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Billy Corgan anda vivendo uma espécie de nostalgia 90’s. Seu Smashing Pumpkins relança semana que vem uma caixa super de luxo de “The Aeroplane Flies High”, de 1996, uma compilação que na época continha músicas que da era do “Mellon Collie and the Infinite Sadness”, um dos principais discos daquela década.

A nova caixa vem com as 33 faixas divulgadas na época e outras 90 (!!!), que incluem demos inéditas, versões alternativas e outras gravadas ao vivo. Além disso, o pacote tem também um disco bônus com músicas gravadas em diversos shows da banda pelo mundo na turnê realizada em 1996, um DVD e livretos que incluem anotações de Corgan descrevendo cada uma das faixas. Tudo isso registrado em 6 CDs e 5 vinis, além do DVD.

Ainda por cima, o grupo vai soltar em setembro seu novo disco ao vivo acompanhado do filme “3D in NYC”, gravados no show da banda no Barclays Centre, no Brooklyn, em dezembro do ano passado. Este conta com faixas clássicas do grupo além de músicas mais recentes do álbum “Oceania”.

Da caixa super deluxe que será lançada semana que vem nos Estados Unidos (dia 29/07 no mundo todo), o Smashing Pumpkins liberou uma versão alternativa de “1979”, single da banda que melhor figurou nas paradas, em roupagem totalmente acústica.

* A lista completa de faixas que estão em “The Aeroplane Flies High” pode ser conferida aqui.

* O setlist do disco ao vivo em NYC, que será lançado em 3 de setembro, vem abaixo.

Disco 1
“Quasar”
“Panopticon”
“The Celestials”
“Violet Rays”
“My Love Is Winter”
“One Diamond, One Heart”
“Pinwheels”
“Oceania”
“Pale Horse”
“The Chimera”
“Glissandra”
“Inkless”

Disco 2
“Wildflower”
“Space Oddity” (Cover de David Bowie)
“X.Y.U”
“Disarm”
“Tonite Reprise”
“Tonight, Tonight”
“Bullet with Butterfly Wings”
“The Dream Machine”
“Hummer”
“Ava Adore”
“Cherub Rock”
“Zero”

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Entre as mil atrações do Glastonbury, é comum aparecer em meio aos novos nomes a turma que já fez bonito em décadas passadas. Nem só de música nova respira o maior festival de música do mundo, claro. Na tarde/noite de ontem, estava até difícil escolher qual era o melhor show para matar a saudade. Dos anos 90, apareceram dois representantes fortes. O Smashing Pumpkins, ainda na ativa fazendo disco e tudo, arrastou um bom público para seu show. Tim Burgess, nome bem conhecido dos ingleses especialmente por sua carreira com o incrível The Charlatans, também marcou presença. Outro ícone da música britânica, John Lydon, levou o pós-punk de seu veterano Public Image Limited para tocar sob o sol escaldante do Glastonbury.

Domingo no parque.

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* Esses aqui, os Stones.

Maior festival de música do mundo, o Glastonbury, realizado anualmente numa fazenda no interior da Inglaterra, volta nesse ano de 2013. O grande evento que para a Inglaterra todos os anos desde os anos 70 não foi realizado em 2012 devido aos Jogos Olímpicos. Sua edição 2013, que acontece entre os dias 28 e 30 de junho com centenas de shows, terá nada menos que os Rolling Stones como sua principal atração. Os outros headliners são “sangue novo”: Arctic Monkeys e Mumford and Sons.

Junto com eles, uma enxurrada de bandas boas também vai se apresentar no lamaçal que costuma tomar conta do festival, constantemente “abençoado” pelas tempestades de verão. Nick Cave and The Bad Seeds, Primal Scream, Portishead, The xx, Foals, Smashing Pumpkins, Tame Impala, Public Enemy, Cat Power, Horrors, Palma Violets, Crystal Castles, Phoenix e até a Sinéad O’Connor formam tipo 5% da programação. Talvez até menos.

O Glastonbury atrai visitantes de toda parte, tem centenas de shows, dezenas de palcos, muita chuva, muita lama e é ponto de encontro de todos os gêneros e rótulos possíveis do mundo da música. Na virada de 2010 para 2011, ficou decidido que o Glastonbury 2012 não seria realizado. Além da organização do festival aproveitar a parada para fazer alguns ajustes (inclusive financeiros), as autoridades inglesas sugeriram que o evento não acontecesse ano passado devido ao alto número de policiais que se preparava para trabalhar nas Olimpíadas de Londres, o que poderia atrapalhar a parte de segurança. Além disso, a própria estrutura física do local estaria comprometida, pois muitos banheiros químicos, por exemplo, foram alugados a “preço de ouro” pela organização dos Jogos Olímpicos na época.

