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Howler ontem em São Paulo. Abertura: Some Community
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Lúcio Ribeiro

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* 100% energia, num som confuso. A incrível banda americana Howler fez um grande-pequeno show ontem em São Paulo, no clube Beco 203, na Augusta. Os caras fizeram a galera cantar o hino nacional, em um momento indie-farofa. Na hora de cantar o americano, em retribuição, o vocalista Jordan Gatesmith esboçou um começo e disse: “Não sei cantar”. Pensa! Os moleques do Howler, na média dos 20 anos, são proibidos de beber nos EUA (21 anos). Aqui no Brasil, bebiam vodka e cerveja no gargalo.

A abertura foi muito boa também, da banda paulistana Some Community, de malas prontas para tocar no Texas, no festival South by Southwest. Vou tentar resumir como foi tudo ontem. Em imagens. O vídeo é meu, as fotos são de Fabricio Vianna.


Howler @ Beco 203

Some Community @ Beco 203

Howler

Some Community

Howler

Some Community

Howler

Some Community

Howler

Some Community

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Neve joga show do Howler de SP para domingo
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Lúcio Ribeiro

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* E o Oscar goes to… HOWLER!

* Em comunicado que saiu ontem à noite, reverberado pela banda agora de manhã no Twitter, o Howler avisa que ficou preso na neve de Minneapolis, ontem, sem poder embarcar para o Brasil. A esperta banda nova americana deve decolar hoje à noite, segundo previsões.
O show de sábado em Porto Alegre está mantido. O de São Paulo, que ocorreria nesta noite no Beco 203 (rua Augusta) pulou para domingo, a noite do Oscar.

O Beco SP avisa que:
* Os ingressos já comprados continuam valendo normalmente
** Para estornos de ingressos: camila@beco203.com.br
*** As vendas continuam abertas até o dia do show

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Chilenos já se emocionam ao encostar no Morrissey. Brasil vê antes show do… Marco Morrissey
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Lúcio Ribeiro

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* Ele está no meio de nós. “Nós” enquanto sulamericanos, entende?

* O cantor maravilhoso e ser humano incrível Morrissey já chegou ao Chile, ontem, para os shows que fará nesta semana no festival de Viña del Mar e Santiago, respectivamente sexta e domingo. O cantor começa sua série de três shows no Brasil no dia 7 de março, em BH.

Morrissey no Chile, ontem

* Ao dar seu primeiro rolê em solo chileno, Morrissey virou matéria de jornais e telejornais, porque foi a um restaurante e saiu para dar um passeio. Fãs o seguiram e deram emocionados depoimentos só porque o tocaram. Morrissey em dias de Justin Bieber.

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* MORRISSEY NO BRASIL-IL-IL – Antes dos shows do Morrissey por aqui, uma movimentada agenda pré-Morrissey toma conta de São Paulo, no calor da vinda do ex-Smiths.

– Sábado, no clube Vegas (rua Augusta), tem show do cantor Marco Morrissey, o “Morrissey Brasileiro”. Flyer e vídeo abaixo.

– No dia seguinte, no domingo, no parque Trianon, av. Paulista, vai ter um encontro de fãs do Morrissey. É o Morrissey Day, tipo um piquenique para a galera se conhecer, falar sobre Smiths e ainda ver um show acústico do Marco Morrissey, esse homem charmoso de São Paulo. Dá pra ver o show do Marco Morrissey no Vegas, sábado, dormir um pouquinho, e depois no domingo ir no piquenique Morrissey no Trianon. Tudo organizado pela página Morrissey Brasil no Facebook, que já está vendendo camisetas do Morrissey no Brasil, no feice. Que beleza!

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Howler em São Paulo. Popload convida para um dos shows do ano. Tratar aqui
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Lúcio Ribeiro

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Alguém aí deve estar pensando que o show da banda americana Howler em São Paulo, semana que vem no Beco 203 (r. Augusta), vai ser um dos mais incríveis deste movimentado calendário de shows do país em 2012, em que pese tudo o que vem por aí e o que ainda vai ser confirmado. E eu não posso discordar.

A banda de Minneapolis, que dizem ter postura de Strokes e o filho do Joey Ramone no vocal, acaba de ter seu recentíssimo disco lançado no Brasil, o excelente “America Give Up”. E no meio da agitada turnê mundial deles demos sorte de sermos incluídos para dois shows, dia 24 e 25 agora, em SP e Porto Alegre, respectivamente. O show foi proporcionado por crowdfundig, segundo a agência promotora PlayBook.

Para o show paulistano, a Popload vai sortear TRÊS (3) PARES de ingressos aí embaixo nos comentários, aos que se candidatarem. Vai perder?

