Blog POPLOAD

Arquivo : Popload

Coachella dia 1 – As 15 melhores fotos (talvez)
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* O Coachella começou ontem na Califórnia. E vai atéééé o outro domingo. Somente para os seus olhos, algumas fotos do primeiro dia.


Coachella é paz!


Coachella é amor!


Coachella é loucura!


Coachella é Brasil-sil!


Aparece todo tipo de gente no festival da Califórnia. Vai falar que você não reparou no cara com a camisa do INXS ali…


O festival hot, sempre abençoado pelo sol da Cali… Oh, wait!!!


Público acompanha atentamente as atrações do primeiro dia do festival. Os dois finais de semana estão com ingressos esgotados


Tim Booth se joga na galera. O ainda imperdível James tem passagem marcada para o Brasil, no Cine Joia, no próximo dia 30 de abril


Em grande estilo, a banda sueca de punk hardcore Refused marcou seu retorno aos palcos no Coachella, ontem


Farofa californiana. O trio escandinavo Swedish House Mafia levou sua “nova eletrônica de estádio” para o deserto


O Brasil já está com saudade do seu cabelo, Alex


Dono de um dos melhores shows de 2012 por aqui (não é?), o Rapture fez sua apresentação intensa na primeira noite do festival


Você não está vendo, mas ali está o dândi Jarvis Cocker with lasers…


…Aqui você já pode vê-lo em ação com seu lendário Pulp, cantando com o coração, como sempre deve ser


Maior banda de dois do mundo, o Black Keys encerrou os trabalhos no palco principal. O duo de Ohio, que trabalha sua extensa turnê do aclamado álbum “El Camino”, pode estar a caminho do Brasil no segundo semestre

* Fotos: LA Times, Associated Press e Rodrigo Pena


Começa AGORA no deserto da Califórnia o genial Coachella 2012. Lá vamos nós!
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Começa AGORA, 16h, em Índio, Califórnia, três horinhas de carro de Los Angeles, a edição 2012 dupla cavalar do Coachella Festival, uma das mais incríveis baladas musicais do planeta, seja para os ouvidos, seja para os olhos. O Coachella deste ano será realizado sexta, sábado e domingo em dois finais de semana seguidos, largando hoje e terminando só no final da noite de domingo 22 de abril.

O Coachella e o céu do deserto, em foto de agora há pouco

A Popload vai ficar super de olho no Coachella 2012. Neste primeiro final de semana, cobrindo pela internet e através de colaborações especiais. E no próximo, estando “in loco” no festival, se nada atrapalhar.

Da banda punk americana Abe Vigoda, que se apresenta NESTE INSTANTE no palco Gobi abrindo oficialmente o festival, até o show conjunto dos rappers Snoop Dogg & Dr Dre fechando o Coachella no domingo da outra semana, 150 atrações vão monopolizar o assunto na música pop.

Os gigantes Radiohead, Black Keys, os já citados peso pesados do rap, mais Pulp, Arctic Monkeys, Noel Gallagher, a grande volta do At the Drive-in, Bon Iver, Shins, M83, Rapture, Justice, Beirut, Florence & The Machine e dezenas de outras bandas/artistas de variados tamanhos comporão o Coachella 2012 junto com o cenário paradisíaco, o sol, a noite fresquinha, os coqueiros, as montanhas de pedra. Neste ano NENHUM brasileiro está escalado.

Na Popload, no Twitter, no Facebook, nos blogs cool americano, ouvindo os informes pela Sirius XMU, acompanhando os sites das revistas todas, o “New York Times”, o “Guardian” inglês, estes próximos dias serão dominados pelo Coachella 2012. E, hoje, você vai poder ver o festival AO VIVO por aqui. Calcule quatro horas a menos e bom Coachella.


