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Arquivo : Liam Gallagher

Liam Gallagher faz bagunça na Inglaterra. E nem era o show da volta do Oasis
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Lúcio Ribeiro

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Bem no dia que Noel Gallagher está em São Paulo, onde se apresenta amanhã no Espaço das Américas, a gente vem e fala do… Liam. Ontem, o líder do Beady Eye, ex-vocalista do Oasis, foi assunto recorrente nos blogs, sites e redes sociais mundo afora. E olha que ele nem lançou música nova. Mas, sim, para variar, porque armou confusão.

A Inglaterra parou na tarde/noite de segunda-feira para assistir o derby de Manchester entre o City (time dos Gallagher) e o United (time de metade da Inglaterra). Considerado o jogo “mais importante da história”, porque o City raramente briga pelo título, o clássico de Manchester tinha as duas equipes separadas por apenas três pontos. À frente, o United defendia a liderança. Ao City, restava vencer o rival para empatar no número de pontos e ultrapassá-lo no saldo de gols, faltando apenas duas rodadas para o término do campeonato. Até Diego Armando Maradona foi ao estádio do City espiar a partida.

E, lógico, lá estava Liam Gallagher, que é figurinha carimbada nos jogos da equipe. Após um jogo muito disputado e vencido pelo City, Liam foi protagonista. Logo ao final da partida, as câmeras de TV não pararam de mostrar o Gallagher. Ora cantando “Hey Jude” no camarote, ora fazendo pose para fotos enquanto rolava no sistema de som o principal hit de sua finada banda, “Wonderwall”.

Como se não bastasse, Liam invadiu a sala de imprensa onde só jogadores e técnicos dão entrevista. Chegou lá, zoou o técnico rival Alex Ferguson – “Parece que ele tomou muito whisky”, disse – zoou o zagueiro Kompany, o herói da vitória por 1 a 0, autor do gol, falou que o técnico do City (Roberto Mancini) é quase tão legal quanto ele (Liam).

Aí saiu. Depois, postou no Twitter uma foto ao lado de Maradona, figura emblemática para os ingleses principalmente por causa do polêmico gol de mão na final da Copa de 86, que ficou conhecido como “a mão de Deus”. Liam, para não deixar passar batido, colocou a foto no ar com a legenda: “Maradona aperta a mão de Deus”. Haha. Gênio esse Liam, não?

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O Oasis ainda vive e acabou de ganhar o flyer mais inusitado da noite de São Paulo nos últimos anos
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Austin, Texas. Sxsw 2012. Mas de olho na noite de SP.

Acontece hoje, no tradicional DJ Club, conhecido também como o PRIMEIRO lugar indie de São Paulo, aberto ali na virada do século, uma festa especial dedicada ao finado Oasis.

Discotecam durante a noite Wilson Farina (Heatwave!) e o Raul Ramone (Move That Jukebox). Um Ramone numa festa Gallagher, pensa.

O que me chamou a atenção da festa foi o flyer, talvez o mais inusitado de uma festa em São Paulo em anos, porque nele não aparece nem o Liam nem o Noel. Mas o… Bonehead, guitarrista base da fase áurea do Oasis, mas que só sabia fazer pestana.

* Ontem, 15 de março, fez seis anos de uma apresentação histórica do Oasis na cidade. Em 2006, eles tocaram no estacionamento do Credicard Hall e, logo no primeiro acorde, caiu a maior chuva que o Noel viu na vida. Isso foi ele mesmo quem disse. Mesmo assim, o show rolou normalmente, ganhou ares épicos e fez até o Oasis se curvar ao público, que pediu insistentemente por “Supersonic” (que não era tocada por eles desde 2002) e foi atendido.

* Nesta semana, Noel Gallagher, que tem passagem marcada para o Brasil dias 2 e 3 de maio (SP e Rio), fez uma apresentação acústica incrível para a Virgin Radio de Milão. O vídeo já foi disponibilizado na íntegra.


Gritos no show, tatuagem. Um fim de semana “brasileiro” com o Liam e o Noel Gallagher, em Londres
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Lúcio Ribeiro

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* Se Noel Gallagher ainda não vem até o Brasil, o Brasil vai até ele. Rolou ontem, na gigante arena O2, em Londres, mais um show sold-out da turnê do ex-Oasis por arenas do Reino Unido. Nestes shows, Noel vem sendo acompanhado por um coral de 26 pessoas e um set de metais. Sem que isso torne a experiência xarope, veja bem. Enfim, coisa fina.

