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Arquivo : REM

Michael Stipe embaça e estraga reunião do REM
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Lúcio Ribeiro

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* O REM com sua formação clássica, em foto dos anos 90…

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Mundo indie em choque. Uma das bandas de maior sucesso das últimas décadas, o adorado grupo norte-americano REM encerrou oficialmente suas atividades há dois anos, alegando, na época, que cada um de seus integrantes iria cuidar de assuntos pessoais, fosse na música ou não.

Mesmo com o fim do grupo, a relação entre Michael Stipe, Peter Buck e Mike Mills sempre foi cordial. E uma possível volta do grupo com o baterista original Bill Berry (saiu da banda em 1997 por problemas de saúde) quase rolou semana passada, em Athens, Georgia, terra natal deles. Pensa.

Peter Buck estava na cidade para se apresentar com sua banda no 40 Watt, principal clubinho rock e espécie de CBGB de Athens, onde o REM e dezenas de outros grupos independentes começaram suas trajetórias musicais na região nos anos 80.

Os três integrantes e companheiros de banda na formação clássica do REM foram assistir ao show de Peter Buck quinta-feira passada e, em certo momento da noite, (quase) todos subiram ao palco para tocar a nostálgica “(Don’t Go Back To) Rockville”, de 1984. Só faltou um integrante: o vocalista Michael Stipe, que preferiu assistir a “volta” do REM da pista. Sério.

O público, claro, registrou o momento histórico, que não foi o bastante para indicar uma volta do grupo.

P****, Michael.

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Fãs com Mills, Buck e Stipe do lado de fora do clubinho

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The Doors, REM e Daft Punk, juntos e misturados
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Lúcio Ribeiro

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Faz tempo que a Popload não fala do Daft Punk. O tal “Random Access Memories” está há tanto tempo em nossas mentes que parece surpresa noticiar que o disco está sendo lançado oficialmente HOJE, quando a humanidade (e os robôs) já estão esperando pela próxima obra do duo francês. Haha.

Além das reviews interessantes, das notícias bizarras e dos possíveis recordes a serem quebrados, esse álbum tem rendido umas popices boas. Ontem mesmo achei duas versões para a boa faixa de abertura, “Give Life Back To Music”, misturada com The Doors e REM. Sério.

“Riders on the Storm”, clássico da banda do Jim Morrison, virou “Give Life Back To Riders On The Storm”. E “Losing My Religion”, um dos maiores hits dos anos 90, marcado pela voz emocionante de Michael Stipe, agora é “Give Life Back To My Religion”, mistura do indie americano com a eletronice robótica francesa. Curti as duas.


REM revive no vídeo do James Franco, que está em São Paulo dançando n’A Lôca
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Lúcio Ribeiro

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Tudo bem que o Michael Stipe deu fim ao lendário REM e virou jurado de concurso de gifs, mas muita coisa da banda de Athens, parece, ficou escondida em diversas gavetas.

Um importante registro inédito do grupo norte-americano apareceu recentemente na internet, via James Franco, o ator. James – que também é diretor, produtor, galã da mulherada, já apresentou o Oscar e trabalhou em filmes como “127 Horas” e na trilogia “Homem Aranha” e para completar está no Brasil a convite de uma grife para a inauguração de uma nova loja – se jogou na pista do bombado clube A Lôca, conhecido reduto do público LGBT localizado na Frei Caneca, na noite de ontem.

O contexto nem tem muito a ver, haha, mas acontece que o ator foi um dos convidados pelo REM, cerca de três anos atrás, para dirigir dois vídeos para as faixas de “Collapse Into Now”, disco que viria a ser lançado no início de 2011. Esses vídeos, emendados, dariam origem a uma espécie de curta-metragem para promover o álbum, na época. Alguns vídeos apareceram, outros não. E os do James Franco – para as canções “That Someone Is You” e “Blue” – ficaram guardados (bem, essa é a versão oficial, parece que o Franco embaçou mesmo para entregar a encomenda.

Eis que Franco resolveu jogar na internet uma de suas produções para a música “Blue”. A faixa, que tem a participação de Patti Smith, é praticamente a “última música” da carreira do REM, já que ela fecha o derradeiro álbum do grupo. O vídeo do James Franco, com imagens aleatórias de Hollywood, bom motivo para lembrar-mos do R.E.M., pode ser conferido abaixo.

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O fim do mundo como nós o conhecíamos: Michael Stipe trocou o REM pelos gifs animados
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Lúcio Ribeiro

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Ferramenta mais legal da internet, os gifs animados estão dominando o mundo. O mundo real, quero dizer. Imagens clássicas que resumem bem os acontecimentos bestas e marcantes do cotidiano, os gifs-animados-zueirinhas estão virando coisa séria.

