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Quase Smiths: Morrissey canta mesmo no Brasil em julho. Johnny Marr e Andy Rourke tocam “How Soon Is Now?” em Nova York
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Lúcio Ribeiro

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* “Quando você diz que vai acontecer “agora”.
Bem, quando exatamente você quer dizer?”

Mais sobre a “desenhada” turnê do músico inglês Morrissey, que vazou na internet semana passada e atingiria o Brasil em julho. A Popload apurou que os shows são, como posso dizer, “firmeza”. Não necessariamente nas datas divulgadas nem principalmente nos lugares falados, mas Morrissey vem sim para estes lados na primeira quinzena de julho. As apresentações no Chile e no Peru estão fechadíssimas, chegou a notícia por aqui. Sabe-se que, por lá, os shows devem acontecer em lugares pequenos, a serem definidos.

O que “escapou” na rede, semana passada, era que São Paulo e Rio receberiam um show de Morrissey cada, o paulistano no Parque Villa-Lobos (?) no dia 6, o carioca no Metropolitan (??), no dia 9. As datas e locais devem virar oficiais até semana que vem.

Enquanto isso, no Brooklyn, em Nova York, o ex-guitarrista dos Smiths Johnny Marr chamou seu velho parceiro de banda, o baixista Andy Rourke, para tocar o hino “How Soon Is Now?” em seu show no Music Hall of Williamsburg. Ficou histórico. A gente tem postado muito essa música cantada por Marr nessa fase de divulgação do primeiro disco solo dele, mas desta vez a música encorpou. Só faltava a voz do Morrissey mesmo (e a bateria precisa do Mike Joyce, óbvio).

Quando Marr foi anunciar a presença de Rourke no palco, ele falou mais ou menos assim: “Quando eu tinha 15 anos, formei uma das minhas primeiras bandas com meu melhor amigo, um dos melhores músicos que havia escutado. Logo depois, em 1982, formei outra banda na cidade de Manchester, e pedi ao meu melhor amigo para vir tocar baixo comigo. Nesta noite, 30 anos depois, volto a convidar um dos meus melhores amigos no mundo, que segue sendo um dos melhores músicos que eu já escutei. Esse senhor é Andy Rourke, no baixo”.

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O indie invadindo a TV, parte 3 – Johnny Marr tocando Smiths no Jimmy Fallon
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Lúcio Ribeiro

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* O veterano guitarrista Johnny Marr, ex-Smiths e pela primeira vez em carreira solo depois de colaborar em formação de 70 outras bandas, ainda se encontra nos EUA promovendo seu elogiadíssimo primeiro disco “The Messenger”. Ontem à noite ele, atração do finito Coachella 2013 semanas atrás, foi no programa do figurinha Jimmy Fallon, talvez o melhor amigo indie destes tempos, já que o Conan O’Brien anda devagar. Para o Fallon, Marr mostrou a faixa-título de seu álbum solito e, expecialmente para a internet, emprestou a performance para o hino smithiano “How Soon Is Now?”, inesquecível. Falta ali o vocal único do Morrissey e tal, mas a marcante guitarra de Marr para a música faz a apresentação ir além de um karaokê luxo de Smiths.

Marr está há tempos em território ianque porque o álbum solo dele recebeu elogios de todos os lados da imprensa americana.
– CNN: “A volta de um herói”
– New York Times: “Por que demorou tanto?”
– revista Time – “Excelente álbum”
– Wall Street Journal – “Como vocalista, Marr entrega sua parte honestamente… Mas é a guitarra que define esse belo álbum”

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Johnny Marr canta três dos Smiths no Coachella. Será?
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Lúcio Ribeiro

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* Meu “será?” tem uma outra conotação…

* Chupa essa manga, Morrissey. O guitarrista Johnny Marr, atração do Coachella 2013 com show de seu primeiro disco solo, se aventurou a cantar três músicas dos Smiths ontem no festival da Califórnia. Ex-parceiro de Morrissey na mitológica banda e um guitarrista errante desde o “divórcio”, Marr há algum tempo vem arriscando assumir com a garganta o lirismo das letras de Moz, mas agora escancarou. Ele não tem a personalidade vocal de Morrissey, mas, afinal, as históricas melodias são suas, então quem é que vai botar defeito?