Há poucos dias, em Glasgow, Escócia, a Popload viu o show e entrevistou os meninos do Howler. Eles falaram algo de ficar pelado no Brasil. Kids. Do show no lendário King Tut’s, clube menor que os camarins do Cine Joia, a gente vê o Howler em performance da linda “The Back of Your Neck”. Veja o vídeo, concorra aos ingressos. Ambos valem a pena.

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Bob Dylan SEIS shows: as datas
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Lúcio Ribeiro

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A produtora Time For Fun acaba de confirmar a turnê do gênio Bob Dylan em terras brasileiras. Ao todo, serão SEIS shows no país, em abril.

No dia 15, Dylan se apresenta no Rio de Janeiro (Citibank Hall). Dia 17 será a vez de Brasília (Ginásio Nilson Nelson). Belo Horizonte, aos poucos entrando na rota dos grandes shows, recebe o cantor dia 19 (Chevrolet Hall). Em São Paulo, serão duas apresentação no Credicard Hall, dias 21 e 22 de abril. A turnê se encerra em Porto Alegre, dia 24 de abril, no Pepsi On Stage, como comentamos mais cedo.

Para os shows no Rio e em São Paulo, haverá pré-venda para clientes Credicard, Citibank e Diners entre 27 de fevereiro e 4 de março. a venda geral começa dia 5 de março, mesma data para as cidades restantes, que não contarão com pré-venda.

Os preços serão anunciados em breve.


Porto Alegre contra a “logística”. Bob Dylan no Sul dia 24 de abril. Parece…
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Lúcio Ribeiro

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* Deve explodir hoje nos twitters, emails e tal a confirmação, via Time For Fun, dos shows do músico-lenda americano Bob Dylan no Brasil. A Argentina, pelo menos, diz que solta hoje suas três datas. Vamos acompanhar.

Acontece que, segundo consta, o Brasil teria três shows fechados com o músico, se nada mudou nas últimas horas (porque era para tudo estar divulgado na segunda-feira, mas abortaram o plano inicial por algum reajuste).
A “logística” apontava duas apresentações em São Paulo e uma no Rio (ou só duas em SP). Mas tudo indica que Porto Alegre teria entrado na jogada, está rolando na cidade.
A Ipanema FM acabou de soltar no Twitter:

Porto Alegre e a “logística” não têm sido muito amigos nos últimos dias. Vamos acompanhar 2.

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A tal da “logística”. Por que Morrissey trocou Porto Alegre por Belo Horizonte
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Lúcio Ribeiro

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* If a double-decker BUS crashes into us.

* A Popload teve acesso ao verdadeiro motivo pelo qual o cantor inglês ser humano incrível Morrissey desencanou de seu acertado show em Porto Alegre para transferir a apresentação para Belo Horizonte: ônibus.
Morrissey atinge a região no começo de março. A princípio, iniciaria a turnê brasileira em Porto Alegre, no dia 7. Rio, dia 9, e São Paulo, 11, viriam a seguir. Mas Morrissey resolveu fazer sua tour de ônibus. Não quer viajar de avião, nos trechos brasileiros. Portanto, como Porto Alegre é um pouco longe “do eixo” e atrapalharia a “logística” de seu giro por aqui, sobrou para Belo Horizonte.
OK com isso, Poa?

* Mais de 3 mil ingressos para ver o Morrissey em São Paulo já foram vendidos. No Espaço das Américas, em si, se todo usado, cabem cerca de 8 mil pessoas. Não sei se é essa a capacidade “desenhada” para o show único do ex-Smiths na cidade.

* O sorteio POPLOAD de dois pares de ingressos para o Morrissey em SP será resolvido na sexta-feira próxima, no final da tarde. Ainda tem praticamente dois dias para você concorrer. Ou no próprio post do anúncio do sorteio, da semana passada, ou neste aqui. O caminho é pedir nos comentários.

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Senta perto de mim. JAMES em São Paulo, em abril
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Lúcio Ribeiro

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* Eu sei que a referência no título, que evoca o hit “Sit Down”, não é tão claro assim, mas…

* A prezada banda inglesa James, que esta armando shows na América do Sul, finalmente fechou com o Brasil e anuncia em seu site um show único em São Paulo, ainda em lugar a definir. A data é 30 de abril. Atração também do Coachella 2012, o James foi formado em Manchester nos anos 80, influenciado pelo rock inglês lindo da época, principalmente pelos Smiths. Mas alcançou o “estrelato tipo Oasis” antes do Oasis, no começo dos 90. Pelo que se acompanha no Youtube, em relação ao gás da veterana banda hoje em dia, o show vai ser bom. Vem, James.