É que agora existe o “Moving The Still, A Gif Festival”, evento que acontecerá em dezembro, durante a Miami Art Week. Ou seja, um festival de gifs. Será feita uma espécie de parede da fama animada com os gifs mais legais que pessoas simples como eu, você ou o Michael Stipe do REM podem enviar. Quer dizer…

Que a lenda Michael Stipe tem um gênio esquisito todo mundo sabe. Mas você provavelmente não sabia que ele gostava de gifs animados. Ele já enviou um gif e, mais, será JURADO da competição dos melhores gifs. E você aí esperando uma volta do REM. Abaixo o gif enviado pelo Stipe.

Para enviar seu gif e tentar cavar uma “participação” no festival, é só clicar aqui. O Moving The Still acontece em comemoração aos 25 anos do surgimento dos gifs. Sério.

http://25.media.tumblr.com/tumblr_m0xtjnQ4la1rpiwdbo1_400.gif


Vem aí o Aladeen Motherfucker, com REM árabe e o ditador no Brooklyn
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Lúcio Ribeiro

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* Dia 24 de agosto estreia nos cinemas brasileiros o filme “O Ditador”, mais um filme-personagem engraçado e retardado do retardado e engraçado Sacha Baron Cohen, criador do Borat, Ali G, Brüno e agora, neste filme em especial, do general ditador Aladeen. O filme é uma, desculpe-me, putaria política dos nossos tempos. É zoeira com árabe, com coreanos (do norte), com chineses, americanos, judeus, 11 de setembro, tem escatologia, sacanagens sexuais várias e nojeiras em geral. Tudo certo, tratando-se de um filme de Sacha Cohen. É incrível como o cara consegue enfileirar a maior quantidade de merda em um roteiro e tudo fazer sentido. Sacha é gênio.

Aladeen, ditador maluco e opressor da Repúblic de Wadiya, tem um programa de armas nucleares e está assustando o mundo. Então, ele é “chamado” a Nova York para fazer um discurso pela “paz”. E, claro, tudo vai dar errado.

Dá tão errado que ele passa a mexer com assuntos que a gente curte. Acontece uma treta e o temido ditador Aladeen vai morar no Brooklyn e trabalhar numa loja feminista hype de alimentos vegan que contrata apenas vítimas de racismo e outras opressões. Onde tem “banheiro para lésbica”, hehe. E Aladeen chega ao Brooklyn tocando GRIZZLY BEAR.

Tem mais: num momento delicado do filme, toca “Everybody Hurts”, música de matar do R.E.M., mesmo na versão árabe de “O Ditador”, hahaha. E, claro, tem a mais famosa delas, a com participação do gênio Snoop Dogg, na trasfiguração ÁRABE para seu hino “The Next Episode”. A música virou “Aladeen Motherfuckers”, haha.

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Tem Que Ver Isso Aí: a semana na Popload
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Lúcio Ribeiro


*foto por I Hate Flash

>> SHOWS & FESTIVAIS:

– POPLOAD GIG 8:
* saiba como foi o show de quarta-feira do The Kills, com abertura do Lucy & The Popsonics.
* o que o The Kills achou do The Kills na quinta em SP.

– POPLOAD GIG 9: Kings of Convenience @ Cine Joia. Oh-oh… ESGOTADO!

>> SEMANA ACHTUNG BABY: especial 20 anos
– Parte 1: Patti Smith – “Until The End Of The World”
– Parte 2: Damien Rice – “ONE”
– Parte 3: The Killers – “Ultra Violet (Light My Way)”
– Parte Final: Nine Inch Nails e Jack White tocando “Zoo Station” e “Love Is Blindness”.

>> Não, a semana Noel Gallagher não acabou. Faltou a Parte Final: o início da turnê mundial.

>> A Bela e os Feras: ou, quando a Feist encontra o Mastodon!

>> NEIL YOUNG e o Rock para criancinhas. Óóóón.

>> O INDIE NO PODER

>> DUCK SAUCE PARA MAIORES. Eu disse “para maiores”, tá avisado.

>> ARCTIC MONKEYS: o single “Suck It And See”, nas versões em vinil e digital, será lançado na segunda-feira.

>> Domingo é dia de: FEIRA DE DISCOS! Acontece na Vila Madalena, das 11h às 20h. Mais info aqui.

>> Bye Bye, so long, farewell R.E.M.

>> Aaaaah, Lana da Semana:
Lana Del Rey is the new Celine Dion
– E…OMG! ELA FALA!
– E…OMG2! Kasabian faz cover de “Video Games”!

>> Eles estão de volta: Beavis & Butthead detonando tudo na (M)TV.

>> POPLOAD SESSION apresenta…: HIDROCOR! Exclusivamente para o blog, a dupla de folk-fofura canta “Ma Chérie” e faz um cover de Claudinho e Buchecha!

>> O Melhor do Twitter: Edição Zezédi & LucianoLess


A despedida pra sempre forever do REM
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Lúcio Ribeiro

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Oi. Tchau.

