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Os punks do Broncho e o que acontece quando eles tocam em “Girls”, a série
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Lúcio Ribeiro

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Screen Shot 2014-02-26 at 5.49.27 PM

* Tem uma banda punk de Oklahoma, meio nova, chamada Broncho. Nunca vi muito sobre eles, mas sei que são “famosinhos” pelos shows de vinte minutos que fazem, tipo o Jesus & Mary Chain no começo de carreira. Fica até difícil para eles marcarem shows porque dura muito pouco, então eles sempre levam uma banda ou duas a mais para compor uma “noite” de rock pelos EUA.

Conheço uma ou duas músicas deles. Desde 2010 eles singram os porões da América nesse esquema vapt-vupt e sei que neste ano eles tocam no South by Southwest. Tocam relativamente pouco nas rádios americanas legais que eu ouço. Lembro que a primeira vez que me chamaram a atenção foi por causa de uma música de nome “I Wanna Put It Where Kurt Put It”. Mexeram com o Kurt. Daí ouvi outra, que eu também gostei mais pelo nome, chamada “I Don’t Really Want to Be Social”. Hehe.

Screen Shot 2014-02-26 at 5.50.43 PM

Recentemente o Broncho voltou a cruzar minha vida. Uma música do quarteto encerrou um episódio desta nova temporada da (ainda) espertíssima série “Girls”, que nunca decepciona com a cultura indie americana. Não só não decepciona como ajuda a dar um gás.

No final do capítulo abriu o terceiro ano da série, que foi ao ar em janeiro (estou vendo atrasado, thank you “House of Cards” e “True Detective”), a música “It’s On” do Broncho entrou rasgando pouco antes do letreiro.

É tipo pós-punk americano anos 80, na linha Replacements, ou Husker Du, ou Sugar depois, ou… Dá vontade de levantar e sair pulando.

Mas a história não acaba aí. O que foi tocado em “Girls” foi uma versão de “It’s On”, algo diferente da original. Ela foi tirada de uma session para um programa feito para a internet chamado Audiotree, de Chicago, que leva banda nova a estúdio para gravar sessions ao vivo.

Acontece que essa versão, mais pura e crua e rápida que a original, foi feita para um programa de 2012 do Audiotree. E por algum motivo serviu para encerrar um “Girls” dessa temporada. E por esse motivo, IMAGINO, eu ouvi na Sirius XMU HOJE. Será que o Broncho entrou definitivamente no radar da música cool americana?

E a tal versão de “It’s On”, a da session para o Audiotree, que parece estar dando um novo gás à banda, é esta abaixo. Alguém tirou o áudio de “Girls” e botou no Youtube. Não é linda?

A session toda do Broncho está à venda no site do Audiotree, aqui. #8 minutos com 11 músicas e um bom papo-entrevista. Pelo menos aqui, no meu computador, eu cliquei no vídeo e vi a session inteira sem precisar pagar. Tenta aí. Vi inteira. É incrível.

Lembrando, o Broncho toca neste ano no South by Southwest, festival de música nova de Austin, Texas.

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Lena Dunham, a namoradinha da América
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Lúcio Ribeiro

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Depois da Lana, a Lena.

* Bem na semana de um dos mais incômodos e ótimos episódios do “nosso seriado predileto” aqui na Popload, a estrela de “Girls”, a diretora, produtora, criadora, atriz, porta-voz e “voz de uma geração de garotas losers-não-por-opção-mas-porque-está-foda-viver-neste mundo” Lena Dunham virou oficialmente a namorada da América, neste Dia dos Namorados. A menina estampa a capa da “Rolling Stone” americana que vai disputar nas bancas espaços com outras revistas em que ela é ou foi recentemente a capa.

A garota (26 anos) mais famosa hoje na TV americana, que encabeça um seriado todo-próprio não necessariamente dos mais vistos, Dunham encampou direitinho essa história de “Voice of Generation”, à medida que recentemente ganhou um Globo de Ouro e estreou a segunda temporada de “Girls”. O mais engraçado é lembrar que esse epíteto que agora a persegue apareceu no ano passado, no episódio 1 da 1ª temporada da série. Foi quando ela se justifica assim para os pais, “voz de sua geração”, ao pedir paciência a eles com a mesada que querem cortar, enquanto sua carreira de brilhante escritora não decola. Afinal, ela precisava pagar o aluguel do apartamento no hypado Brooklyn e estava toda ferrada com emprego, falta de namorado decente e tals. A frase solta no episódio de estreia, dita por sua personagem Hannah, virou mantra da “vida real” de Dunham.

