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Arquivo : novembro 2011

O RAP É O NOVO ROCK – parte II: AS MINA
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Lúcio Ribeiro

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Dominique Young Unique, em foto para a revista The Last Magazine

>> OU, O RAP EH O NOVO HYPE? OU, O RAPSTER É O NOVO HISPTER? REFLITA.

* Ontem falamos da Azealia Banks, rapper boca-suja do Harlem que desbancou todos os indies na lista anual de artistas “cool” da NME. Ganhou do Jarvis Cocker, do Noel Gallagher e do Dave Grohl, pensa.

* Não é só a quantidade de rappers na mídia e nos programas de TV, nos talk shows, na MTV, nas premiações da MTV (principalmente na deste ano, no Brasil), nas pistas de rock, nos festivais de rock, nas festas de playboy… até aí, normal. As polêmicas do Criolo, Criolo no Planeta Terra, Criolo no Cine Joia :), Emicida no Coachella, Emicida em todo lugar, Tyler the Creator no SWU. Com a velocidade das coisas hoje, tudo vira mania em menos de dois dias — sem barreira social, espacial ou de estilo. O que é incrível é ver como o rap e o hip-hop estão atropelando (massacrando?) os outros gêneros (punk, indie, pop — mais sobre isso depois) sem dó, mas também incorporando elementos de todos eles. Se no ano passado a gente decretou o fim das guitarras (lembram do synth-pop, synth-rock, synth-punk, etc?), este ano foi o ano da lambança geral: em 2011, o rap circulou do sambinha ao punk, da Vila Olímpia à ZL. E tocou no iPod do mano, do indie e do hipster — que acabaram virando “os rapsters”.

* Enfim, de volta às minas. Porque elas, as exuberantes representantes da safra ‘minas do rap’, estão brotando por todos os lados. A cada dia ouço falar de uma delas. E estou falando de sites “de indie-rock”, mesmo que esse termo já tenha perdido o sentido: Pitchfork, Stereogum, revistas NME e Spin, e até dos blogs mais indie-xiitas por aí. Elas estão em todos os lugares.

* A mina da vez de hoje é a (também) americana Dominique Young Unique, da Flórida, que lançou sua terceira mixtape em setembro. São oito faixas aceleradas e desbocadas, destacando a “Stupid Pretty” (também nome da compilação) e a ótima “HYPE GIRL”, abaixo:

* U.O.U. Pequenininha e marrenta.
* Ela tem 19 anos e “rima” desde os 11.
* Veio da parte mais pobre de Tampa e chegou a morar em um carro depois que a mãe perdeu o emprego.
* Foi descoberta pelo produtor do grupo [de meninas] Yo! Majesty, aquele que chegou a ser chamado de Beastie Girls.
* Já está dividindo o palco com nomes grandes do rap e… já caiu nas graças do Kanye West, que não é bobo nem nada. Mas ela não ficou muito impressionada, não, viu? Os dois foram formalmente apresentados no backstage de um desfile de moda. Ela disse à revista ELLE inglesa: “Eu o tratei como se ele fosse uma pessoa normal porque estamos no mesmo jogo. Não fico toda deslumbrada nem me mostro tão empolgada porque um dia eu vou chegar lá também. Ele me disse que era a mais f*dona de todas. E sim, vamos fazer algo juntos mais pra frente. YES YES YES.”
* Já se refere a si mesma na terceira pessoa: “Dominique Young Unique gonna be real big”
* Sobre ela, o jornal britânico Guardian diz o seguinte: “Faz a Santigold parecer a professora do Charlie Brown”. E sobre suas músicas: “é tipo um jogo de Super Nintendo implodindo”.
* Sobre as comparações com M.I.A. e Santigold: “Só porque somos artistas e fazemos rap, não significa que estamos juntas nessa”. Sobre Nicki Minaj, outra (pop-)rapper da safra: “Eeew. Fuck her. Não tenho bunda nem peito de mentira. E minha música é totalmente diferente”.

>> OK. Vamos acompanhar.

Lurdes da Luz em foto de Alisson Louback

* E por aqui, quem são as minas do rap/hip-hop? O VMB 2011 levou três (ou quatro?) delas ao palco da premiação. Selecionamos algumas abaixo. Quem mais você colocaria na lista?

>> KMILA CDD:

* Carioca, irmã do MV Bill. CDD vem de “Cidade de Deus”.

