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Arquivo : Paul Weller

O Britpop vive. O encontro do Oasis e Blur no palco, agora com registro profissional
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Lúcio Ribeiro

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War is over. A Popload destacou no final do mês passado que Damon Albarn e Noel Gallagher deram um fim (ou recomeço?) ao Britpop. Os dois figuras, que trocaram diversas farpas nos anos 90 e alimentaram uma das maiores rivalidades da história do pop, deixaram suas diferenças de lado e subiram ao palco juntos, no classudo Royal Albert Hall de Londres, durante uma apresentação de Damon Albarn e Graham Coxon, a dupla do Blur, que abriu a noite para o show do Noel Gallagher, o ex-líder do Oasis.

A movimentação especial aconteceu durante o Teenage Cancer Trust, tradicional evento beneficente que arrecada fundos para uma rede de instituições que cuida de crianças e adolescentes com câncer. Noel Gallagher foi o curador musical do evento e selecionou os shows, entre eles Primal Scream, Palma Violets e Kasabian, por exemplo.

Junto de Damon e Coxon, Noel fez participação especial na balada “Tender”, um dos maiores hits do Blur. Quem acompanhou o trio, na bateria, foi Paul Weller. Depois das centenas de vídeos amadores que apareceram registrando o momento histórico, agora surgiu o vídeo profissional, em boa qualidade, com o som limpinho, pra gente ter uma noção melhor do tamanho do improvável encontro.


Acabou o mundo. Noel Gallagher cantando e tocando música do Blur (com o Blur)
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Lúcio Ribeiro

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Acabou o mundo e também o Britpop, movimento cool que pairou sobre a Inglaterra especialmente nos anos 90, se baseando na tríade Oasis, Blur e Pulp, mas ficando famoso especialmente pelas tretas nervosas entre as duas primeiras, incluindo constantes trocas de farpas pela imprensa e batalhas insanas nas paradas musicais, com singles lançados nos mesmos dias, para se ter uma ideia.

A grande rivalidade 90’s do rock britânico era alimentada especialmente por Damon Albarn, o líder do Blur, e os encrenqueiros irmãos Liam e Noel Gallagher, do Oasis. Chegaram a lançar singles na mesma data, com o Blur vendendo mais unidades pela metade do preço, mas o Oasis acabou conquistando maior sucesso com shows históricos tipo os de Knebworth, com 250 mil pessoas.

O auge da tensão entre as bandas talvez tenha sido quando Noel disse em uma entrevista que queria que os integrantes do Blur pegassem AIDS e morressem, isso após Damon dizer na MTV que o Oasis tinha uma imagem desgastante e “precisava tirar umas férias”. Mas toda essa guerra, enfim, chegou ao fim.

Liam e Damon fizeram as pazes há mais ou menos oito anos. Já Noel e o vocalista do Blur ainda tinham suas diferenças até ano passado, quando se reencontraram em uma festa e puseram suas diferenças de lado. Desde então, nos últimos meses, a animosidade de antes cedeu lugar a um respeito mútuo.

No final do ano passado, Noel Gallagher foi anunciado como curador musical do tradicional Teenage Cancer Trust, evento anual que acontece há mais de uma década, idealizado por Roger Daltrey, que visa arrecadar fundos para viabilizar tratamentos de crianças e adolescentes que têm câncer. Com o The Who em turnê, Noel substituiu Daltrey como padrinho do evento e durante toda a última semana apresentou os shows escolhidos por ele. Passaram pelo palco do Royal Albert Hall de Londres nomes como Kasabian, Primal Scream, Ryan Adams e Palma Violets. Mas a noite mais esperada era a deste sábado, que tinha o show de Noel Gallagher e seus High Flying Birds, mas tinha também como show de abertura a dupla Damon Albarn e Graham Coxon, do Blur. Em dezembro, durante entrevista coletiva, Noel chegou a dizer que provavelmente faria um som junto com seus antigos desafetos. Muita gente não levou tão a sério, até que…

Na noite deste sábado, quase ao final de seu show, Damon Albarn convidou Noel ao palco. Além dele, Paul Weller assumiu a bateria. Juntos, mandaram a clássica “Tender”, uma das músicas mais lindas-de-partir-o-coração de todos os tempos. O momento histórico, claro, foi registrado por muitos dos sortudos que lá estiveram e já estão ganhando a rede.

A Popload destaca dois vídeos da mesma música porque em um deles não aparece o Paul Weller, tudo bem?


NME Awards consagra Biffy Clyro, Foals e Palma Violets
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Lúcio Ribeiro

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O Biffy Clyro, ENFIM, foi reconhecido com o prêmio de melhor banda

Rolou na noite de ontem, em Londres, o tradicional NME Awards, premiação do semanário britânico New Musical Express, bíblia musical que é referência da nova e da velha música há mais de cinco décadas. O legal do NME Awards é que, além dos usuais prêmios de “melhor isso”, “melhor aquilo”, tem também alguns polemiquinhos, tipo pior banda, herói e vilão do ano.