Na capa da próxima “Rolling Stone”, Lena é tratada como a responsável por “Angústia, sexo ruim e a melhor série da TV”. Num número recente da “Entertainment Weekly”, a capa dizia como a mente brilhante e suja dela a teria transformado na tal “voice of a generation”. Na “Interview” tinha um simples “Girl on Fire” dedicado a ela. Na “Fast Company”, em capa dupla que divide com outro “jovem” iluminado, o cineasta Judd Apatow (entre outras várias coisas, produtor de “Girls”), Dunham entra como exemplo de “como reinventar seus negócios, marca ou carreira” através de muitas “conversas criativas”.

(Parênteses rápido. A gente sempre fala da música em “Girls”, que ecoa muita som novo bom e uns “velhos” bem desencavados. Tudo entrando na trama, até. Neste último episódio “muito loko”de “Girls”, em que Dunham (ou Hannah) aparece sem nenhum dos outros personages femininos que compõesm “Girls”, a única música utilizada é do incrível Father John Misty, “Nancy from Now On”, maravilhosa. No capítulo, Hannah acorda com a canção. Essa Lena Dunham é boa mesmo, parece.)

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A música em “Girls”
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Lúcio Ribeiro

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* Seu spoiler musical semanal já chega contando o final. O episódio de ontem da modernosa série “Girls”, quatro meninas losers no reino hipster do Brooklyn, acaba com Oasis. Pensa.

“Girls” desta semana foi tenso. Ninguém escapou de derrotismo, constrangimento, frustrações diversas e conversas sobre heroína e plug anal à mesa do jantar. Daí que no final vem “Wonderwall”, o maior hino do Oasis, que ninguém mais aguenta escutar, mas que no episódio foi colocado interferindo em uma cena (Hannah cantou a música), embalando um banho de banheira de duas garotas e ainda nos créditos finais de uma forma tão cool que, vou dizer, arrepiou. Haha.

“There are many things that I / Would like to say to you but I don’t know hooooooooow”.

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A música em “Girls” – the 90’s bitch
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Lúcio Ribeiro

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* Aqui estamos para fazer um spoil rápido do que acontece no episódio da semana em “Girls”, musicalmente falando, claro. Muita “mess” acontecendo, Hannah pega o metrô do Brooklyn para Manhattan para, bicudaça, cair numa balada quente do outro lado do rio e ficar trocando camisetas. Haha.

Duncan Sheik embala “cenas de arte” enquanto a rapper Eve e a dupla sueca Icona Pop e sua explosiva “I Love It” agitam a pista de dança. E, antes de o episódio acabar mais zoado do que começou, o delicinha Grouplove, de Los Angeles, toca na hora dos letreiros, para acabar tudo.

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A música em “Girls”
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Lúcio Ribeiro

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* Santo domingo à noite. Enquanto o agente do Hank Moody leva “pot” para ele na clínica de Rehab (!), escamoteado entre as bandas de seu traseiro para burlar a segurança, o que deixou nosso herói tanto “Disgusted” quanto “Delighted” no novo episódio de “Californication” (s06e02), vamos concentrar nossa atenção no segundo episódio da nova temporada de “Girls”. Na parte musical.

Lena Dunham, atriz, diretora e criadora de “Girls” escova os dentes com o namoradinho (na série) Donald Glover, que atua no seriado “Community” e tem um projeto de hip hop chamado Childish Gambino

O episódio de ontem de “Girls”, que começou temporada na TV brasileira neste final de semana, apenas um atrás dos EUA, tem sua vinheta de abertura musicada com o próprio som de uma cena do seriado, em que o tenso Adam bota na internet um disco inteiro de canções de dor de cotovelo pelo ódio que está da atual-ex-atual-ex Hannah.
Sob o logo de abertura, Adam mostra, ele-e-violão, uma melodia que parece ser em cima de “Riders on the Storm”, dos Doors, mais ou menos. Só que a letra, inspiradora, diz o seguinte:

“Standing outside
Not making a sound
Creeping around
You destroyed my heart
Thanks”

Haha. Tocante. Ele acaba a rápida canção indie do ódio com um “Thanks”. Na sequência ele ainda diz “Ok. Track 10” e dispara um punk tosco enquanto Hannah assiste. O amor frustrado continua inspirando altas músicas no indie…

* Os créditos de encerramento traz de trilha a música “I Get Ideas”, do ótimo M.Ward, que tem um já vasto trabalho solo de indie-folk, além de ser parceiro da gata Zooey Deschanel no She & Him.