>> LURDES DA LUZ:

* Ex-Mamelo Soundsystem, já participou das nossas Poploaded Sessions. Impressão minha ou deram uma Lilly-Allenizada na Lurdes? No bom sentido.

>> KAROL CONKÁ:

>> FLORA MATOS:

>> NATHY MC:


A boa reputação de “Bad Reputation”
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Lúcio Ribeiro

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* Oh no not me
No no no no no
Not me me me me me

* Desde o ano passado e até o ano que vem, quando sair como single de vinil em edição especial do Foo Fighters, a clássica música “Bad Reputation”, grito de liberação feminina do anos 80 criada pela roqueira Joan Jett, tem ganhado, ganha e vai continuar ganhando uma interessante e duradoura sobrevida.

“Bad Reputation” está prevista para ser imortalizada em disco de novo, desta vez com Joan Jett tocando e cantando ela com os Foo Fighters, a ser lançada em vinil de 7 polegadas em abril no Record Store Day, o dia da celebração das lojas de discos de música independente.

Ainda em abril, Joan Jett deve cantar essa música com o Foo Fighters no Brasil ao vivo, ou Dave Grohl pode fazer participação em show da Joan Jett, uma vez que ambas as bandas foram confirmadas para o festival Lollapalloza em São Paulo. Joan Jett vem à América do Sul, tanto para os Lollas Chile e Brasil quanto para o argentino Quilmes Festival, como convidada dos FF. Difícil não acontecer a jam.

Em 2010 “Bad Reputation” foi bastante assunto, principalmente no cinema. A música acabou entrando na trilha sonora do filme “The Runaways”, sobre a famosa banda-anterior-à-canção de Joan Jett. O hino feminino esteve ainda no filme “Kick Ass”, sucesso indie das telas, e foi tema de um episódio do seriado “Glee”.

Agora em 2011, “Bad Reputation” teve sua letra feita para “meninas levadas” cantada em show na turnê toda pela dondoca Miley Cyrus, amiga do Mickey. Dave Grohl arrastou Joan Jett para o show esgotado do Foo Fighters há uns de dez dias, no Madison Square Garden, em NYC. E ainda grupo e roqueira apresentaram a música novamente juntos para milhões no programa do entrevistador David Letterman, faz poucos dias.

Vamos ver quanto tempo leva para a Sandy tocar “Bad Reputation” em um desses shows dela. Not!


Vaccines e o tigre
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Lúcio Ribeiro

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* De repente o tigre é o nosso animal da semana.

* Quer saber como foi o ano maluco de shows do espetacular grupo inglês The Vaccines? Eles mesmos contam, no vídeo de “Tiger Blood”, próximo single da banda, que sai agora no comecinho de dezembro na Inglaterra. “Tiger Blood” foi produzida por Albert Hammond Jr, dos Strokes, em Nova York. O disquinho, a ser lançado no dia 4/12, vai ter também “Wetsuit”. Ambas sao ótimas. Não são, Justin?

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Lollapalooza Brasil se defende: link do Figueirense foi modificado
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Lúcio Ribeiro

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A organização do Lollapalooza Brasil deve estar soltando a qualquer momento um comunicado oficial de balanço da pré-venda de ingressos da terça-feira em que também fala das confusões e falhas que ocorreram na comercialização dessas primeiras entradas para o festival, que acontece em abril do ano que vem em São Paulo e terá como headliners as bandas Foo Fighters e Arctic Monkeys.

A (pré)venda, para clientes cadastrados, foi realizada à 0h01 de terça-feira, horas depois de o Lolla BR apresentar todas as suas atrações. Cerca de 14 mil pacotes para os dois dias foram colocados à disposição dos cadastrados, de acordo com o Lollapalooza isso corresponderia a 20%. Esses pacotes já estão esgotados. A venda “normal” de ingressos para o Lollapalooza BR estaria marcada para início no dia 5 de dezembro, segundo saiu divulgado. Mas a organização do festival diz que a data ainda está por ser anunciada. Acredito que, talvez por ter vendido a pré-venda tão rápido, essa data pode ser adiantada.

Os 64 mil internautas previamente cadastrados no site oficial do festival receberam senhas que davam acesso à pré-venda exclusiva dos Lollapass (os passaportes para os dois dias). Porém, mesmo se tratando de uma venda restrita, a procura pelos ingressos foi absurda, mesmo por quem nem tinha feito o cadastro, fator que colaborou para uma sucessão de quedas, erros e instabilidade no sistema de vendas. Em determinados momentos, foi preciso criar uma fila de espera virtual para que os servidores do site de venda de ingressos do Lollapalooza amenizasse a situação.

