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Arquivo : Interpol

Paul mostrando seu Banks nos Estados Unidos
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Lúcio Ribeiro

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* Calma…

Queridinho das meninas indies, espécie de filho torto do Ian Curtis e líder do Interpol, o muso Paul Banks tem aproveitado seus vôos solos. Ele, que no final do ano passado lançou seu disco com sugestivo título – “Banks” – continua por aí com sua voz dark, mas sem o som dark do seu Interpol.

Banks, que se apresentou no Brasil não tem muito tempo, fez uma parada na cidade de St. Louis, nos Estados Unidos, onde fez uma session para a rádio local KDHX, ontem. O cantor e guitarrista mandou as faixas “Over My Shoulder”, “Arise, Awake” e “I’ll Sue You” ao lado de sua banda de apoio.

Ele encerra sua turnê americana no próximo sábado, em Houston.


Ver o Paul Banks de camarote amanhã em SP? A Popload leva você
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Lúcio Ribeiro

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* O músico Paul Banks, líder da banda americana Interpol mas no momento excursionando pela América do Sul “solito”, com a turnê de seu bonito disco de estreia (“Banks”), toca no Cine Joia, em São Paulo, na quinta-feira agora, dia 14. O show, confirmado primeiro por aquelas ações de “vaquinha de fãs”, é de responsabilidade do Club NME Brasil e faz parte da Temporada UKBrasil, que pretende proporcionar outros shows de artistas novos ingleses no Brasil. Sim, Paul Banks é inglês, apesar do nova-iorquino Interpol.
Pois bem.

A POPLOAD, em parceria com a organização dos shows, bota a sorteio UM PAR de ingressos de camarote para o show de quinta no Cine Joia, com direito a lugar privilegiado e uísque na faixa. Para concorrer, não tem segredos. É pedir no comentário abaixo e esperar o resultado até as 10h da manhã de amanhã, dia do show Vai ser uma promoção 24-hour. O camarote é um diferencial, veja bem. O vencedor poderá ver o show da pista, se quiser. Vamos?

Anteontem, Paul Banks se apresentou no La Trastienda, famoso clube indie de Buenos Aires. Ontem à noite, o guitarrista e cantor tocou em Santiago, no Chile. Parece que o show MUDOU DE LUGAR às 8 da noite, porque uma banda punk destruiu o local original na noite anterior e não conseguiram botar o lugar de pé para receber o Banks. O show teria começado nesta madrugada.

Banks não canta Interpol em seus shows solo. As canções se dividem entre as do seu recente disco solo e de quando fazia performance sob a persona Julian Plenti, seu alter-ego. Abaixo, Paul Banks executando a bonita “Over My Shoulder” na Argentina, segunda passada.

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Paul mostra seu Banks no Letterman
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Lúcio Ribeiro

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* Calma, calma…

Filho bastardo do Ian Curtis e queridinho das meninas indies, Paul Banks está bombando a divulgação de seu novo álbum solo com título egocêntrico: “Banks”.

O líder do Interpol apareceu no programa do David Letterman para apresentar “Young Again”, uma das boas faixas desse seu disco novo.

Vai, Banks!


O “épico” disco solo do Paul Banks já pode ser ouvido na íntegra
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Lúcio Ribeiro

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“Terror” das menininhas indies, “filho” do Ian Curtis, líder do ótimo Interpol. São muitos os adjetivos para Paul Banks, ele, que lança seu disco solo na semana que vem.

“Banks” traz toda a voz dark de Paul sem o som dark do Interpol, com uma nova banda de apoio. Mas o climão até que continua. O próprio cantor chegou a tratar como “épica” essa sua nova obra.

Podemos tirar a prova agora, já que “Banks” está todo disponível para audição. Vamos ver qual é a do Paul…


O Interpol já era? Paul Banks anuncia o “épico” disco solo
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Lúcio Ribeiro

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* O “filho” do Ian Curtis, o cantor americano Paul Banks, a voz do grupo nova-iorquinho Interpol, liberou música nova para download e anuncia geral seu disco solo, “Banks”, a sair em outubro pela Matador Records. “The Base”, o primeiro single e a faixa que abre o disco, é bem boa, climática, densa. A lista de músicas do disco do namorado da Helena Christensen incluem “Young Again”, “I’ll Sue You”, “Arise, Awake”, “Another Chance”, “Summertime Is Coming”, todos nomes que dão para construir uma historinha do “momento Paul Banks” na vida. Os primeiros depoimentos de “Banks” tratam o disco como “épico”.

