giron/Corbis

O show todo foi doido, esquisito, estranho e, talvez por tudo isso, maravilhoso. Kurt Cobain estava fora de si, chapadão, devagar demais. Engatinhou no palco, quebrou tudo, se vestiu de mulher. Quando o Nirvana começou sua performance com “School”, na plateia, parecia que o mundo ia acabar. No palco, Kurt Cobain estava com rotação alterada, e Krist Novoselic e Dave Grohl estavam desesperados. O show continuou caótico. “Smells Like Teen Spirit”, com Flea dos Chili Peppers no trompete, quase não saiu. Em certa altura, começaram a tocar Iron Maiden. Depois passaram a zoar. Kurt sentou na bateria, Krist foi para a guitarra, Grohl no baixo e vocal. É histórica a foto que saiu de Kurt na capa da Ilustrada, da “Folha de S.Paulo”, sentado à bateria, com a legenda dizendo “Dave Grohl, baterista do Nirvana”.

Enfim, no show o Nirvana começou a zoar com tudo. Passaram a tocar só covers: Duran Duran, Queen, Clash, “8675309/Jenny”. O show parecia um ensaio numa garagem fuleira de Seattle, não diante do “MAIOR PÚBLICO DA BANDA”.

Seis anos depois da apresentação do Nirvana no Morumbi, cinco anos depois do suicídio de Kurt Cobain, tive oportunidade de entrevistar o gênio Dave Grohl em Miami, na ocasião do lançamento de um disco do Foo Fighters. Quando veio o assunto do famooooooooso show do Morumbi, Grohl ficou louco. Desembestou a falar mais do que do próprio disco de sua banda.

Dave Grohl disse o seguinte: “Claro que eu me lembro dos shows no Brasil. Em SP, tinha uma loja de presente do hotel onde estávamos que vendia Valium (Maksoud Plaza). Ou algo parecido. No momento de ir para o estádio tocar, fui procurar o Kurt e ele estava lá nessa loja, tomando um comprimido atrás do outro, sei lá quantos. Fiquei horrorizado. Quando entramos no palco, a multidão urrou como eu nunca tinha visto, umas 80 mil pessoas. A primeira música que tocamos foi “School”, que começava assim (aí Grohl faz o som de guitarra com a boca e reproduz a bateria nas pernas). Só que Kurt começou com uma microfonia absurda, sem parar nunca. E, quando entrou na música, foi assim (Grohl faz o som de guitarra de novo, só que num ritmo muito mais lento). Ele estava em outra rotação. Olhei para o Krist (Novoselic, o baixista) na hora. Ficamos apavorados. Vi Krist chegar no ouvido dele e dizer: “Acelera, acelera. Pelo Amor de Deus”. O legal é que o público não estava nem aí e urrava tão alto quanto a música. Foi inacreditável. E no outro dia um jornal disse: Nirvana faz jam session para 80 mil pessoas. Foi loucura. Tocamos até “Rio”, do Duran Duran. Outra hora, mudamos os instrumentos: eu toquei baixo, o Krist tocou guitarra e o Kurt foi para bateria. Foi insano.” Isso: foi insano.

O setlist do show do Morumbi, achei na internet, é assim: School • Drain You • Breed • Sliver • In Bloom • About A Girl • Dive • Come As You Are • Love Buzz • Lithium • (New Wave) Polly • D-7 • Smells Like Teen Spirit (com Flea, do Red Hot Chili Peppers) • On A Plain • I Hate Myself and Want to Die (jam) • Negative Creep • Been a Son • Something In the Way • Blew • Aneurysm • Territorial Pissings • Run to the Hills (jam) • Heartbreaker (jam) • We Will Rock You • Should I Stay Or Should I Go • Rio • 867-5309/Jenny • Kids In America • Seasons In the Sun • Lounge Act •Heart-Shaped Box • Scentless Apprentice • Milk It