Daí ocorreram, ou dizem que ocorreram, uma série de bugs esquisitos. Um dos casos, que a Popload publicou, foi o da mensagem que teria aparecido para um cliente que, depois de fazer o pedido dos ingressos, teve que esperar por horas para ver se a compra seria concluída. E aí apareceu uma tela que se referia a uma compra casada de jogos do Figueirense que já aconteceram. O Lollapalooza contesta: “O que houve foi uma alteração de endereço (URL) por parte do cliente. Não houve nenhum ingresso do Figueirense vendido”, foi o esclarecimento técnico em nome do festival.

O menino que recebeu a tela sobre jogos do Figueirense, Fabio Cunha, de Divinópolis (MG), conta seu lado: “Eu estava focado só em comprar os ingressos. Tamanha a correria e lentidão, seria uma ideia muito bizarra minha demandar uns 10 minutos pra inventar uma mensagem daquela, ainda mais com jogos do Figueirense em “venda casada”, sendo que não tenho hábito de comprar ingresso de futebol pela internet e nem tenho ideia com o que acontece com o Figueirense, apesar de saber que ele é a sensação do Brasileirão. Sou cruzeirense. Vi depois que algumas pessoas estavam editando as URL’s dos links de fila de espera. E isso é totalmente diferente de alteração de URL. O script de compra de ingressos é ‘interno’. Se eu mudasse a URL da compra, cairia automaticamente numa página de erro, provavelmente, já que a página em questão era do processo da compra.””

Outro caso que correu as redes sociais na madrugada seria, por um outro erro de sistema, a liberação de nomes e CPFs de possíveis compradores de ingressos, talvez do Lollapalooza, talvez de clientes antigos do site de ingressos de futebol que vendiam as entradas do Lollapalooza.

O festival se defende: “Não há nenhuma relação entre esta lista e os clientes do Lollapalooza. Veja a má-fé e desinformação: O suposto ‘hacker’ não teve acesso nem à base do Lolla, nem à da Futebolcard [empresa coligada que vende ingressos para futebol e vendeu as entradas do Lollapalooza]. Ele teve acesso a um relatório público, que estava em ambiente aberto. Esta lista era de pessoas que tiveram seus lugares comprometidos em virtude da criação de um espaço para a Imprensa em um jogo de futebol, no caso um jogo da seleção brasileira. A lista foi criada para que estas pessoas fossem detectadas nos portões de acesso e redirecionadas para um novo setor. Claramente a tal lista corresponde a um jogo de futebol, com números de assentos, setores como Brasil Vip Experience, camarotes etc. Importante sempre: não existe nenhuma informação financeira ou de endereço destas pessoas, tampouco usuário ou senhas de acesso.”

Quando o pronunciamento oficial sair, dando uma geral na situação de ingressos do Lollapalooza Brasil como todo, a gente atualiza este mesmo espaço aqui.

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Lana Del Rey e o tigre
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Lúcio Ribeiro

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* Aí a Lana Del Rey gravou em Paris o seu aguardado próximo vídeo, para o single “Born to Die”. Disco e vídeo a serem lançados somente em 2012. Segundo o jornal inglês “The Sun”, Lana alugou um tigre selvagem para o vídeo. E ela adianta que o “Born to Die”, o vídeo, vai ser “polêmico”. Ainda de acordo com Lana, tudo para ela foi uma experiência especial. Primeiro porque ela não podia ficar um segundo perto do tigre, por que vai saber… Depois, porque seus vídeos anteriores de “Video Games” e “Blue Jeans” foram feitos a um custo baixíssimo, ela recebeu um monte de dinheiro da gravadora para este trabalho. “Vocês vão ter que esperar para ver.”

O felino que Lana Del Rey alugou para seu próximo vídeo é um pouquinho maior e menos “agarrável” que este da foto…

Abaixo, Lana cantando “Born to Die” em show em Birmingham, no último dia 17. Vídeo em sépia, claro.


O RAP É O NOVO ROCK – A pessoa mais cool do mundo é… Azealia Banks!
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Lúcio Ribeiro

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* O semanário britânico “New Musical Express”, a bíblia-indie para lovers e haters, soltou sua famosa “Cool List” anual em edição que chegou às bancas ontem.