Banda findada no mês passado, o REM “trabalha” a divulgação de “Part Lies, Part Heart, Part Truth, Part Garbage: 1982 – 2011” (lançamento dia 15/11), coletânea que revisita a carreira do grupo e que contará com três canções inéditas, entre elas “We All Go Back To Where We Belong”, single que ganhou dois videoclipes divulgados hoje.

Os vídeos – interpretados pelo poeta e ativista John Giorno e pela atriz Kirsten Dunst – não trocam de enquadramento e o segredo é reparar nas reações subjetivas dos envolvidos, focados do início ao fim.

A direção é do Michael Stipe.


Em busca do REM perdido
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Lúcio Ribeiro

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* Uma preciosidade apareceu recentemente em um blog indie americano. A primeira fita demo que o finado grupo americano REM gravou em 1981, nem um ano depois de banda formada e de onde sairia dali seu primeiro single. A fita cassete, chamada “Cassette Set”, tem o explosivo single “Radio Free Europe”. Entraram num estúdio chamado Drive-in, na Carolina do Norte, e gravaram três músicas: “Radio Free Europe”, “Sitting Still” e “White Tornado”. Botaram 400 fitas da demo remixada debaixo do braço, foram para Nova York entregar para jornalistas, selos, donos de casas de show. A partir daí a gente conhece um pouco a história.

O negócio é que essas fitas obviamente desapareceram. Mas ressurgiram agora, uns dias atrás, bem no calor da notícia do fim do REM, no site Power of Independent Trucking. Está linda ali para download em alta qualidade FLAC, com seis faixas, incluindo uma “radio dub version” para “Radio Free Europe”. Tesouro. Uma grande oportunidade para saber como nasce uma grande banda. Vai lá baixar.

Vai lá baixar.

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Qual sua música favorita do REM? A minha e a do Coldplay estão aí embaixo
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Lúcio Ribeiro

 

* O necessário fim da histórica banda REM, na semana passada, chocou muita gente, embora muita gente dentre essa muita gente concordava que os últimos discos “mais ou menos” indicavam esse caminho, em nome do passado, da fase áurea, aquilo de sempre.

Porque você fica com essas últimas imagens/sons da banda em inevitável decadência temporal e acaba esquecendo como ela um dia foi muito boa, ou melhor: você até lembra como um dia ela foi boa, mas não TÃO boa. Tipo uma das melhores e mais importantes do rock independente em todos os tempos.

Mas desde o anunciado fim, na semana passada, algumas coisas ficaram me lembrando o REM fase áurea. Primeiro que em minha volta o Brasil o avião fez escala em Atlanta, na Geórgia, apenas a alguns quilômetros distante de Athens, a terra onde a banda nasceu. Não deu vontade de ir até lá, mas bem que eu podia, uma vez que eu vinha de Seattle exatamente porque o também finado Nirvana era de lá.

Outra que lá em Seattle, como acredito em muitos lugares do planeta, a rádio boa local, a KEXP, ficou tocando REM o dia todo e os seguintes também. REM “do bom”. Neste final de semana, a inglesa XFM repetiu a emissora americana. E, em show do Coldplay sexta-feira passada, exatamente em Atlanta, pertinho do lugar onde surgiu o REM, o Chris Martin fez uma cover de REM, a ultradeprê incrível “Everybody Hurts”. Martin, que toca no Rock in Rio com o Coldplay neste próximo final de semana, disse que é a música dele. Ficou ruim o tributo, ou pelo menos não ficou bom (no entanto, melhor que aquela cover de “Rehab”). Mas ele disse mesmo para ninguém julgar a cover musicalmente. Então beleza. Olha ela aí:

E nessas de tocar REM em todo lugar, nas várias fases da banda, acabei percebendo que minha música favorita deles entre as várias favoritas é esta aqui:

Qual é a sua?

PS: Sem dar bobeira, a gravadora Warner, dona de todo o catálogo do REM, bota nas lojas reais e virtuais em novembro o que eles chamam de “A primeira coletânea de grandes hits DEFINITIVA” da banda. Com 40 músicas que cobrem o período de 1982 até este ano, o disco “REM – Part Lies, Part Heart, Part Truth, Part Garbage” trará também uma música inédita, “We All Go Back to Where We Belong”, que será lançada como single já em 18 de outubro, quando também chega às rádios.

 


Oh, life… Este é o fim do REM como o conhecíamos. E eu me sinto OK
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Lúcio Ribeiro

* Popload em Seattle

Uma das bandas mais importantes do underground americano, que bem antes do grunge, numa escala menor, começou o serviço de fazer a música independente ganhar espaço no mainstream, o REM – que fez história com a formação Peter Buck, Mike Mills, Bill Berry e Michael Stipe – anunciou sua separação após 30 anos de carreira.

O comunicado foi postado minutos atrás no site oficial da banda. É a história passando diante dos nossos olhos…

Tags : REM


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