Lollapalooza Brasil – dia 2. Todo mundo batendo palmas. Cada um de seu modo
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

“Brasil, tenho uma coisinha para falar”

* Ufa. Ainda bem que o Lollapalooza acabou, o ano acabou e, agora, chega de shows. OH WAIT…

* O primeiro Lollapalooza brasileiro foi encerrado ontem com sua edição dominical algo molhada. Todo mundo estava lá, de alguma forma. Os que estavam mesmo, os que estavam pela TV, os críticos de Twitter de sofá que gostaram do Foster the People incrível, os que odiaram o Foster the People coxinha, os que acharam vergonhoso o concerto do Jane’s Addiction, os que disseram que Perry Farrell fez “a performance do festival”. Enfim. Tudo de acordo com o que ensina o moleque dubstepeiro Skrillex, dono dos grandes show da noite ontem, mesmo que esse show tenha sido um DJ set. O importante, segundo o Skrillex, é MAKE YOUR BOOTY CLAP, seja ao vivo, seja no Twitter, Face, comendo camarão na cabana vip, vendo os shows da sala de imprensa, em casa via Multishow.

* COBERTURA POPLOAD NO LOLLAPALOOZA BRASIL – Alisson Guimarães, Ana Carolina Bean Monteiro, Fernando Scoczynski Filho, Lúcio Ribeiro e Fabrício Vianna (fotos)

* O negócio vai longe.


Lollapalooza Brasil – dia 1. Foo Fucking Fighters, a rapa, a NME, as alegrias, os perrengues
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Então. Aconteceu mesmo. O festival do Perry Farrell, sonho da nação indie desde os anos 90, foi realizado no Brasil. E o Foo Fighters, que não tocava no país desde o Rock in Rio 2001, finalmente voltou a se apresentar aqui. Agora, quando o Coachella Brasil for inaugurado, o Glastonbury brasileiro acontecer no interior de SP e o Reading BR tiver sua primeira edição, tudo isso com a cobertura da “New Musical Express” brasileira, que chega em português ainda este ano com miniedições de shows com o selo “NME”, ninguém vai mais precisar ir ver bandas fora do Brasil. Ou, claro, vai se quiser. 🙂

O Lollapalooza estava lindão. O resgate do Jockey Club foi um dos pontos altos do evento. E não é que, guardada as devidíssimas proporções, o skyline do lugar lembrou mesmo o “desenho” do festival-matriz, de Chicago. Por mais que às vezes o cheiro nos lembrava que o rio Pinheiros não é exatamente o Lago Michigan.
Teve os perrengues de festival grande (cerca de 75 mil pessoas circularam pelo Jockey, ontem): fila brava para entrar em alguns momentos, fila brava para comprar bebida em outros, o metrô não colaborou fechando à 0h20, como combinado com o festival, e ainda por cima fechando mais cedo do que o normal com medo de tumulto. Mas como um todo o Lolla Brasil funcionou ok para um evento com 75 mil pessoas circulando. Do que a Popload pode ver, ouvir, sentir, o sistema de som estava bom também. Principalmente não no palco principal, que podia ter um pouquinho mais de reforço estrutural para um show do porte do Foo Fighters, com aquela massa diante do palco. Hoje deve ser bem mais tranquilo.

Mas… Evento grande no Brasil continua sendo uma dificuldade para chegar e sair. Isso quanto ao Lollapalooza, ao Planeta Terra, o SWU ou a zoeira do Glasto brasileiro. É uma coisa que precisava acabar. Às vezes você perde uma boa parte final de um show só para evitar transtornos de ir-e-vir, mesmo gastando-se R$ 300 só para ver um show como o do Foo Fighters. Porque, se você enfrenta os problemas em nome da música, você paga uma conta muito maior que essa de R$ 300, depois. Festivais no Brasil é mais um “desafio de fã” do que um prazer. E não precisava ser assim.
Me comovi com o relato de uma amiga que fugiu da muvuca pós-show do Foo Fighters e estava comemorando que, depois de andar muito, finalmente tinha achado um táxi que estava cobrando muito acima da tabela, mas enfim.
Aí chega um SMS de um amigo dela que estava vendo o show pela TV. “Nossa, o Foo Fighters está encerrando o show com ‘Everlong'”, que é a música predileta dela. E ela feliz porque achou um táxi para sair do show que ela demorou 11 anos para ver de novo.
Tem alguma coisa muito errada aí.