As pessoas mais “cool” do planeta na música foram aferidas pela “NME” de acordo, entre outras coisas, com critérios do tipo vestir o “investível”, aterrorizar o mainstream, manter um enigma a cerca de seu nome, ser “cool” sem ter que dizer que é “cool”, ter um cabelo que diz quase tudo sobre a pessoa, inovar de alguma forma, ter o ‘It” naturalmente.

Daí que a eleita de 2011 como a pessoa mais cool da Terra foi: AZEALIA BANKS.
Dentre os motivos que levaram a “NME” a escolher a cantora americana (ela é do Harlem) para o prêmio, estão:
1. Sua atitude can-do e fuck-you.
2. Ela tem a mais espetacular música nova do mundo hoje, o pequeno hit “212”.
3. Tem a boca mais imunda do planeta.
4. Ela prefere gatos a drogas.
5. Esse vai em inglês: “She’s a fighter, not a lover”

Azealia tem 19 anos. Seu som ainda está em formação. Ela tem uma queda pelo eletrônico, pelo indie (Interpol é a banda predileta dela) e é superpop (adora os dramas musicais da Adele, também).

Confira a “212”, lançada em setembro, que está deixando os ingleses malucos.

Outros da lista do cool da NME:
2º lugar: Jarvis Cocker, do Pulp
Honor Titus, o negão maluco punk da ótima banda Cerebral Ballzy
4º e 5º Tom Meighan e Serge Pizzorno, ambos do Kasabian
6º Lana Del Rey, claro
Matt Helders, do Arctic Monkeys, que ficou na frente do Alex Turner motoqueiro, que só está em 15º lugar, pensa
11º Noel Gallagher, muuuito na frente do irmão Liam, que pegou o 50º
12º O cool Dave Grohl

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Hoje tem Yelle em São Paulo. Quer ir?
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Lúcio Ribeiro

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A cantora francesa Yelle, diva da internet e musa da ‘tecktonik’, fará show hoje em São Paulo, na festa de 7 anos do Beco. Amanhã ela se apresenta na matriz da casa (Porto Alegre) e na sexta em Curitiba.

Yelle (Julie Budet), famosa não só por sua boa música e sua cara de boneca, mas também pelo fato de ter popularizado coreografias bizarras em clubes de Paris, é acompanhada por Grand Marnier (bateria) e Tepr (teclados). Eles vão mostrar sons do electro-pop-melódico “Safari Disco Club”.

A Popload, lógico, não vai deixar você de fora e coloca para sorteio 4 PARES DE INGRESSOS em uma promo relâmpago para o show de hoje na capital paulista.

Só deixar seu pedido esperto aí nos comentários para concorrer. O resultado será divulgado hoje, 17h.

Corre!


Ingressos do Lolla BR viram meme de internet :)
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Lúcio Ribeiro

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* Óbvio, como não poderia deixar de ser, o caso “ingressos Lollapalloza” virou meme de internet depois de toda a confusão da venda, a partir da 0h01 de ontem. Agora que os ingressos da pré-venda estão esgotados, resta a zoeira. Repare na informação sobre a “fila de espera” do processamento do pedido de ingresso. A gente compilou alguns dos memes espalhados na net. Alguns…

(tem memes animados, também, nos quais o reloginho da espera funciona e desemboca na mensagem “os ingressos estão esgotados)

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Para entender o… SKRILLEX
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Lúcio Ribeiro

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* Não se engane. O Skrillex promete ser “O” nome do Lollapalooza Brasil. Não como melhor show, óbvio. Mas sim como um “retrato de época”, um “para entender o mundo que vivemos”. O carinha, de visual pós-emo seboso (hehe), é o artífice dessa americanizada “New Rave Generation”, como foi capa da “Spin” recentemente. Na coletiva de anúncio do Lolla BR, o roqueiro-empreendedor Perry Farrell afirmou que o Skrillex faz a “revolução punk de hoje em dia”. Logo no primeiro episódio da volta do Beavis & Butthead, os moleques viram um vídeo do Skrillex para comentar e o Butthead deu a sentença: “That’s cool”.

O Skrillex representa um pós-dubstep agressivo que tem recebido cada vez mais atenção da cena americana e também na inglesa. O ritmo é este mesmo: parece uma espécie de dubstep de garagem, american way. Tanto que, como você pode ver abaixo, tem até “artistas de rua” nos EUA tentando ganhar um troquinho com o dubstep e a onda Skrillex.