Uma das minhas músicas favoritas do James é tranquilinha e combina com os posts do Dia dos Namorados: “Lose Control. A música é beeeeeeeeem Manchester.

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There is a light… Popload sorteia ingressos para o Morrissey em SP
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Lúcio Ribeiro

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* Popload em Londres. The queen is dead, mas está comemorando 60 anos de reinado.

O muso indie Morrissey, ex-Smiths, atual “inimigo” de Porto Alegre, toca em março no Rio, São Paulo e, tchanan, BH. Começa com o show mineiro dia 7, no Chevrolet Hall. Depois é Fundição Progresso no Rio, dia 9. E daí Espaço das Américas, 11, em SP. Os ingressos, menos o de BH, já estão a venda.

A Popload tem UM PAR de pista para sorteio aqui no blog. Tudo o que você tem fazer é… pedi-lo. Candidate-se aí nos comentários, deixando o email correto para o contato.

Ontem eu tava dando uma circulada no Twitter e tinha uma galera discutindo o que todo mundo vê no Morrissey para ter essa comoção toda por causa do anúncio de shows no Brasil, os ingressos, a troca de Porto Alegre por BH. Deixa eu tentar explicar aqui, com um exemplo ilustrativo futebolístico. Sabe o Messi, do Barcelona?…

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Popload UK Tour. Entrevista com o Howler sobre garotas brasileiras, essa coisa de “novos Strokes” e sobre ficar pelado em São Paulo
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Lúcio Ribeiro

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* Popload de volta a Londres, mas ainda se livrando do material acumulado em Glasgow.

* Este texto abaixo saiu em versão reduzida na capa de hoje do caderno Ilustrada, da “Folha de S.Paulo”. Aqui no blog está “bigger, longer and uncut”. Entrevista com o vocalista Jordan Gatesmith e o baixista France Camp, da incrível banda nova Howler, que chega ao Brasil em poucos dias para shows em São Paulo e Porto Alegre. A conversa aconteceu poucas horas antes de a banda subir ao palco do King Tut’s, em Glasgow, Escócia, no sábado passado.

Maldição para a nova safra de bandas de rock desde 2001, mas também um belo impulso para atrair a atenção da cena, o rótulo de os “Novos Strokes” está grudado no pequeno grupo americano Howler, uma das mais incensadas formações da música jovem atual.
Não do Brooklyn (NYC) nem de Los Angeles, mas sim egressos de Minneapolis para o mundo, o Howler é um quinteto de garagem que lançou seu primeiro álbum agora no fim de janeiro, “America Give Up” (no Brasil em março), e que se encontra no meio de uma longa turnê de shows cheios por Europa, Japão e EUA.
E, graças aos já fãs brasileiros da banda, o Howler se apresenta em São Paulo e Porto Alegre agora em fevereiro, respectivamente dias 24 e 25, ambos os shows no Beco 203 das duas cidades.
Os “Novos Strokes” da vez, pecha que já serviu a Franz Ferdinand, Libertines, Arctic Monkeys e Vaccines, entre alguns outros, tocam no Brasil graças a uma ação dessas de “crowdfunding” (o público financia o show) armado pela produtora PlayBook.

A Folha cruzou com o Howler em turnê pelo Reino Unido e conversou com o vocalista Jordan Gatesmith e o baixista France Camp, ambos 20 anos de idade em uma banda formada há pouco mais de um ano.
“Para nós é um elogio ser comparados com os Strokes. Gostamos da banda e isso não nos incomoda, embora eu não veja tanto assim, tirando que somos rapazes tocando músicas baseadas em guitarras”, disse Gatesmith, absorvendo bem a comparação ao grupo de Julian Casablancas, “responsabilizado” por devolver uma certa graça ao rock no começo da década passada, graças a um punhado de ótimas canções e uma atitude tão explosiva na música quanto blasé na atitude.
“Já falaram que parecemos os Ramones, o Jesus & Mary Chain. Ficamos lisonjeados, todas bandas ótimas, eu amo os Ramones, mas estamos longe ainda de ser herdeiros de qualquer um desses”, desconversou o líder do grupo de Minneapolis.

Falando em Ramones, disse a Gatesmith achar que a voz dele lembra mais Joey Ramone, às vezes, que propriamente a do Julian Casablancas, se é para continuar na onda das semelhanças e comparações que sempre aparecem quando uma banda nova aparece com destaque.
“Algumas pessoas dizem mesmo isso. Para mim é demais. Outra coisa que só me serve de elogio, mesmo não concordando tanto, mas respeito porque você não é o primeiro que me diz isso.”

