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Arquivo : boss in drama

Encontros notáveis: Boss in Drama e… Mr. Catra
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Lúcio Ribeiro

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* Acaba de sair o novo single do produtor, DJ e cantor glam-pop Boss in Drama, persona de Péricles Martins, agitador disco de Curitiba. Talvez o lado mais luxo e colorido da “séria” cena dos Novos Curitibanos.

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A música se chama “Tropa de Elite” e vai estar no segundo álbum de Boss in Drama, que está sendo finalizado e terá várias participações especiais.

Em “Tropa de Elite”, batidão eletrônico lascado, quem bota vocal na música de Péricles in Drama é ninguém menos que o cantor carioca Mr. Catra, o macho-alpha do funk nacional.

“Tropa de elite”, no caso, é a tropa de mulherada de Mr. Catra viajando pelo mundo, de Barcelona a Dubai, com muita ostentação.

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Catra, que, acredite, já foi guitarrista de banda de rock, canta até em inglês em “Tropa de Elite”.

Novo Boss in Drama chega a ser viciante. Vai pegar um, vai pegar geral.

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A ceninha vai muito bem, obrigado. Estrelando Me & the Plant, Holger, Karol Conká vs. Boss in Drama e o incrível ALDO
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Lúcio Ribeiro

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O exército de Branc… quer dizer, os valentes do som independente nacional andam trabalhando a todo vapor. E os resultados começam a aparecer na forma de vídeos, colaborações, remixes, álbuns… Nesta semana, a Popload estabeleceu contato com:

* O vídeo novo do Me & the Plant.
A bem boa banda indie carioca algo experimental, algo Velvet Underground chefiada pela dupla Vitor Patalano e a planta, que ainda conta com participações em disco e ao vivo de gente como o músico Kassin, fez um delicioso vídeo para a música “Cordillera Girl”, com imagens tiradas de uma trip que Vitor e o amigo gringo Juan Pablo Gariglio fizeram a Ushuaia, a cidade argentina que fica no fim do mundo. Literalmente. “Cordillera Girl”, aqui uma vibe belle&sebastiana, está no primeiro álbum do Me & The Plant, “The Romantic Jorneys of Pollen”, lançado em 2011.

Cordillera ::: Girl from Me & The Plant on Vimeo.

* O vídeo novo do Holger.
O grupo paulistano indie-tropicalista Holger, a maior banda de Axé fora da Bahia, lançou vídeo para a música “Se Você Soubesse”, que mostra todos da banda cantando tudo, tocando tudo e sensualizando. A canção é do álbum “Ilhabela”. Funciona muito mais ao vivo, mas é até bacana também na versão do disco. Falando em “Ilhabela”, o Holger, uma das boas atrações nacionais do Lollapalooza, continua com shows de lançamento para este segundo disco, que saiu no ano passado mas ganha apresentação “definitiva” dia 11 de abril agora no Sesc Pompeia, cheio de convidados.


* O encontro musical de Karol Conká vs. Boss in Drama

Ah, Curitiba… União da disco curitibana com o funk curitibano, um tapa na cara da sociedade brasileira. “Toda Doida” é o interessante encontro de Péricles in Drama dando remelexo ao funk duro de Karol Conká e resgatando uma brasilidade recorrente no som nacional que vai do som à figura da mulher “doida”. Tão tropical que se o Holger fizesse uma cover dessa música, com guitarras e botando a Laura do Bonde do Rolê ser a “Doida”, faria total sentido. Delicinha xuxu beleza.
E atenção: Karol Conká lança seu primeiro disco oficial na semana que vem. “Batuk Freak” vai dar o que falar, pelo papo que já provoca no bastidor musical brasileiro.

* O primeiro disco da banda ALDO
Excelente surpresa da cena paulistana é o disco do ALDO, banda-projeto dos irmãos Murilo e André Faria. O nome Aldo é homenagem ao tio dos Faria, Aldo, segundo eles “um doidão dos anos 80, que os fez homens antes da hora”. Murilo é o DJ Mura, conhecido da noite paulistana, que domina sintatizadores e teclados do Aldo, enquanto o irmão André toma conta do baixo e da guitarra. Os dois cantam, André é o principal. Daniel Setti empresta a bateria. Tudo funciona de modo impressionante: vocais, batidas, variedade sonora faixa a faixa. De difícil classificação, porque o ritmo no Aldo não é estático, mas “indie-eletrônico” quase disco, quase Cut Copy, quase Blue Orange, não é forçar a barra. Corre ouvir inteiro. Uma melhor que a outra.

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Lollapalooza Brasil, sexta – O dia em que o Flaming Lips… Em que o Flaming Lips… O Flaming Lips…
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Lúcio Ribeiro

A doidinha Alice Glass, do Crystal Castles, largada no público durante apresentação no palco Alternativo

* Rapidinho, Brasil. Porque o segundo dia está aí. Começou o mega Lolla. E o que a gente achou de tudo foi mais ou menos assim:
Dia relativamente fraco, sem grandes lembranças ou shows inesquecíveis, mas mesmo assim, agradável. Programação focada no publico adolescente que está entre o eletrônico e o rock-coxinha. Mal sabia a produção que o Flaming Lips desencanaria da fofurice de pelúcia e apareceria numa bad trip esquisita. Deve ter assustado o público do Killers, mas isso não é necessariamente um problema, não. Esse também é o lado bom dos festivais. Não?