Vai se acostumando…

Tem também o cara que…

E tem também o Beavis & Butthead dançando Skrillex.

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Confusão: Lollapalooza Brasil vende ingressos para jogos do Figueirense
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Lúcio Ribeiro

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Tudo bem que o Brasil é realmente o país do futebol, mas o big Lollapalooza – um dos festivais de música mais importantes do mundo e que terá sua primeira edição brasileira ano que vem – resolveu levar a sério a paixão nacional do brasileiro. Você vai entender mais tarde.

Marcado para se iniciar exatamente 0h01, a pré-venda dos Lollapass tem sido uma coleção de erros até certo ponto improváveis e inimagináveis na história de venda de ingressos deste país, acostumado a travar vendas de ingressos para eventos de grande porte, assim como acontece também lá fora, para falar a verdade.

A pré-venda, tecnicamente, se iniciou no horário programado e o prometido é que “fique no ar” até o próximo dia 27 de novembro. Porém, na prática, quem quer ver Foo Fighters, Arctic Monkeys, Skrillex e Cia. está sofrendo um bocado nestas primeiras horas de pré-venda.

Baseado no sistema de vendas da Showcard, era comum quando o usuário tentava validar a senha recebida pelo cadastro inicial do site aparecer uma mensagem “bem-vindo ao futcard”.

Em seguida, com o login devidamente feito, a tentativa de compra gerou os maiores problemas possíveis. (1) O site não carregava; (2) quando carregava, não listava as opções de compra: (3) quando listava as opções de compra, não confirmava, aparecia mensagens do tipo “favor selecionar seus ingressos”, sendo que os ingressos haviam sido selecionados na janela anterior; (4) o histórico de pedidos e/ou “carrinho” de compras às vezes sumiam.

Por volta de 1h da manhã, o site simplesmente travou. Não abria a janela de compras e, pior, aparecia uma nova janela, comunicando que o fluxo de acessos estava alto. A partir dali, os usuários passaram a receber senhas de fila de espera virtual. Teve gente que caiu na posição 8 mil e pouco da fila. Muita gente conseguiu avançar na fila e, no momento de confirmar a compra, (1) ou a página de opção de pagamento não abria ou (2) o site caía de novo. AGUARDE E CURTA!

A tal tela da “fila virtual” durou até 2h da manhã, quando o site foi “normalizado”. O normalizado aqui significa que o sistema voltou ao estágio inicial: abria, mas não funcionava.

Quando era selecionado o tipo e quantidade de ingressos (eram no máximo dois por senha), era comum ver os valores deturpados. Dois passaportes de meia-entrada, cujo valor normal sem as taxas seriam de R$ 500, estavam sendo cobrados por R$ 375. Quem tentava confirmar a compra era redirecionado para a página inicial outra vez. Quando se tentava comprar os ingressos, aparecia uma mensagem indicando para “selecionar os ingressos”. E isso aconteceu para sempre com a maioria.

Mesmo sem preencher dados de cartão, às vezes os “pedidos” ficavam armazenados em um campo específico, mas sem explicar muito, ainda mais com o termo inédito “Não Capturado”. E isso, além de não dizer nada, atrapalhava quem tentava reiniciar a compra, pois aparecia outra mensagem, avisando que o limite de ingressos correspondentes à senha de acesso já havia sido atingido.

As improbabilidades de erro foram tantas que, como relatamos no início se tratar de um sistema de vendas que comercializa ingresso de futebol, um internauta resolveu deixar por mais de uma hora a tela de confirmação ser atualizada. Quando a página se atualizou, apareceu o seguinte recado:

Depois das 4h da manhã que um fluxo maior de pessoas conseguiu comprar ingressos. Mesmo assim, pouco tempo depois, o site voltou a apresentar problemas. Por volta das 7h30 da manhã de hoje, o site de compras do Lolla já estava fora do ar.

Os sortudos que conseguiram comprar, se depararam com essa telinha mágica.

O único “pronunciamento” da organização do festival foi por volta de 1h da manhã, no ápice dos protestos, via Twitter. Depois da promessa de “normalizar os acessos”, a conta oficial do evento não foi atualizada até às 10h30 de hoje.

* E aí? Tem alguma história tensa e improvável com a pré-venda de ingressos do Lolla? Relate nos comentários, a Popload quer ouvir você.