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Cine Joia indie-extravagância: Naked and Famous fechou em março. Vaccines toca em abril
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Glasgow. Mas de olho na Liberdade.

* Conforme já tínhamos falado há um tempinho, a banda revelação neozelandesa THE NAKED AND FAMOUS vai tocar mesmo no Brasil. O show será dia 16 de março no Cine Joia, em São Paulo. Um show no Rio de Janeiro, no Circo Voador, dia 15, um dia antes, também já está agendado. A banda, da bela vocalista Alisa Xayalith, carrega ao Brasil seu hit estrondosamente indie “Young Blood”, que ecoou sem parar em rádios cools e festivais idem no ano passado.

* Como nem tínhamos falado, a excelente banda inglesa THE VACCINES paga sua dívida com o Brasil em abril. O grupo, que deu um cano no ano passado depois de ser anunciado no Planeta Terra Festival, fechou um show dia 18, também no Cine Joia. Outro show no Rio será divulgado para o dia 19, também no Circo Voador. A banda aproveita a semana de folga dos shows no Coachella 2012 para dar uma “esticadinha” ao Brasil, reparando a não-vinda de 2011. What did you expect from the Vaccines?

* Ambos os shows estão sendo trazidos pela produtora enjoy.e.

* Junta tudo ao Ting Tings e é só diversão nos próximos meses. E vem mais por aí.

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Mayer Hawthorne: amanhã em São Paulo, hoje no Instagram
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Lúcio Ribeiro

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* O simpático negão branco Mayer Hawthorne, que saiu da rua Hawthorne no Michigan para ser uma das estrelas desse neo soul, se apresenta amanhã para essa galera bonita e suingada de São Paulo. O show, ainda com algumas poucas dezenas de ingressos a venda, acontece no Cine Joia (depois de amanhã, sexta, é no Rio, Circo Voador, by Queremos). O cantor, que mora em Los Angeles mas vive com a cabeça em Detroit, fez show ontem à noite em Santiago, no Chile. Cacei umas fotos da apresentação chilena no Instagram e achei algumas dessas e umas outras, que resolvi colocar aqui para dar um colorido neste post. Também, trecho em vídeo da performance de Hawthorne, horas atrás, em Stgo, como eles dizem lá.


Radiohead no Vale do Paraíba?
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Lúcio Ribeiro

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* Da série “Não é isso, mas é mais ou menos isso”.

* Alguém da região pode fazer o favor de dar um pulo na fazenda Catuçaba, em São Luiz do Paraitinga, interior de SP a caminho do Rio de Janeiro, para ver se o guitarrista Ed O’Brien, da banda britânica from-outer-space Radiohead, está hospedado lá para passar o Réveillon?
Queria marcar um show solo dele tocando tamborim no Cine Joia, antes de ele voltar à Inglaterra.
Liguei na fazenda e uma menina atendeu. Disse que tinha um grupo de ingleses, mas não podia dar mais info. Veio uma outra pessoa ao telefone e falou que não estava autorizado por ele a dar informações de sua hospedagem.
Ops…

Ed O’Brien, à esq, ao lado do ser Thom Yorke, durante show do Radiohead

* A história foi falada em novembro, no Glamurama, mas parece que está rolando mesmo. O guitarrista do Radiohead já passou uns dias nessa fazenda, de propriedade de um francês, e teria reservado as datas para entrar em 2012 respirando os ares das montanhas paulistas. Dizem até que O’Brien, que tem um filho chamado Salvador em homenagem à capital baiana, pretende morar oito meses em São Luiz do Paraitinga, para cuidar de projetos.

* Bom, estou aqui esperando novidades. 🙂

******* UPDATE

* Depois deste post acima da Popload, o “Jornal da Band” (TV Band Vale) confirmou que Ed O’Brien está mesmo em São Luiz do Paraitinga.