Uma fã brasileira, chamada Fernanda, está em Londres a passeio e aproveitou para pegar este show. Ela relata que Noel estava bastante sociável e conversando com o público. Foi aí que ela resolveu dar o ar da graça brasileiro e, no intervalo entre músicas, gritou para que Noel venha para o Brasil. A pergunta foi prontamente devolvida por Noel: “Estamos indo. Você vai?”. Noel não só respondeu a fã brasileira como, em seguida, dedicou “Half The World Away” – um dos hits do Oasis – para a “brazilian lady”.

Aliás, o final de semana da Fernanda foi bem agitado. Na sexta-feira, ela esbarrou na rua com o… Liam. Haha. Daí que ela conseguiu realizar um sonho antigo, ao pedir para o Liam escrever “Live Forever” em seu braço. No dia seguinte, o manuscrito Gallagher virou tatuagem.

* Voltando ao Noel… Outro brasileiro, o jornalista Eduardo Pelosi, também esteve no show dele ontem, em Londres. Ele fez alguns registros legais, como de “Whatever”, um dos maiores hinos do catálogo do Oasis.

* O Gallagher mais velho está armando sua turnê latina para maio. As datas devem ser divulgadas nos próximos dias. Mais uma turnê para o 2012 incrível na história deste país.

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Noel Gallagher é gênio!
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Londres, pisando no mesmo chão que o…

Quem pode com Noel Gallagher? Álbum no topo das paradas, shows lotados e cada vez maiores, agenda cheia, disputa em premiações como Brit e NME Awards. O cara não está fácil.

Nas próximas duas semanas, Noel será protagonista das duas premiações citadas. Dia 21 acontece o Brit Awards, principal premiação musical daqui, que tem Noel entre os candidatos a ganhar o prêmio de “Melhor Artista Masculino”. Fora isso, Noel fará um dos shows da noite e o papo por aqui é que será acompanhado por Chris Martin, um dos seus maiores fãs e amigos.

Na semana seguinte, acontecerá o NME Awards, no qual Noel será o artista mais celebrado. Na premiação, ele receberá a honraria “Godlike Genius”, uma espécie de prêmio de contribuição à música. Ele também disputa outras categorias como “Herói do Ano”, “Melhor Artista Solo” e “Melhor Álbum”. A título de comparação, seu irmão Liam disputa as categorias “Vilão do Ano” e “Pior Álbum do Ano”, com a Beady Eye. Sério.

No ritmo de Noel, a NME soltou uma de suas edições “NME Icons”, com tiragem limitada que traz histórias, entrevistas e fotos raras do Gallagher mais velho.

E no embalo de toda a repercussão positiva sobre seu álbum de estreia, apareceu hoje na internet o vídeo do novo single, “Dream On”, que será lançado dia 12 de março com uma b-side inédita, “Shoot The Hole Into The Sun”, música que faz parte do segundo álbum que Noel deverá lançar até o final do ano, com produção e parceria do combo Amorphous Androgynous.

No vídeo, Noel – que sempre está metido em alguma encrenca – é o juiz de uma luta de boxe entre um casal.


Oasis e Blur juntos. Oasis e Blur JUNTOS?
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Lúcio Ribeiro

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* Ou mais ou menos isso.

A última guerra de verdade na música britânica que valeu a pena aconteceu há exatos quinze anos, quando Oasis e Blur rivalizavam single nas paradas, capas de revistas, entrevistas em jornais e tudo mais. A ponto de Noel Gallagher desejar que os integrantes do Blur pegassem AIDS e morressem e a mãe dos Gallagher aparecer na capa do The Sun falando que curtia Blur.

Passou-se o tempo e, no final do ano passado, Noel declarou em entrevistas que a guerra havia oficialmente acabado, depois que ele e Damon Albarn se encontraram casualmente em um clube de Londres e beberam cervejas juntos. “Eu literalmente não via o cara há 15 anos e esbarrei com ele em um clube. Foi tipo: ‘ei, puta merda’ e ele: ‘chega aí, vamos beber uma cerveja’”, disse o Noel.