Perry Farrell, o homem, o mito, o indie-hippie roqueiro, o ecológico, o empreendedor, o agitador e o front-leader de um projeto de eletrônico poperô vagabundo. Nosso personagem principal da semana

* PERRY FARRELL – Cada um faz o que quer da vida, haha. Mas, Perry, você é nosso personagem. O indie-hipongo que idealizou o revolucionário Lollapalooza no começo dos 90, só para botar sua banda e a dos amigos para tocarem, quando pouca gente dava bola para a música independente e os EUA era uma terra de ninguém em eventos de e para o gênero, está aqui no Brasil para inaugurar a franchise brasileira de um dos mais importantes festivais de música do planeta, hoje. O festival que cuida de parque gigante na cidade de Chicago, é super ecológico sem ficar propagando que é sustentável e sustentador de nada, que ajuda a cena local espalhando por clubes locais as principais atrações do “grande evento” que é o festival em si, aumentando o turismo na cidade, movimentando absurdamente a economia da região. Mais ou menos o que hoje o Lolla fez com São Paulo nos últimos dias. E Perry Farrell está na cidade para ver isso tudo acontecendo, botar sua banda para tocar, o Jane’s Addiction, hoje, e para fazer uma performance tacanha em cima de poperô eletrônico fuleiro, com pose de rock star na frente das picapes. Perry Farrell quer é mais. Gênio

******************** Shows do primeiro dia do Lolla Brasil, que a gente queria destacar

* CAGE THE ELEPHANT – Considerado por muitos o primeiro show “de verdade” do primeiro dia, o Cage The Elephant assumiu a responsabilidade com competência jovem roqueira de garagem linda. O indie/pós-grunge deles, com gosto de banda que era pra ser a next big thing de Seattle em 1995 (mas não conseguiria), agradou o publico, animado, batendo palmas em todas as musicas. Destaque para o mosh do vocalista, logo na segunda música (“I never felt so violated. I think someone tried to steal my wallet”), e para o Dave Grohl curtindo o show quase inteiro da lateral do palco. Mais perto do fim, o vocalista pediu para que, se pulasse de novo na galera e ficasse inconsciente, para “pass my body around” durante o resto do dia de festival. E pulou novamente, sendo mais violentado ainda, e “andando” sobre a platéia enquanto abanava uma bandeira do Brasil. Fan service de primeira. Nice.

* BAND OF HORSES – A banda americana Band of Horses praticamente abriu o festival ontem, tocando para meia dúzia de pessoas (ok, um pouco mais) logo de manhã, em um set acústico e improvisado, com cinco músicas (http://youtu.be/M5rQ5f-fU4M). Subiram ao palco Butantã, desta vez “para valer”, às 17h, com “For Anabelle”. Era o indie-folk sentimental representado no Lolla, bem no horário de transição entre um hit nacional (Rappa… não é hit?) e outro gringo (TV on the Radio). Não que o público estivesse apático, mas grande parte ali parecia estar passando o tempo enquanto o palco Cidade Jardim era montado para o TVOTR. O show engrenou mesmo quando a banda tocou “NW Apt”, do último disco. “Am I a Good Man” voltou o show para a parte leeenta, triste, mas o pôr-do-sol deixou a galera mais hippie e todo mundo cantou junto. Até o fã que foi vestido com uma cabeça de cavalo (!!) se empolgou. Foi um show bonito e com PAs ainda funcion ando a 100% (antes de parcialmente morrerem no da Joan Jett). O set misturou um pouco dos três discos da banda, com seus acordes arrastados (não é uma crítica — tudo isso caiu bem ali no meio) e com country-rock (com um baterista mais pra rock que pra country). O simpaticão Ben Bridwell não dispersou o público e fez questão de agradecer Joan Jett e os Foo Fighters por estarem ali. O Band of Horses, assim como Cage the Elephant e Joan Jett, entrou na programação do Lollapalooza Brasil como “sugestão” (ele impôs) de Dave Grohl. Não dá para reclamar do foofighter nessa. Quem foi que pediu o Rappa no line-up, haha?

* PEACHES – Loucura eletro-Berlim descontrolada, show de movimentação freak de um electroclash pós-decadente (entende?), garotas “perdidas” do Leste Europeu como dançarinas, climão Rua Augusta em noite de véspera de feriado e fora dos clubes, banho de champanhe na galera da frente e a sedimentação do novo hino para agitar a mulherada: “As Mina Pira”. Um show normal da Peaches.