******* UPDATE

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UMF, o Old Order, os cabelos Skrillex e o punk metal na eletrônica
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Lúcio Ribeiro

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((Balanço rápido da Popload para o último grande festival do ano, o UMF, que aconteceu sábado em São Paulo. Este texto saiu publicado hoje na Folha de S.Paulo. As fotos são de Reinaldo Canato/UOL))

O belga Soulwax, a versão ‘banda electroindie” do 2ManyDJs, fez bom show no UMF, sábado, “abrindo” para o New Order

* No superdimensionado festival de música eletrônica UMF, que foi de sábado à tarde e domingo de manhã, teve de tudo, inclusive música eletrônica. O evento do Anhembi, em SP, último grande do calendário brasileiro de 2011, teve o New Order, teve dubstep, dance punk, momentos de metal, DJs tocando Nirvana, Rage against the Machine, Coldplay.
Não teve foi muito público, com as extraoficiais (cerca de) 10 mil pessoas, 15 mil no máximo e no giro, circulando por um espaço para 30 mil (o número oficial foi de 25 mil). O lado bom: podia-se chegar perto das atrações, a ida ao banheiro não era aventura, pegar um táxi foi tranquilo e ocorrências médico/policiais, nulas.

O lado ruim: constatar novamente, mais e mais, que a música eletrônica como “grande evento” precisa ser repensada. O lado bom dentro do lado ruim: a beleza (ainda) está nos detalhes.
Procurando preencher um espaço deixado pelo Skol Beats __acabou em 2008__ no calendário dance nacional, o importado UMF __desde 1999 em Miami__ tentou primeiro trazer Chemical Brothers e Prodigy para o impacto necessário. Não deu. O primeiro não pode vir nem em versão DJ set. O segundo fechou com a Xxxperience, de Itu, para sábado que vem..

Restou ao UMF o New Order, na atual fase “Old Old Order”, carregado de hits famosos, mas hoje sem força, tanto banda quanto hits. E o trio escandinavo Swedish House Mafia, o lado da “nova eletrônica” do festival, que lota arenas na Europa, o Madison Square Garden nos EUA, mas toca house misturada aos citados Nirvana e Coldplay, artifício desgastado dessa eletrônica gigante sem rumo.

Bernard Summer canta (ou tenta cantar) um dos grandes hits do New Order em SP, atrapalhado pela voz desgastada, o som ruim e a falta do baixo estourado de Peter Hook

A escalação do UMF acertou mesmo foi no panorama: trouxe artistas de trabalhos duplos (DFA 79 e MSTRKRFT, Diplo e seu Major Lazer, Soulwax e 2ManyDJs), mostrou o “velho” DJ brasileiro Marky dando banho drum’n’bass na novíssima cantora Lana Del Rey, fez a nova dupla inglesa Nero mostrar aqui essa tal energia do dubstep, notável onda jovem para indies e eletrônicos no Reino Unido há uns quatro anos e hoje superonda jovem nos EUA, goste-se ou não dessa nova cara da dance music. Tinha um razoável número de cabelos Skrillex entre o público feminino do festival.

E a imagem que fica do festival e do “status quo” da cena eletrônica foi a do show do duo canadense Death from Above 1979, no meio da madrugada, uma avalanche punk que afugentou boa parte do público ele
trônico e que ainda teve Iggor Cavalera como convidado na bateria, lembrando seus tempos thrash metal de Sepultura.

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Interpol no Clash Club, ontem, em SP
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Lúcio Ribeiro

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* Eu já vi shows bons e shows ruins da querida banda nova-iorquina Interpol. E confesso que ultimamente a fase do grupo não era muito inspiradora. O show deles no Planeta Terra até que rolou razoável. Mas ontem, domingão à noite bobo na ressaca do festival Planeta Terra, no Clash Club, tudo conspirou para o grupo do dândi indie Paul Banks fazer uma apresentação inacreditável (foto acima de Daniela Ometto). O som descontroladamente alto, o calorzão do lado de dentro, o clube entupido, e a banda feliz. O Interpol não é uma banda feliz. Ontem foi.