A Popload, parece, vai cruzar logo mais com um Paul Banks ao vivo, na fase solo. Vamos ver o que acontece.

Enquanto isso, ouça a bonita “The Base”, que atingiu hoje a blogosfera (adoro o termo “blogosfera”, algo batido, mas representativo ainda, principalmente quando isso aqui é um blog, afinal de contas).

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Os melhores de 2011 da Popload – a música, a banda, o disco e o show do ano
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Lúcio Ribeiro

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Ê, 2011!!! O staff da Popload se reuniu, quebrou a cabeça, pensou, pensou e resolveu que a gente elege o seguinte:

* MÚSICA DO ANO – “Video Games”, Lana Del Rey

Sorry, people. A menina apareceu como um furacão. Não bastassem sua voz linda, seu jeito “sofrido” de cantar, suas músicas absurdas, as letras onde cada palavra-frase são de matar, seu “shape” de boneca, seus vídeos, sua proximidade com o cinema em tudo, sua definição perfeita como “gangsta Nancy Sinatra”, sua turnê por programas europeus bizarros, sua performance arrasadora no Chateau Marmont, já ter tido TRÊS convites para tocar no Brasil, não bastasse tudo isso o entorno de Lana Del Rey é profundamente atraente. E quando digo “entorno”, não pense errado: quero dizer seu extra-música, as fofocadas, sua boca “fora de padrão”, sua carreira obscura anterior, sua aura misteriosa, sua mudança de nome. Aí, quando apareceu essa “Video Games”, esquisita, ritmo próprio, letra confessional chorosa de uma garota que bota o vestido predileto dele, o perfume que ele gosta e leva seu corpo “downtown” para o cara e o cara despreza. A referência de cinema no vídeo (que veio logo junto com a música), o tal indie cinematic slowcore. Ela cantando “Heaven is a place on earth with you/ Tell me all the things you want to do/ I heard that you like the bad girls/ Honey, is that true?”. Não teve para ninguém!

* Top 10 das músicas do ano

1. “Video Games”, Lana Del Rey
2. “Money”, The Drums
3. “Yonkers”, Tyler the Creator
4. “The Bay”, Metronomy
5. “Roller Coaster”, The Rapture
6. “Post Break-Up Sex”, Vaccines
7. “Don’t Sit Down Cause I’ve Moved Your Chair”, Arctic Monkeys
8. “DNA”, Kills
9. “Gold on the Ceiling”, Black Keys
10. “True Blue”, Dirty Beaches

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* BANDA DO ANO – Foo Fucking Fighters

Nas brumas de uma certa renascença do grunge que baixou sobre 2011, o Foo Fighters foi o representante mais óbvio, mais certeiro, menos velho, mais energético. Lançou um disco poderoso que ao mesmo tempo manteve a chama de 1991 acesa, era conservador e moderno, dialogava com o pop, o indie e o metal, tudo na mesma intensidade. O álbum pegou primeiro lugar em 12 países, incluindo “só” os dois principais: EUA e Reino Unido. A fama de “gente boa” de Dave Grohl só cresceu. Fez barulhos com os vídeos, com a participação especial de gente importante da história do rock, no disco e nas apresentações ao vivo. De Alice Cooper e Lemmy Motorhead a gente do Queen e Led Zeppelin. Tirou Krist Novoselic da aposentadoria e ajudou muito no falatório intenso de Nirvana. Fez uma brilhante turnê por garagens de “pessoas comuns” nos EUA. Garagens mesmo. Abalou a Inglaterra com dois shows de verão no monumental Milton Keynes Bowl. No Lollapalooza de Chicago, tocou na chuva, ao vivo pela internet e para o mundo. Deixou o Brasil em suspenso na história do vem-não vem para o Lolla BR. Que mais, Dave?

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* DISCO DO ANO – “What Did You Expect from The Vaccines?”, The Vaccines

Esta é a nossa parte menos convicta, porque desse Top 10 dos discos abaixo cabem pelo menos uns cinco em primeiro lugar. Mas talvez o melhor disco indie-roqueiro lançado no ano (porque existe uma váriedade enorme de indie-alguma coisa hoje em dia) seja o dos Vaccines, que saiu lá em janeiro e não chamava “What Did You Expect from the Vaccines” à toa. Primeiro porque representava uma das poucas guitarras “mais puras” (leia-se “sujinhas”) no meio de todo esse meio musical pop feminino choroso (Adele), de dubstep (Pendulum), dance (Metronomy), cabeça (Radiohead). E depois porque é o disco que os Strokes adorariam ter feito (mas não fizeram) em 2011, se ainda estivesse com o mesmo gás de 2001. A gente fica por ora com ele. Mas se tivesse dado o do Drums, o Kills, o Metronomy, o Rapture, tudo certo também.