* TV ON THE RADIO – Indie-soul magistral, com a turma de Tunde Adebimpe preenchendo o palcão principal como se tivesse fazendo um show em clube pequeno. “Wolf Like Me” e “Staring at the Sun” fixaram o show para sempre na lembrança de quem viu a banda em ação aqui no Brasil. Classe total.

* FOO FIGHTERS – Alguns cansam, outros não tão nem aí. Duas horas e meia de shows, solos, presepadas roqueiras superjustificáveis (Dave toca como as bandas antigas de rock circense de que tanto gosta), outras nível “Escola do Rock” (que são legais também), um fiapo de voz, um baterista só não melhor que do que ele já foi, enfrentando o fiapo de voz que resta com uma série retardada de berros e um caminhão gigante de hits inesquecíveis. Monster of Rock, Dave.

******************** Lolla Dia 1 em fotos

O Ben, do Bend of Horses, estava ben alegre no primeiro dia do Lollapalooza Brasileiro

“Vamos combinar. Se eu me jogar em vocês e desmaiar? Vão passando meu corpo de mão em mão neste festival o dia inteiro, ok?”, pediu o menino neogrunge Matt Schultz, do Cage the Elephant

“Vai, deixa eu levantar e ir na Peaches, para ela mostrar uns peitos, roupas esquisitas, gostosonas do Leste e jogar champanhe em mim”

“Maaaaaaaaaaaatt. Se joga em nóis neste Lollapranóis”. As mina pira, não só no show da Peaches

Vem, Dave. Galera esperava o show do Foo Fighters na grade desde de manhãzinha

“Oi, sou amiga da Alexa Chung. Onde pego meu Vip pro show do Arctic Monkeys? Ah, não é hoje? Ah, eles não namoram mais?”

Dave Grohl chegou cedinho para ver os pupilos do Cage the Elephant, banda que ele botou no festival

Fuck the pain away. Peaches e seu electroclash decadente e cheio de absurdinhos. Programão para a semana santa

“Calma, galera da noite de rock do D-Edge. A gente já vai tocar ‘I Love Rock’n’Roll’ “

Tunde espalha indie-soul de primeira pelo Jockey, em show do TV on the Radio

O gente-fina Dave Grohl em dia de Jack Black. Foo Fighters no Lolla foi uma verdadeira Escola do Rock

******************** Lolla Dia 1 em vídeos

>>>>>
COBERTURA POPLOAD NO LOLLAPALOOZA BRASIL – Ana Carolina Monteiro, Alisson Guimarães, Fernando Scoczynski Filho, Lúcio Ribeiro e Fabrício Vianna (fotos)


Aquecimento Lolla BR – Popload convida você para o show do ____________ no Cine Joia
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Não posso falar de quem, mas garanto que vai ser bom. A 51 Ice faz festa fechada secreta incrível no Cine Joia, nesta próxima sexta-feira, feriado. É o show de uma digníssima “banda secreta”, com abertura da esperta banda paulistana Holger, que vai experimentar ao vivo músicas do próximo disco.

E a Popload tem dois pares de ingresso para sortear aqui e te botar para dentro do Joia. Promoções assim, só neste blog. Isso você não encontra nas TVs, nos rádios… Nos cinemas, nos jornais… Revistas… Candidate-se nos comentários, abaixo. Vou sortear logo esses ingressos.

>>


Popload em Curitiba: terra do teatro (!), do James e dos novos curitibanos
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Vá a Curitiba e me convide.

* A partir de hoje a Popload passa uma curta temporada na capital paranaense, que vira o centro da cultura brasileira por alguns dias, graças ao Festival de Teatro, megaevento nacional que convidou o blog.

Vou aproveitar o rolê para investigar o seguinte:
– essa peça “Deus É um DJ”, dirigida pelo Marcelo Rubens Paiva, é boa mesmo?
– O Keirrison estreia no jogo de líderes Coxa x Londrina ou não?
– O que estão tramando os Novos Curitibanos?
– Cadê o Drunk Disco nesta semana?
– O Subburbia é mesmo uma das melhores bandas indie do país?
– E essa Quick White Fox, banda com TRÊS JAPONESAS e um vídeo-bafo recém-lançado?
– Popload DJ Set no James amanhã, nas comemorações de 9 anos da Quarta Rock, vai ter eletrônico e tudo bem?
– Como está a onda das muitas bandas-cover de muitas bandas indies legais?
– E esse show do inglês Steven Severin dentro do Festival de Teatro do Curitiba. O cara foi um dos fundadores do Siouxsie and The Banshees, parceiro do Robert Smith e está no festival para apresentar um espetáculo chamado “Music for Silents”, que é tocar com importantes filmes mudos passando ao fundo.