No clima, parecia Londres 2005. Ou Nova York 2007. Mas era São Paulo 2011. Isso diz muito sobre o nível em que a cidade (em particular) e a cena indie rock brasileira (no geral) chegou. Veja os vídeos para entender.

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Popload Gig: o que a banda The Kills achou do show da banda The Kills ontem em São Paulo
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Lúcio Ribeiro

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* De novo, eu sou suspeito. Mas só não vou dizer que foi o show do ano no Brasil, ontem, porque ainda vai ter o Tyler the Creator no SWU. Hehe.

* Noite intensa. Mais de dez cambistas profissionais circulando para lá e para cá na porta do Beco. Para um show indie!!! Ingressos falsos fabricados para o Popload Gig. Parecia que ia ter U2 + Radiohead, ontem.

* Galera enlouquecida, a dupla do Kills se abraçando de alegria durante o show, atitude até surpreendente para quem está em fim de turnê, rodou o planeta e tocou no Coachella, Glastonbury, Rock en Seine. A Alisson Mosshart, a cantora pink elétrica e guitarrista do duo, até registrou no Facebook o que ela tinha achado da apresentação de ontem:

Alison Mosshart no camarim, pós-show do Kills, autografando o incrível pôster do explosivo show deles no Popload Gig, ontem, em São Paulo. No caso, o m-e-u pôster 🙂


Ontem em SP, Hoje em SP. The Kills bomba o Popload Gig
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Lúcio Ribeiro

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Alison e Jamie em ação no Beco SP, ontem, na Popload Gig. Hoje tem o segundo show. Foto: Juliana Knobel/FFW

* Não vou falar muito, pelo envolvimento. Mas o Kills ontem em São Paulo, primeiro show da série no Popload Gig 8, foi lindo de morrer. Hoje, o “real” primeiro show marcado, com ingressos esgotados em horas, promete ser mais ainda.

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“Record Store Day” brasileiro acontece no domingo
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Lúcio Ribeiro

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* A coisa cresceu. Acontece domingo que vem, dia 30, na Vila Madalena, a terceira edição da Feira de Discos, antes realizada no Centro de SP. Agora, com o dobro do tamanho inicial, até o nome foi mudado. De Bazar de Discos, agora o evento ganhou o título de “Feira”.

* Vinil é a estrela, mas tem muito CD, camiseta, compactos, DVDs, raros, comuns, novos, usados. Mais de 60 nomes entre lojas conhecidas, colecionadores, especialistas. Discos importados e nacionais. Versão simples e box sets. Marcas de camisetas e selos independentes participando. DJs o dia todo, banda tocando (O Kid Vinil vai discotecar so com vinil).

* Sweet Jane, Velvet, Trezeta, London Calling, Tony Hits, Clube do Vinil, Engenharia do Vinil, Vinyl Style, Zoid, entre muitas outras. As marcas de camisetas indies cool Reverbcity e Hotel Tee’s vão ter suas barracas. Indie, punk, rock, MPB, jazz, metal, trilhas sonoras, soul, folk, pop. Galera das Grandes Galerias de SP, da Benedito Calixto. Tudo representado.

* O agitador Márcio Custódio, organizador da Feira de Discos, espera mais de 1000 pessoas circulando com vinil debaixo do braço. Ou comprado, ou levado para troca. A primeira atraiu umas 500 pessoas, a segunda, 800. “Quanto aos vendedores e lojas participantes, nas duas primeiras tivemos 35 lojas e vendedores, nessa proxima vou ter 65. Muitos vendedores querendo participar. Varias lojas antigas e ja bem estabelecidas vão fazer parte”, diz Custódio.

* A Feira do Disco vai ter lugar desta vez no Armazém Piola, na rua Aspicuelta, 547, Vila Madalena. O horário é das 11h às 20h. Entrada gratuita.