A palhaçada na cover de “Seasons in the Sun” é emblemática. A música louca dos anos 60 que virou sucesso mundial absurdo nos anos 70 na voz do desconhecido (na época) Terry Jacks, dizem, virou cover do Nirvana pela última vez em São Paulo. A canção era chamada por alguns também como “O Moribundo”, porque a letra era a mensagem de um cara que estava morrendo e se despedindo dos amigos e da mulher. Ambigua, não se sabia se o cara ia se matar ou estava morrendo por causas naturais. Pouco mais de um ano depois da performance do Morumbi, Kurt Cobain se matava em sua casa, em Seattle.

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Ajude o Bob Mould a ter um Natal feliz. Dave Grohl já fez sua parte
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em alto mar, no cruzeiro do Coachella.

Uma das grandes lendas do rock alternativo dos Estados Unidos, Mr. Bob Mould, que um dia esteve à frente das importantes bandas Hüsker Dü e Sugar, está se metendo a ser diretor de cinema. Para que o projeto vá em frente, ele precisa da sua ajuda.

Através de um sistema crowdfunding chamado Kickstarter, Mould precisa arrecadar até o próximo sábado, 22, cerca de 95 mil dólares para que “See a Little Light”, seu documentário, seja finalizado.

A obra, uma homenagem à carreira e ao legado de Mould, é baseada em um grande show realizado no final de 2011 no mítico Hollywood Bowl de Los Angeles, organizado por ele, e que tem uma listinha invejável de convidados que a gente gosta. Dividiram o palco com o ex-líder do Hüsker Dü nomes como Dave Grohl (ele), Britt Daniel (Spoon), Ryan Adams, o popload-gigger No Age, Jessica Dobson (The Shins), Margaret Cho, Grant Lee Phillips, além da dupla Craig Finn e Tad Kubler (Hold Steady).

Restando menos de 4 dias para encerrar a ação que vai bancar ou não o filme, Mould já conseguiu arrecadar quase 84.500 dólares. Faltam então pouco mais de 10 mil dólares para o projeto, que já tem quase 1400 colaboradores, ser aprovado. O lance mínimo para quem quiser colaborar é 1 dólar.

Para bombar essa reta final de fecha-não-fecha, Mould liberou o vídeo exclusivo da dobradinha que ele fez com Dave Grohl no palco. Juntos, eles mandaram a clássica “Ice Cold Ice”, faixa importante do aclamado álbum “Warehouse: Songs and Stories”, o último da carreira do Hüsker Dü.


Paul McCartney & Nirvana, parte 2
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em alto mar, no cruzeiro do Coachella.

Um dos grandes “momentos” do ano não foi único. No último episódio do famoso Saturday Night Live, o Nirvana vivo com aquele tal de Paul McCartney nos vocais que um dia foram de Kurt Cobain fez aparição especial no palco, para mandar ao vivo a pedrada sonora “Cut Me Some Slack”, faixa que foi apresentada pela primeira vez semana passada, no concerto especial 121212 realizado em Nova York.

O até então misterioso som é uma das faixas imperdíveis da trilha sonora de “Soundcity”, o documentário produzido pelo Dave Grohl. Aliás, a versão limpinha em estúdio, que está à venda no iTunes, pode ser conferida junto com o vídeo do SNL, abaixo.

* McCartney aproveitou sua visita ao programa para executar também sua doce balada “My Valentine”. Nesta, ele recebeu o apoio de Joe Walsh, do Eagles.


Showzão da Sandy passa ao vivo para 2 bilhões de pessoas hoje, estrelando…
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Nova York.

* Sandy & Paul & Bruce & Dave & Mick & Roger & Chris & Eddie… & Kurt. Este último em espírito, você já leu por aqui. Agora a história completa.