Marr, em show que foi transmitido pela internet e logo mais deve estar inteiro na rede, interpretou de sua ex-famosa banda as músicas “Stop Me If You Think You’ve Heard This One Before”, “There Is A Light That Never Goes Out” e “How Soon Is Now?”, que foram misturadas às canções de seu disco próprio “The Messenger”. A tenda, segundo relatos e pelo que deu para sentir no vídeo, estava bem cheia.

O rolê de Johnny Marr pelos EUA começou em Las Vegas na quinta, atingiu o Coachella ontem e hoje passa por San Francisco, onde se apresenta no Fillmore. Desse show de Vegas e da apresentação de ontem no Coachella, a gente mostra o seguinte:

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Candidato sério ao melhor disco de 2013, Johnny Marr lança música nova e diz que os Smiths inventaram o indie
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Lúcio Ribeiro

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* E o disco nem saiu ainda.

Uma lenda do rock promete cavar seu espaço nas tendências musicais de 2013. Não que Johnny Marr precise provar alguma coisa para alguém, veja bem. É que o ex-guitarrista dos Smiths tem dito em alto e bom som que, quase cinquentão, está com o mesmo gás oitentista, quando era linha de frente da possível melhor banda do mundo na época.

No fim de 2012, Marr fez participação no show histórico do Dinosaur Jr. em Nova York. No final de semana, pipocou a notícia de que ele é um dos convidados do próximo disco de Carl Barat. Fora isso, Marr tem suas grandes coisas programadas.

Dia 26 de fevereiro chega ao mercado seu primeiro disco solo, “The Messenger”, obra que foi produzida pelo virtuoso guitarrista ex-Smiths em parceria com Frank Arkwright, que também já se envolveu em trabalhos daquela banda de Manchester, já tem pelo menos três ótimas amostras.

Além das já conhecidas “The Messenger” e “The Right Thing Right”, Marr solta agora a deliciosa “Upstarts”. Rock cru e vigoroso, bem Smiths. Aliás, em recente entrevista para o big Guardian, o guitarrista disse que os Smiths são os “pais do indie”. “Fomos nós que inventamos o indie como o conhecemos hoje. Se disserem que algumas partes do disco soam como Smiths, por mim tudo bem. Afinal, esperamos atingir o mesmo nível”, disse ele.


Please Please Please Let Me Get What I Want! A música nova do Johnny Marr
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Lúcio Ribeiro

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J Mascis, do Dinosaur Jr., confere a guitarra de seu amigo Johnny

Um dos convidados de luxo do Dinosaur Jr. no último final de semana, quando a seminal banda americana fez show histórico no Terminal 5 de Nova York, o bamba Johnny Marr segue aguçando a curiosidade de muita gente em torno de seu primeiro disco solo, “The Messenger”, que será lançado dia 26 de fevereiro. A obra foi produzida pelo virtuoso guitarrista ex-Smiths em parceria com Frank Arkwright, que também já se envolveu em trabalhos daquela banda de Manchester.

Depois de divulgar o primeiro single que leva o mesmo nome do álbum, Marr soltou mais uma amostra de seu álbum debut. “The Right Thing Right” traz um clima bem U2-bom no som do guitarrista. Engraçado em tempos como hoje a música ter ficado “presa” em uma conta de Soundcloud disponível só para os Estados Unidos. Demorou quase três dias para liberar geral.

Semana passada, Marr participou do programa de Dermot O’Leary na rádio BBC 2 e mandou uma versão bacanuda de “Please Please Please Let Me Get What I Want”, clássica dos Smiths. Marr CANTANDO Smiths!


Occupy Lana Del Rey: os vídeos do Joy Orbison e do Young Professionals para “Video Games”. E o encontro de Lana com os Smiths
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Lúcio Ribeiro

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* O bombado produtor inglês Joy Orbison lançou o vídeo para o remix que fez para “Video Games”, a música mais famosa da moça Lana Del Rey, aquela. É um vídeo-remix, veja bem.

* Tem um mashup improvável de Lana Del Rey com “This Charming Man”, dos Smiths. Ok?
Começa bem bom e vai despencando, mas ainda assim, pensa: juntaram Lana Del Rey com Smiths…

The Smiths vs Lana Del Rey – This Charming Video Game (mashup) from Reborn Identity on Vimeo.

* No comecinho do mês pintou esta outra versão de “Video Games”, feito pelo ousado electroduo israelense The Young Professionals, que não é uma “banda normal”, e sim uma dupla musical dentro de um coletivo de profissionais de outras áreas trabalhando junto na música. Enfim. Eles botaram as mãos coletivas na Lana e ficou assim.