* Show me your teeth, Curitiba!

A banda Quick White Fox, da movimentada cena dos novos curitibanos, que tem três japoneses e um baiano. É a composição mais “diferente” da cidade desde o Bonde do Rolê, que tinha três curitibanos fazendo funk carioca

O inglês Steven Severin, membro importante do pós-punk inglês dos anos 80, fundador do Siouxsie and the Banshees, se apresenta no Festival de Teatro de Curitiba botando som em filme mudo

>>


Sxsw 2012 – Escolha bem o nome de sua banda. Tipo Planeta Diarréia
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Ainda vão longe por aqui os posts do South by Southwest, viu?

* Nome de banda é sempre uma questão delicada. Tanto para quem tem as bandas quanto para quem ousa gostar delas. Esdrúxulos que viram espertos, espertos que viram esdrúxulos, os normais, os com o “The” na frente, os com o “The” no meio, os longos, os curtos. Aqui no Brasil tem clássicos, que vão de Paralamas do Sucesso, que hoje é aceitável porque a banda “pegou”, mas pensa quando foi tomar contato com o grupo pela primeira vez. Tem o clássico “Engenheiros do Hawaii”. Tem o ótimo nome “Garotas Suecas”, banda indie de meninos (ok, com uma menina), sonoramente atrativa para o público masculino, haha.

* Pois. Uma das coisas mais legais no garimpo das 2000 bandas que tocam no festival texano South by Southwest é tomar contato com bandas novas com nomes, hum, diferentes. Principalmente as bandas do Texas, haha. Mas tem de todo lugar.

(Antes de mais nada, esclarecendo, o Diarrhea Planet, banda punk de Nashville, NÃO foi ao Sxsw 2012. Mas eles apareceram numa reportagem da revista “Paste” e me lembrou das bandas de nomes gozados do Sxsw. E aqui estamos então.)

Abaixo, uma listinha de alguns nomes diferentes, vá lá, de bandas (e artistas) que se apresentaram no festival neste ano. Escolha o seu preferido. Vai que uma delas vire sua banda preferida em pouco tempo (se já não o for):

– Shit and Shine – Austin (velha de guerra. sempre abre a lista)
– Gay Witch Abortion – Minneapolis
– Last Year’s Men – Chapel Hill
– How I Quit Crack – Houston (Houston, we got NO problem anymore)
– Cancer Bats – Canadá
– Capybara – Novo México
– Michael Fracasso – Austin
– DJ Jester the Filipino Fist – San Antonio
– Teengirl Fantasy – Nova York (irmã do Garotas Suecas)
– Dikes of Holland – Austin (prima do Garotas Suecas)
– Jacuzzi Boys – Miami (primo do Garotas Suecas)
– Screaming Females – (ok, ok)
– Rebuilding The Rights Of Statues – China
– Say Hi – Seattle
– CuCu Diamantes – Nova York
– Tic Tic Boom – Los Angeles
– Cold Showers – Los Angeles
– Oh My Me – Lexington, Kentucky
– Family of the Year – interior da Califórnia
– Mujeres – Barcelona (não toca cover do Girls)
– I Want My Name Back – Nova York
– Mr Muthafuckin’ eXquire – Brooklyn
– Bad Weather California – Colorado
– I Hate Our Freedom – Nova York
– Prime Ministers – Equador
– Two Cow Garage – Ohio
– What Made Milwaukee Famous – Austin (essa é “famosa”)
– Kid Congo and The Pink Monkey Birds – Washington
– …And You Will Know Us by the Trail of Dead – Austin (talvez a mais famosa de nome “diferente”, principalmente porque começa com reticências)
– Ain’t No Love – Canadá (…em SP?)
– Las Guitarras de Espana – Chicago
– Monstr0 – Atlanta
– Tiê – Brasil (tô zoando)
– Arctic Monkeys – UK (tô zoando)
– xxxy – UK
– Football – Chicago (não conheço, mas tendo a gostar)
– The Company We Keep – Detroit
– A Great Big Pile of Leaves – Brooklyn (óbvio)
– We Were Promised Jetpacks – UK (outra famosa, bem boa)
– I Got You ON Tape – Dinamarca (bom nome)
– Sons of Fathers – Austin
– 1, 2, 3 – Pittsburgh