Como é Minneapolis para o rock?
“Não é ruim”, disse o vocalista. “Embora não seja o melhor lugar do mundo para uma banda começar, tem uma cena underground muito intensa acontecendo lá. Precisa ‘cavar’ Minneapolis para descobrir isso”, falou Gatesmith
“Não concordo muito”, retrucou Camp. Acho sim que tem muitas bandas, mas a maioria é freak. Apenas algumas ali importam mesmo e poderiam sair dos subterrâneos de Minneapolis para serem ouvidas em outros lugares.”

Ainda sobre Minneapolis.
“Nem acho que ainda dá para dizer que moramos lá. Já não somos mais de Minneapolis faz tempo. A gente agora, com os shows, não somos de lugar nenhum. Ou somos de todos os lugares. Moramos em hotéis Travelodge”, resumiu Camp.

O que garotos de banda de Minneapolis, com média de 20 anos de idade, escutam hoje em dia, perguntei. “O que a gente escuta no rock? Não sou muito parâmetro para isso, porque não escuto essas bandas dos anos 2000 que meus amigos de mesma idade escutam”, contou Gatesmith. “Me interesso mais por coisas bem lá de trás, tipo anos 50 e 60, Elvis e Buddy Holly. E um pouco de punk dos anos 70.”

Nem bem lançou o primeiro disco e o Howler já estava fechado para duas apresentações no Brasil. Mas, sobre o país, o vocalista Gatesmith tem a dizer que não tem nada a dizer. “Estamos muito animados por tocar no Brasil. Para nós, que mais ou menos vivemos a mesma rotina faz tempo, se apresentar em lugares tipo lá ainda dá uma energia extra para a banda. Não vou falar para você que amamos o país e que conhecemos música brasileira porque não é verdade. Não tenho idéia do que esperar do Brasil”, falou Gatesmith. “Mas, é sério, queremos aprender TUDO de Brasil nos cinco dias que vamos passar lá.”

“Tem uma coisa engraçada em relação ao Brasil”, disse Camp. “Teve um show em Nova York cheio de garotas brasileiras bem animadas”, falou. Cheio quanto, perguntei. “Um monte, o suficiente para falarmos no camarim, entre a gente: ‘Por qual motivo tinha tantas meninas brasileiras na platéia hoje?’ “, explicou o baixista.
“Garotas fucking lindas”, completou Gatesmith. “Ficaram dizendo que tínhamos que ir ao Brasil. Ok, nós vamos”, riu.

“Está calor lá agora?”, perguntou Gatesmith.
“Posso levar meu short?”, emendou Camp. “Posso ficar pelado lá, tipo o baixista do Queens of the Stone Age?”

* OS “NOVOS-STROKES” DESDE OS STROKES: uma listinha de bandas que carregaram, pós-2001, o rótulo de seguidores do grupo de Nova York na honrosa e às vezes inglória missão de “salvar o rock”.

– The Vines: chegaram à cena meses depois dos Strokes, foram logo capa da “Rolling Stone” americana (são australianos) na linha “Rock is back” e racharam a crítica já no primeiro disco. No segundo, no entanto, alcançaram a unanimidade: a banda já tinha perdido o gás.
– The Killers: se os Strokes bebiam da fonte local, nova-iorquina, o Killers trazia a new wave inglesa para o deserto de Las Vegas. Já no primeiro disco ficaram maiores que os Strokes, embora isso não reflita necessariamente em qualidade maior. Hoje estão no calcanhar do Coldplay, tocam na Jovem Pan e se levam a sério (demais).
– Interpol: conterrâneos e contemporâneos, foram a imediata “next-big-thing” da grande maçã, com menos curtição e mais reflexão. O apelo das roupas pretas não sobreviveu a dois verões, contudo.
– Libertines: decidiram levar a banda a sério depois de ver um show dos strokes. Foi a “resposta inglesa” à banda de NYC.
– Franz Ferdinand: surgiram na Escócia na bagunça causada pelos Strokes no novo rock e logo viraram “darling” da cena. Se vestiam melhor e dançavam mais ao vivo, porém.
– Arctic Monkeys: não sabiam tocar nada quando montaram a banda. Nos primeiros ensaios, Alex Turner disse que ficavam “treinando” fazendo cover de strokes. Hoje são a principal banda indie do planeta.
– Tame Impala: australianos, compartilham a saudade dos anos 60, mas indo mais para o Hendrix e o Cream do que para o wild side do Lou Reed. Têm o som mais encorpado e mais hippie. Mais viagem, menos garagem. Ou seja, nada a ver com os Strokes.
– Vaccines: ingleses, são os últimos “novos Strokes” antes do Howler. Até gravaram uma música com um dos Strokes. Tocam em São Paulo em abril.

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