* A maior junção recente de grandes nomes da música para uma enorme causa acontece hoje à noite no gigante Madison Square Garden, aqui em Nova York. As dimensões de tudo se justificam.
Artistas como Paul McCartney, Bruce Springsteen, Jay-Z, Dave Grohl e bandas do tamanho de Rolling Stones e The Who se reúnem em um evento beneficente para as vítimas da supertempestade Sandy, furacão que devastou parte do nordeste americano (e Caribe) em outubro, deixando mais de 250 pessoas mortas e um prejuízo calculado de US$ 65 bilhões.

O evento, que se chama 121212 (12 de dezembro de 2012) e tem a extensão “The Concert for Sandy Relief”, contará ainda com apresentações de Eric Clapton, Roger Waters, Alicia Keys, Bon Jovi, Eddie & Vedder, Billy Joel e Chris Martin, do Coldplay. O jornal inglês “The Guardian” desde ontem à noite divulga que Grohl, Novoselic e o guitarrista Pat Smear vão reviver nesta noite, no MSG, nada menos que a banda Nirvana, só que no lugar de Kurt Cobain vai estar SÓ o Paul McCartney.

Está sendo alardeado por seus produtores como o “o concerto ao vivo de maior alcance da história”.
Projeta-se que em torno de 2 bilhões de pessoas verão as performances ao vivo. Perto de 20 mil pessoas esgotaram rapidamente os ingressos beneficentes para estar no Madison Square Garden.

O 121212 será mostrado ao vivo ainda por dezenas de TVs americanas e um outro tanto pelo mundo. O evento terá transmissão em 27 cinemas da área de Nova York e New Jersey. Mais de 150 rádios farão o concerto ser ouvido por todos os EUA. E 28 sites são incumbidos de realizar o streaming das apresentações pela internet.
No Brasil, o canal pago Multishow anuncia a transmissão do 121212 ao vivo, a partir das 22h30 (19h30 no horário de Nova York). A previsão é de os concertos, ao todo, somem quatro horas de duração.

O site oficial do 121212 incentiva a doação de dinheiro para a causa, em nome do fundo de assistência Robin Hood Foundation, que desde 1988 combate a pobreza na região de Nova York, uma das cidades mais ricas do mundo.
Além do elenco musical, um time de personalidades participarão do 121212, introduzindo os shows ou falando como o Sandy afetou a vida de quem estava em seu caminho. Leonardo DiCaprio, Quentin Tarantino, Adam Sandler, Chris Rock, Jamie Foxx e Jon Stewart estão entre eles. Parte dos ingressos para o Madison Square Garden desta noite foram distribuídos de graça aos moradores das regiões de New Jersey e Nova York afetadas.

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Paul McCartney enquanto vocalista do Nirvana
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Nova York.

Parece surreal. E é. Na noite de hoje, o lendário Madison Square Garden aqui em Nova York sedia o concerto beneficente “12.12.12”, evento que arrecadará fundos para as vítimas da tempestade Sandy que assolou o nordeste dos Estados Unidos há pouco menos de dois meses.

No palco, grandes nomes da música como Bruce Springsteen, Billy Joel, Kanye West, Jon Bon Jovi, entre outros. Mas uma formação improvável deve ser o grande momento da noite de hoje.

Dave Grohl e Krist Novoselic vão reviver o Nirvana. E quem vai “substituir” o finado Kurt Cobain é um tal de Paul McCartney. Só isso. Macca tocará ao lado da dupla e terá ainda o apoio do guitarrista Pat Smear, que saiu em turnê com a banda de Seattle em sua fase final de carreira.

A informação, que foi divulgada pelo Guardian, ainda dá conta de que o Nirvana com o Paul tocará uma música inédita na noite de hoje. O bom é que o evento terá transmissão ao vivo pela TV e internet e tudo isso será devidamente registrado. Falaremos mais sobre isso posteriormente.

Paul no Nirvana. Pouco histórico ou não?

** A ilustração gênia acima foi publicada hoje pelo site do jornal inglês “The Sun”, com o título de “Paul McKurtney” para a o texto da “nova banda”.

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