* Enquanto isso Lana herself vai lançar na Europa o single para a bonitona “Carmen”, pop-cabaret de seu disco de estréia. Enquanto isso, “Blue Jeans”, que apareceu no lado B de “Video Games” na Europa, sai em abril como single sozinho nos EUA. Vídeos para as duas músicas vêm aí.

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Chilenos já se emocionam ao encostar no Morrissey. Brasil vê antes show do… Marco Morrissey
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Lúcio Ribeiro

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* Ele está no meio de nós. “Nós” enquanto sulamericanos, entende?

* O cantor maravilhoso e ser humano incrível Morrissey já chegou ao Chile, ontem, para os shows que fará nesta semana no festival de Viña del Mar e Santiago, respectivamente sexta e domingo. O cantor começa sua série de três shows no Brasil no dia 7 de março, em BH.

Morrissey no Chile, ontem

* Ao dar seu primeiro rolê em solo chileno, Morrissey virou matéria de jornais e telejornais, porque foi a um restaurante e saiu para dar um passeio. Fãs o seguiram e deram emocionados depoimentos só porque o tocaram. Morrissey em dias de Justin Bieber.

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* MORRISSEY NO BRASIL-IL-IL – Antes dos shows do Morrissey por aqui, uma movimentada agenda pré-Morrissey toma conta de São Paulo, no calor da vinda do ex-Smiths.

– Sábado, no clube Vegas (rua Augusta), tem show do cantor Marco Morrissey, o “Morrissey Brasileiro”. Flyer e vídeo abaixo.

– No dia seguinte, no domingo, no parque Trianon, av. Paulista, vai ter um encontro de fãs do Morrissey. É o Morrissey Day, tipo um piquenique para a galera se conhecer, falar sobre Smiths e ainda ver um show acústico do Marco Morrissey, esse homem charmoso de São Paulo. Dá pra ver o show do Marco Morrissey no Vegas, sábado, dormir um pouquinho, e depois no domingo ir no piquenique Morrissey no Trianon. Tudo organizado pela página Morrissey Brasil no Facebook, que já está vendendo camisetas do Morrissey no Brasil, no feice. Que beleza!

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Enquanto a gente espera o Morrissey, na Inglaterra vai ter turnê dos… SMYTHS
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Lúcio Ribeiro

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* Isso, com “y” mesmo.

* Em abril a banda SMYTHS, cover dos Smiths, faz turnê na Inglaterra e Escócia. O grupo se define como “The Smiths band of Smights fans for Smiths fans”. Tocam Morrissey solo também. E não é ruim, não. Cover, mas não ruim, quero dizer. Conheça os caras. Adorei o “Morrissey”.

– Aqui tem Smyths

– Aqui, o Morryssey (hehe)

Como assim Curitiba ainda não tem uma dessas. Desses.

* Enquanto isso, nessa “Conspiração Morrissey/Smiths” repentina, o semanário “New Musical Express” e a revista “Uncut” se juntaram para botar nas bancas do Reino Unido, nesta semana, a seguinte revista:

Vou comprar a minha semana que vem 🙂

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Duas músicas novas do Radiohead. De 1986…
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Lúcio Ribeiro

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* Ou então “As duas músicas mais velhas do Radiohead”, seria um título melhor.

* Apareceu na internet duas canções de uma fita demo de 1986 da hoje megauber banda inglesa Radiohead. “Fat Girl” e “Fragile Friend” são tão velhas que a banda parece grupo indie brasileiro tentando emular The Smiths. Mas a voz característica de Thom Yorke está lá, dá para perceber bem.

As músicas se juntam a “Everybody Knows” e “Girl (In the Purple Dress)”, duas canções “liberadas” no ano passado como os primeiros registros de gravação do Radiohead, da mesma demo tape. O grupo foi formado em 1985, sob o nome de On a Friday. O primeiro single oficial, já como Radiohead, é “Creep”, de 1992. Essa demo é de 1986. E o grupo ainda não tinha o guitarrista Jonny Greenwood. E Thom Yorke era um mocinho de 17 anos. Arqueologia indie das boas:

Se uma banda comemora aniversário mesmo a partir de seu primeiro lançamento, o Radiohead faz 20 anos este ano. Aqui, uma foto do grupo no começo:

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