* ROLOU

– show do Of Monsters and Men, com fofurice de banda & fãs ignorando a chuva. Com apenas um CD e músicas muito parecidas (com invariáveis “HEY!”, novo grito folk obrigatório), o show tinha tudo para ficar cansativo, mas a simpatia islandesa e o número impressionante de teens emocionados ao meu lado foi deixando o show cada vez mais bonito de ver. Quando tocaram a música mais esperada, “Little Talks”, já era deles esse primeiro dia de festival. Sobrou tempo para uma versão folk-fofa (!) de “Skeletons”, do Yeah Yeah Yeahs (!!). Menção honrosa à superintegrante que segurou o show no acordeón, trompete, percussão, palminhas, Hey-zinhos e no backing vocal

– O sofrimento do Temper Trap é às vezes irritante, mas a simpatia da banda ajudou. O vocalista Dougy Mandagi exagera nos falsetes e na cara de sofredor. Você quase fica com pena dele e tem vontade de abraçar e dizer “Calma, é só uma música, só um show”. Mas, ganhou pontos quando, depois de alguns problemas no som e com a plateia distraída no meio de tanto melodrama técnico e musical, voltou aos hits e à pista cheia. Simpático, o cantor chegou a pedir desculpas várias vezes pelos problemas no início do show. Encerrou com a linda “Sweet Disposition”. Todo falsete foi perdoado.

– A faixa lateral que serve para as pessoas irem e virem sem tumulto, sem lama e sem estrume

– Pipoca quentinha sendo vendida no meio da multidão. E minichurros! \o/

– A pontualidade absurda, transformando indies em maratonistas, percorrendo o 1,5 km (é isso mesmo?) que separa um palco principal do outro, em segundos.

– O hoje “too much” Killers começando seu incrível show com a maravilhosa “Mr. Brightside” foi emocionante.

– Que banda linda é o Passion Pit. Que show gostoso. Pena que o som do “Palco Alternativo” jogou contra.

– Mas o melhor show mesmo do Lollapalooza ontem não foi no Jockey. Foi no Cine Joia. A banda inglesa Hot Chip chapou a casa que o “New York Times” gosta com um das apresentações mais incríveis do lugar.

– Que bom que o Flaming Lips mudou o show previsível, com bichinhos e bolha de wayne-coyne… Quem estava cansado do show-fofura, teve o que pediu. Viagem psicodélica do começo ao fim, quase que uma bad trip sem volta.

Wayne Coyne, o regente da psicodelia indie do Flaming Lips, finalmente mostrou um novo show de sua graaaaaande banda. Mas foi esquisito


* NÃO ROLOU

– Que triste que o Flaming Lips mudou o show previsível, arrancou os bichinhos de pelúcia e apareceu com flashes de vagina no telão e um bebê saído do American Horror Story… Quem estava cansado do show-fofura deve ter levado um susto. Apesar do show bonito e esforçado, as boas músicas novas se arrastaram modorrentas ao vivo e ficaram monótonas. A performance do bebê cansou logo na segunda música e a viagem de Coyne imaginando um avião caindo na plateia enquanto o show rolava não caiu bem. Ao público do Killers, só restava sentar na lama e desacreditar.

– Som baixo. Ou já estou surdo no primeiro dia de festival??

– Problemas técnicos atrapalharam a apresentação do Temper Trap. A primeira música chegou a ser interrompida, deixando o dramático vocalista Dougy Mandagi, que já tem cara de tristinho, ainda mais #chatiado.

– Cake exagerou nas piadinhas com o público e fez um show parado, só acordando a plateia nos hits.

– Relatos de amigos e no twitter indicam que quem comprou o ingresso pela internet chegou a pegar TRÊS HORAS de fila para entrar no Jockey. Outros relatos também afirmam que pessoas vendiam lugares na fila por cem reais.

– A Popload conseguiu perder o Deadmau5. Droga.

************* FOTOS

Galera em pleno agito no primeiro dia do Lollapalooza Brasil, que teve 52 mil pessoas e um unicórnio presentes, segundo a organização

Show “tranquilo” do Flaming Lips, mostrando Wayne Coyne, vagina louca, bebê esquisito. Cadê os ursinhos?