* Chega por agora. Tem muito mais, mas está ok. Voltamos com o assunto outro dia.

>>


Thurston Moore em São Paulo. Par de ingressos na Popload
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Perdidão no meio de tanto shows? Pois lembre-se de que no próximo dia 12 tem uma dobradinha de heróis da guitarra imperdível em São Paulo, microfonia boa para testar de vez o novo sistema de som do Cine Joia. Mister Thurston Moore e o grande Kurt Vile se apresentam, cada um com seu belo show. Vile abrindo com músicas do incrível álbum “Smoke Ring for My Halo”. O ex-Sonic Youth fechando com a tour do disco “Demolished Thoughts”.

* A produtora Inker e a Popload oferecem, a sorteio nos comentários abaixo, UM PAR DE INGRESSOS para ver os dois shows no dia 12/4, no Joia. Candidate-se a ganhá-los. Você sabe como.

>>


Fórum Popload de discussões (haha): a nuvem
Comentários Comente

Lúcio Ribeiro

>>

* Popload ainda (com a cabeça) no Sxsw.

* Contei, através de textos no UOL, sobre algumas discussões que envolvem música, internet, tendência e o escambau, que aconteceram no South by Southwest deste ano. Porque, no Sxsw, tão importante quanto os shows, são as discussões, palestras, entrevistas ao vivo. Neste ano apareceram lá para seu “blablablá” importante de Bruce Sprinsteen a Billy Corgan, dos meninos do Napster aos palhaços hardcore do Insane Clown Posse.

Não que eu tenha assistido a todas as conferências, mas queria listar aqui alguns dos assuntos tratados no Sxsw 2012.
– Indie going mobile
– Banded together: Touring as a Standup Comedy Group
– Beethoven + Social Media = Crowdfunding Patronage
– Opportunities that Others Miss on the Web
– From the Blocks to the Blogs
– The Year Dance Music Killed Rock & Roll
– Who Said You Could Use My Name?
– None More Black: How Extreme Can Metal Go?
– How Indie Metal Is Surviving and Thriving
– Do Music Moguls Know a Secret about K-Pop?
– No Label, No Manager, No Problem?
– Has Digital Music Made Indie Labels Go Mainstream?

* E mais:
– Palestra “Creating Your Second Act”, para quem quer ter um projeto musical paralelo e não sabe como. Bob Mould (Husker Du), Mac McCaughan (Superchunk) e Matthew Caws (Nada Surf) na mesa.
– Palestra “Australia – It’s a Long Way Away”, para quem queria se aprofundar na cena australiana.
– Palestra “Cool Garage Recording Tools and the Crap to Avoid”. interessante ver que a pretensão chega até o ponto de um evento dizer a merda que você tem de evitar.
– Palestra “I May “Like” You, but I’m Not in Like with You”, sobre o que as marcas podem oferecer a consumidores nas redes sociais.

Não dá vontade de ter visto tudo? Pena que no meio tinha uns 6.000 shows rolando.

Mas, enfim, voltando a alguns escritos meus que acho que vale botar aqui, em repeteco, tem esse sobre o que se falou sobre “A música na nuvem”, assunto mais importante do que você pode imaginar.

***

“O festival South by Southwest 2012 andou com a cabeça na nuvem, mas o negócio aqui está longe de parecer um desleixo. Todas as devidas atenções de quem faz, quem consome e quem vende música, parece, estão mesmo voltadas para um dos assuntos mais envolventes da correlação entre esse produto musical e as possibilidades futuras da internet: o serviço “Cloud”. Sendo que, o futuro no caso do Sxsw, e no caso dessa Nuvem, é agora.
No meio dos painéis de debate que aconteceram no festival, deu para perceber que um segundo momento da revolução da música digital pode estar acontecendo exatamente por causa dessa história de ouvir som na nuvem. Depois de uma década de “era do download”, quando comprar faixas matou a venda de CDs e o desenvolvimento de novas mídias do tipo, a indústria agora se pergunta como lidar com a “computação em nuvem”, quando o conteúdo é armazenado na internet.