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As girls da Santigold
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Lúcio Ribeiro

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Você já deve estar sabendo, a incrível série Girls voltou com sua nova temporada no último final de semana mostrando, por exemplo, que a Hannah está morando com o ex-namorado gay, pegando o garoto negro que trabalha com ela e cuidando do namorado que ela não sabe se é ainda namorado de fato.

Aproveitando o embalo da estreia da segunda temporada, a louquinha Santigold soltou um novo vídeo para a música “Girls”, que faz parte da trilha do seriado. No vídeo, a Santigold destacou as girls de todas as idades cantando a música em diferentes locais de Nova York.

“Girls” ven¬ceu dois Globo de Ouro, um deles o de “melhor série comé¬dia”. E o som da Santigold é este aqui.


A vida é bela: “Californication” e “Girls” voltaram à TV em novas temporadas
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Lúcio Ribeiro

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* Pode sair do luto do final de “Homeland”, que agora só volta lááá em setembro.

* As incríveis séries “Californication” e “Girls” tiveram o começo de suas novas temporadas, a sexta e a segunda respectivamente, levado ao ar na noite de domingo na TV americana, tendo ido parar logo depois na internet.
“Portlandia”, outro ótimo seriado retardado, já voltou no dia 4 em sua terceira temporada, mas esse ainda não vi. Verei logo.

* “Californication”, estrelada pelo viciado em sexo na vida real e na ficção David “Mulder” Duchovny, teve ontem o começo mais “fucked up” de uma série de TV na história. Gênio.
Em uma das muitas cenas zoadas dessa volta, o nosso herói Hank Moody não consegue chegar do quarto ao banheiro e se resolve nas necessidades humanas ali na sala mesmo, com uma garrafa de uísque. Mas, distraído numa conversa meio tensa logo após o “descarrego”, dá uma golada na garrafa, como se fosse uísque. E ainda diz, depois de engolir lentamente o que bebeu: “Deeeeeee-licious”.

“Californication” está ainda mais “rock’n’roll” nesta temporada, tanto na trilha quanto na trama. O famoso livro de Hank, que virou filme que ele odeia, agora vai virar um musical que ele vai odiar, protagonizado por um “hair” roqueiro chamado Atticus Fetch, que tem avião bem tripulado por garotas, que o servem g-e-r-a-l, como aeromoças e massagistas. Pensa.
Marilyn Manson e Steve Jones, ex-guitarrista e fundador dos Sex Pistols, vão atuar em “Californication” nesta temporada. Pensa 2.

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* “GIRLS” – Saudade do hímen? – A deliciosa e verborrágica “Girls” voltou bem calminha, tirando que:
Hannah está morando com o ex-namorado gay, pegando o garoto negro que trabalha com ela e cuidando do namorado que ela não sabe se é (ainda) namorado Adam, que convalesce de um atropelamento por caminhão. Shosh está puta porque não é mais virgem (ok…) e a gata Marnie perdeu o emprego e teve uma transa fracassada com o ex da Hannah que é gay (ok….) O episódio teve como centro uma festa típica de “Girls”. Como mais ou menos disse um convidado, “Festa frustrante para losers, com uma galera muito cool para aloprar na balada”.

Haha. Estraguei algo? Não, né?

O episódio começa com a vinheta estourada por música da Regina Spektor, tem um karaokê de “Beautiful Girl” (baba pop do Sean Kingston), um do Animals, Shoshanna fazendo air-DJ em “99 Problems” no heavy metal do rapper Jay-Z. O ar-DJ dela usava um copo como fone de ouvido. Acabou com Vampire Weekend nos créditos finais fazendo cover de Bruce Springsteen.

“Girls” rocks!

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Christopher Owens faz o Yo La Tengo e também disponibiliza novo disco para audição
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Lúcio Ribeiro

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Se você observou bem nos assuntos abordados por aqui nas últimas semanas, 15 de janeiro é a primeira “grande data” em termos de lançamento de discos em 2013. Além do (já citado hoje) disco do Yo La Tengo, A$AP Rocky e Christopher Owens também colocarão suas obras no mercado.

Do rapper encrenqueiro a gente ainda não tem sinal, mas o ex-líder do Girls seguiu o exemplo do YLT e liberou seu disco solo de estreia, “Lysandre”, para audição na íntegra.