Também em algumas entrevistas, Noel sempre destacou que o Oasis é melhor que o Blur, mas chegou a dizer que considera Damon Albarn um artista mais completo e ousado que ele e que, no futuro, talvez pudesse até rolar uma parceria entre os dois. Isso sempre acompanhado da frase “nunca se sabe”.

Eis que chegou uma primeira ótima oportunidade. No dia 21 de fevereiro, acontece em Londres o Brit Awards, premiação musical mais importante do Reino Unido, que tem Noel entre os candidatos ao prêmio de Melhor Artista Solo e o Blur indicado para receber o prêmio de “contribuição à música”, o mesmo que o Oasis recebeu em 2007.

Tanto Noel quanto o Blur estão escalados para performances ao vivo e já é grande o movimento nas casas de apostas inglesas que pode haver um encontro no palco, o que poderia ofuscar a dobradinha Coldplay & Rihanna ou a volta oficial da Adele.

Já pensou?

 

* Em 1994, antes da guerra entre as bandas, o Damon Albarn chegou a apresentar o Oasis em uma das edições do Top Of The Pops.


Beady Eye no Rio, ontem: “No indies tonight”
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Lúcio Ribeiro

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A banda Beady Eye, do Liam Gallagher, tocou ontem à noite no Rio de Janeiro, dois dias depois do morno show no festival Planeta Terra, em São Paulo. A história era que em SP Liam fez uma apresentação de mau-humor (jura?) com tudo e todos.

Depois do show no Rio, que aconteceu no Circo Voador dentro do Eu Quero Festival, evento ligado à galera do Queremos, dá quase para chegar à conclusão de que quem tirou o Liam do sério, no sábado, foram os indies fãs de Strokes.

Ontem, jogando com “sua torcida”, ele não fez feio com o Beady Eye em show lotado. Para começar, o concerto teve quase o dobro de duração do de São Paulo, com 1h20 (contra menos de 50 minutos no Terra). A empolgação da banda não ficou só no dobro, foi bem além. Durante 17 músicas, todas do álbum “Different Gear, Still Speeding” + algumas b-sides e uma cover, Liam interagiu muito com a galera. Reclamou apenas do som. “O som tá uma merda, mas ano que vem voltarei aqui”, informou.

Na entrada do Circo Voador, a produção do show disponibilizou gratuitamente centenas de pôsteres do evento. O público, com seu jeitinho brasileiro, resolveu pegar os pôsteres e escrever no verso recadinhos para a banda, do tipo “Liam, me dá uma camisa da sua grife” e (a melhor) “No Indies Tonight”. Esse último cartaz foi reverenciado pelo Liam no palco.

À exemplo do Interpol no domingo no Clash Club, o Beady Eye em seu habitat natural (uma casa de shows, não um festival) conseguiu apagar a má impressão do show sonolento de sábado passado. A atmosfera mágica do Circo Voador, que um dia fisgou o Franz Ferdinand, fez bem ao Liam, que até esboçou sorrisos. Prometendo voltar.


O Planeta Terra, as bandas, as fotos
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Lúcio Ribeiro

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* O título diz tudo. Então vamos a elas. Algumas das imagens que marcaram o sempre-delicioso-desta-vez-não-tão-inesquecível festival Planeta Terra 2011, que aconteceu sábado em São Paulo. Fotos de Fabricio Vianna (a não ser quando indicado).

Alison Goldfrapp, seus cabelos e o som tão certinho, mas tão certinho que…

Mister Liam Gallagher soltou sua voz famosa no show do Beady Eye. Pena que…

Julian Casablanca e seu visual caminhoneiro-new-raver fizeram o melhor show do PT

O rapper rapster Criolo abriu o festival no sábado, às 16h, até que para um bom público

Em “casa”, a escolada banda indie brasileira Garotas Suecas se apresentam no Planeta Terra

Paul Banks em pose de Chico Buarque jovem à frente do Interpol, no regular show da banda no Planeta Terra 2011

O experimentalismo electrobeat do Gang Gang Dance, de Nova York, capturado em imagem. Foto: Shin Shikuma/UOL

Jack Steadman e seu ótimo Bombay Bicycle Club, que “enfrentou” os Strokes em horário, no PT. Foto: Shin Shikuma/UOL

Kevin Drew em momento sem-guitarra no bom show dos canadenses do Broken Social Scene

O grupo paulista The Name, aqui representado pela bateria, que representou a cena indie nacional. Foto Roberto Setton/UOL