Pois bem. Começando por eles, o pop farofa teen One Direction foi o “melhor” neste quesito. Ganhou como “pior banda” e seu líder, Harry Styles, levou o prêmio de vilão do ano. O herói do ano foi um tal de Barack Obama. Para a premiação, o principal momento da música no ano foi a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres. Mike Skinner levou o prêmio de melhor livro com o seu “The Story Of The Streets”. “The Hobbit”, o melhor filme. Enquanto a fofa da Alana Haim, do Haim, ganhou como melhor twitter. Siga @babyhaim.

O veterano-ascendente Biffy Clyro ganhou o prêmio de melhor banda britânica; o Killers, melhor banda internacional. A Florence foi considerada a melhor artista solo. Um tal de Rolling Stones foi considerado melhor grupo ao vivo. A melhor banda nova, veja bem, é a Palma Violets, aquela. O Maccabees levou o prêmio de melhor álbum com o seu “Given To The Wild”, enquanto o Foals faturou o prêmio de melhor música com a incrível “Inhaler”, que foi apresentada por eles no palco.

O Chilli, do Palma Violets, tentando entender o que está acontecendo com sua banda

Além do Foals, também se apresentaram no evento o The Cribs, o ótimo Biffy Clyro e o “duo” Paul Weller e Miles Kane. Confira abaixo os vídeos e a lista completa dos vencedores. Do Johnny Marr, o Godlike Genius, a gente fala depois.

* Os vencedores

Best British Band
Biffy Clyro

Best International Band
The Killers

Best Solo Artist
Florence + The Machine

Best New Band
Palma Violets

Best Live Band
Rolling Stones

Best Album
The Maccabees – ‘Given To The Wild’

Best Track
Foals – ‘Inhaler’

Dancefloor Anthem
Calvin Harris feat. Florence – ‘Sweet Nothing’

Best Video
Arctic Monkeys – ‘R U Mine?’

Best TVShow
Fresh Meat

Best Festival
Reading & Leeds

Best Music Film
Crossfire Hurricane

Best Reissue
Blur – ’21’

Best Twitter
Alana Haim, Haim (@babyhaim)

Best Book
Mike Skinner, The Story Of The Streets

Music Moment Of The Year
Olympics opening ceremony

Hero Of The Year
Barack Obama

Villain Of The Year
Harry Styles

Best Small Festival
Festival No 6

Worst Band
One Direction

Best Fan Community
Muse

Best Film
The Hobbit: An Unexpected Journey

Hottest Man
Matt Bellamy

Hottest Woman
Amy Lee


NME, 60. Semanário britânico lança edição histórica de aniversário e oferece cópia da edição #1
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Lúcio Ribeiro

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Uma das principais bíblias da música desde que a música passou a ser notícia, o semanário inglês New Musical Express completa 60 anos de publicação neste ano e vem, com frequência, trabalhando pautas especiais que destacam sua vasta e rica história.

Suas famosas listas ganham conotação especial com o “60”. Recentemente, a publicação fez enquetes e listou, por exemplo, as 60 melhores músicas dos últimos 60 anos, além dos 60 maiores ícones da música em seis décadas, também, edição que rendeu capa a John Lennon na semana passada.

Nesta semana, a NME bolou um esquema todo especial de capas alternativas. No total, são 8 capas diferentes para a edição “histórica”, termo que está sendo divulgado pela própria publicação. Estrelam as capas nomes importantes da música ao longo das últimas décadas, segurando edições em que foram destaques. Estão lá os veteranos Paul Weller, John Lydon e Patti Smith, os 90’s Manic Street Preachers, Liam e Noel Gallagher (separados) e os “recentes” The Killers e Arctic Monkeys. Fora isso, a NME diz que preparou essa edição durante meses e que histórias internas da revista serão contadas.

Em anexo à edição, será oferecida uma cópia da issue #1 da revista, publicada em março de 1952!

A NME é uma das poucas publicações que conseguiu migrar com sucesso seu “nome” do conteúdo impresso para a internet na década passada. O NME.com é o site mais visitado no mundo quando o assunto é cultura pop (7 milhões de views/mês). Já a revista, em tempos de internet, circula em numeração bem menor se comparada a quatro décadas atrás, quando vendia cerca de 300 mil exemplares por semana. A tiragem atual é de mais ou menos 30 mil.

Vamos falar mais da NME nos próximos dias.


With a little help from my friends: Beatles, Stones, Who e Jam no mesmo palco
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Lúcio Ribeiro

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* Não. Não se trata de nenhum novo documentário contando a história do rock e a Popload muito menos enlouqueceu. Quer dizer…

Depois da jam que fechou o Grammy, quando levou para o palco gente como Dave Grohl, Tom Petty e Bruce Springsteen, o lendário Paul McCartney repetiu a dose, ontem, no tradicional Royal Albert Hall de Londres, quando resolveu convidar Roger Daltrey (The Who), Paul Weller (The Jam) e Roonie Wood (Rolling Stones) para participarem do seu show, durante o clássico “Get Back”.

Paul, que tem mais uma passagem marcada para o Brasil mês que vem, é um dos artistas que apóiam o Teenage Cancer Trust, evento anual que acontece em Londres, que tem como mote o auxílio ao tratamento de crianças e adolescentes com câncer. Daltrey é o curador do festival. Outros nomes como Florence And The Machine e Pulp ainda farão shows especiais neste final de semana.

Veja o registro de “Get Back”, com Paul tendo uma pequena ajuda de seus amigos.


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