* O Record Store Day, em que a feira paulistana é inspirada, acontece no mundo todo, a partir dos Estados Unidos. Começou pequenininho em meados dos 2000 com um balconista de loja tendo a idéia de uma ação entre lojas da Califórnia, para celebrar o disco, dar um gás em venda, agitar colecionadores. Quando realmente virou o “Record Store Day”, o Metallica fez um show especial dentro da famosa loja Rasputin, em Mountain View. Hoje acontece em vários países da Europa e Japão. Nos EUA, cerca de 800 lojas independentes de disco celebram o dia sempre no terceiro sábado de abril. Bandas e gravadores preparam lançamentos especiais exclusivos só para o Day. Neste ano, Foo Fighters, TV on the Radio, Deftones, Duran Duran, My Chemical Romance fizeram apresentações dentro de lojas nos EUA. Bruce Springsteen, Lady Gaga, REM, Daft Punk, The Rolling Stones, Decemberists e Rush, entre muitos outros, tiveram discos exclusivos feitos para circular para venda no Record Store Day.

* Vai que um dia a Feira de Discos paulistana…

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THE KILLS – Os shows semana que vem no Popload Gig, os ingressos em ponto de venda, Lucy & The Popsonics abre a primeira data e o single novo que traz cover de… Frank Sinatra
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Lúcio Ribeiro

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* Vem, Alison.

* Estão chegando os dois shows que a banda inglesa indie-cool-fashion-garage The Kills vai fazer em São Paulo, como astros da nova edição do festival POPLOAD GIG, a de número 8. Os shows acontecem quarta (26) e quinta (27) no Beco SP. Os ingressos para a apresentação de quinta estão esgotados. Ainda existem entradas para o primeiro concerto, da quarta, e para esse eu queria dizer que…

* …A loja Japonique, na Vila Madalena, em São Paulo, passa hoje a ser um ponto de venda para ingressos físicos para o show do dia 26. Custa R$ 150 a inteira (estudante paga meia). A Divirto está vendendo os tickets pela internet, mas somente no preço cheio (com taxa de conveniência).

* A incrível banda brasiliense Lucy & The Popsonics abre o show do Kills dia 26. O DJ indie-fashion Augusto Mariotti, da Radio Radio (festa do Bar Secreto, SP) toca antes e depois dos shows. Atrações do dia 27 serão confirmadas nos próximos dias.

* O Kills chega a SP na semana do lançamento de seu mais novo single, “Baby Says”, que sai segunda como 7 polegadas na Inglaterra. A capa é esta aí embaixo. O lado B é “Willow Weep for Me”, cover do Frank Sinatra, haha.

* Abaixo, uma versão absurda ao vivo de “Baby Says”, gravada em session para o jornal “The Guardian”, e a versão do b-side “Willow Weep for Me, Alison Mosshart enquanto Frank.

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A volta e a nova ordem do New Order
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Lúcio Ribeiro

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Aconteceu ontem na Bélgica a celebrada volta do New Order, banda cult eterna que toca dia 3 de dezembro em São Paulo, no Ultra Music Festival. A famosa veterana banda de Manchester, continuação dance do Joy Division sem o Ian Curtis, retornou aos palcos agora sem o baixista fanfarrão Peter Hook, que está em pé-de-guerra com seus ex-amigos.

 

 

Para compensar, o New Order teve de volta, pela primeira vez em dez anos, a tecladista Gillian Gilbert. O show, ontem no Ancienne Belgique, em Bruxelas, teve 15 músicas e fechou com a trinca espetacular “Temptation”, “Blue Monday” e “Love Will Tear Us Apart”, do Joy Division. A banda toca hoje no Bataclan, em Paris. Ambos os shows foram beneficentes.

Os pôsteres dos shows de Bruxelas e de Paris são assinados pelo artista Peter Saville, que trabalhou nos anos 70/80 na lendária gravadora Factory e fez reconhecidas capas de ambos Joy Division e New Order. Os posteres tambem estao a venda por razões de ajuda a um amigo do grupo, com uma doença rara (o diretor de filmes e vídeos Michael Shamberg). Os cartazes são inspirados na capa do álbum coletânea “Substance”, de 1987.