Chazwick Bundick encheu o segundo palco do PT de indie progressivo, no show do Toro Y Moi

Lisa Lobsinger, eleita “o cabelo do festival”, dá o famoso toque feminino ao Broken Social Scene. Foto: Shin Shikuma/UOL

A malucaça stáile Lizzi Bougatsos, cantora artsy do Gang Gang Dance, no show de sábado em SP. Foto: Roberto Setton/UOL

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Strokes salvam o p(P)laneta. De novo!
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Lúcio Ribeiro

* Não foi lá uma grande salvada, tipo 2001, mas ainda assim. Num Planeta Terra com shows menos marcantes do que o de costume, coube à turma do nosso chegado Fabrizio Moretti despejar um caminhão de hits antigos para, pelo menos na nostalgia, fazer uma grande apresentação e ser o “diferencial” do festival neste ano. O Planeta Terra 2011 estava bonito, o clima ótimo, a noite incrível, mas faltou os shows “WOW” no Playcenter. Tirando ainda o concerto quatro-guitarras-duas-baterias dos canadenses do Broken Social Scene, que seria lindo no palco indie, o resto, quando foi bom, foi regular.

* Ah, dos brasileiros, só conseguimos ver o sorocabano The Name, que representou bem a nação indie, achamos.

* Ah, conseguimos ainda perder desta vez o bom Gang Gang Dance, “gótico adulto with laser” que pelo que soubemos de amigos foi o melhor show do palco indie. Minha culpa. Era eu quem iria ver.

**** PT 2011 – WIN
* organização do festival: pontual, sem muitas filas, sem empurra-empurra e sem vexame no telão. Quer dizer…
* Broken Social Scene: foi o equivalente Pavement da vez? A vez dos indies-indies (essa categoria tá quase morrendo) no palco principal.
* Interpol e o elegante Paul Banks. Ok, não é show pra festival ensolarado com clima de parque de diversões, mas até que não foi ruim de ver.
* “Slow Hands” tem letra emo e tal. Mas entrou na hora certa e quase adiou a debandada pro Goldfrapp, hein?
* Alison Goldfrapp fazendo cosplay de Cisne Negro (hehe) e com cachos ao vento (ops, ventilador) conseguiu lotar o palco indie. Show bonito, produzido, voz incrível, cafona até a alma, mas…
* Gang Gang Dance: er…
* Beady Eye: as músicas podem não ser tudo isso, e o show é daqueles tudo certo-tudo errado, mas é sempre legal ver Liam no palco. Meninas a minha volta comentavam que o “vocalista da banda” parecia o Al Pacino. Deixo com vocês.
* Só deu camiseta dos Strokes. Todos os brinquedos tocavam Strokes. Todos os stands de patrocinadores tocavam Strokes. Foi o festival do Strokes.
* Sorry, Liam. Mas a correria foi pro Julian.
* Julian animadão (isso, no vocabulário Strokes significa que ele falou -bem- mais que “Obrigado”) e com a voz muito melhor que na Argentina, os hits todos: o P(p)laneta estava salvo.

**** PT 2011 – FAIL
* White Lies cantando a morte e o sofrimento e a dor do amor com solzão e gritinhos de felicidade vindos da montanha-russa. Não to reclamando não, só achando engracado mesmo.
* O “chillwave” do Toro Y Moi começou sem ter começado. Com as caixas de som desligadas, o grupo percebeu os apelos da plateia e recomeçou. Desta vez, com a bateria estourada e voz quase no zero.
* Broken Social Scene: muitas guitarras, bastante barulho, mas parecia que não tinha ninguém na platéia, de tão quietiiiinha a galera.
* Vocês repararam que o Interpol tocou 4 vezes a música… Interpol?
* PO-HA: PLAYBACK, Goldfrapp??? Ninguém confirma. E, na verdade, playback ou não, o show estava mais para uma performance teatral mesmo, dublado e encenado. Mas não acho que a proposta da banda é essa, nada de muito ‘anormal’. Acho que prefiro o playback ao violino família-Lima e aquele teclado-guitarra. Jesus.
* Liam: Why so serious? Não falou nem metade dos “f•ck” que a gente esperava!
* Um grupo de fã de Oasis tentou um #occupy berrando o nome do vocalista do Beady Eye quando os Strokes entraram, mas foram abafados no quarto “LIAM”.
* E os Strokes tocaram algumas músicas novas tipo YOLO e UCOD (copiado do setlist abreviado da banda, as You Only Live Onve e Under Cover of Darkness apareceram assim no telão…). Ah, e Someday virou “Whatever Happened”.
* Curtiram o visual caminhoneiro-new-raver do Julian? E o visual Karate-Kid-Hipster do Nikolai Fraiture? Se sim, esse item vai para a seção “WIN” acima.