O festival é tão huuuuuge que ano passado o Guardian, big jornal inglês, posicionou uma webcam na Worthy Farm e deixou ela online durante o final de semana que, em tese, aconteceria o evento. No lugar das 200 mil pessoas, lama, shows e barracas, dava pra ver só as vaquinhas da fazenda. Mais de 50 mil pessoas assistiram o Glastonbury que NÃO aconteceu ano passado. Haha.

O pôster com os “mil shows” do Glasto vem logo abaixo.

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* Popload em Barcelona. Já que o Neymar não vem para cá, venho eu.

* Cheguei a Barcelona recebido por dois pôsteres pop na cidade. Um anunciando o novo disco da banda Smashing Pumpkins, que sai aqui na Europa semana que vem, pelo que eu entendi. Billy Corgan is back. O álbum, o sétimo do SP, se chama “Oceania”. Mas já dá para ouvir hoje, disponível de graça por tempo indeterminado no iTunes. Só acessar e ouvir. Na verdade nem sabia que o Smashing Pumpkins ia lançar um álbum cheio novo. Barcelona que me avisou. Billy Corgan está no gás.

Já contei aqui como eu conheci o Smashing Pumpkins?
Eu morava em Londres e estava com amigos tomando cerveja em um pub, em Camden Town, do lado de um clubinho minúsculo que a gente adorava na época, o Underworld. O palco tinha uma pilastra no meio, então o vocalista não podia se empolgar muito na performance para não trombar com a coisa. Nossa intenção era descer para o “submundo”, mas bebemos tanto que ficou inviável. Resolvemos ir embora. Antes, passamos na frente do Underworld e vimos nos letreiros qual era a atração da noite: um tal de Smashing Pumpkins. Não tinha ideia de quem era, mas achei o nome legal. Quase fui, mas desencanei. Depois, soube, desdenhei do primeiro show do Smashing Pumpkins em Londres, tocando o álbum “Gish”, que eles tinham acabado de lançar nos EUA. Fuén!

* O outro pôster que tem pela cidade, em alguns pontos de ônibus, é de um show “meio” fechado do New Order, na quinta-feira, numa festa que vai abrir o ótimo festival Sónar de Barcelona. Pelo que eu entendi, imprensa e convidados da patrocinadora do festival, a cerveja Estrella Damm, estão dentro. Para o público geral, é preciso juntar 20 rótulos da garrafa e trocar por um ingresso. Moleza, vai.

* O New Order toca de novo dentro da programação do Sónar, como uma das atrações principais. É por isso que a Popload está aqui. Não pelo New Order propriamente, quer dizer, mas sim pelo Sónar. O principal festival de vanguarda pendendo para a eletrônica do mundo tem como outras grandes atrações a cantora Lana Del Rey (!!!!), Fatboy Slim (!), The Roots e pans. Mas tem também o DJ Harvey e o DJ Amable, como não. No meio disso, tem Friendly Fires, Metronomy (ambos passaram pelo Popload Gig), Nicolas Jaar, Hot Chip, James Murphy, Totally Enormous Extinct Dinosaurs, Simian Mobile Disco, Cornelius, xxxy, James Blake, Flying Lotus e o Dago, da Neu paulistana, além de muitos outros. Só balada.

* Europa é uma beleza. As banquinhas de jornal de qualquer esquina ou praça de Barcelona estão chapada de jornais ingleses e revistas francesas e italianas. Entre outras coisas, comprei o diário inglês “The Sun” hoje com a capa irônica referente ao empate da Inglaterra com a França, pela Eurocopa. “Vivaaaaaa! Empatamos”, daria para traduzir um pouco a manchete principal. Os ingleses estão putos com a seleção (e o técnico novo) deles já no primeiro jogo. Tem ainda exposta nas bancas a melhor revista indie do mundo, a “Les Inrockuptibles”, bem seu especial anual de sexo. Na capa tem uma menina e dois meninos na cama. O título: “As novas maneiras de amar”, segundo reportagem feita em universidade e colégios franceses. Em destaque:
– os trouples (“casais” de três), que não é simplesmente um threesome esporádico/acidental. São meninas que namoram publicamente dois meninos, meninos que levam as duas namoradas para almoçar com a mãe, etc.
– os cougars, muito além do affair Demi Moore/Ashton Kutcher, uma análise dos relacionamentos comuns entre ele-50, ela-20. Ou ela-40, ele-19.
– os bons amigos que transam e beleza, esses mais “normais”, na linha Justin Timberlake e Mila Kunis, mas real e sem final noiado.
São 10 os itens do dossiê 2012 francês sobre sexo.