* Top 10 dos discos do ano

1. The Vaccines – “What Did You Expect from The Vaccines?”
2. The Drums – “Portamento”
3. Arctic Monkeys – “Suck It and See”
4. The Kills – “Blood Pressures”
5. James Blake – “James Blake”
6. Metronomy – “The English Riviera”
7. Tyler the Creator – “Goblin”
8. The Rapture – “In the Grace of Your Love”
9. Noel Gallagher – “High Flying Birds”
10. Foo Fighters – “Wasting Light”

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* SHOW DO ANO – Interpol, no Clash Club

Primeiro as ressalvas. Show do ano aqui abarcou apenas os assistidos no Brasil. Nada de “Eu vi o Sebadoh debaixo de uma ponte de Portland”. Segundo que a gente, por questão de envolvimento direto, deixou de fora quase todos do Popload Gig, o que em si é um pecado, mas enfim. A gente personificou todos eles (LCD Soundsystem, Kills, Metronomy) num só, o do Primal Scream, que foi o mais “elevado” de todos. Noves fora, escolhemos um que foi uma surpresa até para nós: o do Interpol no Clash Club. Primeiro porque um show do Interpol ser bom (leia-se significativo) em 2011 era pouco provável. O tempo deles parece/parecia ter passado, o último disco deles é fraco, nem é deste ano (é de 2010) e eles JÁ TINHAM feito um show médio no dia anterior, no Planeta Terra Festival. Qual a chance?
Segundo porque era um show perfeitamente “pulável”, por uma série de fatores.
Mas uma conjunção cósmica fez o Interpol operar um milagre.
O som confuso e descontrolado do Clash conspirou a favor: o lugar estava uma “garagem” e o volume, muuuuito alto. A galera, composta realmente por fãs, contagiou o palco, que contagiado contagiou a galera, que… Isso dá um outro caráter até em show do NX Zero. Naquela noite, existiu amor em SP.
O grupo foi certeiro nos hits, que não são poucos. As músicas que sempre soaram deprês (característica do Interpol) pareciam vivas e felizes, mesmo na desgraça. Veloz e furiosa, cheguei a escrever em algum lugar.
Paul Banks sorriu no palco várias vezes, fato quase impossível de acontecer. O ano era 2011 e o bairro era a Barra Funda, mas parecia que estávamos ou no Brooklyn (Nova York) ou em Shoreditch (Londres) em 2003, quando o novo rock estava estourado e emocionante.
É o típico show que, se a gente não fosse, nunca iria ficar sabendo que tinha perdido a oportunidade de ficar feliz com a música novamente, com uma banda, numa noite besta de domingo.
Se fosse possível e desse tempo de percebermos isso antes e chamar todo mundo para ver, seria a twittada ou a “facebookada” do meme “Vem Gente” mais valiosa de 2011.

* Top 3 dos shows do ano (no Brasil)

1. Interpol, no Clash Club
Sem mais…

2. Primal Scream, no HSBC Brasil
A banda pediu “Come Together” e todo mundo lá atendeu. Uma festa psicodélica retrô indie dance moderna. Foi o show de uma banda que representa várias bandas da história tocando um álbum que até hoje é ouvido em muitos álbuns novos. Entende a dimensão?

3. The Drums, no Estúdio Emme
Ouvimos um dos discos do ano, ao vivo, antes de ele ser lançado. Ouvimos “Money” pela primeira vez fora de Nova York. Vimos o Jonathan Pierce dançar de pertinho.

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OS SEUS MELHORES DO ANO – Agora é sua vez. Gostaríamos de saber qual seu show, música, banda, disco do anos. Diga aí nos comentários ou no Twitter, para eu montar uma lista de melhores segundo os leitores. Vamos?