Desafiando ordens médicas, o Passion Pit fez grande show com pequeno volume de som no Lolla Dia 1

John McCrea, da veterana Cake, trouxe um pouquinho do clima vespertino da Califórnia para a urbe paulistana. Rolou médio, mas rolou

O lindo Péricles no agito do cada vez melhor show do Boss in Drama, prata da casa

O povo no Lollapalooza: até duas horas para trocar ingresso, lama, filas para o banheiro e complicações no metrô, na volta. Festival no Brasil

A banda paulistana Holger tocando seu impecável show Beto Barbosa meets Pavement no Lolla. Cada vez melhor

A esporração garageira do Tokyo Savannah, a atual banda mais energética da cena SP

Wayne Coyne tarra ca nenê no colo e…


************* VÍDEOS

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* Cobertura Popload: Alisson Guimarães (base), Ana Carolina Monteiro, Fabríco Vianna (fotos), Fernando Scoczynski Filho, Lúcio Ribeiro

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Cruzeiro indie. Duas bandas, 30 DJs. 36 horas no mar. E a Popload bota você a bordo
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Lúcio Ribeiro

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* I’m on a boat. I’m on a boat.

* Dia 8 de março zarpa do porto de Santos (SP), dá um rolê em Angra dos Reis (RJ) e volta a Santos o grande cruzeiro indie da marca Chilli Beans. O Chilli Boat, festança de 36 horas non-stop com bandas e DJs, cinema, cassino e bebidas e comidas incluídas, terá como atração principal a banda francesa de rock Plastiscines e o Man Purse, novo grupo do Adriano Cintra (ex-CSS) e da Marina Gasolina (ex-Bonde do Rolê). A bordo ainda, um elenco de DJs que vai de Boss in Drama, Database, Roots Rock Revolution, Zegon, Chernobyl, Magal, Killer on the Dancefloor, a Popload, o gaúcho Schutz, as De Polainas, a Pitty, Renato Lopes, Pil Marques, entre vários outros.

* E daí que a Popload vai sortear UMA CABINE com dois lugares para o cruzeiro indie da Chilli Beans, em parceria com a CVC turismo. É um ganhador(a) só, com direito a acompanhante. Vai ter cama, comida, bebida e som por 36 horas. O único senão é que o ganhador terá que pagar a taxa portuária, de US$ 105 (por pessoa) ((dólares)). A chegada e saída do local de embarque (Porto de Santos) também é custeada pelo ganhador(a). O prêmio será entregue pela própria CVC, assim que o ganhador e acompanhante mandarem os dados completos. 

O esquema é o de sempre, sem invencionices: pedir nos comentários deste post.

Are you on board?

 

* As fotos do post, ilustrativas, não são do navio da Chilli Beans. São do Andy Samberg, haha.

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Ladytron hoje no Joia: 1300 pessoas não podem estar erradas
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Lúcio Ribeiro

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* A inauguração foi sexta passada. Mas a inauguração mesmo vai ser hoje. Nesta noite, com um público aproximado de 1300 pessoas (para mais), o Cine Jóia abre suas portas “para valer”, com show da banda inglesa Ladytron e abertura do Boss in Drama. A parada no Joia vai começar. Ingressos para hoje ainda estão a venda (poucos), no Facebook do Cine Joia. Dá uma olhada no pôster (da Dani Hasse). Dá uma olhada no vídeo novo do Ladytron. E até mais tarde 🙂

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Bo$$ in Drama e o “fator riqueza” no pop
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Lúcio Ribeiro

Saiu a capa luxo e dourada do primeiro disco do produtor e cantor curitibano Boss in Drama, que antes tinha o cifrão nos “s” de Bo$$, agora tirou, mas achei o caso de voltar por causa dessa riqueza toda que ele anda inspirando.
É o primeiro disco do curitibano Péricles Martins, mas ele não pertence em nada à movimentação dos “novos curitibanos” que assola o indie nacional. Primeiro porque o Boss in Drama é disco music. Segundo que ele já circula por São Paulo há muito tempo, inclusive residindo na cidade.

A questão de Bo$$ ou Boss deve estar indo e vindo na cabeça de Péricles. A capa do disco, foto de Antonio Wolff, é inspirada na história do Rei Midas. O álbum, que chama “Pure Gold” está saindo nos próximos dias, pelo selo Vigilante, da Deckdisc. A capa dourada lembra no tema a de um outro lançamento recente da música pop, que é a dos dois reis Midas do hip hop americano, Jay-Z e Kanye West, que se juntaram no projeto miliardário Watch the Throne, abaixo.

No entanto, segundo o informe que recebi, o Boss in Drama alcançou recentemente o primeiro lugar no “Twitter Chart Mundial do Hype Machine” (que definição mais rica) com as duas músicas que apareceram desse primeiro disco: a faixa-título “Pure Gold” e o vídeo do primeiro single do álbum, “I Don’t Want Money Tonight”, cujo título faz pensar: “Ué, como assim não quer dinheiro, Bo$$? Ou Boss? Ah, tá, agora entendi”.

Provocar essa confusão, tanto na idéia quanto em seu estilo disco-funk-ácido-justice-ed-bangers-prince-curitibano, é a cara do Péricles.

** Boss in Drama faz show de lançamento de “Pure Gold” no próximo dia 20 de setembro no Sesc Pompéia


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