Na revista, o CD classe encartado com músicas de Liars, Of Monster and Men, Garbage, Naive New Beaters e outras novidades.

* A Popload vai ficar aqui buzinando barcelonices nesses dias de Sónar e Off-Sónar.

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* Para começar, acho legal o Brasil ter um festival que chama Rock in Rio e acontece em Lisboa. Assim como ter um “Saturday Night Live” que passa no domingo. Nós somos “diferentes”.

O Billy Corgan é a esfera vermelha da esquerda, ok? O Smashing Pumpkins tocou sábado no Rock in Rio Lisboa

Apresentação sábado passado do veterano grupo americano Smashing Punmpkins, que um dia foi banda-herói indie. O áudio bom começa depois dos 30 segundos do vídeo. Showzão da turma do Billy Corgan no festival português. Despretensioso e bom. Wanna go for a ride?

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Com todo esse advento e correria que a internet proporcionou nos últimos anos, sempre surge um bom nome com uma música que vira hit instantâneo. Mas também é comum aparecer gente talentosa que demora a ser descoberta.

Zanzando esses dias pelo YouTube, a Popload chegou ao canal de Natalie Lungley, inglesinha fofa do distrito de Biggin Hill, que tem agregado cada vez mais fãs com suas versões doces e intimistas para canções bombadas de gente “contemporânea” como Gotye e Lana Del Rey, mas também para músicas clássicas de nomes do nível de Chris Isaak, The Verve, Nirvana, Oasis e Neil Young.

Sempre acompanhada pelo irmão Matt Lungley no violão, Natalie solta sua voz que hipnotiza fácil. Suas ecléticas influências vão de Laura Marling a Deftones, passando por Cat Power, Bright Eyes e Smashing Pumpkins.

A média de seus vídeos mais comentados bate a casa dos 50 mil views. No entanto, duas versões para músicas de Lana Del Rey – “Born To Die” e “Video Games” – já estão quase na casa dos 100 mil.

Impossível não comparar as vozes dela e da Lana. Além do fato das duas serem gatas que têm lábios “destacáveis”. Haha. Flaming lips, se você me permite.

Abaixo algumas das melhores canções interpretadas pela Natalie Lungley, que se define acima de tudo como “indie” e ainda não encontrou uma gravadora para trabalhar seu potencial.

Junto com os hits reinventados, segue também “I’m Yours, música própria da moça.

* Boa ela, né?

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Já que Sorocaba está bombando, a Popload foi buscar para a Session desta semana, na cidade do interior paulista, a já famosa INI, banda indie psicodélica que junto com o The Name, um bar, um festival e um moleque beijado pela Katy Perry tem dado fama de “Manchester brasileira” para a região.

A Popload Session é um espaço semanal para bandas criarem seus próprios vídeos, do jeito e no formato que quiserem, desempenhando ao vivo duas músicas: uma própria, uma cover. O Teenage Fanclub já participou. O Pélico já participou. Dezenas já participaram.

A INI é um quarteto que lançou no ano passado em seu MySpace o comentado disco “A Caixa do Macaco”, que agora ganha versão “real” nas mãos caprichosas do selo Senhor F Discos, de Brasília. Desde novembro, a banda vem percorrendo um roteiro de 25 shows, em 30 dias, por 10 estados Brasileiros, em um giro de apresentações que inclui a cidade mineira de Barbacena (amanhã) e a alagoana São Miguel dos Milagres (dia 17 passado), dentro da “A Caixa do Macaco Tour Brasil 2011”.

Para a Popload Session, a INI gravou “Bonequo Craquelê” e a incrível cover de “Zero”, do Smashing Pumpkins. A captação e edição dos vídeos é de Rodrigo Florentino. Vamos a eles:

Senhoras e senhores… INI.

* Abaixo, o que resta da tour do INI em 2011.
hoje – SABARÁ/MG
amanhã – BARBACENA/MG
04/12 – SANTOS/SP
09/12 – SOROCABA/SP
10/12 – SUZANO/SP