“Lysandre” tem 11 faixas e é o nome de uma garota que o Chris conheceu na França. O disco vem em forma de narrativa, inspirado em acontecimentos ocorridos durante a primeira turnê do próprio Girls, em 2008. “Nunca vi algo parecido com esse disco antes”, avisou o Chris em recentes entrevistas.

Hora de reparar se ele está certo ou não.


Miami Bitch News: Tarantino, Tupac Shakur, “Girls” e Phosphorescent
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Miami, bem ao norte. Hoje, aqui, tem show do Leftöver Crack, que eu nem sabia que ainda estavam “vivos”. Manja Leftöver Crack? Será que eu me arrisco? Tipo último show de 2012?

* Uma das personalidades do ano, certamente, foi o rapper americano Tupac Shakur, mesmo o cara tendo morrido em 1996. Não só apareceu como atração em holograma no Coachella deste ano, como é uma das estrelas da trilha sonora do filme novo do Tarantino, “Django Unchained”, que eu vi ontem. Tarantino meteu em seu soundtrack um mashup de Tupac Shakur com James Brown, outro ressurgido do além. É a faixa “Unchained”, que é o rap de Tupac em “Untouchable” em cima do funk “The Payback”, de Brown. Uma coisa é ouvir a música no soundcloud, como divulgado no começo de dezembro. Outra é ver a música bombando enquanto o pau está quebrando em “Django”. Tarantino kicks all asses.

* Dia 13 próximo estreia nos EUA e na sua internet a segunda temporada da deliciosa série “Girls”, da geniazinha Lena Dunhan, líder de um bando de minas gatas perdidas e uns amigos doidos que orbitam em volta delas. Disseram uma vez ser o “Sex And the City” feito no Brooklyn e não em Manhattan, com dialogos menos “mulherzinha style” e recheado de música boa. O conceito ainda cabe, porque o ser humano (feminino) continua o mesmo, seja em Paris, Nova York ou Itapeva. Acho.

A série, devido ao agrado geral da temporada que acabou faz tempo, está sendo muito aguardada e seu reinício. De matérias em todas as revistas descolês até painel gigante na Times Square, em Nova York. Tirei uma foto dele dias atrás mas não sei onde enfiei, então reproduzo os pôsters oficiais espalhados por aí.
Spoiler: Hannah vai vir com um novo namorado. Mas o que não quer dizer que o Adam vai sair de cena…

* Um ano de grandes músicas, 2012 não foi embora sem deixar para nós a mais nova canção do figuraça Matthew Houck, o algo veterano cara por trás do interessantíssimo projeto bizarro Phosphorescent. A banda, ou Matthew, não bobo nem nada, saiu da Georgia para morar no Brooklyn, New York City. E depois, não bobo nem nada, foi morar numa praia no México. A música bem fofa chama-se “Song for Zula” e vai estar no disco “Muchacho”. “Song for Zula”, tipo um early Elvis Costello climático, já toca bonita nas rádios indies cool americanas, pude ouvir por estes dias.

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Christopher Owens egocêntrico. Christopher Owens todo amor
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Miami.

Já avisei que janeiro vai começar quente. Reparei bem, além do lançamento do aguardado disco do A$AP Rocky dia 15 de janeiro, outro álbum de estreia chegará às lojas no mesmo dia, de acordo com o mercado norte-americano. “Lysandre”, você já leu bastante por aqui, é o primeiro vôo solo de Christopher Owens, aquele que o descolado site Hipster Run Off diz ter saído do Girls porque o ego dele não cabia dentro de uma banda indie do indie. Haha.

“Lysandre” é o nome de uma garota que o Chris conheceu na França. O disco vem em forma de narrativa, inspirado em acontecimentos ocorridos durante a primeira turnê do próprio Girls, em 2008. “Nunca vi algo parecido com esse disco antes”, diz o Chris, egocêntrico.

Ao todo são 11 faixas, com títulos como “A Broken Heart”, “New York City”, “Lysandre’s Theme” e “Here We Go”. Ele andou dizendo em entrevistas que o disco é basicamente sobre uma “história de amor”.

Para aumentar ainda mais o falatório em cima de “Lysandre”, Owens liberou um trailer com falas suas intercaladas à imagens dele se apresentando ao vivo. “Este disco é uma tentativa de produzir algo ousado e verdadeiro para mim. Quando você o ouve, percebe como é bonito. E é mais interessante para mim como artista criar algo que vem direto de um lado pessoal”, conta ele, todo amor.