Liam Gallagher contra o planeta Terra. Ou o contrário
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Lúcio Ribeiro

Será que já tem briguinha armada para o Planeta Terra? Não bastasse a “rivalidade” Strokes x Liam Gallagher, causada pela venda recorde de ingressos por parte dos fãs de Beady Eye/Oasis, o irmão do Noel se vê no centro de outra polêmica, como se isso fosse novidade.

No início do ano, Liam soltou das suas: “Eu não conheço e nem gosto dessas bandas novas. Não pegaria o álbum do Bombay Bicycle Club para ouvir porque até o nome deles é uma merda”.

Prestes a se apresentarem no festival do Playcenter, Suren de Saram (baterista do BBC), não se sentiu intimidado e resolveu responder Liam na canela, em entrevista exclusiva para o UOL. “Não posso dizer que sou o maior fã de Beady Eye, não gosto muito deles. Eles são uma merda. É muito, muito entediante. Liam Gallagher é um idiota. Ele foi rude com a gente em uma entrevista, então acho que posso falar mal dele”, disse.


Suren, baterista do Bombay Bicycle Club, pelo jeito não tem medo do Liam

No próximo sábado, as duas bandas tocam no evento, mas em palcos diferentes. Enquanto o Beady Eye se apresenta no palco principal às 23h45, o BBC tem show marcado para 0h45 no palco Indie.

Vale lembrar que meses atrás, Liam atacou o Vaccines, dizendo que a banda queridinha dos britânicos em 2011 era “chata e não tem nada de impressionante”. Ainda bem (ou infelizmente) que eles resolveram cancelar o show por aqui…


Semana Noel Gallagher – Episódio 5: “Noel é amigo da Popload”
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Lúcio Ribeiro

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Que o Morrissey é fã da Popload a gente já sabia. Mas agora temos outro motivo para continuar nos achando. Noel Gallagher, ele, mostrou que curte a Popload. Ele resolveu contar para o mundo todo que no Brasil está rolando a “Noel Gallagher Week” neste espaço. Ou seja: dois dos maiores ingleses vivos curtem a Popload hihi.

A separação do Oasis parece ter feito bem a Noel Gallagher, já que High Flying Birds é um discaço. Mas com essa onda de “reunions” em alta, os fãs de Oasis já esperam por uma noite de bebedeira entre Noel e Liam para ver o que acontece.

O Stone Roses, por exemplo, vendeu hoje cedo 220 mil ingressos para três apresentações em um parque de Manchester em pouco mais de uma hora. Em agosto passado, Noel deu entrevistas dizendo que – na cabeça dele – o Oasis devia era apenas ter dado um tempo para voltar em 2015 com álbum novo e uma turnê especial dos 20 anos do “Morning Glory”, um dos mais festejados da história do rock.

No começo, Liam chegou a refutar a ideia. Mas agora, parece, ele começa a dar o braço a torcer. Em entrevista para a Rolling Stone americana, Liam abriu um precedente. “Em 2015, se pudermos colocar nossas diferenças de lado, podemos fazer uma turnê e tocar o álbum na íntegra por causa de seu 20º aniversário. Estarei pronto pra isso, se estiver em nossos termos. Tem que haver respeito mútuo”, falou o Gallagher caçula.

A verdade é que o arrego de Liam vem no momento em que ele vê Noel alcançar o topo das paradas na Irlanda e em vias de conseguir o mesmo na Inglaterra, coisa que seu Beady Eye não conseguiu. Será que o Liam está se arrependendo?

* No episódio exclusivo de hoje, Noel fala sobre o lado bom de se estar livre em um estúdio e testar todo tipo de ferramenta para fazer barulho em uma música. Noel fazendo o Damon Albarn.

* A música do dia é “Broken Arrow”, que Noel cita no vídeo e que tem, entre outras coisas, uma serra no meio.

Noel Gallagher’s High Flying Birds será lançado no Brasil dia 8 de novembro, via Universal.

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