Do acesso a uma canção por meio de um vídeo no YouTube, só pelo áudio, a Lastfm, Netflix e iCloud, as empresas começam a perceber que os usuários vão abrir mão de “ter” o conteúdo para acessá-lo na rede, a qualquer momento, e desfrutar dele quando – e como – bem entenderem.
Num primeiro painel, que discutiu a “Música Social” – compartilhada por usuários de redes sociais -, os participantes foram unânimes ao admitir as possibilidades abertas por um simples “tweet” ou comentário no Facebook (vide A Banda Mais Bonita da Cidade no caso brasileiro), mas ponderaram que essas redes podem tanto proliferar o mau gosto quanto atrair novos fãs, conhecidos dos fãs mais fiéis do artista falado.

Em um segundo momento, mais dedicado ao sistema em nuvens, levantaram-se questões mais práticas em cima do, não dá para escapar, aspecto comercial em tempos de internet livre: qual o valor justo para ouvir? A fórmula de um preço fixo, independente do perfil do usuário, não é uma ressaca da velha indústria musical? Os artistas conseguirão sobreviver com esse esquema?
A filosofia de todos esses serviços, parece ser, é algo na linha “é melhor ter usuários pagando 10 dólares por mês, do que nada”.

Realmente, esses serviços são muito baratos, e oferecem uma quantidade imensa de conteúdo, em boa qualidade. Claro que depende de adoção em massa para dar certo, senão não é sustentável.
Mas surge outro problema, que é a quantidade de dinheiro repassada para os artistas. Muitos reclamam, que vem um quase-nada mensal estabelecido por gravadoras e pelos escritórios de direitos autorais (de novo o paralelo brasileiro: chegamos à era do polêmico Ecad cobrar de blogs que incorporam vídeos do Youtube, a discussão virtual da “moda” no Brasil).
Talvez seja devido ao número ainda relativamente pequeno de usuários que pagam, imaginam alguns. Ou talvez seja é uma porcentagem injusta e sem um bom critério definido mesmo, é o pensamento “favorito” da maioria. Só o tempo dirá se streaming/cloud tem mesmo como “substituir” vendas de álbuns (sejam físicos ou digitais).
As possibilidades de assunto em torno da Nuvem eram inesgotáveis. Tinha ainda o aspecto do armazenamento também para ser discutido.

A idéia é que, um dia, você não precise mais de um HD em seu computador. Tudo o que você quer armazenar vai direto pra cloud, que pode ser acessada em qualquer lugar que tenha internet. Não precisa de HD pra backup — a cloud “É” o backup. Tem a discussão sobre ser legal ou não você colocar músicas pirateadas na cloud e fazer streaming delas. Nos EUA, está sendo visto como legal, porque os artistas estão supostamente sendo pagos de qualquer forma, e você fazer upload de seus próprios arquivos não seria diferente de acessar os arquivos da base de dados do iCloud (ou Spotify ou qualquer outro).
De toda forma, o armazenamento e a sincronização de tudo automaticamente é uma tremenda mão na roda, independentemente de sua legalidade. Tira aquela preocupação de o HD/DVD/pen drive um dia estragar.

Houve, ainda, um painel para discutir a evolução das descobertas musicais nessa era das nuvens, e a possibilidade de novos modelos de serviços se adaptarem: que tal se, à moda dos anúncios do Gmail (email do Google que, por meio de algoritmos computacionais, exibe propaganda sobre os assuntos de suas mensagens), um site de música na rede nos sugerisse novos artistas, baseados nas preferências de cada usuário? Nesse caso, como ficaria o jabá? Questões que o tempo, foi a “conclusão”, até poderá responder. Por ora, sabe-se apenas que a claudicante indústria musical, a um passo de morrer e ir para o céu, terá de reaprender a dançar – conforme a nova música for sendo tocada lá na nuvem.

>>