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Interpol no Clash Club, ontem, em SP
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Lúcio Ribeiro

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* Eu já vi shows bons e shows ruins da querida banda nova-iorquina Interpol. E confesso que ultimamente a fase do grupo não era muito inspiradora. O show deles no Planeta Terra até que rolou razoável. Mas ontem, domingão à noite bobo na ressaca do festival Planeta Terra, no Clash Club, tudo conspirou para o grupo do dândi indie Paul Banks fazer uma apresentação inacreditável (foto acima de Daniela Ometto). O som descontroladamente alto, o calorzão do lado de dentro, o clube entupido, e a banda feliz. O Interpol não é uma banda feliz. Ontem foi.

No clima, parecia Londres 2005. Ou Nova York 2007. Mas era São Paulo 2011. Isso diz muito sobre o nível em que a cidade (em particular) e a cena indie rock brasileira (no geral) chegou. Veja os vídeos para entender.

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O Planeta Terra, as bandas, as fotos
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Lúcio Ribeiro

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* O título diz tudo. Então vamos a elas. Algumas das imagens que marcaram o sempre-delicioso-desta-vez-não-tão-inesquecível festival Planeta Terra 2011, que aconteceu sábado em São Paulo. Fotos de Fabricio Vianna (a não ser quando indicado).

Alison Goldfrapp, seus cabelos e o som tão certinho, mas tão certinho que…

Mister Liam Gallagher soltou sua voz famosa no show do Beady Eye. Pena que…

Julian Casablanca e seu visual caminhoneiro-new-raver fizeram o melhor show do PT

O rapper rapster Criolo abriu o festival no sábado, às 16h, até que para um bom público

Em “casa”, a escolada banda indie brasileira Garotas Suecas se apresentam no Planeta Terra

Paul Banks em pose de Chico Buarque jovem à frente do Interpol, no regular show da banda no Planeta Terra 2011

O experimentalismo electrobeat do Gang Gang Dance, de Nova York, capturado em imagem. Foto: Shin Shikuma/UOL

Jack Steadman e seu ótimo Bombay Bicycle Club, que “enfrentou” os Strokes em horário, no PT. Foto: Shin Shikuma/UOL

Kevin Drew em momento sem-guitarra no bom show dos canadenses do Broken Social Scene

O grupo paulista The Name, aqui representado pela bateria, que representou a cena indie nacional. Foto Roberto Setton/UOL

Chazwick Bundick encheu o segundo palco do PT de indie progressivo, no show do Toro Y Moi

Lisa Lobsinger, eleita “o cabelo do festival”, dá o famoso toque feminino ao Broken Social Scene. Foto: Shin Shikuma/UOL

A malucaça stáile Lizzi Bougatsos, cantora artsy do Gang Gang Dance, no show de sábado em SP. Foto: Roberto Setton/UOL

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Strokes salvam o p(P)laneta. De novo!
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Lúcio Ribeiro

* Não foi lá uma grande salvada, tipo 2001, mas ainda assim. Num Planeta Terra com shows menos marcantes do que o de costume, coube à turma do nosso chegado Fabrizio Moretti despejar um caminhão de hits antigos para, pelo menos na nostalgia, fazer uma grande apresentação e ser o “diferencial” do festival neste ano. O Planeta Terra 2011 estava bonito, o clima ótimo, a noite incrível, mas faltou os shows “WOW” no Playcenter. Tirando ainda o concerto quatro-guitarras-duas-baterias dos canadenses do Broken Social Scene, que seria lindo no palco indie, o resto, quando foi bom, foi regular.

* Ah, dos brasileiros, só conseguimos ver o sorocabano The Name, que representou bem a nação indie, achamos.

* Ah, conseguimos ainda perder desta vez o bom Gang Gang Dance, “gótico adulto with laser” que pelo que soubemos de amigos foi o melhor show do palco indie. Minha culpa. Era eu quem iria ver.

**** PT 2011 – WIN
* organização do festival: pontual, sem muitas filas, sem empurra-empurra e sem vexame no telão. Quer dizer…
* Broken Social Scene: foi o equivalente Pavement da vez? A vez dos indies-indies (essa categoria tá quase morrendo) no palco principal.
* Interpol e o elegante Paul Banks. Ok, não é show pra festival ensolarado com clima de parque de diversões, mas até que não foi ruim de ver.
* “Slow Hands” tem letra emo e tal. Mas entrou na hora certa e quase adiou a debandada pro Goldfrapp, hein?
* Alison Goldfrapp fazendo cosplay de Cisne Negro (hehe) e com cachos ao vento (ops, ventilador) conseguiu lotar o palco indie. Show bonito, produzido, voz incrível, cafona até a alma, mas…
* Gang Gang Dance: er…
* Beady Eye: as músicas podem não ser tudo isso, e o show é daqueles tudo certo-tudo errado, mas é sempre legal ver Liam no palco. Meninas a minha volta comentavam que o “vocalista da banda” parecia o Al Pacino. Deixo com vocês.
* Só deu camiseta dos Strokes. Todos os brinquedos tocavam Strokes. Todos os stands de patrocinadores tocavam Strokes. Foi o festival do Strokes.
* Sorry, Liam. Mas a correria foi pro Julian.
* Julian animadão (isso, no vocabulário Strokes significa que ele falou -bem- mais que “Obrigado”) e com a voz muito melhor que na Argentina, os hits todos: o P(p)laneta estava salvo.

**** PT 2011 – FAIL
* White Lies cantando a morte e o sofrimento e a dor do amor com solzão e gritinhos de felicidade vindos da montanha-russa. Não to reclamando não, só achando engracado mesmo.
* O “chillwave” do Toro Y Moi começou sem ter começado. Com as caixas de som desligadas, o grupo percebeu os apelos da plateia e recomeçou. Desta vez, com a bateria estourada e voz quase no zero.
* Broken Social Scene: muitas guitarras, bastante barulho, mas parecia que não tinha ninguém na platéia, de tão quietiiiinha a galera.
* Vocês repararam que o Interpol tocou 4 vezes a música… Interpol?
* PO-HA: PLAYBACK, Goldfrapp??? Ninguém confirma. E, na verdade, playback ou não, o show estava mais para uma performance teatral mesmo, dublado e encenado. Mas não acho que a proposta da banda é essa, nada de muito ‘anormal’. Acho que prefiro o playback ao violino família-Lima e aquele teclado-guitarra. Jesus.
* Liam: Why so serious? Não falou nem metade dos “f•ck” que a gente esperava!
* Um grupo de fã de Oasis tentou um #occupy berrando o nome do vocalista do Beady Eye quando os Strokes entraram, mas foram abafados no quarto “LIAM”.
* E os Strokes tocaram algumas músicas novas tipo YOLO e UCOD (copiado do setlist abreviado da banda, as You Only Live Onve e Under Cover of Darkness apareceram assim no telão…). Ah, e Someday virou “Whatever Happened”.
* Curtiram o visual caminhoneiro-new-raver do Julian? E o visual Karate-Kid-Hipster do Nikolai Fraiture? Se sim, esse item vai para a seção “WIN” acima.


Planeta Terra começou a girar em órbita do indie
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Lúcio Ribeiro

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* A Popload  deu um pulo no Playcenter no fim desta tarde para conferir como está a montagem do mais bem-sucedido Planeta Terra das cinco edições, senão no line-up, mas no esgotamento voraz dos ingressos e no número de parceiros e patrocinadores. O festival, que amanhã receberá 20 mil pessoas, um Julian Casablancas e um Liam Gallagher, estava quase pronto. No palco principal, o rapper rapster nacional Criolo tocou cinco, seis músicas na passagem de som. No palco indie, o grupo electroclash americano Gang Gang Dance acabava seu soundcheck, enquanto o grupo britânico Bombay Bicycle Club aguardava sua vez.

* PALCO TORTO – Uma das atrações do Planeta Terra deste ano é o palco principal. O entorno do espaço onde as bandas atuarão será uma estrutura metálica coberta por painéis de LED. Os dois telões gigantes, 60 metros quadrados (no ano passado a medida era 48), também são de LED. Esse paredão que engloba o palco e é revestido de luz é irregular, torto, dando uma sensação de que, quando as luzes forem ligadas, o público vai estar dentro da pista do Lions ou D-Edge, haha. Entendeu ou compliquei na explicação?

O rapper paulistano Criolo passa o som no palco principal, onde horas depois Strokes, Beady Eye e Interpol, entre outros, tocarão amanhã, na quinta edição do Planeta Terra Festival

Detalhe da estrutura do painel de LED entre o palco e um dos telões. A impressão que, de acordo com a música tocada, o palco torto do PT vai estar em movimento

O grupo Gang Gang Dance soltando seus electro-uivos experimentais no palco Indie do PT, na passagem de som

No extremo esquerdo do palco Indie, como sempre, repousa o Castelo dos Horrores, onde teremos pocket-shows das bandas The Horrors, Terrorvision, Salem e… Estou zoando, óbvio